QUEM PARIU O EDITORIAL DA SEMANA PASSADA?
Caro leitor:
Quando leu o editorial da semana passada deste jornal, certamente se perguntou, “mas o que é isto?” Eu própria fiz a mesma pergunta. Primeiro porque desvirtua a natureza de um editorial, depois porque não faz qualquer sentido, e por fim, porque se trata de um ataque pessoal, não identificado, à minha pessoa.
Importa por isso esmiuçar “aquilo” e tirar conclusões.
No imediato podemos presumir que: quem o escreveu é alguém que tem poder, pois usou o jornal para aqueles fins; não é a direcção, porque nos habituou a outro nível; não é a redacção, que tem ideias organizadas e não tem medo de assinar o que escreve; não é jornalista, porque “aquilo” não é jornalismo.
Quanto ao texto propriamente, deixem-me explicar ao seu autor que não pode ter estado presente na Assembleia Municipal a que se refere, porque o que se passou nada tem que ver com o que diz. Será que alguém que esteve presente, bastante incomodado com a minha intervenção sentiu o rabo não esfolado, mas apertado e lhe foi soprar já noite dentro e noutro tipo de Assembleias aquilo que não aconteceu? Eu vou-lhe contar um segredo, chiu…., eu não ateei fogueira nenhuma, eu não procurei bodes expiatórios, eu não procurei culpados, malfeitores ou beneficiados, e muito menos culpei a câmara do que quer que fosse. Foi você com a sua espécie de editorial que fez isso tudo. Bravo! Aplaudo de pé, foi soberbo. Vou-lhe dizer outra coisa, eu fiz o trabalho de casa todo, e por isso a minha intervenção foi no sentido, não de atribuir culpas disto ou daquilo, mas de questionar opções camarárias. Assim, perguntei à Câmara porque motivo alterou o traçado inicial e se entendia que o traçado em execução era o melhor; porque não optou pela expropriação que seria mais barata para o erário público; porque vai executar um muro em pedra calcárea e gradeamento em madeira maciça e férro forjado a um dos proprietários cedentes e o qual o custo desse muro. O Sr. Presidente da Câmara respondeu dizendo que o traçado não era o melhor, mas era o possível, que não optaram pela expropriação, além do mais, pela morosidade da justiça, mas não respondeu à questão do muro e seu preço. A resposta a algumas questões e a não resposta a outras foram para mim e para quem estivesse atento uma resposta completa. Como vê, não fiquei a falar sozinha, o Sr. Presidente falou, e garanto-lhe que mais pessoas no executivo camarário falaram comigo, já para não falar nas restantes presentes naquela mesma Assembleia que também falaram umas com as outras e comigo. Para além disso, no espaço editorial da semana passada deste jornal, ali estava V.Exa a falar para mim e para os milhares de leitores, que por sua vez falaram com mais pessoas. Leia os blogs concelhios, vai ficar surpreendido! Já viu, de repente é o mundo inteiro a falar comigo e a falar de si. Eu de disparos e de alvos nada sei e você?
Mas digo-lhe também que não é qualquer objectivo de ascensão política que me move, quem me conhece sabe que não sou assim, eu luto por aquilo em que acredito, e sirvo os interesses de quem me elegeu, dos Pombalenses, todos e não apenas alguns. Foi aliás esse um dos compromissos que assumi aquando da tomada de posse e vou honrá-lo até ao final, doa a quem doer. Mas falemos antes de si, por ventura sentiu-se um bode … expiatório, claro? Deu ares da sua desgraça, porque lá muito no fundo sentiu que podia responder às minhas perguntas não respondidas mas respondidas? Eu também sei complicar quando é preciso. Espere, acho que já sabemos todos porque não assinou o texto da semana passada. Mas não lhe digo nada agora, daqui a uns meses, quando a obra estiver pronta, será tudo claro como água. Por isso, entretanto aproveite, colha os louros e vanglorie-se da sua magnificência, porque quando ficar tudo claro, vai ter de beber o vinho todo, para esquecer que um dia teve a infeliz ideia de escrever o que escreveu.
Por fim deixo-lhe ainda mais três conselhos: não atire a pedra e esconda a mão, isso não é bonito, é que sabe que os meninos que se portam mal não levam prendas no Natal, e depois já viu, não há excessos, nem há prendas, só dores de cabeça; se quiser falar comigo, não precisa de usar o jornal, sabe como me encontrar; tenha coragem, eu não disparo.
Despeço-me agora de si caro leitor, com estima. Creio que nesta fase chegámos todos a mais conclusões, não tão imediatas e muito mais sinistras do que as do início da nossa conversa. Acho que todos sabemos responder à pergunta que intitula este direito de resposta. E acho que “ele” sabe que nós sabemos quem ele é.
Assinado e sem medos,
Odete Alves
"E na epiderme de cada facto contemporâneo cravaremos uma farpa: apenas a porção de ferro estritamente indispensável para deixar pendente um sinal."
14 de janeiro de 2010
Correio dos Leitores
A novela em torno dos acessos à urbanização S. Cristóvão tem novo capítulo. Depois do texto publicado em editorial pel'O Correio de Pombal , na edição da passada semana, a direcção terá recusado o direito de resposta à visada Odete Alves, deputada municipal. O Farpas - que é apenas um blogue mas que pelos vistos é encarado cada vez por mais gente como a última janela de intervenção livre, agora que a imprensa está praticamente reduzida ao próprio OCP, que parece baralhado com as regras mais elementares do exercício do Jornalismo - a pedido da visada deputada municipal, publica aqui a carta que o OCP recusou publicar.
36 comentários:
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Bons comentários.
Infelizmente conheço bem essa "lei de imprensa" privada do jornal. Ainda guardo a carta extensa com que me responderam, a justificar por que não publicavam um direito de resposta meu, há anos, a propósito da utilização abusiva do meu nome num anúncio publicitário.Continua guardada.
ResponderEliminarCaras Amigas, porque são mesmo isso que eu considero. Pombal neste momento é uma Ilha politicamente. è igual á Ilha da Madeira. Só a nossa geração poderá mudar este estado de coisas onde impera o caciquismo e a perseguição pessoal de quem não é do sistema. Eu por mim vou continuar a lutar até que a voz me doa e os dedos se mexam. Não ha machado que corte a raiz ao pensamento. Sei que ambas ja sofreram na pele a perseguição, mas eu tambem. Não podemos é mostrar medo.
ResponderEliminarConfesso que demorei alguns minutos a processar este post, não que seja difícil de interpretar, mas sim porque é difícil acreditar que estes absurdos acontecem. Se já foi complicado digerir o "editorial" da semana passada, torna-se quase impossível aceitar que o direito de resposta tenha sido negado à Dra. Odete Alves. E que resposta!
ResponderEliminarValha-nos o "São Farpas", que pelo menos é um veículo para que a informação chegue até nós.
É por isso que há por aí tantas pessoas que tentar descredibilizar este blogue? Sim, porque sabem que muitas situações pouco transparentes que possam ocorrer, não ficarão guardadas em gavetas como acontecia no passado.
E o pior de tudo, é que esta e outras polémicas que têm vindo à baila acabam por criar uma noção errada do que acontece nas Assembleias Municipais.
Aprecio a veemência. No entanto, o texto continua, pelo menos para pessoas como eu, que apreciam curvas e gostam dos efeitos que elas provocam, era bom de ver uma linguagem menos enigmática, difícil de decifrar a quem está vedada a envolvência. Este fim-de-semana vou fazer uma assinatura do OCP, porventura a solução para matar a charada.
ResponderEliminarO Jaime Gama chamou Bokassa ao cacique da Madeira, como chamaremos nós ao nosso, ao nosso inimaginável "Prefeito", "Perfeito" ou "Maior"?
ResponderEliminarSaudações.
PS - Ainda estou a tentar digerir o texto de Odete Alves... Aquilo tem muito que e lhe diga. Depois comento. Preciso também de ler o editorial do OCP, mas é um jornaleco tão indigesto! Sim, já lá publiquei uns textos, mas muito instado e por amizade pessoal à Paula Marques, recentemente, e ao Pimpão dos Santos, no seu começo.
Ora bem,
ResponderEliminarHá certas coisas que me fazem comichão no sangue.
O Correio de Pombal é propriedade do Sr.Carlos Barros. O tal empresário (da construção civil) que cedeu alguns metros quadrados de terreno para melhorar o acesso à Urbanização São Cristóvão. Em contrapartida, parece que impôs a construção de um muro/vedação da sua propriedade (herdada dos sogros),em pedra rústica.
Daí que tenha percebido aquele texto publicado na edição da semana passada do jornal e que alguém (que percebe pouco de linhas editoriais) o publicou como editorial.
Claro que o Eng. Narciso Mota (talvez também o Vereador Diogo Mateus) deve ter engolido muitos sapos vivos, quando teve de aceitar aquele acordo de cedência de terrenos efectuado pelo seu Vereador Michael António. Porque o Eng.Narciso Mota deve ter ainda na memória o que disse-e-fez no passado recente sobre o Sr.Carlos Barros (que até envolveu Polícia Judiciária e tudo.Sim, porque o Eng. também fez participações à PJ).
Ora perante o acordo celebrado com o Vereador Michael António, o Sr. Carlos Barros viu resolvida a questão da vedação da sua propriedade-herdada-dos-sogros.
Ora, o custo da obra não será o desejado. Mas como o Eng. Narciso Mota que ambiciona um dia ser Ministro das Obras Públicas já está a habituar-se a derrapagens financeiras.
Ao ler o texto da Dra Odete Alves, é evidente que o mesmo seria recusado pelo O Correio de Pombal. Tanto mais porque seria publicado numa edição que pretende "derrubar" o Partido Socialista de Pombal. A prova está na manchete da edição. Para aquele jornal o mais importante da semana terá sido o facto de um jovem pombalense ter entregue o seu cartão de militante do PS. A notícia mais importante para OCP é essa. E não o facto do mesmo partido ter angariado algumas dezenas de novos militantes.
São essas as linhas editoriais que "constroem" um jornal regional.
Força Dra Odete. Continue a fiscalizar a actividade municipal. É para isso que foi eleita.
Amigos e companheiros, boa noite.
ResponderEliminarO “Farpas Pombalinas” prestou um mau e um bom serviço à democracia com a publicação do texto da Dra. Odete Alves.
Prestou um mau serviço à democracia porque todas as acções da Dra. Odete Alves são feitas no exercício da sua profissão de Advogada, mesmo aquela intervenção que fez na Assembleia Municipal.
Prestou um mau serviço à democracia porque na Assembleia Municipal (à míngua de argumentos que funcionem os exemplos) não se deve advogar em causa própria. Não fica bem.
Prestou um mau serviço à democracia porque todos sabem, mas ninguém que aqui escreve o escreveu, que o loteador não podia prometer aquilo que prometeu, que está no âmago da questão e que está em vias de resolver o problema que tanta tinta tem feito correr aqui e fora daqui.
Prestou um mau serviço à democracia porque, quanto às mais e às menos valias de todos os intervenientes, é bom dizer-se que isso é prática corrente de quem, como o Engº Narciso Mota, está de boa fé e é capaz de dialogar até encontrar a solução dos problemas herdados.
Prestou um mau serviço à democracia porque parece que o mundo vai desabar por mor dessa urbanização.
Prestou um bom serviço à democracia porque, com tantos problemas que há para resolver, resolveram trazer a tema de capa um mal menor em contrapartida de muitos outros temas, por exemplo, como o afundamento do meu querido Portugal que está a ir a pique e o Governo a discutir paneleiragens.
Quanto aos tiros, permitam-me contar um episódio que vivi.
Num belo dia vi-me confrontado com o buraco negro de uma pistola apontada à minha cabeça.
Pedi ao apontador:
- Senhor, como sou muito pobre, veja se acerta num dos buracos do meu corpo de forma a que eu possa deixar, ao meu filho, a minha pele inteira, já que é a única coisa que ele vai herdar.
Deu a sua aquiescência.
Dêem, também, a vossa aquiescência e não dirimam causas perdidas. É de inteligente.
Até à conclusão das obras, com elevada estima e consideração, sou
Rodrigues Marques
Caro Eng Rodrigues Marques
ResponderEliminarEstou incrédulo.
O apontador não lhe deu o tiro, mas a situação afectou-o profundamente. Ou então, sugiro-lhe que quando tiver um dia difícil não venha aqui comentar. Assim presta um bom serviço à democracia e poderá ir descansar.
Quanto a esperar que as obras se concluam.Tudo bem. Poderemos esperar. Mas depois venha aqui dar-nos conta das alterações feitas ao projecto inicial e qual a derrapagem financeira da mesma.Ok?
Assim Vossa Excelência prestará um bom serviço à democracia.
Ó engº, agora uma dúvida me restou: Que opinião tem deste serviço à democracia prestado pel'O Correio de Pombal? É bom ou mau? Tenho muita curiosidade em perceber o que pensa disso, que é, afinal, o que está em causa no post.
ResponderEliminarDiscordo do amigo Rodrigues Marques. Seja quem for tem o direito de opinar, mesmo não tendo razões ou lucidez para o fazer. É isso que nos querem fazer crer que é a democracia. O "Farpas", na linha de outros blogues passados (vide: Pombalblog ou O Pelourinho de Pombal), tornou-se num verdadeiro fórum de intervenção democrática como não existe noutro sítio no nosso concelho. Aqui não há disciplina de voto partidária, felizmente, como existe nas reuniões de Câmara ou da Assembleia Municipal que, por isso, são democraticamente mais pobres.
ResponderEliminarO Correio de Pombal nunca deveria ter recusado a publicação do esclarecimento da doutora, embora, agora que já li o editorial e o texto do blogue, posso dizer que todos me parecem culpados. Uns porque fizeram, outros porque deixaram fazer, outros ainda porque prometeram o que não podiam prometer e outros porque deixaram isso passar em branco. Se calhar o terreno daquela urbanização era um daqueles terrenos que não valendo nada são transaccionados gerando grandes lucros a gente que muito prometeu e à qual deixaram prometer sem exigirem que os acesos fossem, como seria lógico e não sei se de Lei, feitos simultaneamente com o loteamento.
Parece que disse tudo. Companheiros e camaradas, bloguistas e comentadores conservemos este espaço aberto a toda a gente mesmo que seja apenas gente de escárnio e mal dizer. A democracia precisa disto.
Saudações.
Se leram bem e com atenção o post do Sr Engº Rodrigues Marques, o problema da curva, e da expropriação, e da incompetencia, de que muitos reclamaram, está finalmente exposto em publico.
ResponderEliminarMas olhem que a solução proposta para tirar a curva, não é melhor que aquela que ficou, visto que teriamos de andar com curva e contracurvas, e curvas, e se calhar com um cruzamento em curva.
Depois de tanta curva prefiro só uma que é a que lá ficou.
Companheira Paula Sofia, boa tarde.
ResponderEliminarNão vou fugir à questão que colocas, todavia permite-me dizer-te o seguinte:
A Constituição da República consagra, ao cidadão, direitos, liberdades e garantias de uma forma pacífica.
O Hino Nacional (A Portuguesa) consagra: “Às armas, às armas!”
E, eu usando os meus direitos constitucionais zanguei-me, há algum tempo, com os jornais.
Já aqui escrevi que, quando é o caso, zango-me com os jornais, que não com os jornalistas, e exerço o meu direito à indignação, não os lendo.
Estou nessa fase, pelo que não li “O Correio de Pombal” onde esse artigo vem publicado.
Relativamente a este semanário prestar um bom serviço à democracia, desafio quem tenha feito mais e melhor do que eu, tirando o Zé Pimpão, em prol do pluralismo da comunicação social do concelho e, em particular, do Correio de Pombal.
Mas a questão de fundo não é a comunicação social, mas sim o Nó Górdio que o Engº Narciso Mota tem que desatar e que vai, mesmo, desatar e não cortar, independentemente dos velhos do Restelo, ou outros interesses, que por aí campeiam.
Uma curiosidade:
Nó Górdio – Significa uma grande dificuldade. Alguma coisa que só pode ser resolvida através de uma decisão enérgica e inteligente, ou de um remédio heróico. Segundo a lenda, Górdio, camponês da Frígia, tendo sido escolhido para rei, dedicara o seu carro de bois a Zeus, amarrando o jugo, ou canga, ao varal do mesmo com uma corda tão engenhosamente entrançada que não se podiam ver as suas pontas. Por muito tempo ficara o carro no templo de Zeus. Alexandre, o Grande, tendo ouvido dizer que quem desatasse o nó de Górdio reinaria sobre todo o Oriente, prontificou-se a fazê-lo mas encontrando dificuldades, resolutamente, cortou-o com a espada. A lendária façanha foi objecto das referências de muitos historiadores da Antiguidade e de poetas do passado.
Para desatar o nó Górdio da dita cuja o Engº Narciso Mota já encontrou algumas pontas.
Por favor deixem-no encontrar as restantes.
A Bem da Nação.
Eng. aceitei o seu desafio no post anterior. mal comparado não acho que tenha feito mais ou melhor que qualquer um daqueles que em tempo ergueram o OCP do descanso que lhe foi dado. Recordo-lhe e há arquivos (penso eu de que) dos tempos que por lá passei, opinei, relatei e critiquei o na altura elenco autarquico/governativo do nosso concelho. As crónicas até terminavam com um "...pratique desporto, faz bem à saúde.". Hoje talvez estivesse mais para um terminus tipo - "...pratique a democracia, faz bem ao concelho.". A proposito, recorda-se que era o então presidente da Câmara em Pombal? E já agora quer saber quando é que em liberdade eu senti a censura? Pois explico-lhe, precisamente em Pombal, com a directora do jornal e o advogado do mesmo perante um texto de critica a um elemento da vereação da altura que foi enviado com tudo como manda "a sapatilha" mas que nem na opinião do leitor teve cabimento. Ora nada agora me tem sido dado de surpresa na forma do jornal aparecer nas bancas. Se calhar está na altura de surgir ou reaparecer outra linha editorial em Pombal. Candidatos não faltam haja coragem e algum dinheiro para s despesas e ele surge.
ResponderEliminarCaro Rodriques Marques,
ResponderEliminarO "Farpas Pombalinas" prestou um mau serviço à democracia com a publicação do texto da Dra. Odete Alves? Bem, é por estas e por outras que não estamos do mesmo lado da barricada.
Quanto ao resto, acredito que o Eng. Narciso Mota esteja de boa fé e empenhado em resolver o problema. Mas também acredito que a Dra. Odete Alves (que não conheço pessoalmente) não confunda os seus interesses profissionais com os interesses do povo, que a elegeu.
Um abraço,
Adérito
Olá!
ResponderEliminarEstas comentários são democratas, nem que seja a lei da bala, têm todos os ingredientes para uma salsada que não leva a nada, pistolas, pistoleiros e paneleiros, foi com pistolas, das grandes, e pistoleiros que se fez o NÓ GORDIO; no que respeita a paneleiros, quer dizer fazedores de panelas, fazem falta para fazer os tachos do regime e mais uns clubes gays, mais uns "jobs for the boys".
Anteontem um "Cromo, Clássico" diziam a outro cromo clássico: "a lei dos gays foi bem aprovada, após a sua aprovação, já aluguei uns 30 quartos a gays e lésbicas". É disto que o povo gosta, "grana, grana e muita grana meu"
Mas afinal que brincadeira é esta só se fala nos gays? e as lésbicas ou fufas? esqueceram-se delas? quem me dera apanhar uma para a ensinar.
Espero que ninguém venha invocar Talco Parsons ou Weber para justificar a inexistência de cultura democrática e de afecto ou sentimento de culpa
A lei tb permite que gays e lésbicas alugassem (arrendassem, dr. grilofalante... esses seus colegas são mesmo cromos) quartos? Que pouca vergonha! Essa paneleiragem devia ser proibida de casar, de amar, de arrendar quartos, de ir aos cinemas "normais", de ir a restaurantes, de respirar...
ResponderEliminarExpliquem-me que eu sou mesmo burro. O que tem a ver a rua de acesso a S. Cristóvão com a peneleiragem?
ResponderEliminarSaudações
Entao o acesso ao Bairro S. Cristovao! nao e mesmo "uma paneileiragem?...
ResponderEliminarAmigo e companheiro Fernando Carolino (permite-me omitir o teu grau académico, que mui legitimamente tens), boa noite.
ResponderEliminarPara memória futura, deixa-me dizer-te o seguinte.
A vida é composta de partes e na segunda parte, daqueles que escreviam, eu era um pigmeu. Só mesmo pontualmente. Anedotário autárquico e pouco mais.
Na primeira parte estive na linha da frente.
Lembras-te, concerteza, que o Zé Pimpão ao ter o primeiro exemplar na mão do Correio de Pombal, depois de o ter ressuscitado, disse para os amigos: É como ter-me nascido um novo filho!
Lembras-te, concerteza, onde ele era impresso e as noitadas que os voluntários faziam para o dobrarem para ele ir para as bancas.
Lembras-te, concerteza, dos inimigos (guerrilha pura e dura) que o Zé Pimpão tinha por ter abraçado este projecto.
Lembras-te, concerteza, da asfixia financeira que faziam ao Zé Pimpão.
Lembras-te, concerteza, o que um grupo de pessoas fez para salvar, financeiramente, o Correio de Pombal.
Lembras-te, concerteza, da candidatura que se fez à modernização tecnológica e das denúncias que foram feitas.
Lembras-te, concerteza, da candidatura, à mesma data, feita pelo Voz do Arunca para a modernização tecnológica.
Lembras-te, concerteza, da vinda da TVI ao Correio de Pombal, a mando de alguém, para filmar o seu fim quando, diziam, tinha dívidas às Finanças, tendo-se a TVI limitado a filmar a certidão de não dívida. (Aí só estava eu e o Zé Pimpão. Sozinhos).
Lembras-te, concerteza, da tua iniciativa (meritória) de lançamento de um semanário desportivo. E quem esteve ao teu lado.
Não te lembras, porque não sabes, os cheques eu que tenho, ainda, no meu cofre da paga que não foi paga, do Correio de Pombal, para ele se manter nas bancas.
Sabes, concerteza, quem é que assinou o artigo publicado no então quinzenário Voz do Arunca, em Maio de 1989.
Sabes, concerteza, onde é que repousa o Voz do Arunca.
Sabes, concerteza, que o Voz do Arunca foi um projecto político.
Sabes, concerteza, que o Correio de Pombal não foi um projecto político.
Aceitaste o desafio, aguenta-te que eu sei que tens personalidade para te aguentares.
Abraço.
PBL, COMPLEXO DE JOCASTA OU NÉMESIS DO P.S ?
ResponderEliminarGraças à menina JÁ tive oportunidade de ler esse editorial enigmático. Concordo que a publicação da carta ao leitor da Drª Odete Alves é um bom serviço à liberdade. Porém, a obra de alargamento do acesso à urbanização continua sem bons augúrios. Piores augúrios ainda, parecem ser as intervenções da novel PBL e do jovem Presidente da JS local, que diminuem a esperança de alternância na política local.
Tinha ficado bastante contente pensando que a saída do João Alvim do Partido Socialista tinha sido pacífica, tratada com respeito e elevação e que os laços, de vários anos, dele a essa família, tinham sido desapertados, mas não quebrados. Como Pombalense a viver fora numa terra onde, assiduamente se manifestam os piores aspectos do complexo de caserna ou de trincheira, isso foi-me gratificante. Julgava pois,que em Pombal isso não acontecia, e que, no interesse do próprio Partido Socialista, esta saída, mais do que uma perda – que o é – poderia ser, havendo, como se esperava, um bom entendimento, uma forma de alargar a base de apoio, permitindo, assim, que se construísse uma plataforma alargada da oposição, tendo em vista as próximas autárquicas, onde o Presidente Narciso Mota não se candidatará, abrindo-se uma janela de oportunidade para se poder encontra e mostrar, com tempo, uma candidatura forte e capaz de vencer essas eleições.
Por isso esta atitude caceteira e de estuporada ofensa pessoal e familiar de PBL -. que, pelo menos, aparentemente, revela um conhecimento da vida interna do partido que vai muito para além da mera conversa política de café. - desgosta-me, tanto mais que, pelo seu estilo, estou em crer, deve ser,representativa de uma corrente com, maior ou menor expressão, que estará a dar verdadeiros tiros no pé do Partido Socialista, a qual, se lograr ser dominante, significará que a tendência será para ele se fechar sobre si mesmo, quando o rumo deveria ser o abrir de portas, tanto no sentido de receber a colaboração de outras pessoas, nomeadamente, quadros independentes e pessoas particularmente relevantes da sociedade local, como no sentido de sair do espaço partidário para estabelecer contacto e empatia com as populações por forma a fazer passar a sua mensagem, tornando-a conhecida, mesmo nas aldeias de que PBL clama.
Porventura, acham que os Engenheiros Almeida, Guilherme Santos ou Narciso Mota eram conhecidos, nas aldeias e freguesias para além das suas? Não eram, mas pelas suas qualidades de estabelecer empatia e capacidade de se rodearem das pessoas certas para se tornarem conhecidos, lograram consegui-lo e venceram as eleições.
PBL agrava com o Engº Rodrigues Marques e de PSDs. encapotados, como se as amizades e relações pessoais atingissem a militância e lealdade política do João Alvim.
PBL, curiosamente, revela particular desprezo pelos “Intelectuais”, dizendo até, referindo-se a João Alvim “que as pessoas não têm paciência para um intelectual...” . Pessoas estranhas essas que PBL conhece; que não têm paciência para os que propõem, intervêm, defendem valores, põem a sua experiência e o seu conhecimento, maior ou menor, ao serviço das causas que interessam e interpelam, especialmente as comunidades locais, no sentido dos caminhos do “amor ao próximo” - não tenhamos vergonha de o afirmar - do bem-estar de todos, do desenvolvimento humanizado e sustentado. Não como meio de ganhar a vida, não com sobranceria, não por vaidade, ou pela vontade de poder e vâ glória de mandar. Esses são os “Intelectuais” de que o João Alvim faz parte e, quiçá, atrapalham pensamentos e ambições de quem vê na vida pública uma maneira, não de servir, mas de ser servido.
Em suma PBL e demais membros da família, como parece ser o caso do Presidente da Juventude Socialista, parecem defender que o espaço da política é a caserna, a trincheira e os gabinetes do poder, e por isso, não se deve tratar e discutir nos cafés e nos blogues, nem em locais públicos ou em espaços abertos e transparentes, como devem ser a Ágora e a Polis dos nossos tempos.
(...)
PBL é a tragédia na politica, e ao contrário do que julga, uma verdadeira Némesis do Partido Socialista em Pombal. Que o meu oráculo se engane é o que espero.
ResponderEliminarComo o tempo está de chuva e vivemos um tempo de enigmas e de charadas, adivinhem de quem pode será a autoria das prosas que se seguem:
“(...)
Não estão connosco os que preferem à obediência a sua liberdade de acção nem os que sobrepõem às directrizes superiormente traçadas as indicações da sua inteligência,ainda que esclarecida, ou os impulsos, ainda que nobres, da sua vontade. Não estão connosco os que não sentem profundamente os princípios essenciais de reconstrução nacional, os que restringem a sua adesão àqueles com que concordam ou lhes convêm,nem os que entram e ficam ainda de fora, recebendo de mais de uma parte indicações e
ordens. Não estão connosco os que pensam tirar da sua adesão título de competência,os que buscam uma vantagem em vez de um posto desinteressado de combate, os que não sentem em si nem dedicação para servir,nem disposição para sacrificar-se pelo bem comum. (...)”
“(…) Sem a subordinação essencial ao mesmo comando, sem a integração completa, alheia a outro pensamento, sem a disciplina das inteligências e dos corações a revelar-se em toda aactividade política, arriscar-nos-íamos a ser muitos, mas a comparecermos, quando
preciso, muito poucos. Unidade, coesão, homogeneidade – são a palavra de ordem.”
Caramba, Jorge Ferreira, o senhor pensa e transmite o seu pensamento de forma magistral. Gostei de ler os seus comentários e não só os de hoje.
ResponderEliminarNão conheço o texto que transcreveu não sei de onde, mas o estilo não engana: Jurava que é um texto de Salazar ou de alguém com idênticos ideais políticos, que até estão correctos.
Saudações
Caríssimos:
ResponderEliminarSou leitora assídua deste blog, que considero sério e transversal.
Tinha prometido a mim mesma não me meter no FARPAS, não por medo das intervenções, mas por medo de me viciar.
Assim, e como o post me diz respeito directamente, não podia deixar de escrever estas breves palavras, para agradecer a todos a oportunidade de satisfazer o meu direito de resposta neste espaço que considero verdadeiramente democrático.
Quanto aos comentários propriamente ditos, de alguns gostei muito, doutros nem tanto (os das "paneleiragens"), mas houve um que me deixou no mínimo intrigada.Por isso permitam-me que me diriga ao comentador em causa:
Caro Eng. Rodrigues Marques:
Não tente transformar as minhas intervenções na Assembleia Municipal naquilo que não são. Eu sei que estamos em bancadas opostas, mas não é correcto dar como assentes factos para os quais não tem provas, nem vai ter. E sabe porquê? Porque o que disse no seu comentário é falso,eu não represento qualquer interessado naquela questão do acesso à S. Cristóvão, nem a mim própria. Não represento a Câmara, não represento o promotor, não represento nenhum dos proprietários cedentes, não represento o empreiteiro, não sou lá proprietária. Diga-me lá Eng. quem é afinal o meu cliente ou que causa propria é essa! V.Exa parece saber mais da minha vida pessoal e profissional do que eu própria,o que me espanta extraordinariamente. Concerteza foi a pilinha do menino Jesus que lhe disse aquilo, porque se tivesse falado com a Nossa Senhora ela ter-lhe-ía dito "olhe que não Sr. Eng., olhe que isso não é verdade".
Mas eu até relevo esta sua falta, certamente confiou cegamente na sua fonte, que eu quase que aposto foi a mesma que inspirou o autor do "tal" editorial.
E fique descansado, porque as minhas intervenções nas sessões da Assembleia Municipal serão exclusivamente no exercício da minha função de deputada municipal e nunca como Advogada. Conhece-me pouco, mas o futuro será concerteza esclarecedor.
Despeço-me com gratidão.
Lamento o mau contributo com a resposta que dei sobre a "paneleiragem". Não devia contribuir para o afastamento do tema, respondendo a provocações daquele calibre. Mas esta sociedade homofóbica irrita-me. É um atraso significativo na nossa civilização. Como a discriminação racial, a intolerância religiosa, o desrespeito pelos animais... são temas ante os quais perco a racionalidade. Prometo que não volta a acontecer!
ResponderEliminarAmiga e companheira Odete Alves (perdoe-me de eu omitir o seu grau académico e a sua categoria profissional, que mui legitimamente possui), boa noite.
ResponderEliminarFico contente por saber que vai estar, com todo o seu talento, na Assembleia Municipal, ao serviço da causa pública e não de interesses particulares ou corporativos.
Fico triste porque me desafiou a dizer as minhas fontes e quiçá gostaria que eu lhe dissesse em que qualidade tem defendido, na Câmara Municipal de Pombal, a causa que, na minha modesta opinião, é perdida.
Fico triste quando afirma: “V.Exa parece saber mais da minha vida pessoal e profissional do que eu própria, o que me espanta extraordinariamente.”
Companheira, fique certa de que eu nunca, nunca por nunca, me meterei na vida privada dos meus adversários políticos.
Chegou o que os meus adversários políticos me fizeram em 1989.
Tentaram derreter a minha vida pessoal. Não conseguiram e fiquei vacinado.
Quanto às “paneleiragens” não fui eu que comecei.
Mas amanhã vou-lhe reencaminhar um e-mail que tem 50 anos (não, não é o e-mail que tem 50 anos. É a ideia) e só não o faço hoje porque estou a escrever na máquina da minha esposa e nela não tenho o seu endereço electrónico. (Há muitos anos que chamo máquina ao computador. Entendo que é mais certo).
Companheira, medos todos temos.
Nunca dou conselhos a ninguém, todavia permita-me que lhe conte um pouco da minha vida privada.
Fumo tabaco, porque outras ervas nunca experimentei. Vou com esta para a cova.
E sou daqueles que não querem morrer cheios de saúde.
Tenho em minha casa, em alternância com a minha irmã, uma tia velhinha (já passou há muito dos 90 anos) e ela vai morrer cheia de saúde.
Mandamos fazer-lhe análises e exames, periodicamente: Todos os parâmetros estão, sempre, dentro dos intervalos.
Para me auto-controlar todos os dias compro um maço de tabaco e nunca mais do que um.
Chego ao fim de semana com um maço inteiro.
Relativamente ao Farpas, o meu amor de perdição, só à noite.
Prejudico a leitura dos jornais (Público, Diário de Notícias e Jornal de Negócios) muitas vezes mas ao Farpas só mesmo à noite ou aos fins de semana, quando não estou de turno.
E os pobres dos Presidentes de Junta de Freguesia estão sempre de turno.
Por fim, também estou certo de que este espaço é verdadeiramente democrático no entanto, às vezes, presta um mau serviço à democracia.
Se me permite, despeço-me, também, com gratidão.
Preferia com caridade, mas fico-me pela gratidão.
Abraço.
Há alguma coisa que seja perfeita neste mundo? Não. O Farpas terá sempre aspectos postivos e negativos. Só que os positivos vencem, sem margem para dúvidas.
ResponderEliminarVerdade! Isto é um serviço público! Uma verdadeira escola de Democracia e Língua Portuguesa para pobrezinhos!
ResponderEliminarBoa tarde!
ResponderEliminarEstou em perfeita sintonia com o Sr. Sopas, o farpas, é de facto uma escola de virtudes onde todos aprendem com todos e, salvo raras excepções, todos se respeitam independentemente da raça, credo político ou religioso.
Há uns tempos atrás eu intrigava-me como era possível algumas pessoas errarem tanto na escrita e quando se falava em iliteracia eu pensavam para comigo que quem fazia semelhante afirmação era lírico. Quando comecei a escrever no farpas dava erros, é certo que alguns eram propositados, e quando relia os meus escritos interrogava-me foi eu que escrevi isto? com tantos erros?
Se todos fizermos um acto de contrição concluímos que de facto o FARPAS é um passatempo de extrema relevância para a democracia local e para a cultura dos pobres.
Deboss,
ResponderEliminarDeixe lá o sectarismo e diga:
...político ou religioso e de género.
Boa tarde!
ResponderEliminarCaríssimo Jorge:
JORGE foi um nome raro na antiguidade e tornou-se vulgar na cristandade (S. Jorge).
Como o Sr. não têm desempenhado bem o seu papel como cristão, daí o sentimento de culpa, está preocupado com a minha idoneidade religiosa; não se inquiete porque sempre defendi a verdade e sei estar nos templos religiosos quando é necessário.
A verdade, seja ela de esquerda ou de direita, proveniente de qualquer partido ou classe, nada têm a ver com sectarismo, é como a matemática, não se estuda compreende-se e pratica-se, o que não está a acontecer consigo.
Fique ciente que a equidistância é fundamental para pensamentos livres; Será que está filiado no partido que eu também frequentei e pelo qual tenho muito apreço?
MÁRIO!
ResponderEliminarNÃO!
Meu caro Deboss,
ResponderEliminarO "sectarismo", meu caro amigo, foi uma blague sem acrimónia. O resto não! As conversas sobre "paneleiragem" é que, independentemente das posições de cada um a respeito, deveriam andar daqui afastadas. O género como factor de discriminação é proibido pela constituição, e, no Farpas, ao contrário de outros locais, mesmo sendo-se pobrezinhos, tem-se conseguido, em regra, manter alguma elevação, o que, mesmo com este tema, não se devia perturbar. Quanto à pergunta, ela já foi dada em vários comentários meus: Estruturalmente independente!
Acrescento que estou de boas contas com a religião e com a vida.
Abraços,
Bom dia!
ResponderEliminarCaro Jorge Ferreira, o meu comentário do dia 10 JAN/19, 19 horas é uma resposta, não está direccionado para si mas para um tal Sr. Jorge, (comentário do mesmo dia, 17 ,02 horas) a não ser que seja a mesma pessoa, penso que não.
Quanto à paneleiragem não fui que abordei o tema e, neste caso, aplicamos o texto do sopas, sejamos tolerantes.
Rodrigues Marques têm paciência mas era a resposta que se impunha.
Meu Caro Deboss,
ResponderEliminarQual foi o Post?
Meu caro Professor,
A resposta é mesmo essa. São citações de discursos de Salazar a que muitos, incluindo o nosso Primeiro-ministro, copiam os tiques, ainda que com um português muito menos irrepreensível.
Boa tarde Jorge Ferreira!
ResponderEliminarNeste post e a ordem dos comentários foi esta:
JAN 19, 17, 02 horas JORGE
JAN 19, 19,45 horas Db0ss (resposta)
JAN 19., 22,03 horas Rod. Marques
JAN 19. 23,18 horas Jorge Ferreira
JAN 20, 10,17 horas Db0ss
JAN 20, 13,46 horas Jorge Ferreira
Espero fique esclarecido
Um abraço e não se esqueça que me deve uma visita.
Cada vez me surpreendo mais...qual não foi o meu espanto quando vi que esta carta foi publicada esta semana no OCP. Há coisas que realmente suscitam muita curiosidade, e gostava de ter a certeza do que levou a esta mudança de atitude. Mas única coisa que passa pela cabeça é que caso não tivesse sido pulbicada no "Farpas", também não o seria no referido jornal, posso estar muito enganada...
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