No que concerne à política, Vila Cã está transformada numa pequena Venezuela. No resto, não. Nem lá chegará. Mas se fosse independente lá chegaria rapidamente, tal o nível de esquizofrenia presente. Tem um Maduro(a) e um Guaidó, mas nem um(a) nem outro sabem o que fazer – limitam-se a atiçar rancores e guerrilha. Pelo meio, temos as vítimas – coitadas - de todo o tipo de velhacarias; perdidas, sem lucidez e sem força.
Como é que se sai daquilo? Não sei, nem eles sabem. Nem sei se o desejam. Aquela novela decorre num lamaçal que a todos, ou quase todos, satisfaz. Estranho? Nem tanto; é preciso não achar estranho o que não tem estranheza nenhuma. Os protagonistas precisam daquilo, de existir, do seu momento de baixeza; e o povo também, o povo na sua vulgar forma de viver não dispensa uma novela - o gozo de viver os problemas dos outros.
Numa coisa os vilacanenses estão de acordo: falta-lhes mais cemitério. E destino para aquelas figuras, acrescento eu.
Quando numa Freguesia a maior preocupação dos fregueses é o cemitério está tudo dito sobre o concelho de charneira...está moribundo á espera do Coveiro mor. O povo do Concelho só tem o que semeou. Mais de 20 anos a VOTAR na SETA o destino só pode ser ir confortavelmente para o céu. Triste sina a deste povo cada vez mais abandonado.
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