30 de abril de 2013

Ainda a RATA (III)


Por cá, Rodrigues Marques, presidente da ex-Junta de Freguesia de Albergaria-dos-Doze, é um dos mais empenhados em endireitar a RATA na justiça e, desta forma, evitar a extinção da sua freguesia. Sem sucesso!
Albergaria dos Doze teve um passado grandioso, mas há muito tempo que só via passar os comboios. O seu futuro apresentava-se sombrio, mas Rodrigues Marques nunca imaginou, nem nos piores sonhos, que a paciente lhe morresse nos braços. Mas com tantos erros, o desenlace acaba por não surpreender muito.
Comprova-se mais uma vez: onde não há oposição as comunidades tendem para a extinção.  

Ainda a RATA (II)

A RATA nasceu torta em Lisboa e, em Pombal, cresceu torta. O povo diz que o que nasce torto tarde ou nunca se endireita. Em Pombal, a RATA vingou torta com a conivência de muita gente: uns por tacticismo, outros por cobardia e quase todos por manifesta irresponsabilidade.

Os políticos (politiqueiros) locais abdicaram da responsabilidade de decidir, ignorando que não decidir é, em si, decidir. Agora, pateticamente, querem endireitar a RATA na justiça. 
Quem paga? O contribuinte…

Sai um bolo com 39 velas para a mesa do senhor Coelho, sff

De maneira que vai haver festa em Pombal. Esta malta não brinca em serviço, não senhor. Vão montar arraiais no Expocentro, sábado, ao almoço. Mesmo sem oposição (externa) o tempo não está para descuidos...

Sessão solene

25 de Abril de 2013, 11h da manhã, Salão Nobre do Edifício dos Paços do Município:

Maria Luís Brites (em representação do BE): “Viva o 25 de Abril!”
Adelino Leitão (em representação do PCP): “Viva o 25 de Abril!”
Adelino Mendes (em representação do PS): “Viva o 25 de Abril!”
Ofélia Moleiro (em representação do PSD): “Viva o Diogo Mateus!”

Não havia necessidade…

Houve quem tivesse estranhado a ausência do CDS. Eu não.


25 de abril de 2013

Cinco anos de Farpas

Obrigada a todos os que aqui vêm, os que não vêm mas ouvem o que outros lhe contam, os que têm a coragem de comentar, os que têm nome e rosto, os amigos e os inimigos. Amanhã temos encontro marcado, ao jantar. Saúde!




E depois de Abril? Viemos nós, os que nos habituámos a pouco valorizar a liberdade, porque nela crescemos. Os que fomos, aos poucos, cedendo tanto, sem, às vezes, disso nos apercebermos. Os que aceitámos a premeditada censura, ou a auto-censura, como se fosse uma necessária moderação feita à medida e fomos abdicando de falar, de escrever, de pensar, de estar. Mas é tempo de assumir outra atitude. É tempo de afirmar a liberdade, a diferença, a cidadania. É tempo de reflectir, de criticar e de denunciar “progresso da decadência”.
Passados 30 anos, o nosso mundo divide-se – outra vez – por uma cortina de liberdade: entre os que têm a coragem de afirmar a liberdade e os outros, que se escondem atrás do ecrã, no anonimato, à espera da benesse.
Nesta esquina colectiva em que nos juntámos, só há lugar para os primeiros.
Viva a liberdade!

24 de abril de 2013

Fraco orgulho

Os politiqueiros da praça ficaram radiantes com os resultados da PMUGEST: Diogo Mateus  disse que “melhor era impossível” e Adelino Mendes foi ainda mais longe e disse que a Câmara “deve estar satisfeita pelo resultado alcançado”, e que “o modelo de Pombal devia ser duplicado em outros municípios do País”. Compreende-se: Diogo Mateus e Adelino Mendes foram formatados na mesma máquina, mas custa a engolir tamanha desfaçatez.
Os resultados da PMUGEST dão o que se quer que dêem, ponto final parágrafo.
Afirmar o contrário revela ignorância ou vontade de fazer dos outros ignorantes.

23 de abril de 2013

Cinco anos de Farpas e um jantar-debate



O Farpas faz cinco anos no próximo 25 de Abril. Não encontrámos melhor forma de comemorar que esta: à mesa, entre um copo e uma conversa, num jantar marcado para sexta-feira, dia 26, às 20h30, no restaurante S. Sebastião (Travasso, Pombal). Uma noite da má-língua que reúna a comunidade farpeira: os da casa, os comentadores, os assumidos e os outros, os amigos e os inimigos. Basta que se inscrevam até ao final do dia de quarta-feira, por aqui ou pelo e-mail farpaspombalinas@gmail.com
A conversa andará à volta do tema "Liberdade de Expressão - opinar é preciso!", tão caro quanto actual. O jantar custa 12 euros por pessoa.

22 de abril de 2013

Ainda a RATA


Sendo certo que Miguel Relvas foi o arquitecto político de uma RATA sem nexo, não é menos verdade que a Lei foi votada e aprovada na Assembleia da República. Votada e aprovada, sem ressalvas, entre outros, por Pedro Pimpão, deputado que também é Presidente da Concelhia do PSD/Pombal e que entendia que a reforma é um sinal de modernidade. Não quero criticar as opções políticas de Pedro Pimpão, sendo legítimas, tanto que convergimos na necessidade de reforma, mas não na forma da mesma. 

Mas não posso deixar de constatar o aviso que Narciso Mota deixa, a propósito da RATA: “o povo tem muita força e vai dar o cartão vermelho a quem o deve dar”. Se Miguel Relvas e Paulo Júlio não irão a votos em Pombal (ou noutro sítio), se a Assembleia Municipal e as Assembleias de Freguesia locais rejeitaram a RATA, a quem é que Narciso Mota quer ver dado um cartão vermelho?

17 de abril de 2013

Sessão de esclarecimento


Na sequência do post “ETAP mais uma vez”,  a direcção da Escola Tecnológica Artística e Profissional de  Pombal convocou o seu autor para uma reunião, no sentido de esclarecer as questões colocadas no post. O José Gomes Fernandes fez questão de se fazer acompanhar pelos d'a Casa, o que foi aceite pela Direcção da ETAP. A reunião aconteceu ontem, ao final da tarde.
O Farpas foi recebido ao mais alto nível: pela Direcção e pelos accionistas da Escola. Depois de uma visita guiada pelas instalações, a reunião decorreu, durante cerca de 3 horas, em clima colaborativo. A direcção e os accionistas da Escola responderam a todas questões colocadas pelos Farpeiros.
Desta forma, desfizeram-se dúvidas e ficámos a conhecer melhor a realidade da escola.  Saúda-se esta nova postura de transparência.

15 de abril de 2013

Isto seria cómico, se não fosse trágico

Deixemos de lado o facto de não existir uma programação regular - pensada, organizada, como noutras cidades à volta - no Teatro-Cine de Pombal. Relevemos que a sala principal seja assim uma espécie de "barriga de aluguer" (como tão bem lhe ouvi chamar, certa vez, a uma figura da terra); esqueçamos os milhares que nos saíram a todos do bolso nos anos dourados do Café-Concerto, quando lá em cima se acotovelava gente para ver de perto grandes nomes da música, enquanto cá em baixo as moscas dançavam no grande auditório. E olhemos então para o presente, enquanto ainda se pode sonhar com futuro: de facto, sou eu que tenho tido muito azar, certamente, pois que "falhei" aquele espectáculo de Fernando Mendes que pelos vistos esgotou a sala. Lamentei que em pleno dia do município a cantora Cristina Branco cantasse para uma sala nem sequer composta, num espectáculo gratuito, em que apenas era preciso reservar o bilhete. Da mesma maneira que me espantei quando, no sábado de Páscoa (em que a cidade recebe tantos dos seus que se foram daqui para fora), o espectáculo do grupo Fado com Alma decorreu de forma brilhante, para um público constituído por 30 pessoas. E cinco funcionários municipais.
E ontem foi a vez de Lula Pena. Mais um espectáculo gratuito - para assinalar a abertura do Festival de Teatro - supostamente pago pelo município, com o apoio da Cultrede - para uma sala que não encheu.
De facto, numa autarquia em que se acabou com o pelouro da Cultura, com o gabinete de Comunicação e qualquer estratégia de divulgação, só por milagre virtual ainda se espalha a notícia. O Teatro Amador de Pombal merecia mais, o público - que somos todos nós - também. Ou não.

nota de rodapé: para a próxima, digam ao senhor presidente que é muito feio chegar atrasado e ainda por cima bater a porta. E alguém se encarregue de assegurar que o coro faça o favor de ensaiar noutra hora, quando houver espectáculos.

13 de abril de 2013

Calhaus

O Cardal em Pombal. Concelho com História ou com vontade de terraplanar?

E isto numa terra com historial pré-histórico, romano, ligada a um figura emblemática da fundação portuguesa e a uma das mais míticas ordens da História, a uma figura fundadora do nosso Estado Moderno (para o melhor e para o pior) e a 3 primeiros-ministros do nosso país. É que já era mau começar obras sem ouvir (não digo condicionar, mas apenas ouvir) alguns dos mais afectados, mas pior é saber que se intervém numa zona onde há vestígios arqueológicos e nada, mais uma vez, pelo menos aparentemente, acontecer que mereça relevo. Pedras, dir-me-ão. Não. Calhaus, é o que é. 



9 de abril de 2013

Festival de Teatro de Pombal 2013


É já na sexta-feira, dia 12, pelas 22h, que tem início mais uma edição do Festival de Teatro de Pombal. E não podia começar melhor: um espectáculo da fabulosa Lula Pena! Uma voz única, uma rara sensibilidade musical, um bom gosto irrepreensível. Se estes não forem motivos suficientes para Pombal encher o Teatro-Cine, lembro que o espectáculo é à borla! 

8 de abril de 2013

ETAP mais uma vez


Qual é o valor do passivo da Etap? €3.300.000,00 como dizem que consta do relatório de contas de 2010 e como dizem ter sido publicado num jornal? Quem controla as contas da ETAP?
Quanto dinheiro é que a Câmara Municipal enfia na ETAP através da Adilpom?
Quem controla os gastos e as contas da ETAP? Quem se importa? Quem vai pagar?
O que irá fazer o próximo executivo camarário? Que medidas irá tomar e que esclarecimentos irá prestar aos contribuintes?
Proponho que o “Pombal Jornal” investigue este caso e o trate segundo as várias perspetivas, sempre com contraditório…

1 de abril de 2013

Adivinha quem voltou?

Foi um domingo de Páscoa em cheio. Pelo menos até a GNR decidir cortar o trânsito e impedir os mirones de apreciarem aquele espectáculo único. Quer dizer, o primeiro destes desde a inauguração do Parque Verde do Açude, há coisa de um ano.

Dizem os entendidos (aprendizes de iluminados e pseudo-intelectuais) que não podemos impedir a força da natureza, mas devemos prevenir para não remediar. E há (havia) cuidados a ter em conta. Ou então não. Ou então isto chama-se planeamento e visão estratégica, pois que o passeio ribeirinho se transformou em passeio marítimo. Venham as docas, antes das eleições, vá. Perante os atrasos evidentes nas obras do Cardal, talvez seja uma boa alternativa para o dossier inaugurações do Bodo.