24 de maio de 2010

Só o Faraó tem alma!


O Teatro Amador de Pombal estreou no passado sábado a sua mais recente produção, "Só o Faraó tem alma". Foram duas apresentações (às 18h e às 21.30h) com lotação esgotada em que imperou o já habitual profissionalismo e competência deste grupo de teatro.

A encenação da peça esteve a cargo do pombalense Filipe Eusébio, homem do teatro "desde sempre", com formação superior a este nível, e que começa a dar provas do seu valor não só no campo da representação (desde há muitos, muitos anos), mas também (desde agora) no campo da encenação. Parabéns pelo excelente trabalho, Lipe!

Mais pormenores poderão ser encontrados aqui.

11 comentários:

  1. Foi realmente uma excelente abertura do Festival de Teatro de Pombal, sendo premente felicitar não só o encenador, mas fundamentalmente os actores, que trabalharam com muito esforço e dedicação muitos serões e fins-de-semana, bem como aos responsáveis pelo cenário, figurinos e produção.
    Esta não foi a primeira encenação do Filipe Eusébio (Caro Gabriel, se não estou em erro, a tua estreia foi exactamente numa encenação do Lipe - "O outro" - aliás, se ainda tiveres o texto era um grande favor que me fazias ao emprestar-mo), apesar de ser realmente a primeira enquanto profissional.

    Está agendado mais um espectáculo para dia 28 de Maio às 21h30, no Salão Paroquial de Vermoil (e vem divulgado no Boletim da JF Vermoil de Maio). Não acho muito correcta a convicção de que "Só o faraó tem alma", pelo que devemos lutar para que todos tenhamos alma.

    Não devemos esquecer que o festival de teatro tem mais espectáculos, e que o valor do livre-trânsito (10€) é uma insignificância, tendo em conta o cartaz apresentado.

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  2. Eu (e restante agregado familiar), estive na estreia. Gostei do que vi. Parabéns ao TAP. Como contestatária que sou..."reclamei" uma almazinha cá para a plebe!

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  3. Também eu, e com grande empenho.
    Também estavam presentes os vereadores Diogo Mateus e Ana Gonçalves. Não sei se a reclamaram também, mas acredito que sim. O maestro era muito hábil, muito credível! :)

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  4. Bom dia!

    Eu também lá estive, aliás implicitamente já aqui fui referenciado.
    Um trabalho louvável para todos os elementos do TAP.

    O Faraó tem aaalllmmaaa!
    ALGUNS POMBALENSES tammmbéeemmm!
    E mais ninguém!!!!
    E mais ninguém!!!

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  5. Alma tu tens. Eu, espero, que também.

    Parabéns.

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  6. O TAP apresentou “Só o Faraó tem Alma”, em Vermoil, na sexta-feira 28-5-2010.

    Interpretação: Excelente!

    Encenação: Excelente!

    Público: 160 entoaram a Osíris, ao ritmo do maestro: “Nós cremos alma já!” Excelente!

    Parabéns a todos!

    http://www.jf-vermoil.pt/

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  7. Caro Ilídio Manuel, permita-me fazer algumas correcções ao que refere. Em primeiro lugar, a não ser que cerca de 40 pessoas não tenham entoado a Osíris, o público rondou as 200 pessoas. (Chegaram muitas pessoas já espectáculo tinha começado, e houve mesmo necessidade de colocar mais cadeiras).
    Outro aspecto, é que eu fiz questão de reivindicar "Nós queremos alma". O "cremos" que refere pode ter sido uma dificuldade de dicção, o facto de estarmos num salão paroquial, ou então uma excessiva bajulação a Osíris que levara a dificuldades e dizer claramente "Nós queremos". A sacerdotia também estava com dificuldades em dizer abertamente "e mais ninguém!"
    Uma casa cheia, e que aparentemente saiu satisfeita com o espectáculo que viu e sentiu. Isto mostra que vale a pena o teatro ir às freguesias.

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  8. Caro JA,
    Para não pensarem que estaria a exagerar fiquei-me pelas 160, mas muito perto das 200 pessoas, seguramente.
    Quando durante a tarde fui ao salão, reparei que das 250 cadeiras que habitualmente o compõem, muitas haviam sido retiradas, até contactei o “staff” do TAP, pensando que tivessem sido as senhoras da limpeza, mas não… contavam com cerca de 60 pessoas… estranhei… com a divulgação realizada e com a reputação do TAP, esperava pelo menos o dobro. Encheu!

    Fiquei muito satisfeito, porque vieram muitas pessoas da cidade aqui à aldeia. As condições existem, fica provado que a descentralização é positiva!

    Entoar? Todos entoaram, essa interacção foi muito bem conseguida pelos actores.

    Claro que é: queremos!
    Coloquei entre aspas “cremos” por não ser o correcto, mas foi o que se entoou… problemas de dicção ou de crença?!
    Coloquei entre aspas “Nós cremos alma já” porque creio que todos a tenham…

    Uma casa cheia satisfeita e com alma feliz!

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  9. Boa tarde Caro Ilídio Manuel.

    Em primeiro lugar, não posso deixar de implicar (não me leve a mal, mas não consigo deizar de o fazer) com o facto de justificar o número dado com um "Para não pensarem que estaria a exagerar". É assim tão importante para si o que os outros pensam? As informações que dá são de acordo com o que os outro possam pensar, ou de acordo com a sua versão, a sua crença, a sua verdade?

    Em Pombal, o limite de lugares era 60, porque como deve ter percebido é um espectáculo de proximidade com o público. Naturalmente que em Vermoil não se impôs qualquer limite, nem seriam esperadas apenas 60 pessoas (se assim fosse em vez das cento e muitas cadeiras, teriam sido colocadas só 60), mas deixar as 250 cadeiras faria com que as pessoas tivessem tendência a sentar-se nos lugares mais distantes do palco, perdendo parte da energia transmitida, e diminuindo o espirito de união demonstrado pela proximade entre actores e público, e entre o próprio público.

    A descentralização é muito boa, no teatro está demonstrado o sucesso. Agora para Vermoil, falta a realização de uma reunião de Assembleia Municipal.

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  10. Caro JA,

    No final da peça comentei com um espectador a satisfação de ver a sala praticamente cheia “na ordem das 200 pessoas”, que é o melhor reconhecimento que se pode fazer a quem se entrega a estes trabalhos, como os membros do TAP.
    Esse espectador disse: “contei cabeça por cabeça: estiveram 160 pessoas a assistir”.
    Estes comentários foram feitos na presença de um dos actores do TAP, fiei-me neste dado (pelos visto mal, deixo as minhas desculpas – dei a informação de acordo com um dado que julguei correcto), daí pensar que a minha satisfação e entusiasmo, em ver a peça tão bem representada e a casa cheia, me estaria a levar para as 200 pessoas e que seria exagero (como não contei cabeça por cabeça e como não gosto de exageros, fiei-me nos 160), mas pelo que o JA diz, confirmam-se as 200 pessoas.
    Já agora, se houver por aí alguém na posse dos números oficiais, dava jeito.

    A estratégia do “staff” foi boa, a melhor para captar a energia transmitida, como diz.
    Tendo acrescentado as cadeiras de forma muito calma, sem qualquer incómodo.

    Renovo os meus parabens a toda a equipa do TAP!

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  11. Caro Ilídio Manuel, pode tratar-me por Menina JA.
    Só quero acrescentar que dado o facto de muitas pessoas da cidade terem ido a Vermoil, seria muito interessante que também os Vermoilenses fossem à cidade a 5 de Junho ("Wanted", commedia à La Carte) e/ou 12 de Junho ("Cinderela", Teatro de Marionetas do Porto). Epero encontrá-lo por lá.

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