No domingo vamos ser chamados a decidir sobre quem será o próximo Presidente da República de Portugal. Apesar das sondagens, é bom lembrar que não há vitórias antecipadas. A decisão está nas nossas mãos.
A actual crise pandémica não pode confinar a democracia. Antes pelo contrário. Para além das questões de saúde pública, o momento que estamos a viver tem enormes reflexos sociais e económicos que não podem ser negligenciados. Os próximos anos serão decisivos e o papel do Presidente da República será crucial. Enquanto garante do regular funcionamento das instituições democráticas e, principalmente, pela incumbência que assume, no acto de posse, de defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa, o futuro Presidente da República terá que estar ao lado de TODOS os portugueses e ser consequente com o seu juramento.
São vários os candidatos (decentes) que, este ano, se apresentaram a eleições. As diferenças de personalidades e projectos políticos são muitas, o que enriquece a democracia. A cada um de nós, cabe escolher consoante os seus critérios pessoais. O leitor terá os seus; eu tenho os meus. Quero que o próximo Presidente da República seja uma pessoa séria, fortemente comprometida com a democracia, que não ceda a populismos, com capacidade e vontade de defender os interesses do país, dos portugueses e de todos os que escolheram o nosso país para viver, trabalhar ou estudar. Por isso, no domingo, não irei prescindir do meu direito cívico.
Um apelo final aos jovens: não deixem os mais velhos decidir por vós. Lembro que o voto da vossa geração foi determinante para restaurar a decência no EUA.
Eu VOTO João Ferreira
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