Se houvesse prémio para o comentário do ano, estava entregue. Respigado da caixa de comentários do post "em agenda", alusivo ao julgamento de Vítor Leitão.
Sobre os factos (desvios), eu pergunto:
- Vitor Leitão era responsável pelas "finanças" das "obras sociais" da Câmara Municipal de Pombal?
- Qual a forma como ele lidava com os fornecedores e com o orçamento?
- No início, existia desafogo financeiro?
- Depois surgiu o endividamento?
- A Câmara Municipal injectou um subsídio para cobrir os prejuízos e, de seguida, fechou as "obras sociais" sem averiguações e sem responsabilidades?
- Após aquela história, o Vítor continuou a ser um homem de confiança no funcionamento financeiro da Câmara Municipal?
- Poucos meses ou semanas antes do início dos "desvios de fundos" da conta da Câmara, surgiu algum diferendo entre o Presidente e o Chefe de Secretaria?
- No seguimento do diferendo, aquele retirou a este as responsabilidades financeiras?
- Tal decisão teve como consequência a inoperacionalidade do duplo controlo prévio dos movimentos bancários das contas da Câmara?
- O Vitor continuou a ser um homem de confiança na parte financeira?
- Tendo então efectuado os “desvios”?
As respostas a estas perguntas, irão permitir-me ajuizar sobre a responsabilidade ou não, no aludido "desvio", das pessoas que foram escolhidas (eleitas) para cuidar do meu dinheiro (património) e do dos outros contribuintes.
Caso conclua pela culpa dos visados, não deixarei de intervir publicamente sobre a questão e de pedir responsabilidades.
Mabeco
Só quero ajudar dizendo que as respostas para estas perguntas são conhecidas, muitas delas estão registadas em acta de reuniões de Câmara e de Assembleia Municipal.
ResponderEliminarA única coisa que está a ser feita no PSD é usar todos os meios necessários para que não sejam imputadas responsabilidades ao Sr. Presidente da Câmara.
Eu até diria que quem faz as estas perguntas já sabe as respostas, porque os boatos que terão originado as dúvidas são muito verdadeiros.
Alguém convenceu o Sr. Presidente que se ele negar as suas responsabilidades (ou se arranjar até declarações da audiência do julgamento a defendê-lo na sua candura) ainda terá oportunidade de ser "indemnizado" pelo banco BPI.
Gostava de acreditar nesta ilusão, até porque já temos consequências graves no concelho da falta deste dinheiro desviado.
«...já temos consequências graves no concelho da falta deste dinheiro desviado.» Não acredito. Então não repararam no ímpeto com que começaram a "demolição" da Ponte de 1793? Chamam-lhe obras de beneficiação e reabilitação. Qual será a experiência do Empreiteiro em pontes de alvenaria? Ou vamos assistir à substituição da pedra trabalhada por betão?
ResponderEliminarInfelizmente as consequências não são tanto nas obras físicas mas mais nas obras sociais.
ResponderEliminarEstas perguntas ajudam a perceber as dúvidas que surgem em relação a alguma da matéria falada na audiência de dia 21. E em que, não pondo em causa a alegada responsabilidade criminal do arguido, vêm ao de cima dúvidas sobre a versão que se arranjou para explicar a forma como isto acabou por ser possível.
ResponderEliminar