A CMP de Pombal vai (finalmente) receber uma comparticipação de um milhão de euros pelos estragos causados pelas cheias de 2006. Na assinatura do contrato, Narciso Mota estava radiante, mas deveria estar triste. No dia 25 de Outubro de 2006 a cidade de Pombal sofreu a maior calamidade das últimas décadas. Logo, este financiamento chega aos cofres da câmara pelas piores razões (e não foram só razões naturais). É verdade que calamidade afectou infraestruturas e equipamentos públicos mas, pior do que isso, destruiu o património de muitas famílias. Consequentemente, Narciso Mota deveria repartir parte do apoio governamental com as pessoas afectadas, de forma a minimizar os prejuízos junto dos verdadeiros afectados pela calamidade.
Amigo e companheiro Adelino Malho, boa noite.
ResponderEliminarNão te vi na cerimónia de assinatura do Protocolo entre a DGAL, a CCDRC e a Câmara Municipal de Pombal, na pessoa do seu Presidente, Engº Narciso Mota, homologado por Sua Excelência o Senhor Secretário de Estado das Autarquias Locais, Dr. José Junqueira.
Mas fico contente pelo teu contentamento solidário, como afirmou aquele Membro do Governo.
Só não entendo a nódoa que tentas colocar na cerimónia.
Como raio é que tu queres que Narciso Mota deva “repartir parte do apoio governamental com as pessoas afectadas, de forma a minimizar os prejuízos junto dos verdadeiros afectados pela calamidade”?
Não foste membro da Assembleia Municipal de Pombal?
Que mecanismos é que a Câmara, ou a Assembleia, têm para determinar critérios sobre a repartição que propões?
Quem são, na tua óptica, os verdadeiros afectados pela calamidade?
Valha-me Deus.
Não sei se com Abraço, se sem abraço.
A câmara tem múltiplas formas de reparar (em parte) os prejuízos dos verdadeiros afectados pelas cheias. E já o fez noutras situações. Assim o queira. Mas (parece que) não o quer...
ResponderEliminarBoas,
AM
Bom dia!
ResponderEliminarSem dúvida que a Câmara podia e devia ajudar famílias e empresas prejudicadas pelas cheias até porque a Câmara também têm ajudado famílias afectadas pelas calamidades dos fogos, reconstrução de casas, por exemplo.
Ainda, as empresas pagam os seus impostos para que a CMP. cuide das infraestruturas e, neste caso das cheias, se os riachos de Pombal estivessem limpos os prejuízos tinham sido menores e refiro-me ao riacho do sopé do castelo, no local onde submerge estava fechado com um canavial e o do lado da GNR também não estava devidamente cuidado e a limpeza dos mesmos é da responsabilidade da Câmara.
DBOSS, o sr. fala bem desses dois ribeiros que tinham essas duas barragens (curiosamente ambas junto a postos transformadores da EDP) mas a outra grande barragem protagonizada pela linha do Caminho de Ferro e a Avenida António Spínola? Você já viu o que fizeram nas ruínas da casa onde morreu a velhota? As garagens daquela construção nova estão no mesmo perigo de toda a rua. Mas o Sr. Presidente já declarou as viaturas privadas como luxo (modernamente são uma ferramenta de trabalho indispensável para muitos)e só aceitava alguma responsabilização, mas pouca, nos prejuízos em habitações.
ResponderEliminarValha-nos «a pilinha do menino jesus» ou a de alguma mamã de menino adoptado por esses novos casais homossexuais ou homófilos. Para seguir a mesma construção gramatical de necrófilo,gerontófilo, coprófilo ou pedófilo.
Saudações.
A assinatura deste contrato é muito importante, e peca pela demora, como todos sabemos. Mas por mais importante que possa ser, não concordo com o facto de se realizar uma cerimónia para o fazer. Não é o adorno que interessa, que produz, que vai ao encontro das necessidades.
ResponderEliminarMas, a linha está lá desde o século XIX. Não deveria ela ter sido levada em conta quando se aprovaram as novas construções, nomeadamente, o Quartel dos Bombeiros?
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