15 de março de 2009

O 7-1 e o 7-2

Foi a semana do 7-1 e do 7-2.
O 7-1 atingiu o Sporting e os sportinguistas mais sofredores. Para os outros, com excepção dos humoristas e dos escribas do fenómeno da bola, pouco interesse teve.
O 7-2 é o palpite que, em Pombal, diverte a malta; sejam situacionistas, esquerdistas ou direitistas. É o que se pode arranjar, há falta de melhor entretimento.
Bem sei que as goleadas são sempre mau prenúncio mas, cruzes canhoto, dêem tempo à prenunciação. Verão que, quando o campo não está inclinado, ganham, quase sempre, os melhores. E que, para aqueles que participam de cara lavada e dão o seu melhor, a derrota nunca é o fim de nada mas simplesmente um resultado e o início de um novo ciclo de aprendizagem. Saibamos compreender isso…

4 comentários:

  1. Adelino, boa noite.
    Apostava no 6-1.
    Agora aposto no 8-1.
    Abraço.

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  2. Eu aposto no 8-1 e espero que assim seja, mas também gostava que se fizesse por isso. Lá por não haver oposição não se pode adormecer...

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  3. Na minha opinião não se deve fazer apostas sobre estes assuntos. Aliás, também acho que não se trata de meras questões aritméticas. Está em causa a gestão de um Município. De um território.
    Embora ache que o PSD obtenha a melhor votação nas eleições, era benéfico que houvesse um maior equilibrio entre os partidos concorrentes. Até porque o excesso de maioria normalmente leva-nos para um clima de ditadura. E existem sinais evidentes disso mesmo.
    Por outro lado, apesar de achar que os eleitores saberão distinguir o que é votar para a Assembleia de Freguesia, Assembleia Municipal e Câmara Municipal (os tais três boletins de votos simultâneos), o PSD tem uma vantagem de ter 16 freguesias geridas por si. Trata-se de uma vantagem que muito dificilmente o PS irá conseguir combater. Pois é nas freguesias que está esse trabalho feito.
    O engenheiro Narciso manter-se-á como presidente da Câmara porque tem esse trabalho feito nas freguesias. Não por mérito próprio. Até porque estou curioso em saber quais as "grandes obras" ou a estratégia de desenvolvimento que será apresentada ao eleitorado. Porque de resto já eu a conheço: apoios às colectividades e instituições das freguesias, asfaltamento de novas estradas (porque as existentes serão pouco ou nada beneficiadas), arranjos urbanísticos nos lugares mais populosos das freguesias...
    E ficaremos a ver por implementar uma verdadeira política de desenvolvimento para o concelho. Assim como continuaremos a ver adiadas obras necessárias para Pombal. Veja-se, por exemplo, as entradas à cidade.
    Quanto ao aumento do número de eleitores (que provocará uma alteração na composição do executivo e da assembleia municipal) seria necessário analisar bem os cadernos eleitorais. Estou muito apreensivo que os mortos continuem a figurar nos cadernos eleitorais. Em 2005, tínhamos cerca de 47 mil eleitores e votaram 26.600, tendo o PSD sido eleito com cerca de 16.800 votos.
    Vejamos os números da abstenção deste ano, para confirmar se houve mesmo um verdadeiro acréscimo de eleitores, ou se os cadernos não foram desactualizados (porque até dá jeito às freguesias...)

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