6 de julho de 2011

Pontapé, canelada e rasteira!

Em Leiria, o futebol e a política são jogados como a canalha jogava, no largo da aldeia, há trinta ou quarenta anos atrás: pontapé, canelada e rasteira. Naquele tempo, pouco importava os golos ou o resultado do jogo em si, o que interessava era intimidar os adversários e levá-los à desistência, à derrota por KO.


Em Leiria, a guerrilha entre a Câmara e a União só pode acabar em KO, para os dois.


A Câmara tem estádio mas não tem equipa, a União tem equipa mas não tem estádio. E, mesmo assim, não se entendem! Porca miséria!

3 comentários:

  1. Meu caro
    Os Clubes de Futebol foram as primeiras pessoas (colectivas) a endividarem-se para além das suas capacidades financeiras. Depois chantagearam o país e os políticos, exigindo e obtendo perdões e benefícios fiscais.
    A doença foi gangrenando toda a economia nacional até esta atingir o actual estado de falência.
    Mesmo assim, os clubes (grandes e menos grandes) continuam a endividar-se em muitos milhões e a contratar jogadores por milhões, ultrapassando clubes de países com economias muito mais fortes.
    Na contratação de jogadores estrangeiros, o “nossos” clubes beneficiam ainda de privilégios legais ou de privilégios de interpretação lei para regularizarem a estadia em Portugal dos jogadores emigrantes junto das autoridades portuguesas… Não há coragem para enfrentar o poder dos clubes de futebol e suas práticas ruinosas...
    Extingam o Porto, o Benfica e o Sporting e sermos mais felizes e economicamente mais fortes…

    José Gomes Fernandes

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  2. Caro JGF,
    Não subscrevo a avaliação/condenação que fazes dos clubes de futebol. Não os vejo como agremiações de malfeitores, vigaristas ou oportunistas que se saciam com dinheiros ou património públicos. Formam um lobbie com força e têm conseguido alguns favores, mas têm, também, prestado serviço público de qualidade à juventude, ao nível da prática desportiva, suprindo, ao longo de décadas a obrigação do Estado. E se algumas vezes se aproveitaram dos políticos (nacionais e locais) culpo muito mais os políticos (verdadeiros populistas) do que os dirigentes desportivos.
    Também não acho que sejam entidades mal geridas - haverá de tudo – qualquer que seja o prisma por que as avaliemos.
    No que se refere aos clubes de Futebol – claramente os mais expostos – acho que é uma indústria competitiva, com balança comercial positiva e com feitos que nos engrandecem. Bem sei que provocam ou veiculam alguma alienação e conflitualidade. E sem eles seria diferente? Tenho dúvidas…
    Boas,
    AM

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  3. Olá!
    Aos políticos, veja-se governantes, compete fazer as leis e obrigar as pessoas e entidades a cumpri-las, em suma: a eles compete governar e aos cidadãos e entidades é dada a liberdade de opções dentro das leis estabelecidas. Como não há leis nem quem as faça cumprir é a anarquia com eles gostam-

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