Segundo noticia o Região de Leiria, o concelho de Pombal irá investir, até 2013, quase 10 milhões de euros na requalificação do seu centro histórico. O que todos esperamos poderá, a meu ver, ser resumido nos seguintes aspectos:
1 - Que os investimentos se realizem, efectivamente (atente-se na importante comparticipação QREN para estas obras);
2 - Que seja feita uma discussão pública que permita aos decisores politicos aferirem efectivamente quais são as necessidades e preocupações dos pombalenses neste domínio;
3 - Que se atente no facto de que um centro histórico necessita de muito mais do que obras para ser reabilitados. Necessita, principalmente, de uma estratégia coerente e consequente;
4 - Que as verbas sejam gastas com rigor e seriedade;
5 - Que, sendo 2013 ano de eleições autárquicas, não se deixem as obras para o final, obrigando a pressas que são, em geral, inimigas da perfeição.
Cá estaremos para ir dando nota das ocorrências...
Caro Gabriel e sabendo que por essa altura, vai andar tudo nos blocos de partida para a corrida á Cadeira. Vamos ver quem é que vai conseguir brilhar mais para conseguir a "pole position". Vai ser cá uma luta, com cotoveladas, rateiras e outras coisas mais. Eu quero ver se por essa altura estou bem longe desse filme... fonix.
ResponderEliminarPodiam até lá gastar todo o dinheiro do QREN e do mundo! Se as obras continuarem a ser como os brilhantes remendos feitos até agora, vai ser de espantar. (Exemplos: Edifício da Junta de Freguesia, Edifício do Arquivo Municipal e Parque de Estacionamento - Porque não seguiram a linha arquitectónica e a volumetria do Palácio Agorreta? - Arranjo da Capela da Misericórdia, Casa onde morreu o Marquês de Pombal, Prédio da Sapataria Mónaco com azulejaria de casa de banho, Prédios construídos, nos últimos trinta anos, na Rua Direita, com destaque para o do Gaveto com a Rua do Mancha Pé, dois ou três blocos de apartamentos do outro lado da rua onde se ergue a Torre do Relógio e que entaipam a Capela de Santo Amaro, etc,.etc.,)
ResponderEliminarSe não conseguirem levar pessoas para residirem permanentemente naquela zona, através da reconstrução das casas, criando um mercado de arrendamento acessível, todo o dinheiro das obras de "requalificação"(?) será deitado
à rua. Era necessário que na presidência da câmara estivesse uma pessoa culta, sensata, técnica, política e humanamente preparada, para poder ajudar a conceber o projecto, acompanhá-lo, motivá-lo, dirigi-lo, enfim, superintender verdadeiramente no que se projecta e realiza em Pombal, para tal plano ser real e obter êxito.
Saudações.
Amigo e companheiro Nuno Gabriel, bom dia.
ResponderEliminarValha-me a pilinha do Menino Jesus.
Então tu achas e se achas, achas mal, que não há regras para cumprir, quer arquitectónicas, quer financeiras, quer de estratégia nesta Polis pequenina?
Já estou como o companheiro Alberto João quando afirma:
Económico
13/12/09 09:03 “Não tenho a idade do menino Jesus para fazer acordos secretos", afirmou João Jardim, durante um jantar de Natal do PSD/Madeira, citado pela 'Lusa'.
E, como sabes, há tantos intervenientes no processo que o processo se pode arrastar, mesmo contra a vontade dos autarcas.
Fica certo, todavia, que o processo é transparente e que a idade já não permite acordos secretos.
Abraço.
Meus caros,
ResponderEliminarSó espero que nesta "Polis", aí – ao contrário da que se fez aqui - se façam obras para as pessoas e para o desenvolvimento sustentável da cidade, e não, para vaidade e engrandecimento dos políticos que, por todo lado, julgam que a perpetuação da sua memória se faz pelo betão, quando, ao invés, o deveria ser pelo que conseguiram fazer de bem pelos que cá estão, pela parte que depois permanecerá, pelos valores e pelo exemplo de empenhamento na participação e no contributo para o bem comum que souberam dar.
Essa sim, será uma "POLIS" que se deve construir - incluindo pelos políticos - de forma permanente!
Abraços
Se é preciso uma pessoa com essas características todas, é melhor esperar por 2013 e só depois fazer os investimentos, e isto já é uma perspectiva optimista nos sentido de os pombalenses abrirem os olhos.
ResponderEliminarSe nós tivéssemos um bom exemplo de como o dinheiro pode ser bem aplicado, as expectativas seriam elevadas...mas assim...não espero um trabalho ao nível do que seria possivel (mas dou o benefício da dúvida".
Não dê que já se sabe qual a sua opinião( a sua e a da maior parte que aqui postam), sobre tudo o que se possa fazer.
ResponderEliminarDeixe lá, que mesmo assim são poucos.
Somos poucos mas bons! Sim, Tio Alegria2 (por onde andará o primeiro? Até a alegria em Pombal já é de segunda escolha), nós somos mesmo bons, proporcionalmente à distância a que nos encontramos da malta daquele pobre convento do Cardal.
ResponderEliminarBeijinhos fofos
Alegria2, deixe-me que lhe diga que não suficientemente burra para não ver o que se tem passado em Pombal nos últimos anos, mas por outro lado sei que não devemos julgar as pessoas por antecipação.
ResponderEliminarCada vez se confirma mais a minha suspeita de que em Pombal vigora a política "ou estás comigo, ou estás contra mim" e "quem está contra mim uma vez, está contra mim sempre". Infelizmente somos muito limitados para distinguir as coisas e admitir que existe sempre um meio termo.
Caro/a JA
ResponderEliminar"deixe-me que lhe diga que não suficientemente burra para não ver o que se tem passado em Pombal nos últimos anos, mas por outro lado sei que não devemos julgar as pessoas por antecipação."
depois de fazer este comentário, conseguir dizer isto
"Cada vez se confirma mais a minha suspeita de que em Pombal vigora a política "ou estás comigo, ou estás contra mim" e "quem está contra mim uma vez, está contra mim sempre""
È OBRA
ou seja em Portugues fala o roto do esfarrapado
Caro/a Alegria2, é verdade que "ando toda rota" como se diz na linguagem popular, deve ser de não dormir.
ResponderEliminarVamos então ser mais simplistas, quando diz: "Não dê que já se sabe qual a sua opinião sobre tudo o que se possa fazer" está a fazer um juízo no qual não me incluo, pois a minha opinião será positiva para as coisas que se façam de bom e negativa para as que se façam de mau. Mas ainda posso ter uma opinião intermédia, nem positiva nem negativa. Normalmente é isto que acontece com a maioria das pessoas, se consigo não é assim, desde que seja feliz e que seja ouvido/a...não me preocuparei.
Obrigado, sou um burro feliz e ouvido
ResponderEliminaré a primeira vez na vida que sou agrciado com tão belos adjectivos ao mesmo tempo
MUITO agradecido
Já:
ResponderEliminarDesde pequenino ouço dizer: “não cuspas para o ar que pode te cair em cima”
Para quem me acusou nos meus posts de estar a fazer uma “publicidade astronómica” à minha pessoa conforme afirmou, ao qual não concordei minimamente, constato que depois de ler aqui alguns posts seus afinal…
Enfim: depois deste aparte deixo-lhe aqui um desafio (no bom sentido claro):
Diga de sua justiça o quê está bem, o que se fez e o que se faz de bem em Pombal.
Sinceramente, ou hoje estou muito cansada, ou deve ser de ter batido com a cabeça (estou mesmo a falar a sério), ou talvez o mais provável, sou mesmo pouco capaz.
ResponderEliminarNão há pessoas burras, não chamo burro a ninguém, não ando a fazer qualquer publicidade, nem quero ofender ninguém, simplesmente vou fazendo modestos comentários com modestas opiniões.
Quanto ao que se faz de bem, há tantas coisa boas em Pombal, tantas coisas positivas, não podemos dizer que está tudo mal. Talvez aqui não tenhamos comentado em igual medida o que é positivo e o que é negativo, porque quando aspiramos a melhor, o ideal é identificar o que está mal, ou menos bem, para conseguir progredir em vez de nos acomodarmos com aquilo o que temos.
1-KILOMETROS E kilometros de saneamento, centenas e ainda so estamos aí nuns 45%
ResponderEliminar2-Remodelação do parque escolar- ainda faltam algumas
3-Tudo pintado de alcatrão- ainda faltam algumas,
4 bibliotecaa
5 cine teatro(não gosto do café concerto e tenho esse direito)
6 gimnodesportivos- já vários e faltam muitos
7 piscinas- e a promoção lá feita do desporto
8-remodelação do Parque desportivo e o desporto lá promovido
9-Pombus
etc,etc,etc
Quanto á componente cultra o Ferro sabe disso melhor que eu
Alegria2:
ResponderEliminarAo nível de espaços culturais, falou na Biblioteca onde está integrado o Auditório Municipal, o Teatro Cine, o Café Concerto, que apesar de não gostar é um espaço de eleição no Distrito onde o seu modelo foi seguido por vários Municípios a nível Nacional, faltando o Museu Marquês de Pombal, o Museu de Arte Popular, o Arquivo Municipal e o espaço Polivalente – A Expocentro.
Para quem diz que nada se faz em Pombal, aqui vai um pouco. Este fim-de-semana passado, houve actividades nos seguintes sítios: Expocentro, Praça Marquês de Pombal, Teatro Cine, Pavilhão da Caldeira, Café Concerto e Auditório Municipal. Mais do que isto só metendo bruxas a voar em vassouras pela cidade.
Amigo e companheiro Paulo Ferro, boa noite.
ResponderEliminarEssa das bruxas a voar por cima da cidade… só mesmo de ti.
Mas mesmo assim, para estes socialistas empedernidos ainda era pouco.
Alguns/algumas ainda faziam o que a minha amiga, aprendiz de bruxa, fez da outra vez:
Enganou-se na reza e em vez de dizer à vassoura que voasse por cima de toda a folha, ordenou-lhe que voasse por baixo de toda a folha.
Coitada, chegou ao destino toda arranhada.
Abraço.
Aos Indefectíveis do Regime,
ResponderEliminarNão imaginam o quanto fiquei surpreendido por não terem elencado algumas das principais realizações do regime.
Estou certo que o timoneiro não vos vai perdoar o esquecimento.
Mas eu compreendo-vos!
Boas,
AM
Ena, tanta coisa!
ResponderEliminarPombal está quase a ficar uma cidade. Até já há assaltos durante o dia, zaragatas à noite e assassinatos. Droga não é preciso lembrar que já havia e muita.
O que vale a civilização!
Ó engenheiro Rodrigues Marques, falou dos socialistas empedernidos, mas esqueceu-se de mim... eu tb acho que isto anda mal, e não sou socialista (empedernido, pode ser, mas socialista, ainda não). Não tenho direito a uma bruxinha?
ResponderEliminarQuanto às mega-realizações culturais, volto ao mesmo: temos muito e bom betão. Boa maquinaria. Algumas pessoas com vontade. Só falta estratégia!
Saneamento básico, estamos a caminho. Asfalto, estamos a caminho. Ordenamento, estamos a caminho... ora, mesmo reconhecendo que "existir é estar a caminho", acho legitimo que tenhamos pretensões a mais. E é disso que se fala. Sem diabolizar, de parte a parte!
Isto em quantos anos? É bom, ou poderia ser melhor se bem aproveitado, mas não acham pouco?
ResponderEliminarNá. Chega bem. Para alguma da labregada das freguesias até já é fruta a mais - não era preciso tanto...
ResponderEliminarAmigo e companheiro (urbano) Sopas, boa noite.
ResponderEliminarA mensagem correcta é:
“Para quem é, bacalhau basta.”
Um dos labregos, de uma das freguesias.
Labrego mas de que maneira!
ResponderEliminarEu cá sou um labrego citadino.
ResponderEliminardepois de burro, feliz e ouvido
Labrego, sim senhor
Boa noite Sr. Sopas!
ResponderEliminarSinceramente começo a ficar preocupado!
Nunca se esqueça que o verdadeiro democrata não é aquela que aparenta ser culto e licenciado, mas sim aquele que sai do pedestal e sabe ouvir aqueles a quem os pais não tiveram dinheiro para lhes pagar os estudos e enfrentaram a vida de trabalho, muito dura, desde crianças.
Alguns dos tais labregos, que refere,fugiram do País com 15, 16 e 17 anos de idade à procuram de um meio de vida melhor e, dessa procura, resultou também uma vida melhor para os que por cá ficaram.
Aprenda a ouvir as pessoas que, pela razão do saudosismo à família e à terra natal, manifestam um tipo de cultura que não gosta, só lhe fica bem compreendê-los.
A quem diga que quem foge é cobarde e também já ouvir dizer que fugir é sinal de inteligência, depende da visão do problema. A maioria deles fugiu às adversidades da vida e, fugir às adversidades da vida é sinal de inconformismo, inteligência.
Manifeste também a sua inteligência compreendendo-os.
Boa Noite
ResponderEliminarCaro Sopas!!!!
Eu nasci e vivo(parcialmente) tambem nos Netos,bebo pelo garrafao e pelos melhores copos, como sardinha com a mao e como caviar com colher apropriada, bebo cerveja pela garrafa e em copos de cristal,como frango assado com as maos e filet mignon com talher de prata.Convivo com pessoas de varias culturas ou nao vivesse eu na maior cidade cosmopolita do mundo!!!. Espero que tenha sido um equivoco!!!!
Um arrote deste labrego dos Netos
Boas Festas
EA
Amigo e companheiro Pinfelisio, boa noite.
ResponderEliminarPinfelisio? Será neve? Será vento? Chuva não é certamente, que a chuva não bate assim.
Amigo e companheiro, assumo-me como um labrego: Um homem trabalhador e honrado.
“A sabedoria do labrego escapa, muitas vezes, ao citadino” (in folhas 2210 do Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa).
No Houaiss (in folhas 4887) será:
“Certo tipo de arado, munido de um varredouro entre as aivecas com que limpa da terra as raízes”.
E coitados dos que não têm raízes que desenraizados estão.
Apesar de tudo…
Abraço e obrigado por tanta consideração.
Caro Rodrigues Marques,
ResponderEliminarnão por solidariedade mas por profunda convicção eu me declaro também labrego.
Labrego puro, adubado e regado com muita água de Albergaria dos Doze mas também com o vinho do Vale do Freixo, que o meu avô vendia ao Sr. Pimpão (o da Tigénia). Lembras-te?
Labrego puro, não corrompido por canudos, sejam eles de bacharéis, de licenciados, mestrados ou doutores. Sou, como tu, um labrego honrado, humano e verdadeiro. (Às vezes exageramos na inocência até nos tomam por tolos... Mas o que lá vai, lá vai.)
Um amicíssimo abraço.
Saudações a toda a companhia.
Boa noite, Sr. DBOSS!
ResponderEliminarNão se preocupe o senhor, que não tem razões para tal! Sossegue! Não se agaste!
Mais lhe peço, humildemente: não torne pessoal um assunto/tópico de discussão que não se presta a tal.
Nem o senhor me conhece, nem eu conheço o senhor – e não vem mal ao mundo por isso. De qualquer forma, e a propósito do seu comentário, não posso deixar de lhe assegurar que, se me conhecesse, saberia que:
- não gosto de pedestais, prefiro palcos (e continuo sem perceber muito bem porquê...);
- não posso nem devo ser considerado um democrata, muito menos um “verdadeiro democrata”;
- poucas são as pessoas que não tenho gosto em ouvir, e poucos são os tipos de cultura de que não gosto.
Mais ainda, asseguro-lhe: culto, culto, mesmo culto – era o Professor Agostinho da Silva!... Não queira ser o senhor a colocar-me, a mim, à minha insignificância, num dos ditos pedestais! É que, certa e sinceramente – não me seria confortável a situação e creio que, de todo, não mereço...
Compreenda-me o senhor também, peço-lhe...
Boa Noite
ResponderEliminarCaro Ernesto Andrade!!!!
Eu cresci e vivo (parcialmente) também em Pombal.
Bebo pelo garrafão com enorme prazer e gula – desde que o tinto seja do bom!...
Não tenho copos bons a uso em casa, o meu nível de vida não mo permite – uso daqueles que se vendem no supermercado, dos mais baratitos...
Como sardinha com a mão, que é como ela sabe melhor!
Comi caviar apenas quatro ou cinco vezes na vida, quase sempre cavaleado em bolachinhas salgadas, daquelas pequeninas, as mais das vezes barradas por intermédio de uma daquelas faquinhas achatadas, normalmente usadas para barrar a manteiga... Seria incapaz de distinguir, entre duas opções dadas, a colher apropriada para levar o dito caviar directamente à boca!...
Bebo cerveja pela garrafa – e é como ela me sabe bem!...
Poucas vezes bebi por copos de cristal – havia só um serviço, lá por casa dos meus avós, mas que só era posto a uso em dias de festa...
Como frango assado com as mãos porque, também neste caso, é como ele sabe melhor – além de ser, incontestavelmente, a maneira mais prática!...
Não como filet mignon porque, mais uma vez, os meus rendimentos, infelizmente, não me permitem...
Poucas vezes comi com talheres de prata: em casa dos meus avós não havia (ou, se havia, não estavam a uso), em casa dos meus pais não há (ou, se há, não estão a uso) e em minha casa não há – de todo...
Convivo com pessoas de várias culturas – e tenho muito gosto nesse convívio.
Já vivi e trabalhei nas maiores cidades cosmopolitas de Portugal – bem como em pequenas aldeias do interior com pouco mais que cinquenta habitantes...
Posto isto: tenha o meu amigo a bondade e a gentileza de me fazer ver o equívoco, porque também eu estou perplexo!...
Mais lhe peço, humildemente: não torne pessoal um assunto/tópico de discussão que não se presta a tal.
Respeitosamente, e sempre considerando-o, retribuo o arrote e os votos de boas festas!
MS
Caro Sopas
ResponderEliminarBoa noite:
BOA............Assunto encerrado
Happy Holidays
EA
Eu acho graça a isto... o Sopas referiu "para alguns labregos", e todos se vieram arrogar como destinatários desta caracterização. Parece a guerra que existiu, entre o Bernardino Soares e o Louçã, aquando dos "corninhos" do Manuel Pinho: os dois se degladiaram, reclamando-se destinatários dos mesmos. Quase gritando "os cornos são meus, ouviu bem? Não são seus nem de mais ninguém. São meus e apenas meus"! :)
ResponderEliminarBoa noite Sr. Sopas!
ResponderEliminarRetratou-se com humildade, ficou-lhe muito bem, não esperava outra coisa de si.
Um bom Natal!