O Monumento ao 25 de Abril, situado no Largo dos Correios, está a ser desmontado. É para desmantelar ou para reparar? O desmantelamento justificar-se-ia e há na medida alguma coerência: a extinção do legado da Revolução de Abril de 74 deveria corresponder ao desmantelamento dos seus símbolos. A reparação, geral, não se justifica: o preço pago deveria corresponder a alguma qualidade de construção.
Ja agora acabem com o feriado também, visto que estamos rapidamente a regressar ao estado novo, com empobrecimento dos Portugueses e o enriquecimento de alguns, pertencentes a grupos económicos dominantes.
ResponderEliminarBom dia camaradas!
ResponderEliminarTudo isto são sinais dos tempos!
Antes:
Apregoavam-se a defesa da família por ser o principal elemento para a sustentabilidade do Estado, defendiam-se princípios morais, éticos e religiosos no exercício de qualquer actividade; tudo assentava na trilogia: Deus, Pátria e Família.
Hoje:
Não há princípios, não há Deus, não há Pátria nem Família onde o principal objectivo é obtenção do lucro, independentemente da sua procedência e ignorando se alguém por esse acto fica ou não na miséria, trucida-se o que se puder trucidar.
Ignoram Deus porque não respeitam os princípios apregoados na Bíblia sendo um deles o respeito pelo próximo; Ignoram a Pátria porque a roubam indiscriminadamente, fazendo fortunas à custa do desnorte da nossa classe política e nunca são responsabilizados pela delapidação do erário pública e ignoram a família e acumulando riqueza à custa dos outros sem querer saber se ficam alguém pelo caminho na miséria.
Pelos vistos o militar, amigo do Sr. presidente, não reconhecia a trilogia: Deus, Pátria e Família, apenas reconhecia o dinheiro, fez o que quis e como quis e nunca foi fiscalizado.
Não podia estar mais de acordo contigo, Adelino Malho. E é curioso que várias pessoas me têm abordado a falar sobre esse assunto, o da estátua. Se há legado que Narciso Mota deixa a Pombal é esse, indubitavelmente.
ResponderEliminarMas o tempo é sinónimo de desgaste, também. Certamente a estátua não é imune ao fenómeno ;)
Por outro lado, quando olhamos para o programa de "comemorações" do 25 de Abril, dissipam-se qualquer réstia de dúvida: parámos no tempo, sim.
É "engraçado" comparar as mil e uma iniciativas da sociedade civil nesta semana (independentemente do motivo) e a forma quase envergonhada como o 25 de Abril, o dia que, por exemplo, deu às Freguesias a sustentação que tantas agora quase consideram como um dogma, é comemorado. Enfim, nada que espante para quem tem uma concepção de democracia meramente formal.
ResponderEliminarO que mais me espanta na concepção deste monumento é que ninguém fez um estudo do impacto no tráfego circulação automóvel.
ResponderEliminarSeria assim tão complexo ver que ali tinha de existir duas vias de circulação distintas, uma interior e outra exterior?
Bom doa!
ResponderEliminarV I V A O 24 D E A B R I L
Boa tarde!
ResponderEliminarVivo num País de atrasados mentais, para não dizer ladrões, vejam só: anteontem, nas notícias TV da 13 horas, alguém organizou um jantar para degustação culinária portuguesa ao preço de 450,00 euros por pessoa, (leram bem? 450,00 euros por cabeça) só por convite e sala estava cheia.
Esta notícia deixou-me profundamente chocado, todos temos consciência das inúmeras pessoas que vivem do ordenado mínimo nacional e, por vezes, passam fome havendo outras a viver com reformas a rondar os 300,00 euros que não chega para os medicamentos.
Desculpem o desabafo neste local, eu, ao ouvir a notícia fiquei deprimido! Haja Deus, Regressa Salazar!
Preocupante. Sinceramente preocupante.
ResponderEliminarNão a reparação da estatua. Sim os comentarios que aqui se colocam.
Não a ignobil formação de vontade de acabar com o largo dos correios. Sim a forma como o fizeram com a prepetuação de um simbolo que cai (literalmente) aos pedaços.
Não a despesa que foi colocar tal moça rodeada ou melhor dizendo ladeada de putativas pombas representativas dos anos de ditadura. Sim a imensuravel falta de qualidade com que foi erguida tais figuras.
Enfim, em termos de silogia filosofica podemos a bem dizer:
Estátua a pedido de Narciso,estátua a cair aos pedaços,logo, Narciso está a de)cair.
Enfim, são sinais dos tempos ou o tempo com sinais e como não há coincidências...