Em Pombal, temos – também - dois PSD`s: o da câmara e o alternativo (à câmara e às juntas). O da câmara governa, com agenda própria, movido pelo fazer por fazer, e agora pelo não-deixar-fazer; o alternativo escorraçou o actual e esperava que os dias passassem depressa, sem fazer ondas, pelo “pote”.
Mas, entretanto, deu-se conta que o actual dono do “pote” o quer deixar vazio, e, se possível, roto. Os alarmes tocaram. A compra do Hotel Pombalense foi o verdadeiro sinal de alarme. Vai daí, decidiram, na última reunião da comissão política, realizada anteontem, que é preciso tomar posição pública contra a perniciosa compra. E rejeitar a proposta de compra que o executivo terá que submeter à assembleia municipal.
A próxima AM, será uma verdadeira AM. Espero que este PSD de Pedro Pimpão, meta o orgulho no saco e se alie ao PS e ao BE para travar esta negociata, que só iria beneficiar quem está a rasca para vender o imóvel. Se aquele hotel fosse realmente rentável nunca seria levantada a hipótese do negócio.
ResponderEliminarAmigo Malho, em tempo de eleições claro que promete, e se não for este assunto será outro. É sempre assim, todos opinam, todos se excitam até ao resultado final e depois todos se acalmam por mais quatro anos.
ResponderEliminarSobre o que aqui conclui, que obviamente faz parte de uma especulação hábil de comentador crítico, tanto pode bater certa a especulação como se pode vir a revelar errada.
A minha opinião pessoal de cidadão pombalense, e não reclamando qualquer cargo ou importância bacoca, é que o assunto é polémico e disseminado por todos os mais atentos. E obviamente que um montante destes numa altura destas, alguma estupefação provocará em alguns também do PSD porque fazemos todos parte da mesma sociedade.
Sobre a forma como desenvolve o assunto colocando a tónica no jocoso “pote” a que todos querem chegar sempre opino que nenhuma casa doméstica, empresarial ou publica que se preze, hipoteca todo o “pote” de uma vez em decisões eventualmente não consensuais, principalmente com investimentos desta magnitude e aprovados em Reunião de Câmara por 5 a 4 com voto surpreendente de Narciso Mota que se deslumbra, desde sempre, com tudo o que seja adquirir património imobiliário para a câmara municipal, a condicionar muito a governação seguinte pela “pesada herança” recebida.
Não compreendo a estratégia da aquisição, nem a sua razoabilidade porque em 2016 o problema de trazer o encontro da Antran e outros para Pombal chocavam com a deficiente oferta hoteleira e agora a mesmo decisor já acha bem que se diminuam umas dezenas de quartos dessa mesma deficiente oferta? E o tão almejado e propalado turismo onde fica? E onde está a urgência emergente que obriga a uma decisão destas já?
Neste momento julgo que mandava a prudência, a humildade e o respeito pelo senhor que se seguirá a não se comprometerem responsabilidades municipais que poderão não coincidir exatamente com as orientações futuras.
Claro que o assunto terá de ser autorizado pela AM que, como órgão de escrutínio, deverá cumprir a sua obrigação e decidir se deverá autorizar ou inviabilizar esta aquisição agora. A minha opinião é que deveria suster o negócio, mas é soberana e os seus membros saberão decidir com justiça.
É claro que assim como outros partidos já tomaram posição pública, talvez o PSD a resolva também tomar embora essa decisão compita aos referidos órgãos próprios que, no tempo que acharem oportuno, se pronunciarão.
Agora a grande manchete especulativa que aqui o meu amigo anuncia tem grande probabilidade natural de vir a acontecer para apoiar ou a desapoiar tal resolução.
Acompanho-o na sua conclusão: Isto promete, porque o PSD sempre tem cumprido a sua obrigação de olhar e propor as melhores soluções para Pombal e, já já no próximo dia 10, o seu candidato irá anunciar ao que vem e como e onde pretende aplicar o “pote”.
Está a ver? Promete ou não promete?
Um abraço