As festas estão a chegar, as do “bodo” e as das diversas aldeias. As rivalidades entre as “capelinhas” levam os “mordomos” dos labregos a contratar “artistas” mais caros do que os das festas dos vizinhos. Os “artistas”, chegados ao local das festas, entregam os “cachets” em notas aos seus mandatários, os quais saem do local antes das actuações, como ladrões (que não pagam impostos).
Depois, durante a noite, os promotores das festas e os “artistas” oferecem ilusões que vão alimentando a quimera da vida dos presentes, enquanto outros, em casa, suportam a dor provocada pelo do roído do prazer daqueles.
São assim as festas dos labregos das aldeias e da “vila” de Pombal: Ilusão e cansaço para os presentes, ruído e sofrimento para os doentes e para os que necessitam de repouso, venda de imagem, como nas inaugurações, para os promotores, e despesa para todos.
"E na epiderme de cada facto contemporâneo cravaremos uma farpa: apenas a porção de ferro estritamente indispensável para deixar pendente um sinal."
3 de julho de 2011
1 comentário:
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Olá!
ResponderEliminarTanta guerra com as contas do Bodo de anos anteriores|
Afinal há assim tanta vergonha na apresentação de contas do bodo?