14 de dezembro de 2009

UCC, uma boa notícia

O Governo aprovou uma Unidade de Cuidados Continuados para Pombal, a construir, em 2010, na Charneca. É uma excelente notícia. Há muito que o concelho carecia de uma unidade de saúde vocacionada para os cuidados de saúde continuados, porque tem uma faixa significativa da população na terceira idade e uma boa parte da população activa fora. Estão de parabéns os promotores locais do projecto: CMP e Santa Casa da Misericordiosa de Pombal. Mas, tão ou mais importante que a unidade em si, seria a colocação no terreno de uma rede de cuidados de saúde e de apoio social. E este trabalho deveria começar exactamente a partir do momento da celebração do contrato de construção e exploração da UCC. Porque, apesar de tudo, construir a unidade é fácil e rápido, difícil é fazer o resto (o tal intangível).
PS: Justifica-se a existência de dois hospitais em Pombal? Por critérios de racionalidade económica tenho dúvidas. O País não é rico.

18 comentários:

  1. Amigo e companheiro Adelino Malho, boa noite.
    Fico contente por tu teres ficado contente (eu já estava) com o apoio do Governo na construção de uma Unidade de Cuidados Continuados em Pombal.
    A candidatura é da Santa Casa da Misericórdia e em boa hora foi apoiada.
    Mas fico triste pelo que aconteceu hoje em Pombal.
    O Região de Leiria, capitaneado pela nossa amiga e companheira Paula Sofia, fez uma acção de rua hoje de manhã em Pombal que consistia em vender jornais em favor de uma causa nobre.
    Convidou as “forças vivas” do concelho de Pombal para essa acção.
    Serem ardinas por duas horas em prol de uma causa.
    O nosso amigo e companheiro Engº Narciso Mota, enquanto Presidente da Câmara Municipal de Pombal, mobilizou três dos seus Senhores Vereadores a saber, Fernando Parreira, Ana Gonçalves e Pedro Pimpão para participarem, activamente, nesta iniciativa.
    Este vosso amigo participou (comprando/vendendo doze “Regiões de Leiria” a 1,10 euros cada) em nome dos nossos Bombeiros.
    “Qé” dos outros que não os vi?
    Será que as causas só são causas às vezes?
    É por causa destas e de outras é que as causas em Pombal só são causas quando dá jeito.
    Fico triste.
    Mas mesmo assim,
    Parabéns Região de Leiria.

    ResponderEliminar
  2. Amigo Eng. Marques:
    Vou pegar em três frases suas que são fabulosas:

    - “Qé” dos outros que não os vi?
    - Será que as causas só são causas às vezes?
    - É por causa destas e de outras é que as causas em Pombal só são causas quando dá jeito.

    Este sábado no CC, houve um espectáculo com um artista da terra “Nelson Rodrigues” num espectáculo de solidariedade a favor das comemorações do 30º aniversário da CERCIPOM.
    Parte do valor do consumo mínimo revertia a favor da Cercipom.
    Pronto…era só isto.

    ResponderEliminar
  3. Ora até que enfim. Já bem que fazia falta.
    Já agora, admitindo a minha ignorância, alguém me sabe dizer se já estão protocolados os tipos de Cuidados Continuados? Convalencença, Média Duração, Longa Duração ou Paliativos? Todos serão úteis, é mesmo mera curiosidade.
    Já agora, mais uma questão. Caro Adelino Malho, quando fala nos dois hospitais está a contar a Unidade de Cuidados Continuados ou está-me a passar algo ao lado?
    Obrigado e cumprimentos.

    ResponderEliminar
  4. Caro Nuno Carrasqueira,
    Os dois hospitais a que me refiro são o HDP e a (nova) UCC.
    Boas,
    AM

    ResponderEliminar
  5. Não sou economista, graças a Deus, mas na crise que se diz que atravessamos, este se diz quer dizer que nem sempre se nota, não seria mais sensato transformar o Hospital, dito Distrital de Pombal, nessa tal unidade de Cuidados Paliativos e Continuados? É que Leiria e Coimbra têm hospitais a sério e são tão perto... Pombal podia ser uma unidade de retaguarda destes grandes hospitais.
    Saudações

    ResponderEliminar
  6. Quem são os outros? Gostava de saber os nomes, para lhes apontar as faltas!

    ResponderEliminar
  7. Mais uma vez repito, o sistema estrutural que se pretende para as unidades de cuidados de saúde está longe de ser o real. Se tudo estivesse como devia, talvez se pudesse ponderar o encerramento de um hospital de agudos em Pombal. Como não está, encerrar o HDP poderia resultar numa utilização inadequada da UCC, como já tem acontecido em grande parte das existentes.
    Uma hipótese que eventualmente poderia ser mais sustentável era num mesmo espaço físico (com as delimitações necessárias) conjugar hospital de agudos e UCC, mas isso já sou eu a sonhar e sem analisar devidamente a hipótese

    ResponderEliminar
  8. Este mês há muitas actividades, é verdade, mas com tudo ao mesmo tempo é impossível estar presente em todas. E no resto do ano?

    ResponderEliminar
  9. Amigos e companheiros “Os da Casa”, boa noite.
    Este meu comentário pode parecer desfasado no tempo e no modo, mas não estaremos nós a falar de ambiente.
    O post do camarada Adelino Malho coloca de parte o ambiente?
    Fico triste por o ambiente ficar de fora e, particularmente, por “Os da Casa” não terem agarrado num tema tão importante como o que se está a ultimar em Copenhaga.
    Porque será?
    Num comentário meu, noutro post, falei do nosso camarada Raul de Castro como recebedor líquido.
    Nem mesmo assim “Os da casa” agarraram no tema.
    Choro pelos meus netos.
    Apaguemos as luzes amanhã como solidariedade, mas só os empedernidos.
    Respigo, com a devida vénia, a notícia da Sapo.

    Copenhaga
    Luzes vão apagar-se por um novo acordo climático (DN)
    A cidade de Copenhaga vai ficar às escuras durante uma hora na próxima quarta-feira, numa iniciativa da associação ambientalista WWF para pressionar os líderes mundiais a alcançarem um novo acordo climático.

    Não sei se com abraço, se sem abraço.
    Mas sei que lá se foram os valores da esquerda… foram, foram!
    Que raio de bandeira é que a nossa esquerda terá agora?

    ResponderEliminar
  10. Amigo e companheiro Nuno Gabriel, boa noite.
    Questionas:

    Gabriel Oliveira disse...
    Quem são os outros? Gostava de saber os nomes, para lhes apontar as faltas!
    15 de dezembro de 2009 13:09

    Só sei o nome de um dos magníficos faltosos e ele dá pelo nome de Nuno Gabriel de Oliveira, das Cavadas.
    Abraço.

    ResponderEliminar
  11. Mas que raio de regra é esta das faltas? Não será um pouco anti-democrático tentar obrigar as pessoas a estar presentes nos eventos? E se elas já tiverem outras coisas agendadas, corta-se ao meio? A falta pode ser justificada? Quais as consequências? Por sua vez, quando os representantes locais faltam, o que lhes acontece?

    ResponderEliminar
  12. Cá para mim, urgia era avaliar outro tipo de faltas: de discernimento, de tolerância, de conhecimentos, etc... Mas não, o que importa é sempre o aparecer nunca o fazer. Show off, bem entendido.

    ResponderEliminar
  13. Eu faltei? Mas que raio... não era para "as forças vivas"? De qualquer forma, garanto-lhe que, se soubesse e fosse requerida a minha presença, lá estaria de bom grado. Mas parece-me meio disparatado, uma vez que eu, neste momento, não integro qualquer associação, nem creio que a minha condição de "blogueiro" faça de mim uma "força viva". Essa falta não conta. E as outras?

    ResponderEliminar
  14. Amigo e companheiro Nuno Gabriel, boa noite.
    Notei, da parte das “forças vivas”, a tua ausência porque era suposto estares vivo e teres força.
    Quanto às restantes faltas tens que fazer o favor de perguntar à nossa companheira e amiga Paula Sofia.
    Abraço.

    ResponderEliminar
  15. Numa população cada vez mais envelhecida e com necessidade de cuidados de saúde especializados, esta será uma mai valia para o nosso concelho. Para além do projecto, é necessário garantir os melhores profissionais.
    Suponho que esta unidade esteja integrada no projecto que pretende que seja implementada uma Rede Nacional de Cuidados de Saúde Continuados Integrados.
    Para quem tem dúvidas, estas Unidades não são Hospitais, mas pretende-se que sejam prestados os cuidados e acompanhamento que o utente necessita após a alta hospitalar e até à recuperação da sua saúde, ou pelo menos, da sua independência/autonomia na satisfação das Necessidades Humanas Básicas. Também contemplam os cuidados paliativos, em que se pretende um final de vida com o máximo de dignidade possível.
    Em Cantanhede temos um bom exemplo de como estas unidades podem ser fundamentais.

    ResponderEliminar
  16. Ora nem mais, cara JA.
    Contudo, muitas vezes os próprios profissionais acabam por tratá-las como hospitais ou como lares e parece-me que essa seria uma consequência inevitável do encerramento do HDP.

    ResponderEliminar
  17. O grande problema é termos famílias que não de um dia para o outro vêm os seus "velhos" dependentes e não têm competências nem disponibilidade para tratar deles...a solução pode ser o lar, mas para isso é necessário muito dinheiro e encontrar vaga num lar minimamente aceitável. Os profissionais não tem nada que tratar as UCC como o que quer que seja, apenas têm que cumprir os seus deveres o melhor possível.

    ResponderEliminar
  18. Acontece que um dos seus "deveres" é a referenciação para a rede de cuidados continuados.

    ResponderEliminar

O comentário que vai submeter será moderado (rejeitado ou aceite na integra), tão breve quanto possível, por um dos administradores.
Se o comentário não abordar a temática do post ou o fizer de forma injuriosa ou difamatória não será publicado. Neste caso, aconselhamo-lo a corrigir o conteúdo ou a linguagem.
Bons comentários.