Reduzir o número de freguesias em Lisboa não implica diminuição de custos. Mas nem sempre tem a ver com o gasto, mas com a eficácia do gasto. E em Pombal, o que se poderia ganhar, em termos de eficácia, se o mapa administrativo (e de competências) fosse alterado? Já sabemos que a discussão é velha na Alitém e que em tempos se discutiu o próprio mapa da freguesia de Pombal, mas numa altura em que a população deve querer é eficácia e problemas resolvidos, como deixar para trás questões territoriais e eleitorais e concentrarmo-nos numa Administração funcional? Até onde é que estamos dispostos a abdicar de símbolos para termos gestão mais eficiente? Porque mais vale antecipar do que lidar com uma imposição.
O Prof. Jorge Gaspar, um dos melhores especialistas em planeamento e ordenamento do territorio já explicou que a redução das freguesias não implica qualquer redução de custos e corre-se o risco de esta politiquice desagregar comunidades vivas que se revêem na situação existente. Lembram-se de Vizela e de Canas de Senhorim. Porventura os que apoiaram o fraccionamento dos respectivos concelhos, vem dizer que há vantagem no aumento da escala. Em vez de modas eu prefiro manter o que tem funcionado evitando novas disputas desnecessárias. Como sempre: "Small is beautiful!"
ResponderEliminarJorge
ResponderEliminarHaverá casos em que se justificará, como em Lisboa, por exemplo. Noutros será essencialmente uma questão de racionalização de esforços (não tanto de custos), embora admita que cada caso é um caso e poderá haverá sítios onde menos é melhor mas outros onde a união trará mais força, por exemplo a nível financeiro.
Amigos e companheiros João Alvim e Jorge Ferreira, boa noite.
ResponderEliminarIrra!
Voltemos ao intangível.
Mas vamos, primeiro, ao tangível.
Escala, massa crítica, racionalização de meios humanos e equipamentos.
E, no intangível, meu Deus, ignoram a CULTURA?
A cultura é a base do ser humano e racional.
Fico triste.
Abraços.