30 de julho de 2011

Gigantones, ou "o bodo e a boda"

Para quem gosta(va) dos gigantones, aqui fica uma fotografia para matar saudades. Este ano não fazem parte da festa, e vê-los, só se for aqui, no Farpas. É serviço público, caros munícipes!


29 de julho de 2011

E a feitoria falhou

A capacidade de planeamento dos executivos liderados por Narciso Mota nunca foi muita. Mas nesta altura, passados dezassete anos e tendo-se especializado em benfeitorias e melhoramentos, contava-se que, pelo menos, conseguisse terminar a tempo a mais recente obra de fachada: Requalificação da Ponte D. Maria.
Deixar atrasar uma obra de carregar pela boca - subcontratar, inaugurar e pagar – e manter um estaleiro a céu aberto no coração das Festas do Bodo revela um Narciso Mota esgotado e cansado e desrespeito por aqueles que nos visitam.


Não havia necessidade!

Ricos e Pobres

Segundo dados publicados esta semana, os mais ricos deste país estão cada vez mais ricos. As suas fortunas sobem aos milhões. Em compensação, os funcionários destes mesmos milionários estão cada vez mais pobres, ou porque ficaram sem emprego, ou porque lhes vão sacar metade do ordenado, ou porque o IRS não cessa de aumentar e as deduções de diminuir, ou porque se paga tudo cada vez mais caro...
Esta realidade não mora apenas fora do concelho: também "anda por aqui". E se a crise é (no dizer de muitos) inevitável, também o aumento das desigualdades o será?

Pedro Pimpão e a agricultura

28 de julho de 2011

Sai da frente, Ângelo!

Para reflexão, antes que o Bodo se instale nas nossas vidas por estes dias, aqui fica a fabulosa história de Ângelo Monforte, esse "perigoso" sindicalista que a maior parte da cidade conhece. O presidente retirou-lhe o salário porque em 8 anos não apareceu ao serviço. Eu sugeria ao senhor presidente que aproveitasse este espírito que baixou sobre ele agora (na sequência do outro que o fez tirar a venda em relação a dois casos recentes...) e agisse, então, em conformidade (o que ele gosta desta palavra!). E desse modo dissesse publicamente o que pensa fazer com todos aqueles que engordam o quadro de pessoal, e que, o melhor que sabem fazer, é picar o ponto. Nós, contribuintes, munícipes deste pequeno pedaço, agradecemos. E temos a certeza que os colegas que trabalham também.

27 de julho de 2011

PS aberto

O presidente da concelhia do PS/Pombal decidiu, na sequência das eleições internas, convocar uma conferência de imprensa para fazer o respectivo balanço concelhio e anunciar a abertura do partido.
Bem pensado. Já que é necessário abrir o partido, nada melhor do que começar por apresentar aos indígenas locais os resultados das eleições internas.

PS fechado

Há muito que o PS deixou de contar grande coisa para os pombalenses e nos últimos tempos, talvez por isso, deixou de dar sinais exteriores de vida. Soube-se agora que esteve empenhado e absorvido com as eleições internas. Prioridades são prioridades.

MERCI BON DIEU

“MERCI BON DIEU” era a frase que encimava a frente de quase todas as viaturas automóveis pesadas do Haiti da ditadura dos Duvalier, pai e filho (Papa Doc e Baby Doc)
Também quero agradecer por, este Verão, não terem colocado outra vez um altifalante junto à janela do meu escritório a debitar decibéis de música e festa para o meu trabalho. Até penso que a minha cidade não está no terceiro mundo. Obrigado também por reduzirem o volume do som da festa que, no inicio, estava demasiado alto.
Pena é que as obras da ponte D. Maria estejam um “bocadito atrasadas”. Talvez estejam concluídas a tempo, mesmo à pressa e mesmo que necessitem de uma reparação após as primeiras chuvas… Os contribuintes pagam.
Obrigado também pelo luxo dos materiais empregues no restauro da ponte. Os contribuintes sabem que os arquitectos elaboram sempre os projectos que menos honorários lhes colocam nos bolsos, que são mais baratos na execução e que são os melhores locais para as inaugurações. Os contribuintes sabem que podem pagar todos estes luxos, porque podem…
MERCI BON DIEU, MERCI BON DIEU…

25 de julho de 2011

Um livro para férias

“A Consciência de um Liberal”, de Paul Krugman, editora Presença, é um livro actual e imperdível para os interessados pela sócio-política.
No momento em que em Portugal, e na EU, se apregoa e avança a passos largos para o desmantelamento do Estado Social e em que vivemos tempos difíceis - mais para uns do que para outros – é aconselhável conhecer as reflexões de Krugman sobre a problemática das desigualdades sociais e as suas consequências, o efeito distinto das agendas políticas (Democratas versus Republicanos) nas mesmas e o papel fundamental do Estado Providência, nomeadamente o sistema público de saúde , na correcção das oportunidades desiguais.

Inquérito Semanal - II

Contou-me um passarinho (que ainda vão havendo alguns passarinhos nas parcas àrvores da cidade) que a malta ali da Várzea queria uma festa, no jardim que têm em frente da porta. E que esta primeiro não era para ser autorizada, porque o jardim era "um espaço verde", mas depois já foi autorizada... e lá aconteceu, e parece que foi um sucesso!
Curiosamente, na mesma altura da conversa do passarinho, a JSD fez valente arraial no jardim ao lado da CMP. Qual a leitura a faze?

1 - Aquilo a que alguns ainda chamam "o jardim da Câmara", na realidade, não é (nem para lá caminha) um espaço verde;
2 - Os jotinhas não estragam nada, não incomodam nada, não chateiam nada... nem se dá por eles! As árvores e a relva não se vão importar;
3 - Aquele pessoal da Várzea não é amiga do "verde". Prefere o tinto (maduro). Mas ficou mais amiga do "verde" com a contratação do Capel!
4 - Não houve nenhuma festa da JSD, não há nenhum jardim da várzea, vocês são todos mas é uns "más linguas"... aquilo foi, sim, uma feira de emprego!

Os premiados serão anunciados num futuro próximo, na imprensa local (se ela ainda existir).

Nostradamus? Ou mais que isso?

O nosso amigo grilofalante emitiu uma opinião aqui que talvez tenha influenciado a nossa classe dirigente. É o que se vai dizendo por aí à boca pequena! Ou influenciou, ou o nosso amigo justificou o que já se agendava, mas ainda não se tinha tornado público.
Ou então, é tudo má lingua, como na outra anedota que se conta por aí...

24 de julho de 2011

O "Não caso"

Perece que alguém dum dos canteiros do roseiral, antes da jardinagem começar, colocou um tapete de pétalas no caminho de um dos candidatos a jardineiro mor.
O candidato perdedor, em nome da “disciplina” floral e dos superiores interesses do roseiral, logo tratou de cerrar os punhos e de dizer que estamos perante um “não caso”. O candidato vencedor nada disse (não repudiando nem assumindo o acto) e continuou a avançar em direcção ao futuro, como fazem sempre todos os elementos das diversas estruturas dos vários jardins ou pomares.
Mais uma vez a verdade e a responsabilidade cederam lugar aos “superiores interesses partidários”. É com pequenos actos, como este, que as máquinas partidárias mantêm a cultura da mentira, da fraude, da falsificação e da corrupção, prejudicam os cidadãos e arruínam o país.
No comentário “o farpas” tratámos do laranjal. Neste comentário tratamos do roseiral. Digam agora as rosas e as rosinhas como correu a jardinagem em Pombal e como interpretam o “não caso”.

23 de julho de 2011

Coisas que acontecem

No PS/Pombal, em eventos internos, daqueles onde não se paga quotas, poucos aparecem. Mas para votar em eleições internas (nomeadamente quando há mais que uma lista), para a qual tem de se pagar quotas, aparecem muito mais pessoas. O que parece estranho, se esquecermos o lado lunar da política partidário que teima em não ser iluminado, apesar das declarações das cúpulas. E como para tudo há duas leituras, seguramente os resultados das recentes eleições internas serão lidos por alguns como um sinal de "vitalidade" da estrutura e por outros como um sinal do funcionamento típico do aparelho. Eu prefiro ir mais longe e constatar que na altura de eleições externas, a verdade, quanto à vontade de participar demonstrada nas eleições internas (nomeadamente onde há mais que uma lista), vem sempre ao de cima. E que as consequências não.

Pensamento do dia

Quando a oposição crítica (se desculpa com) a falta de autocrítica da maioria, temos a confirmação que não temos oposição.

22 de julho de 2011

O "Farpas"

Ontem, dizia-me um amigo do meu laranjal: “também és farpeiro, nunca pensei que tu te juntasses àqueles tipos facciosos”...
Conversámos sobre o direito à opinião, sobre a liberdade de expressão, sobre o funcionamento do poder estatal e autárquico e sobre a conduta de alguns eleitos. Depois de alguma argumentação minha sobre o caso, o meu amigo acrescentou: “Se tu lá estivesses, também lá metias os teus filhos”.
A nossa (fraca) cultura cívica e a consequente indiferença pela responsabilidade leva-nos à viciação das regras da democracia, ao favorecimento e à justificação e ao elogio dos corruptos. Não nos podemos surpreender com a situação de ruína económica a que o nosso país chegou…
Meu caro amigo, o “farpas” é apenas um “fórum” aberto à liberdade de discussão das diversas questões de cidadania, onde participam, como residentes, pessoas com formações pessoais, crenças e entendimentos políticos bastante heterogéneos. É um “local” onde os cidadãos podem comentar, contrapor, esclarecer e argumentar sobre ideias, propostas e questões diversas, muitas delas vedadas, aos membros de algumas assembleias, pela “disciplina” da liberdade teórica.

20 de julho de 2011

Em exibição

Em português shameless significa sem vergonha. E as diferenças entre a série (excelente) e a realidade pombalense é que esta não é ficção e não tem piada nenhuma porque, em bom rigor, não há mesmo um pingo de vergonha. Ninguém pode dizer que não suspeitava ou não sabia, mas desta(s) vez(es) só não vê quem não quer. Talvez só os mesmos que em 2013, tal como agora acertam a bússola pelo pólo de São Bento, não vão querer lidar com a herança. A tal que, ao contrário do que se pensa, não se mede em placas de inauguração.

O filho pródigo

Uma notícia destas deve ser ter lugar de destaque: O (nosso) Pedro Roma deixa oficialmente a Académica. Agora se percebe que tenha encontrado (finalmente) disponibilidade para a dedicação à terra que o viu nascer e crescer, como atesta a sua entrada para a direcção do Sporting de Pombal. Tenho para mim que o Roma dava um bom vereador do Desporto. Ou mesmo um chefe de divisão - já que há-de chegar o dia em que os técnicos poderão ser só técnicos, sem necessidade de se mascararem de políticos, como nos acontece, amiúde.

19 de julho de 2011

Concursos públicos locais


Se não ajudarmos os amigos...!

Orçamentos participativos

Em Outubro, as elites sociais-democratas do concelho nem sequer queriam ouvir falar em orçamentos participativos nas autarquias. Agora que o mundo mudou e o actual secretário de Estado da Administração Local e Reforma Administrativa os recomenda, o que pensam os nossos “laranjinhas”?

Ah valente!

Correio da Manhã de hoje, página 43. Ou o orgulho de ser pombalense. Sabem que mais? É disto que o meu povo gosta. Política é isto!
Sem desprimor para o brilho da nossa conterrânea (moça bonita e bem apessoada), o que se passou foi a transmissão para o nível nacional daquilo que verdadeiramente conta neste concelho, como já bem ilustrou OCP, nos tempos em que os bikinis surgiam como o que mais importante acontecia nesta terra. Não chateia ninguém, e sempre dá para ir lavando as vistas, não é?

Inquérito semanal

A politica de contratações da ETAP anda, no mínimo, curiosa. Destaca-se aqui o recrutamento de figuras da quase extinta "comunicação social local". Isto acontece porque:

A - A ETAP vai abrir um curso de comunicação social, e precisa de formadores nessa área.
B - Os favores pagam-se.
C - A Pombalprof pondera a criação de um grupo de comunicação social que garanta a autonomia e isenção das noticias divulgadas.
D - Trata-se de "amigos", e "se não ajudarmos os amigos, mal vai a nossa sociedade".

As respostas correctas garantem um bilhete para algumas actividades do Bodo!

16 de julho de 2011

As profecias de Nostradamus

Há poucos dias falámos das revelações de Nostradamus sobre 2 concursos simulados para admissão de 2 pessoas pré-destinadas.
Hoje falamos das profecias de Nostradamus sobre o futuro de um político local recém-desempregado, membro e dirigente local de um partido da oposição e ex-assessor junto do recente ex-governo. Profetiza Nostradamus, que o Sr. político irá trabalhar para uma escola profissional local, sustentada pelos impostos dos contribuintes.
Só posso pensar que os promotores do “emprego”, para o dito ex-futuro político, gizaram uma estratégia para manietar ou enfraquecer o partido adversário em próximos actos eleitorais. Poderão estar a “forçar” o partido adversário a renovar a sua direcção e reforçar-se politicamente e estão a utilizar recursos públicos para viciarem a actividade política e a democracia…

Bem fica

As Casas dos principais clubes são, salvo raras excepções, locais de copos e manifestação de clubismo salpicado com muito fanatismo. A Casa do Benfica de Pombal foge um pouco à regra. Nos últimos tempos tem demonstrado um dinamismo e uma capacidade de realização surpreendentes, nomeadamente na oferta de actividades desportivas e de recreio.
A iniciativa Ferias Activas, já na quarta edição, é um projecto interessante, muito apreciado pelas crianças e famílias, que, apesar de pago, tem muita procura, e, mostra que a escassez de recursos não é a principal limitação para fazer coisas com valor. Era bom que outras entidades, com maior estrutura e mais recursos, seguissem este bom exemplo.

15 de julho de 2011

Água nas obras da ponte

Não consigo entender. Parece-me que o empreiteiro das obras de “restauro” na ponte D. Maria vai ter de andar de barco para desmontar os andaimes.
Fecharam o açude, o rio encheu submergindo a base os andaimes que ainda lá estavam, por debaixo dos arcos da ponte. Parece-me que a acção se destinou a forçar o empreiteiro a “correr”, a concluir as obras antes das festas do bodo…
Com o enchimento do rio, apareceram o lixo e óleos a boiar à superfície.
Ficou feio. Vamos lá descer um pouco o nível da água para que se possa retirar os andaimes e o lixo…
No restauro da ponte, aplicaram pedra “moleanos”? Parece…

Parque Verde?



Consulta-se o Boletim Municipal e constata-se (págs. 64 e 65) que vem aí uma espécie de Parque Verde, a propósito de prevenir as cheias contra Pombal, na zona do início do Jardim do Vale.
Do mérito técnico da ideia (prevenção de cheias), pronuncie-se quem souber.
Ter um Parque Verde em Pombal, ainda que sob o nome de Parque de Recreio e Lazer, sim senhor, parece ser sempre uma boa ideia, ainda para mais quando se perdeu a oportunidade do Casarelo ou da Urbanização das Cegonhas.
Mas estas são semi-surpresas que, normalmente, deviam ser alvo de mais discussão. Não esquecer que ainda (e pelos vistos sempre) há a questão da Estrada do Vale para resolver. Não digo que as obras sejam incompatíveis, digo é que do lado da população, nunca se sabe o suficiente.

14 de julho de 2011

Quando as cidades crescem e desenvolvem

As conclusões dos Censos 2011 apontam dados curiosos. O crescimento registado na cidade da Marinha Grande - o concelho do distrito que mais gente fixou na última década - não se deve apenas a um tecido empresarial forte. Deve-se também (e talvez sobretudo) à capacidade de desenvolver, para lá de crescer. O parque verde que faz inveja a todas as cidades do distrito de Leiria é só um exemplo, que outros andam a seguir. Porto de Mós é o caso mais recente.

E na periferia de Leiria os louros ficam na freguesia de Parceiros. É lá que mora a creche-modelo da região e do país, com uma lista de espera que ultrapassa a centena de crianças. Todas moram ali, naquelas urbanizações construídas por gente de Pombal. As que têm a sorte de beneficiar de um método específico, para além de brincarem em instalações do mais alto nível, são utentes de uma institutição gerida por gente de...Pombal. Aquela que há quase 20 anos, quando aqui chegou, o presidente da Câmara queria transformar "na segunda cidade do distrito de Leiria". Pois.

A lenta agonia do Correio de Pombal

Não sei se por influência do que aqui foi dito, o que é certo é que o Correio de Pombal tem agora mais redactores que directores. A operação de cosmética não disfarça, no entanto, a agonia em que se encontra este título pombalense. Basta ver que um dos redactores é o próprio director que - desconfio - escreve apenas a “Tinta Permanente” na página dois.


Esta situação incomoda-me. É triste perceber que a nossa cidade não tem dinamismo suficiente para conseguir manter um único jornal. Quem deve regozijar é quem sempre elegeu como inimigo público número um a nossa comunicação social.

11 de julho de 2011

Pombal foge à regra

Os resultados preliminares dos Censos 2011 confirmam o aprofundamento das assimetrias regionais. O Distrito de Leiria segue a regra: os concelhos do interior perdem população e riqueza para os do litoral. Pombal foge à regra: é do litoral mas perde população. Nada que surpreenda os mais atentos e/ou menos facciosos. Todos os estudos mostram que o concelho de Pombal (apesar de ser um dos maiores e ter uma localização privilegiada) apresenta indicadores socio-económicos ao nível dos pequenos concelhos do interior e longe dos concelhos do litoral do distrito. A perda de população é um indicador seguro do desfalecimento de uma terra. Muitos justificarão o fenómeno com a crise que assola o País. Terá o seu contributo, mas não é mais relevante. Há concelhos que ganham população (Marinha Grande à cabeça) à custa dos que a perdem. Naturalmente!

9 de julho de 2011

Árvores assassinas

Muitos de nós se recordam do plátano do Largo do Cardal que caiu sobre uma viatura automóvel que circulava no local, embora sem consequências para a vida do condutor.
Recordo-me também de um pinheiro do Casal Velho, implantado junto estrada Charneca/Feteira, próximo do cemitério da “discórdia”, que há cerca de 2 anos caiu sobre uma viatura automóvel que circulava no local, provocando ferimentos no condutor e, em consequência, a sua morte.
Recordo-me do tempo (meses) que a autarquia local (ou a protecção civil), depois de alertada para o perigo de queda de outro pinheiro no mesmo local, “levou” para o cortar e remover, apesar do pinheiro estar tão inclinado que a base do respectivo tronco estava implantado no terreno dum lado da estrada e a copa estava no espaço aéreo do outro lado.
Recordei-me destes dois casos por, há cerca de uma semana, em pleno Verão e com bom tempo, um pinheiro da Bajouca ter caído sobre um barracão anexo a uma casa de habitação.
Recordo-me daqueles casos e penso no que poderá (voltar a) acontecer nos próximos Outono e Inverno, ou mesmo neste Verão, sobretudo porque, quando passo na estrada que vai de Pombal ao Marco, pela Charneca, Roussa e Feteira, verifico a existência, junto à referida estrada, de árvores velhas, árvores com o terreno da raiz escavado pela erosão, árvores inclinadas, etc…
Existem coisas simples, bastantes importantes e com poucos custos para serem executas pelas autarquias, mesmo que não permitam visibilidade social (ou exibicionismos)…

Pombal e Loures: semelhanças

Os executivos das câmaras de Pombal e Loures são de partidos diferentes mas no recrutamento de pessoal seguem o mesmo princípio: ajudar os nossos.
Descubra as diferenças em www.expresso.pt desta semana.

8 de julho de 2011

Um novo Museu



Para quem tanto critica a falta de aposta na cultura e no património aí temos a resposta: um museu/centro arqueológico no Largo do Cardal.

6 de julho de 2011

Pontapé, canelada e rasteira!

Em Leiria, o futebol e a política são jogados como a canalha jogava, no largo da aldeia, há trinta ou quarenta anos atrás: pontapé, canelada e rasteira. Naquele tempo, pouco importava os golos ou o resultado do jogo em si, o que interessava era intimidar os adversários e levá-los à desistência, à derrota por KO.


Em Leiria, a guerrilha entre a Câmara e a União só pode acabar em KO, para os dois.


A Câmara tem estádio mas não tem equipa, a União tem equipa mas não tem estádio. E, mesmo assim, não se entendem! Porca miséria!

Lixo


Ainda há quem acredite que os nossos carrascos nos irão salvar?

3 de julho de 2011

O outro lado das festas

As festas estão a chegar, as do “bodo” e as das diversas aldeias. As rivalidades entre as “capelinhas” levam os “mordomos” dos labregos a contratar “artistas” mais caros do que os das festas dos vizinhos. Os “artistas”, chegados ao local das festas, entregam os “cachets” em notas aos seus mandatários, os quais saem do local antes das actuações, como ladrões (que não pagam impostos).
Depois, durante a noite, os promotores das festas e os “artistas” oferecem ilusões que vão alimentando a quimera da vida dos presentes, enquanto outros, em casa, suportam a dor provocada pelo do roído do prazer daqueles.
São assim as festas dos labregos das aldeias e da “vila” de Pombal: Ilusão e cansaço para os presentes, ruído e sofrimento para os doentes e para os que necessitam de repouso, venda de imagem, como nas inaugurações, para os promotores, e despesa para todos.

2 de julho de 2011

Albergaria também é Pombal!

Há uns anos atrás, quando era um pombalense profissional, ir a Albergaria no São Pedro era uma obrigação. Agora, ainda os Diapasão não subiram ao palco e já só se fala do Bodo. E não é só aqui no Farpas; o site da Câmara – o que é mais grave - também esqueceu o santo! A nós, emigrantes, resta-nos a Rádio 97FM (valha-nos São Marques!) para ficarmos a conhecer o “atraente” programa das festas. Se não fosse estar a 2000 quilómetros de distância, dava lá um saltinho.

1 de julho de 2011

Bodo Novo

Novo ano, novo modelo de Festas do Bodo. Assim tem sido nos últimos anos. De um ano para o outro, muda (quase) tudo: modelo, financiamento, local, etc.
O modelo passa rapidamente do tipo festivaleiro para o tipo popularucho. O financiamento varia de unicamente por receitas directas até a exclusivamente por despesa pública (de borla, como é dito agora). Os locais mudam todos os anos. Ainda não se lembraram do castelo, mas um dia lá chegarão. Seria levar a festa aos mortos. Talvez gostassem.
As experiências continuam e os falhanços sucedem-se. Algum dia hão-de acertar.
Esta terra ainda vai cumprir seu ideal.

Originalidades

No fim-de-semana passado, Abiúl recebeu, com total indiferença, um torneio de Voleibol de Praia! De Voleibol de Praia!

Uma terra que não apoia e, por conseguinte, não tem qualquer vestígio de actividade desportiva organizada decide apoiar e incentivar o Voleibol de Praia.

O Voleibol de Praia já chegou a Abiúl! Falta é a praia!

Esta terra ainda vai cumprir seu ideal.