"E na epiderme de cada facto contemporâneo cravaremos uma farpa: apenas a porção de ferro estritamente indispensável para deixar pendente um sinal."
13 de janeiro de 2010
Erro de planeamento ou de execução?
No gargalo da entrada na urbanização São Cristóvão ainda são visíveis as marcações do suposto alargamento. A questão que se coloca é: porque não foi o alargamento executado?
Você antes de cair já tá dizer que se aleijou nas duas pernas, nos dois braços e nas costas. Realmente eu que já fui acusado de sectário por aqui, a si tambem não lhe falta nada.
Já agora mude a fotografia, porque o OCP tirou daí dessa zona, o senhor já vai na segunda do mesmo sitio. Essa zona deve ter mel
Cá para mim o Sr. Eng.Malho mora lá para acima...e está preocupado com aquelas noites em que hipoteticamente poderá vir com os copos...obviamente que numa situação dessas a curva poderá atrapalhar...ou então tem mesmo um fraco por curvas...Face a estas duas hipóteses não condeno a sua maneira de pensar.
Amigos e companheiros, boa noite. Disse ontem e reitero. Rodrigues Marques disse... Amigo e companheiro João Alvim, boa noite. Fui desafiado a comentar este assunto, todavia por falta de tempo não me foi possível fazê-lo. Agora estranho, mas estranho mesmo, que tantos opinantes e muitos mal informados, dêem parecer sobre um assunto não acabado e tão transparente, já que foi discutido em Reunião de Câmara, com nomes, cronograma, pontos fortes e pontos fracos (constrangimentos). Como sabem o Estado enganou a Câmara no início da década de 90 com o traçado do IC 8 que deveria servir a urbanização. Não serviu. Agora deixem o Engº Narciso Mota acabar aquilo que deveria ter sido o Estado a fazer. Companheiro João Alvim, tu que estás muito mais próximo do poder municipal do que eu, deverias ter-te informado, a não poderes assistir à Reunião de Câmara, os como e os porquês de se ter, agora, encontrado esta solução. Parece-me, mais, um julgamento sumário, se não plenário ou popular de quem não tem culpa nenhuma no cartório. Caramba, deixem o Engº Narciso Mota acabar a obra e, depois, malhem nele se ela não ficar à vossa vontade. Mas não malhem agora que até ao lavar dos cestos ainda é vindima. Já é cisma malhar, malhar, malhar! E sempre no mesmo. Mas já estou como o nosso amigo e companheiro, a que o outro chamou “cara de gaitas”,… isto ainda vai acabar mal. Certamente à dentada. Não sei se com abraço, ou se com abrochador. 12 de janeiro de 2010 23:23
Repete-se e eu repito-me: Eu vejo ali uma meia-obra. E naturalmente estranho. Parece-me legítimo. Não me é preciso valer a pilinha do Menino Jesus para tal.
Se depois não houver motivos para estranhezas, que diabo, logo se verá. Até lá, não são as minhas presenças em Reuniões de Câmara que servem de impedimentimento a dúvidas, porque levando essa lógica ao extremo, também não poderia as ter dúvidas sobre o TGV ou Alcochete.
Junto aqui estrato de um parecer sobre o assunto: "(...) Os caminhos públicos vinham caracterizados no art. 6º como ligações de interesse secundário ou local, subdividindo-se em caminhos municipais, os destinados a permitir o trânsito automóvel, e em caminhos vicinais os que normalmente se destinam a permitir o transito rural, ficando a cargo das câmaras municipais as estradas e os caminhos municipais e das juntas de freguesias os caminhos vicinais (vide art. 7º). (...)Assim, e conforme dispõe o artigo 58.º da lei 2110, não é permitido efectuar qualquer construção nos terrenos à margem das vias municipais: - Dentro das zonas de servidão “non aedificandi”, limitadas de cada lado da via por uma linha que dista do seu eixo 6 ou 4.5 metros, consoante se trate de estradas ou caminhos municipais, podendo contudo as câmaras municipais alargar estas faixas non aedificandi até ao máximo de 8 e 6 metros para cada lado do eixo, na totalidade ou apenas nalguns troços de vias; -Dentro das zonas de visibilidade no interior das concordâncias das ligações ou cruzamentos com outras comunicações rodoviárias, zonas de visibilidade essas determinadas nos termos das alíneas a) e b) do número 2 do mesmo artigo 58.º. Contudo, a proibição mencionada no corpo do artigo 58.º contempla as excepções previstas no seu parágrafo 1.º,conjugadas ainda com o previsto nos artigos 59.º, 60.º e 61.º pelo que nas faixas non aedificandi é possível realizar: a) Vedações de terrenos abertos confinantes com as vias por meio de sebes vivas, muros ou grades, à distância mínima de 5 e 4 m do eixo, respectivamente para estradas ou caminhos municipais, podendo apenas as vedações vazadas ultrapassar 1.20 m acima do nível da berma; b) Construções a efectuar dentro dos aglomerados, quando para os mesmos existam planos de urbanização ou planos de pormenor aos quais essas construções devam ficar subordinadas; c) Construções simples, especialmente de interesse agrícola, à distância mínima de 5 ou 4 m do eixo, consoante se trate de estradas ou caminhos municipais; d) Construções junto de estradas com condições especiais de traçado em encostas de grande declive, de acordo com os regulamentos municipais; e) Obras de ampliação ou de alteração em edifícios ou vedações existentes, situadas no todo ou em parte nas faixas “non aedificandi”. Essas obras poderão ser autorizadas quando não esteja prevista a necessidade de alargar a estrada, quando não houver inconveniente para a visibilidade, quando não se tratar de obras que determinam o aumento de extensão, ao longo da estrada, dos edifícios e vedações existentes (salvo quando esse aumento, a autorizar de uma só vez, não exceder 5 metros) e ainda quando os proprietários se obrigarem a não exigir qualquer indemnização, no caso de futura expropriação, pelo aumento de valor da propriedade resultante das obras. (Vide: Servidões e Restrições de Utilidade Pública, Colecção Divulgação – 2, DGOTDU). (...)"
Alegria,
Como pode ver, o problema de hoje, vem de muito antes. Na verdade, admitindo que aquelas habitações foram legalmente aprovadas e implantadas, no mínimo, como impunha a Lei de 2110 de 1961, teriam de deixar um afastamento de 4,5 m ao eixo da via. Considerando que há casas de um lado e do outro, resulta que há um espaço de 9 m, o bastante para duas faixas de rodagem e passeios. Como disse, no outro post, a razão destas regras, era o interesse público. O sábio legislador prevenia o futuro e impunha uma servidão de não edificação aos proprietários, para que, no futuro, os caminhos ou ruas pudessem ser alargados e apropriados ao trânsito automóvel que começava a crescer. Portanto, se houver expropriação ela é mais do que legitima. Ou não é?
É sim senhor, e já o disse aqui, numa resposta qualquer, que ESTRADA antiga foi alargada, para fazer o alargamento da estrada e construir os passeios, e muito bem, e com o acordo dos proprietários, ou seja de grosso modo a cumprir com aquilo que o senhor escreveu, que é correcto.
Ou seja em vez de se andar com expropriações, e incomodos processuais , os proprietários ( e muito bem) cederam os terrenos(ponto final).
OLHA POR FALAR EM MUROS (não falei mas pronto....). óÓ Senhor Malho.
A fotografia tá desactualizada, como toda a gente sabe que o senhor anda desertinho de colocar aqui a fotografia do muro, poste-a lá já que ele tá a meio, que vai dar para mais umas dezenas de comentários.
O problema das expropriações, e dos quintais e das curvas, que por aqui se fala é outro, INFORME-SE, que se surpreende.
Creio que o problema da urbanização em Pombal radica no seguinte: O verdadeiro pombalense é aquele que se está borrifando para o problema dos outros! Dito de outra maneira: Eu estou bem, por isso estou bem e não me incomodem. Com o mal dos outros posso eu bem, ou melhor ainda: Quem quer bolota, trepa-a. Enquanto não houver uma verdadeira cultura de civismo, tanto na classe, dita, dirigente como nos dirigidos, esta cidade(este país)não tem salvação possível. Saudações.
Exactamente, professor. A posição perfeitamente contrária seria a de afirmar que a curva incomoda só aos bêbedos que moram na parte de cima da urbanização. Em primeiro lugar, é discriminação para com os outros bêbedos que não moram na S. Cristóvão, mas que podem ter que por lá passar. Em segundo lugar, já lá passei muitas vezes sóbrio, e a curva também me incomodou, também me pareceu perigosa (porque à curva, acrescente-se o estreitamento da passagem), e podendo fazer-se bem ou emendar-se bem, não percebo porque se há-de fazer (ou emendar) mal. Não esqueçamos os valores gastos naquele "remendo", que estão longe de serem desprezáveis (talvez não tão longe de serem desprezíveis).
Então mas ainda não perceberam?! O visado do post sou eu, porque não percebo nada de engenharia. É por não perceber nada de engenharia que não percebo porque é que se gastaram 300.000€ na curvita. Como ela fica ou deixa de ficar, acho que é para os moradores, interessados, especuladores imobiliários, lobbyers na Câmara Municipal e outros que tais. Eu só quero perceber: porquê 300.000€? É fetiche? É que dava para pagar o prejuízo do Bodo 2008, por exemplo. Dava para pagar parte duma ETAR ou dum Centro Educativo ou de um Pavilhão. Dava para pagar muitos momentos culturais ao ar livre, para as crianças. Sei lá, escolham, que até dava para isso.
Os bêbedos serão realmente os que vivem na parte de cima da Urbanização? Não parece. Por outro lado há quem deva andar sobre efeito de qualquer coisa má ou possuido por algum espiríto malígno. Têm mais alguma explicação que justifique estas coisas?
Se, em vez de andarem a urbanizar montes e vales, têm mantido e reconstruído o tecido urbano, teríamos uma cidade muito mais equilibrada, menos extensa em área, certamente, mas civicamente muito mais coesa e sem espaços urbanos desertos a partir de certas horas. Com menos residentes, há ciquenta ou sessenta anos, Pombal era muito mais povoada, quer dizer havia gente em sítios onde hoje falta: nos jardins, nos largos, nas ruas, no mercado e nas lojas. Mas a ganância assim o quis. Seja feita a sua vontade. Saudações.
O comentário que vai submeter será moderado (rejeitado ou aceite na integra), tão breve quanto possível, por um dos administradores. Se o comentário não abordar a temática do post ou o fizer de forma injuriosa ou difamatória não será publicado. Neste caso, aconselhamo-lo a corrigir o conteúdo ou a linguagem. Bons comentários.
Você pra teimoso não lhe falta nada.
ResponderEliminarDigo-lhe o que disse a um outro comentador
Você antes de cair já tá dizer que se aleijou nas duas pernas, nos dois braços e nas costas.
Realmente eu que já fui acusado de sectário por aqui, a si tambem não lhe falta nada.
Já agora mude a fotografia, porque o OCP tirou daí dessa zona, o senhor já vai na segunda do mesmo sitio.
Essa zona deve ter mel
Cá para mim o Sr. Eng.Malho mora lá para acima...e está preocupado com aquelas noites em que hipoteticamente poderá vir com os copos...obviamente que numa situação dessas a curva poderá atrapalhar...ou então tem mesmo um fraco por curvas...Face a estas duas hipóteses não condeno a sua maneira de pensar.
ResponderEliminarAmigos e companheiros, boa noite.
ResponderEliminarDisse ontem e reitero.
Rodrigues Marques disse...
Amigo e companheiro João Alvim, boa noite.
Fui desafiado a comentar este assunto, todavia por falta de tempo não me foi possível fazê-lo.
Agora estranho, mas estranho mesmo, que tantos opinantes e muitos mal informados, dêem parecer sobre um assunto não acabado e tão transparente, já que foi discutido em Reunião de Câmara, com nomes, cronograma, pontos fortes e pontos fracos (constrangimentos).
Como sabem o Estado enganou a Câmara no início da década de 90 com o traçado do IC 8 que deveria servir a urbanização.
Não serviu.
Agora deixem o Engº Narciso Mota acabar aquilo que deveria ter sido o Estado a fazer.
Companheiro João Alvim, tu que estás muito mais próximo do poder municipal do que eu, deverias ter-te informado, a não poderes assistir à Reunião de Câmara, os como e os porquês de se ter, agora, encontrado esta solução.
Parece-me, mais, um julgamento sumário, se não plenário ou popular de quem não tem culpa nenhuma no cartório.
Caramba, deixem o Engº Narciso Mota acabar a obra e, depois, malhem nele se ela não ficar à vossa vontade.
Mas não malhem agora que até ao lavar dos cestos ainda é vindima.
Já é cisma malhar, malhar, malhar! E sempre no mesmo.
Mas já estou como o nosso amigo e companheiro, a que o outro chamou “cara de gaitas”,… isto ainda vai acabar mal.
Certamente à dentada.
Não sei se com abraço, ou se com abrochador.
12 de janeiro de 2010 23:23
Engenheiro
ResponderEliminarRepete-se e eu repito-me:
Eu vejo ali uma meia-obra. E naturalmente estranho. Parece-me legítimo. Não me é preciso valer a pilinha do Menino Jesus para tal.
Se depois não houver motivos para estranhezas, que diabo, logo se verá. Até lá, não são as minhas presenças em Reuniões de Câmara que servem de impedimentimento a dúvidas, porque levando essa lógica ao extremo, também não poderia as ter dúvidas sobre o TGV ou Alcochete.
Abraço
Junto aqui estrato de um parecer sobre o assunto:
ResponderEliminar"(...) Os caminhos públicos vinham caracterizados no art. 6º como ligações de interesse secundário ou local, subdividindo-se em caminhos municipais, os destinados a permitir o trânsito automóvel, e em caminhos vicinais os que normalmente se destinam a permitir o transito rural, ficando a cargo das câmaras municipais as estradas e os caminhos municipais e das juntas de freguesias os caminhos vicinais (vide art. 7º).
(...)Assim, e conforme dispõe o artigo 58.º da lei 2110, não é permitido efectuar qualquer construção nos terrenos à margem das vias municipais:
- Dentro das zonas de servidão “non aedificandi”, limitadas de cada lado da via por uma linha que dista do seu eixo 6 ou 4.5 metros, consoante se trate de estradas ou caminhos municipais, podendo contudo as câmaras municipais alargar estas faixas non aedificandi até ao máximo de 8 e 6 metros para cada lado do eixo, na totalidade ou apenas nalguns troços de vias;
-Dentro das zonas de visibilidade no interior das concordâncias das ligações ou cruzamentos com outras comunicações rodoviárias, zonas de visibilidade essas determinadas nos termos das alíneas a) e b) do número 2 do mesmo artigo 58.º.
Contudo, a proibição mencionada no corpo do artigo 58.º contempla as excepções previstas no seu parágrafo 1.º,conjugadas ainda com o previsto nos artigos 59.º, 60.º e 61.º pelo que nas faixas non aedificandi é possível realizar:
a) Vedações de terrenos abertos confinantes com as vias por meio de sebes vivas, muros ou grades, à distância mínima de 5 e 4 m do eixo, respectivamente para estradas ou caminhos municipais, podendo apenas as vedações vazadas ultrapassar 1.20 m acima do nível da berma;
b) Construções a efectuar dentro dos aglomerados, quando para os mesmos existam planos de urbanização ou planos de pormenor aos quais essas construções devam ficar subordinadas;
c) Construções simples, especialmente de interesse agrícola, à distância mínima de 5 ou 4 m do eixo, consoante se trate de estradas ou caminhos municipais;
d) Construções junto de estradas com condições especiais de traçado em encostas de grande declive, de acordo com os regulamentos municipais;
e) Obras de ampliação ou de alteração em edifícios ou vedações existentes, situadas no todo ou em parte nas faixas “non aedificandi”. Essas obras poderão ser autorizadas quando não esteja prevista a necessidade de alargar a estrada, quando não houver inconveniente para a visibilidade, quando não se tratar de obras que determinam o aumento de extensão, ao longo da estrada, dos edifícios e vedações existentes (salvo quando esse aumento, a autorizar de uma só vez, não exceder 5 metros) e ainda quando os proprietários se obrigarem a não exigir qualquer indemnização, no caso de futura expropriação, pelo aumento de valor da propriedade resultante das obras. (Vide: Servidões e Restrições de Utilidade Pública, Colecção Divulgação – 2, DGOTDU). (...)"
Alegria,
Como pode ver, o problema de hoje, vem de muito antes. Na verdade, admitindo que aquelas habitações foram legalmente aprovadas e implantadas, no mínimo, como impunha a Lei de 2110 de 1961, teriam de deixar um afastamento de 4,5 m ao eixo da via. Considerando que há casas de um lado e do outro, resulta que há um espaço de 9 m, o bastante para duas faixas de rodagem e passeios. Como disse, no outro post, a razão destas regras, era o interesse público. O sábio legislador prevenia o futuro e impunha uma servidão de não edificação aos proprietários, para que, no futuro, os caminhos ou ruas pudessem ser alargados e apropriados ao trânsito automóvel que começava a crescer. Portanto, se houver expropriação ela é mais do que legitima. Ou não é?
Caro Jorge Ferreira
ResponderEliminarÉ sim senhor, e já o disse aqui, numa resposta qualquer, que ESTRADA antiga foi alargada, para fazer o alargamento da estrada e construir os passeios, e muito bem, e com o acordo dos proprietários, ou seja de grosso modo a cumprir com aquilo que o senhor escreveu, que é correcto.
Ou seja em vez de se andar com expropriações, e incomodos processuais , os proprietários ( e muito bem) cederam os terrenos(ponto final).
OLHA POR FALAR EM MUROS (não falei mas pronto....).
óÓ Senhor Malho.
A fotografia tá desactualizada, como toda a gente sabe que o senhor anda desertinho de colocar aqui a fotografia do muro, poste-a lá já que ele tá a meio, que vai dar para mais umas dezenas de comentários.
O problema das expropriações, e dos quintais e das curvas, que por aqui se fala é outro, INFORME-SE, que se surpreende.
Creio que o problema da urbanização em Pombal radica no seguinte: O verdadeiro pombalense é aquele que se está borrifando para o problema dos outros! Dito de outra maneira: Eu estou bem, por isso estou bem e não me incomodem. Com o mal dos outros posso eu bem, ou melhor ainda: Quem quer bolota, trepa-a.
ResponderEliminarEnquanto não houver uma verdadeira cultura de civismo, tanto na classe, dita, dirigente como nos dirigidos, esta cidade(este país)não tem salvação possível.
Saudações.
Exactamente, professor.
ResponderEliminarA posição perfeitamente contrária seria a de afirmar que a curva incomoda só aos bêbedos que moram na parte de cima da urbanização. Em primeiro lugar, é discriminação para com os outros bêbedos que não moram na S. Cristóvão, mas que podem ter que por lá passar. Em segundo lugar, já lá passei muitas vezes sóbrio, e a curva também me incomodou, também me pareceu perigosa (porque à curva, acrescente-se o estreitamento da passagem), e podendo fazer-se bem ou emendar-se bem, não percebo porque se há-de fazer (ou emendar) mal. Não esqueçamos os valores gastos naquele "remendo", que estão longe de serem desprezáveis (talvez não tão longe de serem desprezíveis).
Então mas ainda não perceberam?! O visado do post sou eu, porque não percebo nada de engenharia. É por não perceber nada de engenharia que não percebo porque é que se gastaram 300.000€ na curvita. Como ela fica ou deixa de ficar, acho que é para os moradores, interessados, especuladores imobiliários, lobbyers na Câmara Municipal e outros que tais. Eu só quero perceber: porquê 300.000€? É fetiche? É que dava para pagar o prejuízo do Bodo 2008, por exemplo. Dava para pagar parte duma ETAR ou dum Centro Educativo ou de um Pavilhão. Dava para pagar muitos momentos culturais ao ar livre, para as crianças. Sei lá, escolham, que até dava para isso.
ResponderEliminarBoa tarde!
ResponderEliminarEm suma se nos anos 80 a lei tivesse sido cumprida, não seria passada licença do loteamento e hoje a urbanização estaria ilegal.
Eu interroguei-me muitas vezes porque é que esta urbanização era considerada a favela dos ricos, hoje, pelos relatos postados, compreendo a razão.
Os bêbedos serão realmente os que vivem na parte de cima da Urbanização? Não parece. Por outro lado há quem deva andar sobre efeito de qualquer coisa má ou possuido por algum espiríto malígno. Têm mais alguma explicação que justifique estas coisas?
ResponderEliminarSe, em vez de andarem a urbanizar montes e vales, têm mantido e reconstruído o tecido urbano, teríamos uma cidade muito mais equilibrada, menos extensa em área, certamente, mas civicamente muito mais coesa e sem espaços urbanos desertos a partir de certas horas. Com menos residentes, há ciquenta ou sessenta anos, Pombal era muito mais povoada, quer dizer havia gente em sítios onde hoje falta: nos jardins, nos largos, nas ruas, no mercado e nas lojas.
ResponderEliminarMas a ganância assim o quis. Seja feita a sua vontade.
Saudações.