A propósito do caso do Jornal Nacional da TVI, para além do que tenho dito na minha outra casa, repito que Portugal é um país com uma incipiente maturidade democrática (cada vez mais em remissão) e uma Justiça ineficaz, pelo que aqui a liberdade de imprensa nunca é um pilar de um Estado de Direito, mas sim uma arma de arremesso que se utiliza ao sabor do vento.
Amigo, companheiro e futuro Membro da Assembleia de Freguesia de Pombal, boa tarde.
ResponderEliminarEu sei que és magnânimo no teu perdão.
A não ser assim eu não estaria, de Santa Cruz do Douro, a pedir-te a tua compreensão para o que segue.
E o que segue, segue dentro de momentos.
E o momento é agora.
Sinto-me condicionado por “os da casa” serem, mesmo, os da casa e não me permitirem postular. Choro!
Assim, socorrendo-me da figura de comentário, à mingua de melhor, queria, com a tua permissão, dizer o seguinte:
Fiquei contente por o nosso companheiro e amigo Nuno Gabriel nos ter convidado para a Festa do Avante.
Fico triste por, este ano, volvidos 33 anos da Festa, na qual nunca participei, apesar de reconhecer que é um evento cultural de grande qualidade, haver bombitas.
Não consigo compreender como é que ainda há revisionistas capazes de colocar bombitas na Festa da Quinta da Atalaia?
Maldades!
Nuno Gabriel aceita, por favor, toda a minha solidariedade política e pessoal.
Não entendo por que é que isto acontece.
Será que a democracia, em Portugal, anda doente?
Não acredito. Encontra-me argumentos válidos.
Abraço solidário.
Caro Rodrigues Marques,
ResponderEliminarA festa do Avante! é motivo de muitos e muito diversos sentimentos. A democracia em Portugal anda doente, é verdade, mas o caso terá muito que ver com os "festivaleiros" que fazem do Avante o último festival de verão. Usando a sua terminologia,esses são "as árvores" (e raras), que em nada se confundem com a floresta. E esta floresta (a festa do Avante!)é magnifica. Um orgulho. Ninguém dizmal, mesmo os (muitos) eleitores de outras forças partidárias que a visitam. E se a festa é um pormenor que não define, por si só, um partido, também lhe digo (como o Sérgio Godinho): "Boa noite amigos, companheiros, camaradas: a vida é feita de pequenos nadas!"
Caro João,
ResponderEliminarReconhece "que há uma mentalidade de milícia em alguns sectores do PS", Contudo, infelizmente, não é marca específica do P.S.. Quase todos os que têm algum de poder, procuram ter uma actuação e controlo muito abrangente de quase todos os aspectos da vida da sociedade e, por exemplo, colocar "espiões" na administração, mesmo em sectores que nada tem a ver com a Segurança e Defesa do Estado. A história do malhar - que nada tem a ver com A. Malho - só pode dar maus resultados.
O uso de meios claros, directos, difusos e indirectos para desconsiderar e abafar as criticas, são tiques de uma democracia decadente, porque se está a instalar no seio da vida pública é como no futebol onde vale quase tudo, sendo preferível fazer batota a perder e que o segredo é a alma do negócio e, portanto, não tem de haver transparência nem igualdade entre todos os cidadãos.
Esta sua atitude é, a todos os títulos, louvável. Faz-nos acreditar mais convictamente que não se pode pactuar e é possível mudar este estado de coisas.
Para um poder sério e grave a “bardinisse” e o burlesco. Tudo se torna mais alegre quando o “Rei vai nu”.
O REI VAI NU
Não sei de imagem que o tempo não destrua
Não sei de ti se atravessas a rua
Vem ter comigo sempre que for preciso
Fala com a voz, fala com choro, fala com riso, diz o que é preciso
Viva quem vive com a cabeça aperrada
Dispara a bala contra o medo apontada
Viva quem luta com a cabeça ao contrário
P'ra ver também um pouco do lado do adversário, do lado contrário
E viva o dia em que já não precisas de reis nem gurus nem frases chave nem divisas
O dia em que já não precisas de reis nem papás nem profetas nem profetizas
Hei, hei, que é do rei? o rei foi-se, o rei vai nú
Hei, hei, viva eu, viva tu
Hei, hei, que é do rei? o rei foi-se, o rei vai nú
Hei, hei, viva eu, viva tu
Não sei de imagem que o amor não persiga
Não sei de ti se não fores minha amiga
Faz o que queres, que se queres é preciso
Faz o melhor, fá-lo com a loucura e com juízo, faz o que é preciso
Viva quem muda sem ter medo do escuro
o desconhecido é o irmão do futuro
Viva quem ama com coração aos saltos
E mesmo assim vence os seus altos e baixos, e altos e seus sobressaltos
E viva o dia em que já não precisas de reis nem gurus nem frases chave nem divisas
O dia em que já não precisas de reis nem papás nem profetas nem profetizas
Hei, hei, que é do rei? o rei foi-se, o rei vai nú
Hei, hei, viva eu, viva tu
Hei, hei, que é do rei? o rei foi-se, o rei vai nú
Hei, hei, viva eu, viva tu
Não sei de imagem que o tempo não destrua
Não sei de ti se atravessas a rua
Vem ter comigo sempre que for preciso
Fala com a voz, fala com choro, fala com riso, diz o que é preciso
Viva quem vive com a cabeça aperrada
Dispara a bala contra o medo apontada
Viva quem luta com a cabeça ao contrário
P'ra ver também um pouco do lado do adversário, do lado contrário
E viva o dia em que já não precisas de reis nem gurus nem frases chave nem divisas
O dia em que já não precisas de reis nem papás nem profetas nem profetizas
Hei, hei, que é do rei? o rei foi-se, o rei vai nú
Hei, hei, viva eu, viva tu
Hei, hei, que é do rei? o rei foi-se, o rei vai nú
Hei, hei, viva eu, viva tu
Hei, hei, que é do rei? o rei foi-se, o rei vai nú
Hei, hei, viva eu, viva tu...
Não é camarada Gabriel?
Na "minha outra casa" também já havia previsto, logo com o afastamento do Muniz, que a senhora que se seguiria seria a Manuela Moura Guedes...
ResponderEliminarFazer jornalismo de barba rija e ainda por cima de investigação, não é permitido em Portugal.
Noutros paises também não mas com o mal dos outros podemos nós bem. Não é esta a sabedoria do nosso ignaro povo?
Cumprimentos
Oh Professor,
ResponderEliminarChama aquilo jornalismo? De si não estva à desta tirada. Só pode ser represália...
Oh Jorge,
A Demecracia está doente? Talvez... Sempre teve saúde débil. E agora com as pandemias...
Mas, mesmo assim, tenho todas as dúvidas que o sistema (poder) mais afectado seja o Executivo. Vejo o terceiro e o quarto poderes muito mais enfermos.
Boas,
AM
Todos os que têm algum poder, foi o que disse.Se fosse só um, era mais fácil. Assim como eu me inebrio com as DITAS que tu sabes, e julgo que o João Alvim também, há muito quem se inebrie com o poder e pela sua carga erótica. Como penso que a primeira opção é mais saudável, para cada um e para a democracia, tenho tentado reconverter o Adelino Leitão para este caminho, mas, confesso, estou com dificuldades. Olha Adelino, talvez não seja mau fazeres o mesmo, é sempre uma prevenção para a praga que preserva a natureza (humana claro) e a integridade da floresta. O Gabriel Oliveira não precisa de conversão, porque está casado de novo e é um Anjo.
ResponderEliminarOlha, no que respeita às enfermidades, penso que neste caminho há coisas capazes de ressuscitar mortos.
Abraços
Claro, Jorge, eu na minha angelicalidade, estou imune a esses males!Não me deixo enebriar pelo poder, nem pelo pho...
ResponderEliminarEu sei que o assunto é sério, mas... aquela "informação" era tão "xunguinha", que eu cá vou pensando que foi castigo divino!
Olá Gabriel,
ResponderEliminarBela síntese, como de "habitude".
Boas,
AM
Ainda que a informação fosse, a mais das vezes, especulação, a podridão que existe é que a permitiu. Eu também adorava o Independente e, muitas vezes, uma coisa não andava longe da outra, mesmo que a TVI, por motivos óbvios provocasse mais impacto.
ResponderEliminarSeja como for, e admitindo que num país menos enfermo, há coisas inconcebíveis, não é menos verdade que faz confusão as vassalagens das empresas ao poder político. Num país dito normal, o Jornal Nacional seria uma coisa de nicho, mas em Portugal não é nem o seu fim foi, porque, em bom rigor, e tal como tanta coisa que por aqui se passa, nunca se percebe quem é o responsável.
Respeito decisões de empresas privadas mas também tenho o direito a achar que essas mesmas empresas não se podem arrogar ao direito de quererem informar, já que colocam o seu poder ao serviço de meros interesses. É esta a única conclusão que se tira do que se passou e do que se passa: a nossa percepção muda consoante a fonte e os destinatários. Mantenho por isso que quem semeia ventos, colhe tempestades, mesmo que neste capítulo em concreto duvide, por motivos lógicos, das culpas atribuídas ao PM.
Mas já que optamos por relativizar tudo, paciência, há-de haver um dia em que queremos alguém que informe os outros dos factos, mas não haverá ninguém. Mas seguramente que viveremos todos muito melhor nesse mundo perfeito...
Jorge,
ResponderEliminarReconheço a Dita, mas não sou admirador confesso. Aliás, sou mais admirador da música do ex da Dita. Mas que é agradável, é...
Avante! Aguém falou na Festa do Avante!? Tive o prazer de sentir a energia desta festa que é fantástica e que resulta de um grande esforço/amor. É muito triste verificar que efectivamente muitos e muitos jovens acorrem a esta festa com a ideia de que se trata de um festival de verão e não respeitam nada nem ninguém! Os únicos aspectos negativos que vivi prenderam-se exactamente com a falta de educação e de civismo de algumas pessoas que ainda não sabem o que é sociedade.
ResponderEliminarMas o espirito que se vive lá dentro é indiscritivel e aglomerante, independentemente das ideologias políticas que seguimos.