25 de julho de 2025

Quem quer ser presidente da “Junta”?

Quem quer ser presidente da “Junta”? NINGUÉM!

Nos primórdios do Regime Democrático as eleições autárquicas eram disputadas pelos partidos, pelas figuras da comunidade e pelas pessoas comuns arreigadas a causas, crenças, propósitos ou projectos. Com o tempo tudo se foi esfumando até à descrença geral. Primeiro caiu-se na falta de escolha, com tudo o que isso implica. Depois no inimaginável de ninguém querer ser escolhido. Acreditem que não estou a efabular sobre a temática; é a realidade pura e dura, que é e é e não é sensível a estados de espírito nem a argumentos.

Sobre o doutor Matos e o doutor Mithá não vale a pena discorrer muito. As suas posturas e comportamentos políticos não deixam margem para duplas interpretações, e é até “crime” incomodá-los.

Já o doutor Pimpão é caso ligeiramente diferente: também não quer ser presidente da “Junta” – sabe lá ele o que quer fazer. Mas precisa muito do cargo.

Eis a nossa triste sina. 


NR: Há enigmas por detrás de certas movimentações políticas que só a antropologia, a sociologia e as ciências da mente conseguirão explicar.

1 comentário:

  1. A política autárquica, para muitos, perdeu brilho. Mas, para poucos corajosos e íntegros, ela continua a ser espaço de compromisso com pessoas e a história local. Fernando Matos é médico há mais de 30 anos em Pombal, logo, não precisa de títulos, palcos ou cargos para mostrar serviço. Sempre serviu e continua a fazê-lo. Coordenador clínico, médico naval, investigador e formador, respeitado por milhares de pombalenses, não pelo que promete, mas pelo que fez com dignidade e humanidade ao longo da sua vida. É por isso que aceitou o desafio de liderar a candidatura à Câmara de Pombal. Não para entrar na política, mas para devolver à política o seu verdadeiro sentido de serviço. Numa terra que agoniza com más decisões, desinvestimentos e promessas vazias, o que se espera de um líder? Primeiro, humanidade. Depois, estratégia com racionalidade económica. Mas, também sensatez, maturidade e foco. Comparar um homem como Fernando Matos com quem desperdiçou sem edificar, ou com autarcas que ocupam cargos sem exercer funções transformadoras, constitui mais do que injustiça, revela a cegueira de quem deseja que tudo permaneça como está. Pombal não precisa de mais do mesmo. Pombal precisa de socorro. E quando a vida entra em colapso, quem é chamado? O médico. É ele quem chega quando o paciente agoniza, quem avalia, decide e intervém com precisão. Assim, constitui-se a missão de Fernando Matos, recuperar um concelho ferido, endividado, onde os sinais vitais da confiança pública quase desapareceram. Contudo, fá-lo-á com estilo próprio — firme, sim, sem ataques e sem vaidades. Fernando Matos é um homem letrado, realista e educado. Não humilha, escuta. Não exclui, agrega. Mas, principalmente, não promete — faz. E faz sem paleio barato, com trabalho real e respeito pelas pessoas. Está preparado para liderar com discernimento, mesmo em tempos difíceis. E como Gandhi demonstrou, as verdadeiras revoluções não precisam de armas, mas de coragem, equilíbrio e coerência. Reduzir toda essa entrega ao rótulo reducionista é desrespeitoso, significa ignorar o currículo robusto dum excelente candidato para concorrer às autárquicas. Talvez, por não ter sido chamado a construir, quem critica prefira agora destruir. Mas, o tempo das intrigas já passou. Não temos mais tempo para errar. A candidatura de Fernando Matos não nasceu nos bastidores, mas dum apelo objectivo: restaurar o respeito, a justiça social e a máquina pública em Pombal. A história não se escreve com farpas. Escreve-se com intrepidez, visão e serviço ao bem comum. A trajectória de Fernando Matos mostra ao que veio.

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