Acrescento eu: se ainda houvesse esperança de ter uma plaquita de inauguração antes de 2013, acho que se equacionaria essas hipóteses, mas como escavações arqueológicas são trabalhos longos...
O tugurium romano de Atalaia
Numa busca na web encontrei um artigo interessante sobre uma escavação arqueológica realizada aquanda da construção da autoestrada A17.Nessa escavação foi supostamente encontrado um tugurium romano.Ainda bem que o sitio foi escavado, só é pena que a arqueologia em Pombal se resuma a acompanhamentos e sondagens obrigatórias ou seja, somente o que a lei obriga em caso de monumentos classificados e seus perimetros de protecção ou obras públicas.O concelho está crivado de vestígios, há villas romanas conhecidas (ex: S.Tibério, cidade de Roda), há grutas cheias de espólio ancestral, etc, etc, etc...Porque não investir valores semelhantes aos da obra da Ponte D.Maria em escavar algo conhecido, mas desconhecido ao mesmo tempo e que poderá revelar achados interessantes e dignos de museu!
SM
"E na epiderme de cada facto contemporâneo cravaremos uma farpa: apenas a porção de ferro estritamente indispensável para deixar pendente um sinal."
14 de março de 2011
Farpas dos Leitores
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4 comentários:
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Amigo e companheiro João Alvim, boa noite.
ResponderEliminarEstás a ser muito injusto quando afirmas:
“Acrescento eu: se ainda houvesse esperança de ter uma plaquita de inauguração antes de 2013, acho que se equacionaria essas hipóteses, mas como escavações arqueológicas são trabalhos longos...”
Companheiro,
Nos princípios dos anos de 90, estava eu em Presidente da Direcção da Associação de Defesa do Património Cultural de Pombal (parece mentira, mas estava) quando a Dra. Helena Moura estava a escavar nos Poios, na Redinha, com várias equipas de que já dei nota neste blog.
E mais, a Dra. Helena Moura (que já vejo há anos) foi a impulsionadora do Museu dos Poios.
A sua base era o edifício da antiga Escola Primária das Ereiras.
E quando desencadeámos o processo de embargo das obras no Adro da Igreja de S. Francisco, na Redinha, construída no Séc. XVIII, quando energúmenos queriam destruir um cemitério romano?
Mais uma vez lá foi a Dra. Helena Moura acudir, para não se atrasarem as obras de requalificação do Adro.
E quando nos ia morrendo nas mãos um jovem marroquino, com paludismo, que estava no campo de trabalho?
Agora vires tu falar em… plaquitas de inauguração… obriga-me a desafiar-te a enumerares as “plaquitas” que estão no Vale dos Poios, ou nos Poios Velhos, os nos Poios Novos, apesar dos trabalhos arqueológicos que aí foram realizados ao longo dos anos.
Um Bem Haja à Dra. Helena Moura por nunca ter exigido uma “plaquita”.
Sou, com lágrimas sofridas.
Amigo Eng.
ResponderEliminarQue eu saiba não são os técnicos que as exigem (e valham-me todos os santos por misturar graus com horas, com o devido respeito pela Dra. Helena Moura). Antes fossem. Posso não contar as dos Poios, mas na Redinha este fim-de-semana, em 50 metros, contei 3. Não de técnicos.
A mim é que me dá vontade de chorar.
Olá!
ResponderEliminarNeste dia soalheiro o grilofalante volta a aparecer!
Os trabalhos são longos, são trabalhos que não se vêm, ficam debaixo do solo tal como as plaquitas
Pois é, mas não há bem certezas do que já se perdeu, por um lado pela incuria da autarquia, por outro pela inactividades das associações de defesa do património!!!
ResponderEliminarE há ainda que considerar o que têm medo de falar, nunca se sabe quando são despedidos...