Ontem, dizia-me um amigo do meu laranjal: “também és farpeiro, nunca pensei que tu te juntasses àqueles tipos facciosos”...
Conversámos sobre o direito à opinião, sobre a liberdade de expressão, sobre o funcionamento do poder estatal e autárquico e sobre a conduta de alguns eleitos. Depois de alguma argumentação minha sobre o caso, o meu amigo acrescentou: “Se tu lá estivesses, também lá metias os teus filhos”.
A nossa (fraca) cultura cívica e a consequente indiferença pela responsabilidade leva-nos à viciação das regras da democracia, ao favorecimento e à justificação e ao elogio dos corruptos. Não nos podemos surpreender com a situação de ruína económica a que o nosso país chegou…
Meu caro amigo, o “farpas” é apenas um “fórum” aberto à liberdade de discussão das diversas questões de cidadania, onde participam, como residentes, pessoas com formações pessoais, crenças e entendimentos políticos bastante heterogéneos. É um “local” onde os cidadãos podem comentar, contrapor, esclarecer e argumentar sobre ideias, propostas e questões diversas, muitas delas vedadas, aos membros de algumas assembleias, pela “disciplina” da liberdade teórica.
Eu até aprecio adjectivos, mas o de ser faccioso passa-me ao lado.
ResponderEliminarNo inicio do Farpas este pautava-se por uma matriz ideológica de esquerda, "esquerda caviar". Depois passou a ser um espaço onde se inserem todas as ideologias. Ha Blogers desde o PSD até ao PCP.
ResponderEliminarExiste um saudável debate de ideias. Muitas orelhas ficam a arder com estas Farpas.
Muito bom este comentário, sem dúvida alguma. Ilustra na perfeição a realidade local, regional e nacional. De forma clara e concisa apresenta-se o porquê da situação de Portugal.
ResponderEliminarDo que mais gostei foi da "disciplina" da liberdade teorica!!!
ResponderEliminarOlá!
ResponderEliminarVivemos numa sociedade democrática onde cada um expressa a sua opinião e crítica.
Esse seu amigo têm toda a razão: Eu sou faccioso pela verdade o que pelos vistos ele não têm categoria para tal