26 de novembro de 2019

Obras tortas faz&desfaz

Toda a gente que acompanha a vida pública local já percebeu que o Centro Escolar de Pombal é o exemplo maior das obras-tortas. Mais: a denominação obras-tortas nasceu lá, inspirada nas colunas tortas que cresciam dos caboucos (como aqui assinalámos).
Adivinhavam-se os problemas. O que nasce torto, tarde ou nunca se endireita; neste caso, rompe, parte, e mete água por todos os lados quando chove.
Ao problema Centro Escolar junta-se o próprio vereador, que, coitado, ainda não percebeu o problema, a sua origem, as suas causas. E nós também não o percebemos; não percebemos as suas explicações sofridas, nem as acções.
Então, não é que agora (hoje), em plena invernia, quer substituir toda a tela da cobertura. Ponham mão naquele santinho...E os garotos ao largo.

PS: As obras dos Vinagres continuam sem fim à vista. O empreiteiro fura todos os prazos acordados; e o vereador já nem submete ao executivo – como devia - pedidos de prorrogação do prazo; limita-se a ter fé que o empreiteiro acabe aquilo, entretanto (vale-nos o vereador ser um homem de fé).

4 comentários:

  1. Está explicado a razão das infiltrações, senão chovesse estava tudo resolvido e tudo acabava em bem. Este obras tortas vai ficar na história de Pombal. Agora que Narciso já é amigo do Diogo porque não ocupa ele o lugar de Vereador com o Pelouro das obras e atribuem-se os pelouros ao Pedro que eram do Brilhante? Ás tantas ele até seria capaz de os gerir bem e limpava a sua imagem junto da opinião pública que depois daquele episódio com um Munícipe nunca mais foi a mesma. O Pedro é boa pessoa mas a sua vocação não é o ferro alcatrão e cimento e lidar com empreiteiros só mesmo para pessoas com o perfil de Narciso não pode ser uma pessoa polida como o Pedro.

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  2. AS OBRAS TORTAS E O VEREADOR APRUMADO
    Parte 1

    Amigo Malho o que afirma quanto às obras e ao seu decurso é inegável bem como as inconformidades visíveis.

    A crítica habitual tende a passar um atestado de incompetência ao responsável direto que vou tentar desmistificar em prol do bom nome e capacidade de orientação que lhe conheço onde, além disso, a amizade e reconhecimento que lhe devo pelas diversas intervenções políticas objetivas a meu favor enquanto responsável também pela c BHoisa pública a isso me obrigam.

    Não pretendo com isto passar uma esponja branqueadora no personagem porque humildemente reconheço que todos têm defeitos e assim sendo ele também terá os seus.

    As obras públicas e a contratação pública, sendo talvez o melhor método de contratação para prevenir uma igualdade de oportunidades a todos é, ao mesmo tempo, uma grilheta pesada e perversa aplicada aos decisores públicos, dado que a lei obriga a entregar as obras à proposta mais baixa, depois de um moroso e burocrático processo, muitas vezes a executantes previsivelmente problemáticos que, num mar de dificuldades subsequentes de sobrevivência subcontratam serviços baratuchos onde a qualidade dos materiais aplicados e os próprios métodos de execução dificilmente se detetam na execução mas que se revelam na utilização como acontece aqui no caso em apreço.

    Garantido, garantido seria não se fazer a obra, o que resultaria noutra acusação porventura bem mais justa.

    Ora, a perversidade maior manifesta-se no mar de problemas subsequentes onde, a partir de certa altura, se gasta o tempo que temos a dirimir conflitos e tentar remediar os efeitos, sempre coisa pior do que conseguir tudo certinho e direitinho desde o início, que como se demonstrou a lei não permite.

    Ora, é muito compreensível a incomodidade percebida na explicação dada na RC porque manda o decoro e a função, para além da educação que todos lhe reconhecemos, que se engula o sapo e se tente explicar politicamente uma inconformidade muito desconfortável num ambiente político habituado a pedir satisfações aos responsáveis como se eles fossem os mandantes ( e muitas vezes subentendido) beneficiários das irregularidades...

    E foi o que ele fez, saturado das iniciativas tidas já, todas elas incertas nos resultados, mas num auto de esperança no possível a ver se em definitivo se resolve este problema.

    Eu digo-lhe a resposta que ele gostaria de dar mas que não pode e é a seguinte:

    Temos de fazer obra, tivemos de a entregar a quem dizia e garantia que fazia bem, mas coisas nunca correram como deviam ter corrido por incapacidades do empreiteiro, apesar do acompanhamento normal dos técnicos da câmara que detetam irregularidades grandes mas dificilmente se apercebem das mais minuciosas. Ninguém interrompe uma obra destas a meio, por dá cá aquela palha porque o que acontece a seguir é sempre pior, em termos de prazos e suas consequências, pelo que resta obrigar o executante a reparar o que fez mal, e se o executante já andaria aflito financeiramente ainda pior fica com as intervenções de recurso, logo o desfecho é pouco promissor.

    Ora a consciência de tudo isto nas costas de um responsável político é esmagadora por mais eficaz ou inteligente que seja na condução da sua atividade.

    Os meus amigos contratam o campeão de fórmula 1 e a seguir entregam-lhe um bólide de baixo custo onde até os pneus têm de durar a corrida toda, será que chegará ao fim da corrida? E se o conseguir será certamente o último. Que culpa cabe ao condutor?

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  3. AS OBRAS TORTAS E O VEREADOR APRUMADO
    Parte 2
    Da perversidade da responsabilidade política vou apresentar aqui uma falácia que assim como não se pode aplicar na sua conclusão também deve ser devidamente pesada na acusação habitual aos responsáveis políticos, e é assim:

    O vereador é responsável pelo bom decurso da obra, mas o presidente ainda é mais por ser superior hierárquico, mas quem colocou naqueles lugares aqueles governantes (incapazes e amiguistas, segundo o nosso oráculo pombalense, Roque) foi o povo, logo assaque-se a responsabilidade ao povo porque escolheu mal; Ora se o povo não sabe escolher, o povo não pode escolher ( aqui já o Adérito se está a torcer todo, e com razão), ora se o povo não pode escolher terão que ser só alguns...

    Viva a ditadura da competência, retire-se o voto ao povo... Será?
    Claro que não, é obviamente falacioso e que "mutatis mutantis" se deve aplicar igualmente aos governantes CQD ( como queria demonstrar).

    Este Vereador tem sido maltratado e embora ele não precise de mim para nada, merece ter quem por ele introduza algum apreço, e eu, que lhe reconheço competência e empenho naquilo que fez no meu interesse próprio entre 2013/2017 enquanto autarca, tenho de dizer que dificilmente seria possível fazer melhor pela evolução das obras, onde num mar de execuções constantes nem tudo pode correr bem, e, a comprová-lo está que na maior parte delas até correm bem, mas a notícia dessas não chegam ao prelo da comunicação social.

    Pessoalmente defendo que, sempre que possível se devem privilegiar as coberturas amovíveis e não de tela, porque a probabilidade de correr mal e a sua retificação são sempre grandes. Aí pode-se intervir no projeto mas como se trata de uma opinião é facultativa. Comigo nem uma placa se construiria sem telhas por cima...

    Fica a sugestão a desfavor da atividade das telas impermeabilizantes...

    Não estava para dizer nada sobre este post mas dói-me sempre muito a alma quando vejo incompreendidos os mais capazes e esforçados e quando os considero amigos essa dor multiplica-se e obriga-me a alguma intercedencia.

    Desenganem-se que seja a voz enviesada do PSD a falar em sua defesa, porque embora também o sendo ficam com a informação de que junto dos mais críticos, do Farpas e seus responsáveis, tenho feito igualmente a sua defesa e explicado o seu direito a intervirem e a sua utilidade. E reparem que até tenho sido ouvido.

    Quando for necessário defender o Adelino, a Paula, o Adérito, cá estarei, porque na multiplicidade das opiniões de cada um reside exatamente a minha consideração por eles.

    Só o Roque é que não defenderei porque ele disse que sou Azedo e fiquei chateado com ele...(mas ele sabe que estou a brincar).

    O que não quer dizer que não existam obras tortas e a necessidade de se apontar o dedo embora se deva olhar com mais aprumo a intervenção do vereador.

    Um abraço a todos

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  4. Que aquilo não está bem todos sabemos, pois há água por todo o lado. Têm de ser feito alguma coisa, se substituir a tela resolve o problema que se substitua a tela.

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