30 de junho de 2010

Modelo por perto...parque certo

Na mesma tarde fiquei a saber que está marcada a inauguração do Modelo, e que a cadeia de supermercados do grupo Sonae vai oferecer à cidade um parque infantil, no sítio onde existiu a piscina (tanque) municipal, agora demolida.
De uma assentada, parecem duas boas notícias: a criação de mais de 150 postos de trabalho e um espaço onde os nossos filhos possam brincar. Agora... sopa no mel seria que fossem ambos inaugurados ao mesmo tempo. Porque assim ficamos com o dia 14 de Julho reservado para a festa. É certo que não vem o engº Belmiro, mas o grupo há-de mandar um à altura de ombrear com o nosso ;)

As associações que (não) temos

O post do Gabriel aqui cravado, abaixo, fez-me lembrar da Associação de Defesa do Património de Pombal, de que nada sabemos há anos. E de repente, lembrei-me de outras que se sumiram, sem mais nem ontem.
como é o caso da famigerada "Aurora", de que foi mentor José Gomes Fernandes.
Ou então a dos antigos autarcas, que até tinha também uma sede, ao lado da do património, no edifício Manuel Henriques.
Se andar por aí alguém que saiba esclarecer esta cidadã interessada, não se acanhe.

Patrimónios Imateriais

A Câmara Municipal de Lisboa quer ver o fado reconhecido como património imaterial da humanidade. Apesar de crítico em relação a "uma certa acepção de fado" (não creio que tenha o peso representativo de nacionalidade que muitos lhe atribuem, sendo muito mais uma "canção de Lisboa" do que uma "canção de Portugal"), esta é uma iniciativa de inegável mérito, e que nos faz pensar a nós, pombalenses, em "outros termos patrimoniais". Temos nós, em Pombal, algum património imaterial? Cuidamos dele? Forçando ainda mais a questão: o que é que nos caracteriza como POMBALENSES, de forma não material? Que valores? Que traços culturais? Que manifestações artísticas?

Assembleia Municipal no Louriçal

A próxima sessão ordinária da Assembleia Municipal de Pombal vai decorrer hoje, dia 30 de Junho de 2010, na sede da ACRD do Louriçal, pelas 17 horas.
Para os interessados, aqui fica a ordem de trabalhos:

PONTO 1 - Período de antes da ordem do dia:
1.1 - Leitura, discussão e votação da acta da sessão anterior;
1.2 - Leitura/resumo do expediente recebido e cumprimento de formalidades legais;
1.3 - Intervenções na generalidade;
PONTO 2 - Período da ordem do dia:
2.1 - Leitura e discussão da informação do Presidente da Câmara;
2.2 - Apresentação, discussão e votação da proposta da Câmara sobre remodelação/ampliação da ETAR de Pombal - Declaração de interesse municipal para efeitos de enquadramento no regime jurídico da REN;
2.3 - Apresentação, discussão e votação da proposta da Câmara sobre constituição de juízes sociais - Biénio 2010-2012 -DL N.º 1566/78, de 30 de Junho;
2.4 - Apresentação, discussão e votação da proposta da Câmara sobre desafectação de um troço de um antigo caminho, no lugar de Boavista, freguesia de Redinha;
2.5 - Apresentação, discussão e votação da proposta da Câmara sobre desafectação de um troço de um antigo caminho, no lugar de Outeiro do Louriçal, freguesia de Louriçal.

Para tema de discussão, acrescento o facto (costumeiro, mas ainda assim...) de só haver propostas da Câmara, e da aparente "falta de interesse" desta Assembleia. A menos que alguém "aqueça" o ambiente!

28 de junho de 2010

Quem fez a República

Decorre em Pombal, de 25 de Junho a 16 de Julho, um ciclo de conferências sobre a República. Ou eu andava distraído, ou a coisa foi divulgada de forma "envergonhada", porque (admito!), só hoje soube deste evento. A primeira conferência foi no Auditório Municipal, e tinha como título "A República no feminino". Esta iniciativa é promovida pela fundação Mário Soares, e tem o apoio da Cultrede. Temos (todos os que faltaram à primeira) mais três momentos a aproveitar, neste ciclo. Lá nos encontraremos, estou certo! Estamos sempre a tempo de "testar" os ideais Republicanos, em Pombal!

26 de junho de 2010

Deputada no Louriçal


A deputada na Assembleia da República Odete João vai estar hoje, dia 26 de Junho, pelas 21.30h, na sede da Junta de Freguesia do Louriçal, para discutir o futuro da freguesia do Louriçal e do concelho de Pombal. Uma boa oportunidade para se exercer cidadania, participando e fazendo sentir à deputada os anseios destas populações. Como sempre, todos serão bem recebidos no Louriçal!

24 de junho de 2010

União? Qual União?

Em Leiria, parece que a equipa mais representativa da cidade está de malas feitas. Não vou esmiuçar argumentos, que isso é lá com os leirienses. Vou é sublinhar que clube e cidade sempre estiveram de costas voltadas, e isto parece ser a machadada final nessa triste relação. O motivo para a zanga? O estádio! Um estádio desproporcional, de que a cidade nunca precisou, que se fez mais por capricho e vaidade (se outros valores menos nobres não se levantaram). Um belo exemplo de um investimento enorme que devia ter sido pensado antes de ser executado. Um aviso a todos aqueles que costumam ter mais pressa em mandar fazer a argamassa do que em pensar um projecto!

23 de junho de 2010

C'est le Bodo!

Falta um mês, e ainda não se sabe nada. O site está em obras. No site da CMP, não aparece (nem sob pesquisa) nada. Na rua, também não. Divulgar, já não é preciso?

22 de junho de 2010

Charada combinada #01

Num "mix" entre divulgação e uma nova rubrica do "Farpas", deixamos aqui o desafio aos nossos leitores: serão eles suficientemente astutos para encontrar aqui um "gato escondido"?
Vai uma dica: procurem apenas na "zona verde" (afinal existia uma em Pombal)...

19 de junho de 2010

Obras à Narciso III

As obras na Urb. do Casarelo avançam a bom ritmo. Como os planos para aquela zona não são de conhecimento público, porque importa apresentar a coisa como facto consumado de forma eliminar a contestação, fazendo uso da máxima “come e cala”, as pessoas vão observando e questionando:
- Porque é que a nova avenida (já implementada) inflecte para a Rua Saul P. Machado e não segue o traçado normal, rectilíneo, para o cruzamento junto ao mercado municipal, o que permitiria uma melhor fluência do trânsito? Será que este desvio ao traçado natural foi feito (como muita gente sussurra) para deixar espaço para construir uns prédios na encosta do castelo?
- Porque é que a avenida vai ser cortada logo no seu início? Não há outras formas de dar acesso os moradores da zona?
- Porque é que os interesses imobiliários continuam a ditar as opções urbanísticas?

18 de junho de 2010

José Saramago (1922-2010)


Foto de Céu Guarda 

A 6 de Dezembro de 1998, José Saramago escreveu: “Nós estamos a assistir ao que chamaria de morte do cidadão e, no seu lugar, o que temos, e cada vez mais, é o cliente. Agora já ninguém te pergunta o que pensas, agora perguntam-te que marca de carro, de roupa, de gravata tens, quanto ganhas…”. Como o Farpas pretende ser um espaço de exercício da cidadania, lembro essa grande figura da cultura universal. Hoje, no dia da sua morte. 

Promiscuidade, diz ele

"Concordo com tudo o que seja feito no concelho que tenha como objectivo o bem social das pessoas. Se o propósito não for única a exclusivamente solidário, mas tiver também fins lucrativos, discordo. Ou se faz uma coisa, ou outra. Não pode existir a promiscuidade de misturar as duas coisas".
Narciso Mota, presidente da CMP, in O Correio de Pombal (edição 17 Junho 2010)

Eu sabia. Um dia haveríamos de concordar nalguma coisa.
As declarações do presidente referem-se ao tal do Beat, a última cartada de JVV, com a conivência das Misericórdias de Pombal, Louriçal e Redinha, que amanhã à noite espera pela contribuição dos que lá forem, à discoteca da Quinta da Gramela - que pelos vistos mudou de nome outra vez.
É a isto que podemos chamar um beat de lucidez, engenheiro.
Estou consigo! A mim, também não me engana mais.

17 de junho de 2010

Ainda a ex-piscina

Enquanto habitante da Rua da Piscina, tenho-me abstido de "falar", não só por ter sido apanhado em regresso de férias com as obras, mas por manifesta falta de tempo. Fui dos que lá aprendi a nadar e dos que lá passou muita manhã e tarde em Verões há muito idos. Não lamento o fim do espaço, que morto e sem condições estava, mas lamento, claro, a falta de informação sobre o que se quer fazer.

E deixo o aviso (já aqui o havia dito sobre o que está ao lado e deixá-lo-ei noutros sítios por força de funções): o Jardim do Vale, lugar que podia ser muito mais aprazível foi uma coisa assim mal enjorcada que serve para disfarçar, mas podia ter um aproveitamento muito melhor. Não se faça a mesma coisa com a ex-piscina e faça-se uma zona verde/desportiva/convívio que sirva a sério a população. Que se possa atravessar mesmo quando há chuva e que se afaste a possibilidade de alguns se divertirem a fazer rallies. Que a água esteja minimamente limpa e que seja um verdadeiro parque (já que deles, e bem, se falou abaixo) e não apenas um espaço verde com condições mínimas. Note-se que não é preciso fazer muito mais para o melhorar. E estas obras podem servir exactamente para isso.
No entanto, uma coisa é certa e nem com 20 anos se chega lá (com uma excepção - as recentes obras na São Cristovão - explicar o que se vai fazer é difícil). No fundo, é um exercício quase tão interessante de tentar perceber como as opções de Queirós.

A mudança é um prato que se serve quente

Ando intrigada com esta súbita ausência-de-mandato-final do engenheiro. Diz que também não apareceu no espectáculo do festival "Música em Leiria", que todos os anos traz a Pombal um espectáculo. Casa bem composta (maioritariamente por imigrantes de leste, pelos vistos) e três vereadores (um bocado descoordenados, pelos vistos).

Tenho auscultado o desgosto que grassa por aí, face às ausências cada vez mais frequentes. São os presidentes de junta que encolhem os ombros, são as comissões disto e daquilo que ficam desapontadas, é a festa que perde o fulgor. Uma dor de alma, ver um povo assim, entregue à sorte dos comuns vereadores. Ao menos que se escolha logo o sucessor, para a malta saber com que linhas se coze.


(e para os nossos comentadores de serviço desenjoarem das fotos, aqui fica uma musiquita, que isto é verão e tal).

Zonas verdes


Como, pelos vistos, Junho é mês de fotos no Farpas, aqui vai o meu contributo.

Quem disse que Pombal não tem zonas verdes? Só por muita má vontade ou por cegueira é que se pode afirmar uma barbaridade dessas! A nossa autarquia, mostrando, mais uma vez, arrojo e imaginação, tem vindo a desenvolver uma estratégia que consiste em transformar o leito do Arunca num imenso corredor verde.

Deixo aqui os meus parabéns pelo aparente sucesso da iniciativa. Só com muita dedicação é possível levar avante uma empresa dessa natureza. Finalmente, um apelo aos críticos: passeiem pelo concelho e vejam que não é só na cidade que estas coisas acontecem. Narciso Mota e a sua equipa têm dado muita atenção a todos os nossos recursos hídricos, contribuindo assim para que Pombal possa ser o "concelho charneira" mais verde de todos os "concelhos charneira" do país.

16 de junho de 2010

O alcatrão

Não tenho fotos, mas arranja-se uma visão aérea (veja-se as setas que indicam de onde a onde ase colocou o tapete de alcatrão). Para quem não se situar no mapa, no prolongamento da Rua Delfim Crispiniano, assim como quem vai para Vale Cubas, vindo já de uma estrada em estado deplorável, sem bermas e com mais remendos que a selecção nacional, depara-se com um tapete de alcatrão novinho em folha que rodeia a colina, servindo, pelo menos, que se note, uma casa. Dir-me-ão: mas por tão pouco alcatrão vale a pena falar-se? Pois claro que sim! É que quem não conhece a generalidade do estado em que estão as ruas (no sentido lato) dos Governos bem pode estranhar que por ali se despeje alcatrão, quando o tuvenant que por lá estava chegava e bastava. Opções, pois claro, mas opções estranhas.

15 de junho de 2010

Ingratos


Porque exigem? Porque farpeam? Porque reclamam?

Nós damos-vos tanta coisa! Tantos Jardins, tantos Parques Infantis, tantos Campos Desportivos Livres... Como este...Bom e seguro!

Que triste tristeza...



Obras à Narciso II

As obras na Encosta do Castelo arrastam-se no tempo (O que não é necessariamente mau, porque quanto mais tarde acabarem mais tarde se gasta o dinheiro).
O que inaceitável é que a Rua da Encosta do Castelo se mantenha, meses a fio e sem razão aparente, num estado deplorável com enormes transtornos para os moradores, transeuntes e seus bens.
Um pouco de respeito pelas pessoas recomenda-se.

Andamos a brincar com isto


A face mais visível do concelho humanista e solidário é esta. Uma cidade, um único parque infantil. (Porque aquele compartimento criado junto ao jardim municipal é outra coisa). Entrincheirado entre carros e contentores de lixo, como a própria zona desportiva. De tudo o que me custa não ver em Pombal, é isto que mais me desgosta. Porque o meu filho e os amigos fizeram-se rapazes sem lhes ter sido dada a liberdade de correrem e jogarem à bola num pedaço qualquer de relva. Porque para a minha filha e para os amiguinhos ainda há esperança, mas já se perdeu muito tempo. Os anos passaram e tudo o que temos para os miúdos brincarem na rua é isto: dois escorregas, dois baloiços para os maiores, UM baloiço para os mais pequenos. Mais um combóio de madeira, uma mota e um carro saltitões.

É por isso que isto de gerir a causa pública é tão delicado. Porque crescer é uma coisa e desenvolver é outra.

Queremos um jardim (mas não o da Madeira)!


Em Pombal, quase não existem jardins. Daqueles a sério, em que se pode caminhar durante uma horita, com sombras, com espaços para as crianças. Daí que as fotografias que aqui mostro, como é evidente, não são cá da terra. Já faz falta, não? Não venham é com o velho argumento de "mas fazer um jardim onde?", porque quando é para construir, arranja-se sempre "mais um cantinho", e vale tudo. Eu percebo, as àrvores de um jardim não crescem a tempo das eleições. Diabo de vida...

14 de junho de 2010

Obras à Narciso


O Rafeiro de Pombal, canino bem informado e interessado pelas coisas públicas, alertou a comunidade Farpas para a demolição da velhinha piscina municipal que existia na Urb. Senhora de Belém. O Farpas pôs-se a caminho e foi observar o estado das obras. A piscina foi arrasada mas as instalações de apoio, que ainda ostentam o placar com o horário de abertura, mantêm-se pé.
As perguntas que muitos pombalenses são:
- Vai voltar a existir piscina naquele local? Se não, porque não?
- É aceitável que a câmara arrase um equipamento público, gravado na memória de muitos pombalenses, sem informar a comunidade das razões da demolição e do que pensa ou não pensa construir no local?

A marcha dos desalinhados


Gosto das marchas, pronto. Tenho cá aquela portuguesice entranhada que me tolda a realidade, volta e meia. Por saber que este poderia ser o último desfile, fui ver as marchas sábado à noite, mais para ver os primos e primas, filhos destes e daqueles, amigos lá da minha Moita do Boi, que se alinharam numa marcha infantil.

Eles e os outros todos levavam presentes para o senhor presidente. Só que o senhor presidente não foi às marchas. Diz que estava para o Luxemburgo. Nada que não fosse natural, se nesta terra fosse natural - como nas outras - o senhor presidente fazer-se representar. Mas parece que agora a música é outra. Agora que está quase de abalada, o senhor presidente já não se desdobra em vinte por domingo para estar presente em toda e qualquer salva de palmas. Não raramente, faz-se representar. E já diz que não. E recusa subsídios. Para as marchas, por exemplo. Tenho aqui um dedo que me diz que ainda aí vêm surpresas, até final do mandato.

11 de junho de 2010

Um desígnio para Narciso Mota

Narciso Mota caminha para o final de um reinado de vinte anos à frente da câmara sem uma grande obra (o que não é necessariamente mau) e sem uma grande “marca” no concelho. Fez muito (pudera que não) mas muito mais deixou por fazer (de entre o que prometeu e do era necessário).
No pouco tempo que lhe resta, Narciso Mota tem poucas possibilidades de deixar uma “marca” no concelho. Deixará como obra mais relevante, se os concluir, os pólos escolares, mas neste caso, como noutros, repartirá a paternidade com o governo.
Há, no entanto, uma promessa, sempre adiada, que, se bem concretizada, deixaria uma “marca” para o futuro: a revisão/refundação do PDM - não alargando as permissões de construção habitacional ou outras, mas identificando três (no máximo) aglomerados populacionais em cada freguesia (meia dúzia em Pombal) e restringindo a construção habitacional e outras unicamente a esses aglomerados.
Pombal tem, tal como a generalidade do País, um modelo de povoamento disperso. Foi fomentado por Salazar como forma de assegurar uma economia de subsistência, rural e familiar, e uma estrutura social dispersa baseada no isolamento das populações que, actualmente é um dos maiores constrangimentos à melhoria do nível de vida das populações. Pombal, tal como o resto do Pais, tem que reduzir fortemente a dispersão populacional, encurtando distâncias entre as pessoas e forçando a criação de aglomerados populacionais com dimensão relevante. Esta é uma condição fundamental para aumentar a eficiência económica e consequentemente o nível de vida das pessoas porque permite a racionalização dos investimentos nas infra-estruturas, a redução do custo dos serviços prestados e a geração ganhos provenientes de efeito de escala e da interacção e cooperação entre as pessoas.
Logo, quem melhor do que um presidente em final de mandato e com uma grande maioria para encetar uma grande reorganização territorial que provocará necessariamente descontentamento mas gerará benefícios para todos no futuro? Se Narciso Mota quiser ficar na história de Pombal tem aqui um grande desígnio. Aproveite-o.

7 de junho de 2010

O encerramento das escolas

O governo decidiu, e muito bem, prosseguir o programa de encerramento das escolas pequenas(níssimas). No início o programa incidiu sobre escolas com menos de seis alunos, agora aplicar-se-á às escolas com menos de vinte alunos (continuam a ser muito poucos). Sempre achei que esta era uma medida fundamental para melhorar o desempenho do sistema de ensino e tinha a secreta esperança que não ficasse pelo critério dos seis alunos. Agora constata-se que a medida não era cega (como se continua a afirmar) mas gradualista e reveladora de quem sabe o que está a fazer para proporcionar idênticas condições de aprendizagem às crianças.
No início a polémica foi grande. Foi interessante ver, tal como agora, toda a oposição, da extrema-direita à extrema-esquerda, entrincheirada no mesmo lado da barricada, manipulando e arregimentando as populações contra este programa governamental. A polémica passou, também e de forma intensa, por Pombal; mas penso que, por cá, desta vez, não ocorrerá. As pessoas, apesar de tudo, aprendem mais depressa do que os partidos e já perceberam que nos novos pólos escolares são uma enorme mais-valia para as crianças, para as famílias e para os profissionais da educação.
A câmara soube inverter caminho e aproveitou o programa governamental para reconstruir o parque escolar. Deixarão uma bela obra.

2 de junho de 2010

O Engenheiro

Rodrigues Marques foi recentemente eleito para a concelhia do PSD. Os meus sinceros parabéns! Depois da AICP, dos Bombeiros, a Comissão política concelhia do PSD serve a sua aparente estratégia de encontrar uma ocupação por cada letra do alfabeto: Direcção da RCP, Empresário, para já não falar em Farpeador, etc. Tal como deus vosso senhor, o Engenheiro parece ter o dom da ubiquidade.

Mas não foi este facto que me fez interromper um longo jejum no Farpas. O que me impeliu a escrever foi o facto do Engenheiro ter dado o mote para a discussão da sucessão do também não menos omnipresente Engenheiro Narciso Mota. Conforme já aqui foi comentado, Rodrigues Marques considera Diogo Mateus o candidato natural à sucessão do actual Presidente da Câmara. De tão óbvia, esta declaração acaba por ser triste, mais triste do que os 40 votos que o PSD escrutinou nas suas eleições locais.


Pelos vistos, ainda não é desta que a política local nos vai surpreender. Apesar das inúmeras qualidades que reconheço ao jovem Diogo, tinha esperança que PSD escolhesse alguém que não tivesse sido gerado no seio do "aparelho", formatado pela lógica das mais mesquinhas leis partidárias e habituado à subserviência como estratégia de ascensão política. Esperava, sobretudo, que os sociais democratas escolhessem alguém com rasgo, imaginação e (para não me acusarem de ser irrealista) com alguma cultura.


1 de junho de 2010

Gota d'Água actualizada

Há coisas que são (aparentemente) engraçadas. Fala-se de água e, badabing, deixa, desde as 23h00 de a haver. Passa a noite - sempre sem água - e chega a manhã. Ainda sem água. Liga-se para o piquete (24 horas, diz no site da Câmara) e "TMN - serviço de voice mail - deixe a sua mensagem". Belo início de dia em que, graças a ter que se ter sempre água engarrafada em casa, ainda se consegue dar conta da higiene diária. Durante anos, foi assim que o Verão se anunciou na zona da Sra de Belém. Pelos vistos, esta agradável maneira de começar o dia está de volta. Resta saber se se tornará recorrente. E talvez um dia eu comece a contra-apresentar o que gasto em água engarrafada para abater à factura. Porque não basta dizer que se tem um serviço, há que o fornecer com qualidade. Digo eu, que pago sempre, a tempo e horas, as facturas. E nem direito a falar com o piquete tenho.