Insólito não é Pombal ter FINALMENTE um parque verde. Insólito é o Parque Verde do Açude (assim se chama oficialmente o corredor ribeirinho, por que esperámos tantos anos) ter sido inaugurado pelo povo, gente que aqui mora. Sem placa nem discurso nem séquito inaugural. Durante o fim de semana foram muitas as pessoas que contornaram as grades da Câmara para andar a pé ou de bicicleta. E na quarta-feira, dia 21, eis que foi o próprio executivo a entrar nessa festa, como documentam as dezenas de fotos que constam do álbum no Facebook. Chamou-se (o que resta da) imprensa local, o presidente plantou ali qualquer coisa para a posteridade, e decretou-se a abertura do parque. Que já estava aberto, afinal.
Porque quando a obra é útil, o povo não quer dinheiro pr'a comprar um carro novo. Quer usufruir dela, por direito.
É com imenso agrado que vejo que algo esta a mudar em Pombal, neste final de mandato. Tem que se dizer bem quando ha motivo para isso. Estamos sempre a tempo de emendar os nossos erros e acho que este deve ser o caminho
ResponderEliminarBom dia!
ResponderEliminarIsto é para o povo? Qual povo? Já sei: em vez de povo queriam dizer tecnocratas e aristocratas, estou de acordo!
Esqueceram-se de todos aqueles que trabalham nas zonas industriais da Formiga e Manuel da Mota cujas economias começam a escassear e que não têm dinheiro para a gasolina nem para o autocarro. Fazer uma ciclo via para as zonas industriais, isso sim, era serviço com retorno, dando bem estar aos trabalhadores e contribuir para a sua saúde financeira.
A propósito: o homem da Moncalva informou que a ciclovia das Matas Nacionais estava congestionada e que era necessária outra para os vereadores municipais tratarem do seu fitnes
Concordo com o aranhiço “Tarântula”, pois também me parece que a ideia das ciclovias é aristocrática, atendendo a que apenas têm objectivos lúdicos e não, sobretudo, de vias de comunicação, quer entre aldeias, vilas e cidades, quer entre zonas residências e zonas de trabalho.
ResponderEliminarPorém, quanto à ciclovia de Pombal, a mesma começará a ter grande utilidade na mudança de mentalidades sobre no uso da bicicleta como meio de transporte individual e não apenas como objecto de diversão. O contacto com outras culturas, mais a norte da Europa, e o apagar do estigma da bicicleta como meio de transporte do pobre deverão permitir a massificação do uso da bicicleta. Para tanto necessitamos que a ciclovia seja estendida a outras zonas da cidade e a outras povoações.
Quanto à ciclovia da Mata Nacional, a mesma poderá tornar-se em mais um “elefante branco”, sem utilização e sem utilidade, em crescente degradação e com futuros custos de manutenção previsivelmente elevados. Talvez outras infra-estruturas a construir na zona (como a unidade turística da casa da guarda norte) possam trazer alguma utilidade à ciclovia da “estrada atlântica”.
Pessoalmente, sendo já um aderente à utilização da bicicleta, também já aderi à utilização das ciclovias.
Quando começaram a construir a ciclo via da Mata do Urso, fui um dos que não concordou com a ideia, mesmo no dia da inauguração as centenas de pessoas que por lá passaram não me ofereciam garantia de sucesso. Mas estava enganado. Todos os dias é utilizada e ao fim de semana (e estou a ser modesta) utilizam aquela via mais de 300 ciclistas. A maior parte são do Concelho de Pombal mas, durante os meus percursos, passo por gente de todos os lados, Figueira, Leiria, Marinha Grande Etc.
ResponderEliminarSe não acreditam, venham confirmar. Aqui não haverá nenhum elefante branco. Quanto à manutenção, apenas pedimos uma limpeza de 15 em 15 dias, pois com o cair das agulhas dos pinheiros, pode-se tornar perigosa. De resto … maravilha.
Quanto ao corredor ribeirinho de Pombal, fui ver para crer. Realmente está uma coisa bonita. Os Srs. Aí do Pombal já não se podem lamentar… Parque verde, pesca desportiva(?), passeio pedonal, áreas de lazer, enfim MUITO UTIL E MUITO BONITO. PARABÉNS.
Excelência
ResponderEliminarEstava para entrar no carro quando me chamaram para atender o seu telefonema. Achei-o preocupado. Tenho acompanhado os que podem trazer ao regime ondas de intranquilidade. Acompanho a sua preocupação com os que começam a falar em povo, isto é gente da esquerda. Mandei regressar o Casaco de Villa Nueva del Fresno com ordens expressas para colocar o "Zé de Carnide" na ordem. Não perca tempo com a "Tarantola", tenho um relatório competente para mostrar a V. Exª. Obrigado pelas suas palavras elogiosas, saiba que que tudo farei para o bem do regime e nada me custa, o Reinaldo Quaresma fez um excelente trabalho com o rapaz do Louriçal, está a falar mais fino e o que se pretende.
Atento e amigo submisso.
Amiga e companheira Paula Sofia, boa noite.
ResponderEliminarFico contente por esta obra já ter chegado ao açude, que era a minha piscina, nos finais dos anos 50.
Só mais tarde é que o Senhor Manuel da Mota construiu a da Nossa Senhora de Belém.
Mas fico muito mais contente quando chegar à nascente do Rio Arunca.
Defendi, em tempos não muito remotos, que se abandonasse a requalificação da Linha do Norte e se fizesse um novo traçado entre Albergaria e Pombal.
Na plataforma actual construía-se uma estrada direitinha à cidade.
Não foi esse o entendimento dos técnicos da Refer.
Gastaram lá uma pipa de massa e…
Há estudos do século IXX que propunham alternativas à abertura do túnel em Albergaria.
Mas a técnica à data era a de construir o caminho de ferro ao longo das linhas de água.
Por um lado pela ausência de estradas para transportar os materiais e, por outro, pelas infra-estruturas que já havia, como estalagens e povoações que cresciam à beira dos rios.
Metade desta plataforma está mal construída.
Quando foi feito este troço para assentar a linha do caminho de ferro foi só para uma via e essa plataforma foi construída em camadas de nível.
Quando passaram para a segunda via descarregaram o saibro directamente dos vagões que ficou em camadas inclinadas, facilmente deslizáveis.
Daí que não permite comboios de alta velocidade.
Mas permite uma ciclovia. Ou uma rodovia.
Até lá…
Beijo
3 notas
ResponderEliminar1- Francisco, não seja tão óbvio na tentativa de confundir a Vossa origem geográfica e, assim, a Vossa identidade. Parece que tem os assuntos (interesses) de que fala a “queimar” nas mãos (dos outros).
2- A Nação Valente é a minha preferida, pela ironia cáustica que aqui produz. “Gosto”, mesmo quando ele parece não entender os objectivos de todos os meus comentários.
3- Meu velho amigo Rodrigues Marques, apoio a tua pretensão de ligação da ciclovia de Pombal a Albergaria dos Doze, por ser ecológica e promotora da saúde. Espero, que quando a ciclovia estiver construída, eu ainda tenha força nas pernas para ir e voltar a Albergaria sempre a pedalar.
Cumprimentos do amigo
É preferível uma inchada na mão do que uma mão inchada... Com esta crise que por aqui vai, daqui a uns tempos vamos todos é de plantar couves e batatas para não morrer-mos á fome. Triste Portugal que esta corja de políticos corruptos e incompetentes que governam este cantinho á beira mar plantado nos deixaram desde o 25 de Abril... eles comem tudo e não deixam nada
ResponderEliminarDiscordo em absoluto do Tarantola e do José Gomes Fernandes. Parece-me que parques e ciclovias em zona urbana nunca são demais. E que já lá vai o tempo (felizmente) em que eram os operários que se deslocavam de bicicleta. As ciclovias têm, nos dias que correm, uma função maioritariamente lúdica. E ainda por cima, ciclovia para o Parque Industrial Manuel da Mota tem um inconveniente óbvio que se prende com a orografia do terreno. E se para descer todos os santos ajudam, para subir já a coisa "chia mais fino"...
ResponderEliminarNos países mais desenvolvidos da Europa é frequente encontrar vias para ciclistas e peões, junto aos rios e aos lagos, e até em zonas de montanha. Estas vias, sobretudo aos fins de semana estão repletas de gente. Também dentro das cidades e em zonas industriais há bastantes ciclovias. Nas grandes fábricas até é hábito os trabalhadores deixarem os carros nos parques de estacionamento e deslocarem-se de bicicleta para o seu local de trabalho.
ResponderEliminarEu acho que esta ciclovia agora aberta será um ponto de referência para todos os que gostem de praticar desporto, caminhar, passear em família.
O Senhor Rodrigues Marques ficaria muito contente de a ver chegar à nascente do rio Arunca, acho muito bem, mas porque não desde a nascente do Arunca até o rio abandonar o nosso Concelho?
Quanto à ciclovia para o Parque Industrial Manuel da Mota talvez até fosse mais utilizada do que se possa imaginar. Se para descer todos os santos ajudam, como alguém disse, no subir é que está o ganho, porque se queimam as calorias e se mantém a forma, poupam-se uns cobres no final do mês e o ambiente agradece.
Companheiro Francisco Santos, boa noite.
ResponderEliminarNada tenho contra, antes pelo contrário, da ciclovia ribeirinha ir até Soure.
Mas repara.
Pelas leis da gravidade a água corre sempre para baixo. É uma chatice.
Mas maior chatice ainda é não chover.
A chuva está nas minhas preces diárias.
Deixa a ciclovia chegar à nascente do Rio Arunca e outro Presidente de Câmara, ia escrever Diogo, mas não escrevo, lá chegará.
Tudo tem o seu tempo.
Abraço.
Rodrigues Marques
Acho piada a estas coisas…
ResponderEliminarSe não se faz é criticado, se se faz é o que vemos…
Agora temos que construir ciclovias em tudo o que é sitio... De norte a sul do Concelho, para os parques industrias, para as finanças, para o tribunal, para o castelo e porque não para o café…
"Teremos que queimar calorias e poupar uns cobres". Calorias, já comemos pouco. Cobres já não temos para poupar e os que têm compram bicicletas, em alguns casos, por mais de cinco mil euros, para queimar as tais calorias…
Vamos ser racionais e promover que todos possam, primeiro que tudo, ter comer em casa para dar aos filhos e depois, então sim, que todos possam ir para o emprego de carro e no final do dia possam ir ao ginásio queimar as calorias acumuladas. Assim está bem... Agora de bicicleta … isso é só porque está na moda…
Rodrigues Marques, continua a fazer o teu desporto nas margens do Arunca, agora até estão limpas e bonitas, porque daqui a dois anos quando o Diogo for presidente, terá que primeiro arrumar a casa de alguns vícios existentes e depois irá, com certeza, preocupar-se em não abrir muito os cordões à bolsa pois, infelizmente, teremos muitos e bons anos em que primeiro teremos que fazer contas e no caso do Diogo ele até é bom em Matemática.
Abraço
Sr. Francisco, Quando o Diogo for Presidente? Então mas ele ja se afirmou candidato? A oposição desistiu? O povo ja votou? Tudo na vida tem timings e se o Diogo que dirigir este Concelho deve ser o primeiro a assumir posição e não os Arautos que imaginam coisas. Até pode ser que assim seja e até acredito que o meu companheiro Diogo possa assumir, mas tem que haver respeito por outros que pretendam tambem se candidatos. Não estamos numa Deomcracia? Ou isto é Pombal é uma Monarquia
ResponderEliminarOs Franciscos
ResponderEliminarDos 2 "Franciscos", um deles usa o homónimo (do outro) para se camuflar, chegando mesmo a querer que se perceba que não gosta de Rodrigues Marques. Parece-me que é o que não é "Santo", por assumir uma posição de porta-voz do executivo camarário, ao justificar a "paragem" da construção da ciclovia de Pombal/Albergaria, recusando a utilidade como via de comunicação (para ciclistas e peões) e defendendo a vertente lúdica.
Dizendo ele que não devem ser construídas mais ciclovias, resta-nos perguntar-lhe se tal opção é por falta de meios financeiros, o que é aceitável (hoje e ontem), ou é uma posição de censura à construção ciclovia do Osso da Baleia?
Caro José Gomes Fernandes
ResponderEliminarLá está o Sr. a pôr-se a adivinhar ou … a especular.
Mas, para lhe tirar as duvidas, vou-lhe responder, parágrafo a parágrafo.
Olhe nem gosto nem desgosto do Rodrigues Marques, mas posso-lhe dizer que aprecio e muito a obra que tem feito. Ele está em tudo e tudo está organizado onde ele está.
Não o conhecendo assim tão bem (conheço-o muito melhor a si), mas não posso esquecer o que tem feito pelas diversas instituições do nosso concelho. Portanto, pensando bem, até gosto dele. Faz um pouco o meu género.
Não, não sou “santo”, nem sei se os há… Sou mais árvore de fruto…
Esclareço-o mais uma vez que não estou a ser porta voz do executivo. Não tenho nem nunca tive, ao contrario de V.Exª, nada a ver com o dito cujo. Apenas posso apreciar de forma diferente de si o trabalho desenvolvido, aliás que durante muito tempo foi coadjuvado pela sua pessoa. São simples formas de ver as coisas, sabe…
Quanto às ciclo vias, já referi que, quanto às da Mata do urso, me enganei, pois nunca imaginei que fossem tão utilizadas. Mas nunca ninguém me ouviu criticá-las.
Quanto as outras que agora começam a falar, meu amigo seja racional e directo no pensamento como é seu apanágio. Acha que alguma vez estas vias irão ser utilizadas por operários, para o seu trabalho, (se o forem qual a média de utilização, 0,0001% ?) ou serão utilizadas para dar umas voltas ao fim de semana , que quer queira ou não, é lúdico?
Bom trabalho e no fim do dia vá dar uma volta… de bicicleta.
boa noite
ResponderEliminar10ª tentativa será boicote?
Bom dia
ResponderEliminarO texto que escrevi várias vezes e não consegui enviar
Fico estupefacto com certos comentários, aqui publicados, onde se confunde a razão do estabelecimento de prioridades com o ser, ou não, contra esta ou aquela ciclovia.
Entendo que as ciclovias, no local onde foram construídas, são um luxo para os tecnocratas e intelectuais cá da terra a quem começa a faltar o dinheiro para ir ao ginásio, o povo não as utiliza, e o seu retorno é pouco visível. Em tempo de crise é um luxo apenas para alguns, que todos pagamos!
Actualmente é giro ir ao ginásio queimar as calorias, entendo que é giro, porque na maioria das vezes os utentes, antes de chegarem a casa, passam pela cervejaria para reabastecer as calorias. No tempo dos nossos avós estes tinham um processo muito saudável e económico de queimar as calorias e libertar o stress, começavam muito cedo a preparar o rigoroso Inverno agarrando-se ao machado para desfazer todos os cepos que tinham nas suas propriedades, qualidade de vida.
Num momento tão difícil que a economia atravessa onde os empresários não conseguem pagar a tempo os vencimentos do pessoal e estes, por sua vez, deixaram de ir ao restaurante e levam o almoço na marmita, não têm dinheiro para a gasolina, mais alguns meses falta o dinheiro para a bica e autocarro onde já só falta ir a pé para o trabalho.
São as razões que enunciei acima que me levam a defender as ciclovias para as zonas industriais da Formiga e Manuel a Mota, três em um: poupar o ambiente, poupar uns cobres e fins lúdicos. Estas ciclovias eram utilizadas por todas as classes, permitiam cuidar do ambiente, os trabalhadores poupavam uns cobres e os tecnocratas podiam utilizar as ditas para fins lúdicos, obviamente que este seria um investimento para o povo e com retorno visível, no imediato, contrariamente ao que refere a Francisco.
Pois eu não sou tecnocrata nem intelectual, e felizmente também ainda não me começou a faltar dinheiro, que me vai chegando para aquilo que considero importante. E uso marmita, sim. E andei no passado de bicicleta, aos fins-de-semana, pelas estradas e passeios de Pombal. E agora vou faze-lo também pela ciclovia. Mas se trabalhasse no Parque Industrial Manuel da Mota e morasse em Pombal, creio que não iria vez nenhuma de bicicleta para o trabalho (com ou sem ciclovia). E também não percebo o que é que a ciclovia tem que ver com a crise e com os empresários que não conseguem pagar a tempo os vencimentos.
ResponderEliminarSinceramente, acho que estão a meter "pentelhos" (termo técnico empregue pelo Catroga, note-se) onde os não há. Fez-se uma ciclovia, e ainda bem. Há quem goste de andar de bicicleta (sejam eles intelectuais, ricos, pobres, paneleiros, pernetas, sindicalistas, não interessa...), e agora tem uma forma melhor para o fazer do que a andar no meio dos carros ou dos passeios. E quanto a mim, penso que é só isso... o resto são flores!
Amigos e companheiros Administradores, boa noite.
ResponderEliminarSerá da chuva.
Será do vento.
Será da ausência de uma ou do outro.
Mas que isto está moribundo, está!
Estático, diria um físico.
Deixaram o Engº Narciso Mota em paz, ou estão a tomar balanço?
E a estarem a tomar balanço, têm o GPS apontado para quem?
Não se esqueçam do alvo Di go eu.
Choro, estático.
Bom dia
ResponderEliminarCamarada Marques, meu anigo, faço questão!
Não se trata propriamwnte do Engº Narciso mas sim de opções do executivo sobre as quais há opiniões diversas, é para isto mesmo que serve o blog
Companheiro pensador. defina-se se já fez o estágio e exame para TOC é técnico se não o fez será cavdor de enxada, está desculpado!
As ciclovias são investimentos elevadíssimos que ascendem a milhões de euros, suponho que cerca de 5 milhões de euros (peço correcção) quem chama a isto pentelhos brinca ou então é irresponsável.
Não fiz exame para TOC. Serei então cavador, creio!
ResponderEliminarMeu querido amigo engº Marques: estamos em repouso de quaresma. Logo logo ressuscitamos ;)
ResponderEliminarBonito Parque. Pena é que esteja nos confins da cidade...
ResponderEliminar