Recebo a factura da água na net. É moderno. Tenho um desconto. É bem, apesar de mínimo. Sei que, inevitavelmente, os preços irão subir, o que já não é tão bem. Mas o que irrita mesmo é ter uma água de qualidade péssima, cheia de calcário que implica a limpeza dos canos (e cheira que em breve a substituição) porque mesmo com a mais engenhosa vontade de reutilizar a água, que se desperdicem alguns litros porque a água não aquece, porque esta não tem pressão, porque o calcário já fez o favor de se ir instalando. Por isso, é tudo moderno e a malta agradece, claro. Mas não basta ter água disponível, até para os preços que pagamos e vamos pagar, implica ter água com qualidade, que é como quem diz, com menos calcário.
"E na epiderme de cada facto contemporâneo cravaremos uma farpa: apenas a porção de ferro estritamente indispensável para deixar pendente um sinal."
31 de maio de 2010
2 comentários:
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Amigo e companheiro João Alvim, boa noite.
ResponderEliminarNão sei que raio é que te deu para agarrares, agora, na gota da água.
Será que sonhaste ou a água da rede em Pombal tem mesmo uma grande quantidade de calcário que chegue ao ponto de se precipitar nas canalizações?
Deixa-me dizer-te que, no antanho ainda à vista, cada prédio da então Vila tinha um depósito no Rés do Chão e um hidropneumático para recolher a água de noite e abastecer o prédio de dia.
Nessa altura o saudoso Engº Octaviano Elói dizia, na Assembleia Municipal, que tinha que ir tomar banho a Santarém, sua terra natal, já que a rede pública só tinha água às vezes.
Foi o então Presidente da Câmara Engº Joaquim de Almeida que a foi buscar ao Ourão.
Agora que a rede municipal está toda interligada, que os furos da GNR e do açude estão desactivados há muitos anos, que em Albergaria temos a mesma água que na cidade (que luxo) não compreendo porque é que isso, a ser tangível, te acontece.
Será que já te passaste para a Vieira ou para o Pedrógão, litorais catosos a esses problemas?
Abraço, mas pequenino.
Eng,
ResponderEliminarNão o tivesse em tão boa conta, se o nosso próximo encontro fosse regado a água d'el cano, seguramente o pequeno abraço ainda mais mirrava...
Fugindo das curvas, o facto é simples: pago (e bem) pela água (melhor, pelo serviço, já que pelo consumo a conta é outra) e a água que me chega a casa, não causando doenças não se consegue, por exemplo, beber ou usar para esterilizar seja o que for. Não me basta ter o serviço, quero tê-lo com qualidade.
É uma coisa tão natural como alguns candidatos ou, se quiser uma coisa mais tangível, como a sede...
Abraço