11 de novembro de 2019

11 de Novembro


Já que nem o tempo quer nada com o São Martinho, proponho um tema alternativo para as comemorações do próximo 11 de Novembro em Pombal: a paz. Para além de ser mais edificante do que homenagear o bispo francês, é uma boa ocasião para lembrar vidas que nos foram bem mais próximas. Seria também uma forma de evitar repetir todos os anos a mesma coisa.

9 comentários:

  1. Adérito, ontem como viste estive presente na tertúlia do Farpas. Casa cheia o que muito me admirou. Muita conversa, muita parra, pouca uva e muitos intelectuais. Garanto-te que em Pombal tudo ficará igual enquanto o povo manter a Dinastia Laranja no poder. O povo é quem mais ordena e tem ordenado a LARANJA NO PODER. Essa laranja tornou-se tão ácida que só apodrece por si. Chegámos ao ponto de os DONOS DISTO TUDO serem o Príncipe Dom D. e o Pança, os restantes Vereadores estão lá a servir de moldura e para irem ás Vilas e Aldeias adormecer o povo, pois o Príncipe já não se dá a essa maçada e o Pança anda ocupado com a vassoura e o chicote. Se nada mudar daqui a 10 anos estamos a fazer mais tertúlias para debater os mesmos problemas e as mesmas situações...isto se ainda existir VIDA em Pombal.

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    1. Meu caro,

      De facto, vi que estiveste lá no início mas não ficaste para o fim. Tiveste medo de tanto intelectual? Não sei o que entendes por isso, mas se te estiveres a referir a pessoas que já leram, pelo menos, um livro este ano (sigo a definição do Rui Zink no seu último livro "Manual do bom fascista"), é verdade que estavam lá uns poucos.

      Como saíste a meio, não sabes se a uva foi guardada para o final; também não te vou dizer. Mas se sentistes essa desproporção entre a rama e o fruto, podias ter dado a tua contribuição. Afinal, como "visionário", também tens responsabilidades (quem sabe também és um intelectual).

      Para terminar: a cultura tem muito pouco a ver com o município. Precisa de apoios públicos (tal como o ensino, a saúde, a economia, etc), nas é muito mais do que uma folha excel.

      Abraço,
      Adérito

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    2. Adérito, sai meia hora antes da hora prevista para terminar, afinal hoje é dia de trabalho e tinha que me levantar muito cedo. Tertúlias á segunda-feira a terminar depois da meia noite é para quem tem horários liberais. Se a ultima meia hora deu mais frutos que as 3 horas anteriores até fico com pena de ter saído. Sobre os Visionários qualquer pessoa pode entrar no grupo. É um grupo aberto a todos independentemente de partidos, credos ou religião. Basta querer e ter disponibilidade ao sábado á tarde para trabalhar por Pombal sem receber algo em troca. Até os lanches e jantares são partilhados. És Bem-Vindo, tu e todos os outros que queiram construir em vez de criticar.

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    3. A mim nada me admirou a casa cheia, resultado de que as pessoas têm interesse em debater assuntos coletivos desligados da política vigente ou opositora.
      Haja quem promova coisas destas que muitas pessoas aderem como foi o caso de ontem.
      Houve gente também do PSD por lá a começar aqui pelo "je" porque os assuntos que a todos interessa não têm cor nem partido.
      Particularmente bem esteve a Paula Sofia a moderar com mestria e bonomia o que muito valorizou o evento.
      Não deixou de terminar com uma "farpa" acutilante mas simpática a mostrar duas coisas: Primeiro que a Paula têm muito mais charme quando usa esse registo; Segundo, que nesse mesmo registo as farpas mais criativas têm muito mais sucesso e eficácia...
      Os organizadores estão de parabéns a demonstrar que há um nicho de comunicação e discussão em Pombal com enorme potencialidade de crescimento enquanto se apresentar sério nos temas e honesto nas intenções.
      Continuem que as pessoas aderem.

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    4. Amigo Adérito, apesar da sua postura mais apaixonada que propôs uma reivindicação ativa pelos apoios oficiais, na sua opinião, devidos, penso que esse não será o melhor caminho para sensibilizar os decisores e o tempo revolucionário já lá vai. Mas compreendo bem a sua paixão alicerçada em convicções firmes que hoje já se vêem pouco.
      A sua conclusão é no entanto clarividente e bastante equilibrada, e se vivemos num país com grandes restrições orçamentais para o mais básico como não aceitar as vicissiditudes acrescidas das mais evoluídas?
      Mas é a nossa iniciativa de levantar as questões que pode ir fazendo o caminho para que amanhã se consiga obter o que já para hoje reivindicamos...
      Chama-se resiliência e esperança.
      Um abraço
      MS

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    5. Meu caro,

      Obrigado pelas suas palavras.

      A postura solidária e sindical (reivindicativa) não faz falta apenas ao sector da cultura. Quanto a mim, os agentes culturais, mais do que pedir subsídios, devem reivindicar a quota-parte do que lhes é devido. E só quando nos juntamos, quando partilhamos e lutamos por interesses comuns, é que criamos massa crítica e fazemos as coisas acontecer. Foi isto que defendi. Mas compreendo que não pense da mesma forma.

      Abraço,
      Adérito

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  2. Meu caro,

    Sem querer alongar a discussão, noto que, pelas tuas contas, saíste às 23h30 e estiveste lá desde as 8h30. Muito bem. Como não tenho um horário liberal, não consegui chegar tão cedo.

    Muito obrigado pelo convite em participar nos Visionários da Artemrede (já disse bem aqui no Farpas sobre esse projecto: https://farpaspombalinas.blogspot.com/2018/04/ana-e-geringonca.html). Mas eu moro em Coimbra, como sabes, e é por cá que sou visionário (com minúscula) e vou fazendo as minhas coisas, entre lanches e jantares partilhados, a maior parte das vezes a troco de algumas horas de sono. Nestas coisas da cultura, a Cinderela, mesmo à segunda-feira, tem mesmo que chegar a casa depois da meia-noite.

    Abraço,
    Adérito

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    1. Acho-te uma piada, Toninho...imagino que as reuniões partidárias acabem às 10 da noite! Se de facto isso foi tudo aquilo que retiraste de uma noite tão interessante e tão participada, então é grave. Para mudar alguma coisa em Pombal é preciso que se queira, que se faça. O farpas faz a sua parte. Ouvi atentamente o que disseste de nós. Acho que ao fim de 11 anos ainda não (nos) percebeste. Mas fico muito contente que já sejas Visionário. Eu prefiro ser visionária (com letra pequena, como Adérito) daquilo que me interessar, quando me interessar. Porque se assim não fosse, sentir-me-ia com outra responsabilidade. E prefiro-me livre ;)

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    2. Paula, normalmente pego no telefone e falo contigo, mas como quiseste dar o recado por aqui, vou também enviar o recado por aqui. 1º Se sai ás 23:30 foi porque no outro dia tinha que me levantar as 6 da manhã e conduzir umas centena de Kms, e como sabes o meu corpo já precisa de descansar pelo menos 8 horas, já não caminho para novo...2º Até ao momento que sai ninguém disse nada de novo, daquilo que todos sabemos, tanto é que se daqui a 1 ano avaliares, está tudo igual. No entanto achei interessante ouvir os pontos de vista de quem não mora cá pelo que dou-vos os parabéns por terem trazido essas personalidades. 2º Não percebo o que é que incomoda tanta gente no projecto VISIONÁRIOS ( escrevo com letra grande porque não tenho que me esconder) ? É um grupo aberto e antes de criticar é melhor participar e depois sim...avaliar e criticar. 3º Falas de reuniões partidárias...Com bem sabes estou reformado da politica, apesar de ser militante do PS não pertenço a nenhum órgão e não tenho ido aos plenários. 4º O que disse do farpas e resumindo: Foi que o farpas é o ultimo bastião do pensamento livre em Pombal. Espero que tenhas ficado esclarecida.

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