A câmara decidiu entregar o Café-Concerto a privados.
O PS1 (do executivo municipal) enalteceu a medida, prestou ajuda na redacção do contrato e fez reparos à renda exigida – logo corrigida pelo poder.
O PS2 (da Assembleia Municipal) rejeitou a concessão do espaço à exploração privada, com uma ladainha primária que só visava demarcação do PS1.
O PS0 (da concelhia) calou-se - não se fez ouvir. Não existe nem pode existir neste contexto de guerrilha interna.
Estas criaturas perderam, há muito, o respeito pelo partido. Agora, desceram mais um degrau: perderam o respeito por elas próprias.
A autodestruição do PS local é um processo que vem de longe, mas acentua-se a cada passo e com cada novo protagonista. É uma espécie de doença degenerativa irreversível.
É verdade que ainda ali há meia dúzia de criaturas sensatas e com alguma capacidade política. E outra meia dúzia com vontade de fazer alguma coisa pelo partido. Mas naquele ambiente doentio, de intriga e divisionismo constante, tudo putrifica e nada frutifica. Um partido não é, nem deve ser, um grupo de meninos e meninas de coro; mas não pode viver num clima de guerrilha constante. Há momentos para fazer a guerra e momentos para usufruir da paz. A pior guerra é a que não se faz abertamente – nunca gera paz.
O partido entrou na mais deliberada paródia do ridículo e da autoflagelação; precisa de quebrar a cadeia de autodestruição, de fechar para balanço, e de se sentar no divã para umas sessões de psicoterapia.
Infelizmente o PS de Pombal, com a Presidência da Drª Odete, bateu no fundo. Divisões, facadas nas costas, traições. Gerir a secção ao sabor do seu ego, deu nisto. O Dr. Joel assumiu a Presidência do Secretariado com toda a sua boa fé e altruísmo mas não tem peso politico nem experiência para conseguir a união do partido. ele bem se tem esforçado, com a organização de convívios de militantes, mas já se viu que por aí não será a solução, pois nota-se o mau estar e o ambiente tenso entre alguns militantes. Um partido não é um grupo excursionista. Terá que ser na sede que se tem de debater os assuntos e se for necessário tomar medidas mais duras para que este estado de "lutas-na-lama" deixem de existir. Estamos a dois anos de novo sufrágio e o PS de Pombal devia estar já a pensar num candidato que se posicionasse para ganhar as eleições. O PS tem cometido o mesmo erro desde 1993, que é procurar candidatos, quando o PSD já tem a maquina toda montada e pronta a arrancar. Tem sido assim. O PSD já esta na grelha de partida á espera do sinal verde e o PS ainda anda á procura do F1 na box. O nosso candidato tem de aparecer já em 2024 para preparar programa, constituir equipa e delinear estratégia para chegar a 2025 preparado para ganhar ao PSD de Pedro Pimpão.
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