31 de maio de 2010

Gota d'água?

Recebo a factura da água na net. É moderno. Tenho um desconto. É bem, apesar de mínimo. Sei que, inevitavelmente, os preços irão subir, o que já não é tão bem. Mas o que irrita mesmo é ter uma água de qualidade péssima, cheia de calcário que implica a limpeza dos canos (e cheira que em breve a substituição) porque mesmo com a mais engenhosa vontade de reutilizar a água, que se desperdicem alguns litros porque a água não aquece, porque esta não tem pressão, porque o calcário já fez o favor de se ir instalando. Por isso, é tudo moderno e a malta agradece, claro. Mas não basta ter água disponível, até para os preços que pagamos e vamos pagar, implica ter água com qualidade, que é como quem diz, com menos calcário.

30 de maio de 2010

Parabéns


Mais um clube, aquele que deveria ser o nosso mais representativo, está na II. Fruto de trabalho árduo e aposta na prata da casa, sempre a tentar fugir da tragicomédia habitual no nosso futebol, é uma colectividade que merece os parabéns e uma próxima época com igual dignidade, sem tantos sobressaltos e com a racionalização de recursos que já pôs em prática este ano. Parabéns!

28 de maio de 2010

Quem vê caras...


O blasfémias publica esta curiosa imagem, no dia 19 de Maio. Chamou a este personagem o "Socrelho". Ilustra de forma muito pitoresca aquilo que é evidente para tanta gente: PS e PSD não são forçosamente duas caras diferentes da mesma moeda. São muito mais do que isso. São uma visão híbrida e "poluída" daquilo a que já chamaram de "partidos de poder". Uma expressão que se quer com prerrogativas positivas, mas que cada vez mais insinua umas outras, de mais duvidosos méritos.

Aplicando ao caso concreto: o PS de Pombal nunca será uma alternativa, enquanto as pessoas não descobrirem as diferenças entre PS e PSD (locais). Para mudar para igual, ficam com o autêntico (7 em cada 9 pombalenses é o que acha)!

26 de maio de 2010

O Vazio

No PSD votaram quatro dezenas, no PS três.
É o descrédito e o vazio (quase) completo.
Assim o quiseram, assim o têm.
Para eles melhor assim…

25 de maio de 2010

Faltam 3 anos, mas nunca se pode ser demasiado cauteloso...

O Presidente do PSD/Pombal, o meu estimado amigo Rodrigues Marques, acha que "Diogo Mateus é o candidato natural do PSD à Câmara Municipal". Ninguém terá sido apanhado de surpresa, mas por causa das coisas, lá disse também que "se trata de um processo a merecer uma discussão interna no partido e que o presidente do executivo municipal, Narciso Mota terá uma palavra grande a dizer sobre o seu sucessor". Ora, para bom entendedor, meia palavra basta e como bem sabemos, o Presidente da Câmara tem o coração bem perto da boca para um quarto de palavra estragar a pintura toda. Para mais quando ainda/só faltam 3 anos... Para mau entendedor, quem manda é Narciso e ponto.

Tende Misericórdia(s) do Beat

Anda a anunciar-se nas redes sociais o regresso do "Beat Pombal". Diz que falta menos de um mês. A avaliar pela página que encontramos no Facebook, o Beat está quase o Rock-in-rio Arunca. Como somos pequeninos e não temos a Sic Esperança, contentamo-nos com a veia solidária de JVV, que agora liberto das responsabilidades na Etap, pode, finalmente, dedicar-se ao próximo. Desta vez o alvo são as Santas Casas da Misericórdia. E como há três no concelho, vai ser em grande. Uma festa para arrasar, com Mão Morta e Manuel João Vieira. Diz que.
Volta a ser no Lusitano (pelos vistos deixou de ser Noite Mia e voltou ao nome de origem) e pronto. Percebe-se, pela fotos colocadas na página disponibilizada aos fãs, que a esplanada do jardim é...do Beat. Vai-se a ver e o Beat ainda pode engolir o Bodo. Hum?

Maré baixa...na cultura

A fazer fé na notícia avançada pela Rádio Cardal, a manifestação de cultura popular que é o desfile das marchas, por altura do Santo António, pode sucumbir aos efeitos da crise. Ninguém lhe pode levar a mal que venha para a rádio (ficamos sem saber onde e em que contexto afirmou aquela sentença) dizer estas coisas. Ou até que, legitimamente, decida pôr um travão no regabofe dos subsídios (será que se beliscou, depois daquela listagem publicada no jornal?...). Mas entre tanto assessor, adjunto, assistente, sub-assessor ou outras funções que o acompanham por aí, no delicado pelouro da Cultura, ninguém lhe tenha dito que agora é tarde para tirar o chupa da boca dos meninos. Que, de facto, não faz sentido que seja a Câmara a suportar os trajes das marchas populares, mas que foi a Câmara que os habituou a isso. Que estamos, mais uma vez, a confundir a árvore com a floresta: Porque - que eu saiba - os Amigos de Santo António são uma colectividade, ainda autónoma, que não depende da Câmara para existir. Ou será que depende?
Fica-me um amargo de boca se as marchas acabarem, outra vez. Porque cortar-lhes a regularidade é assinar a sentença de morte, de que resssuscitaram nos inícios dos anos 90, pela mão de dois pombalenses dedicados. E ficam-nos a todos memórias de enchentes na cidade, de mobilização. Mesmo que também fiquem registos (escandalosos) de marchas que se transformaram em colectividades para presidente ver, em vez de nascerem de alguma colectividade. Depois finaram-se, claro.

Maré alta... no desporto

Pelos vistos, aqui pelo Concelho, no Desporto, a coisa anda a correr bem. Seja no Andebol, no Atletismo, no Futsal, no Ténis, no Judo e no inevitável Futebol (para já, ainda o futebol juvenil e, espera-se, no Domingo, também o sénior - e independentemente da subida ou não, haverá muito para se dizer sobre o SCP e o trabalho de tentar reconciliar uma cidade com o seu clube, mas isso fica para outra altura). Ou seja, Pombal desportivo respira de saúde (e que me perdoem se deixei alguma modalidade de fora) e nestas estruturas, os investimentos feitos produzem resultados, aliados, como não podia deixar de ser à carolice de quem tudo investe no movimento associativo. Se me perguntarem onde se pode gastar melhor o dinheiro público, direi - também - no Desporto, definindo prioridades, estabelecendo metas, garantindo resultados. Há áreas que não são despesa, são investimento. Esta, por todos os valores que transmite (e eu, há muitos anos, numa galáxia longínqua, também por lá passei), merecem o investimento de tempo e de dinheiro necessários à produção de resultados: oferta ampla para todos em várias modalidades, em que as mais visíveis sustentem as outras. E por último, falando do elemento humano, sem altares (que não há imprescindíveis e normalmente as instituições ultrapassam os homens), mas com o reconhecimento do que é feito por espírito de missão e não em proveito próprio.

24 de maio de 2010

Nós por cá

No Reino Unido anuncia-se poupança de sete mil milhões de euros para reduzir o défice. Cá já sabemos onde se vai buscar as receitas, mas ainda ignoramos, na maioria, onde se chegará nas despesas. No Reino Unido, nem um mês depois de eleições, com um Governo de Coligação já sob fogo cerrado de algumas das suas fileiras, já há um plano e alvos (e leiam que no Reino Unido, institutos públicos serão eliminados). Por cá, sabemos mais de confusões que de intenções. E mesmo as intenções não nos chegam. E como cá, muito do que se faz, faz-se com dinheiro da Administração Central, quais serão as preocupações e os planos de contingência que andarão na cabeça dos autarcas com poder executivo. Será que já se pensou onde se pode poupar, reciclar ou cortar? Quais os investimentos que se mantêm? Se a atribuição de subsídios obedecerá a uma política clara?

Iiiiiiiiiiiiiins-ti-tu-too!

O Instituto D. João V apurou-se este sábado para as meias-finais de futsal do campeonato nacional da primeira divisão, onde irá defrontar o Sporting CP, primeiro classificado da época regular. Este é um feito no desporto local, e que garante ao Instituto D. João V a melhor classificação de sempre de uma equipa da zona centro (excluindo a grande Lisboa).
Este brilhante resultado (que ainda está em construção, recordo... o sonho mantém-se activo) vem confirmar a longa e rica tradição do Louriçal nesta modalidade, e o esforço meritório desenvolvido pelo Clube de Futsal do Instituto D. João V.

Só o Faraó tem alma!


O Teatro Amador de Pombal estreou no passado sábado a sua mais recente produção, "Só o Faraó tem alma". Foram duas apresentações (às 18h e às 21.30h) com lotação esgotada em que imperou o já habitual profissionalismo e competência deste grupo de teatro.

A encenação da peça esteve a cargo do pombalense Filipe Eusébio, homem do teatro "desde sempre", com formação superior a este nível, e que começa a dar provas do seu valor não só no campo da representação (desde há muitos, muitos anos), mas também (desde agora) no campo da encenação. Parabéns pelo excelente trabalho, Lipe!

Mais pormenores poderão ser encontrados aqui.

18 de maio de 2010

É primavera, o sol brilha, os passarinhos cantam e Pombal tem museus muito visitados

Porque hoje é dia Internacional dos Museus, vale a pena partilhar com os leitores do Farpas a verdade municipal sobre o número de visitantes que pelos vistos anda a inundar Pombal, a esse propósito. E nós sem darmos por isso.
..."Entre Maio de 2009 e Maio de 2010, verifica-se que o Museu Marquês de Pombal e o Museu de Arte Popular Portuguesa registou um aumento significativo na afluência de público aos Museus Municipais, comparativamente aos anos precedentes. O Museu Marquês de Pombal registou 5677 visitantes e o Museu de Arte Popular Portuguesa registou 5836 visitantes, que visitaram os referidos espaços museológicos, de segunda a sexta-feira e ao longo de 20 fins-de-semana em que os Museus abriram as suas portas ao exterior.
Verifica-se que o público português aumentou, incluindo o do concelho de Pombal e que, a par dos estrangeiros mais comuns (França, Brasil e Espanha), se verificaram visitantes com novas nacionalidades, nomeadamente, vindos da Austrália, Bélgica, Polónia, Itália, Rússia, República Checa, Holanda, Irlanda, Venezuela, Japão, Alemanha e Grã-Bretanha.
Durante este período, observou-se um maior interesse por parte dos pombalenses, que se reflectiu na maior afluência de visitantes, relativamente às actividades promovidas pelos Museus, nomeadamente exposições, dramatizações, recriações e outras actividades de carácter lúdico-pedagógicas".

Agora, atente-se:
..."No que respeita à caracterização do público mais comum nestes espaços culturais, destacou-se o público escolar e o público sénior, utentes de IPSS".
Regozijamo-nos todos com o aumento do nº de visitantes, sim. Mas talvez não fosse pior que o pelouro da Cultura da Câmara (!), ao invés de embandeirar em arco com estes números, pensasse em formas de conquistar outros, como aquele que trabalha durante as horas em que as crianças e os reformados lá vão. Indo ao encontro desta iniciativa, por exemplo.

ps: parece que o de Arte Sacra está agora em banho maria. Não se percebe. Com tanto público ávido...

Meia-Maratona de Pombal

Na minha opinião (e sei que na de muitas pessoas), a meia maratona de Pombal (do Bodo, se quiserem) é um dos momentos mais marcantes daqueles festejos. Quem já participou (de calções, de microfone na mão ou simplesmente a assistir), sabe do que falo. É clima de festa pura e genuína, aliaddos a um grande nível competitivo que se vem verificando.
Vem isto a propósito de um boato (mais um) que me chegou aos ouvidos, e no qual não queria acreditar. Segundo o tal "dito", a meia maratona teria sido suprimida. Fiquei estupefacto. Será que isto pode ser confirmado oficialmente? Se sim, quem a suprimiu? Alguma entidade deportiva, ou uma entidade "festeira"?
Espero (sinceramente) que isto não tenha passado de um boato, e que possa voltar a participar na meia maratona, no Bodo de 2010.

17 de maio de 2010

EDP




Já por aqui se tinha falado no assunto: fruto do péssimo serviço que a EDP tem vindo a prestar no Louriçal, enviou-se à empresa um abaixo-assinado. O Pedro Santos (o maior dinamizador da iniciativa) recebeu a resposta, que é (nas palavras dele), uma resposta a todos os que assinaram o documento. Aqui fica o registo:














13 de maio de 2010

A 13 de Maio, na Cova da Iria

Há pombalenses entre o grupo alargado (muito alargado, diga-se, porque são uns sete mil...) que vai reunir com o Papa Bento XVI, no âmbito da Pastoral Social.
O vereador Diogo Mateus, o provedor da Misericórdia, Joaquim Guardado e...mais umas senhoras. Abençoados sejam.

Nem só de "dizer mal" vive o Farpas!

Pedro Pimpão foi recentemente eleito presidente da Distrital de Leiria da JSD. Não sendo eu um entusiasta das "JOTAS", como já devo ter deixado perceber por aqui, e muito menos um entusiasta ou sequer apreciador da JSD, ou de qualquer outra realidade que termine em "...SD", não posso deixar de reconhecer o relevo da função, particularmente na projecção que isso confere à estrutura partidária de Pombal. É por aqui que se vão construindo caminhos, que depois acabam por ter reflexo nas urnas, ou em outras instâncias/nomeações políticas. Um jogo de fintas, algumas com mérito, outras menos virtuosas, mas que é preciso saber jogar. A JSD sabe jogá-lo. Os vizinhos, andam mais "engadanhados".

12 de maio de 2010

2 em 1!

Saliente-se a escrita escorreita, coerente com a estética arrojada da rotunda. Quem identifica o local?

11 de maio de 2010

Ainda João Coucelo e as grandes causas.

João Coucelo foi, de facto, um "todo-o-terreno" nas últimas Assembleias Municipais. Nesta última, em que esteve particularmente inpirado, refere - respondendo ao "nosso" João Coelho -que a (fraca) captação de empresas não é um problema localizado, sendo grandemente potenciado pelas políticas nacionais. Cito: "Este país é um todo, nós não podemos ter todas as empresas em Pombal!".
Não é dificil concordar com a frase. Podemos é tentar distinguir, daquilo que foi dito, aquilo que se pretendeu que fosse ouvido. É que a frase, assim "a seco", parece tão populista, meus caros!
Em primeiro lugar, posso tranquilizar todos os presentes: ainda falta muitíssimo para termos todas as empresas do país em Pombal;
Em segundo lugar, não podermos ter cá todas as empresas não é motivo para não pretendermos ter MAIS empresas em Pombal;
Em terceiro lugar, se a fraca captação de empresas é um problema nacional (europeu até, se quiser), a sua resolução pode ter muito de local. Porque se não conseguimos tão facilmente influenciar uma empresa americana a vir para Pombal em vez de ir para a Índia, já deveríamos ser capazes de influenciar uma empresa portuguesa a vir para Pombal, em vez de ir para Ansião. Ou para Proença-a-Nova. E, pelos vistos, não somos.

Mota Pinto, agora estudado!

Na última Assembleia Municipal, o Dr. João Coucelo, referindo-se a Mota Pinto, enalteceu "o valor que deu à sua terra e a forma como se manteve sempre fiel a Pombal e aos seus amigos". Ora, diremos que esta afirmação é, no mínimo, polémica. Ainda assim, destacamos daqui o reconhecimento que é feito, nos Paços do Concelho, do valor da amizade. Desta vez, o "portador da amizade" é brindado não com um emprego, mas com um impressionante (reconheço!) Centro de Estudos.
Esta é uma governação de extremos. Entre a casa vergonhosamente em ruínas e um Centro de Estudos que há-de custar muito, muito dinheiro, não se arranjava uma coisa intermédia?

A vida para além do Futebol e de Fátima

O 25 de Abril, agora mais do que nunca tem que permitir uma revolução de mentalidades para que todos os portugueses se sintam co-responsáveis para limitar o endividamento do Estado e fomentar o emprego, a justiça social, a saúde ,a cultura, a formação e a educação, que sejam o ponto de honra de uma democracia que se quer cada vez mais eficaz” Narciso Mota dixit.

Limitar o endividamento do Estado implica saber planear e fazer as obras que sirvam para algo e não apenas para ostentar uma placa. Fomentar o emprego implica ter uma política fiscal municipal com pés e cabeça, bem como saber onde se quer posicionar determinada localidade para conseguir atrair investimento que crie emprego (de preferência longe de redes de interesse). Justiça Social implica que se ajude quem precisa mesmo, sejam pessoas individuais ou colectivas que possam trazer um benefício à vida comunitária e não apenas em função de interesses residualmente locais. Fomentar a saúde, a cultura, a formação e a educação, implica garantir serviços com critérios de qualidade ou, naqueles que de nós não dependem, garantir que não somos enteados da Administração Central. Ser co-responsável, implica além disso, ouvir os outros, governar e fazer oposição com respeito pelos princípios de uma política responsável, colocando o bem público acima de qualquer outro interesse.

Agora, descubra as diferenças entre a teoria e a prática.

4 de maio de 2010

Boatos que andam por aí, vejam só

1. Diz que JVV está de saída da ETAP. Pasme-se. Agora que estava tudo tão bem divulgado, que a mensagem "por um sorriso..." saltara do beat para a escola, como uma espécie de "curso de voluntariado", com inscrições e tudo. Claro que isto deve ser boato.

2. Que o tal programa da Rádio Cardal anda...embrulhado, por causa de umas legítimas alterações no quadro de recursos humanos, com possibilidade de algum mercado de transferências, não para a quase-ressuscitada Clube, mas o Largo do Cardal. Vejam só, as coisas que se inventam.

3. Que a Rádio Clube (que ainda existe, pelos vistos), agora presidida pelo super-presidente e nosso prezado amigo Rodrigues Marques, vai ressuscitar com todo o esplendor e assegurar o som das festas do Bodo. Image-se, se isto tem cabimento.

4. Que a Igreja da Misericórdia vai ser transformada em Museu de Arte Sacra, porque o Museu do Marquês tem tanta actividade que, está visto, Pombal encontrou aqui a vocação turística. É o fim da picada.

As coisas que se dizem. Francamente.