5 de junho de 2013

Água de merda (III)

Narciso Mota bem exigiu - e pressionou, pressionou, pressionou – para que, quem devia, esclarecesse as questões colocadas em “Água de merda”. Sem resultado.
Ontem, eu e José G. Fernandes aceitámos reunir com a Marisa Pedrosa (responsável pelo controlo da água) e a vereadora Paula Silva (com o pelouro da Águas, Saneamento e Ambiente), a fim de se esclarecer potenciais incorreções contidas no post “Água de merda”. Reafirmei na reunião que estava totalmente disponível para corrigir as afirmações  contidas no post, se nos demonstrassem que estavam erradas. Uma perca de tempo. Confirmou-se o suspeitava desde o início da polémica: a técnica e a vereadora nunca quiseram reunir connosco e fizeram-no contrariadas. E se a técnica ainda procurou esclarecer alguma coisa, tentando minimizar o impacto negativo do post, a vereadora nem isso (antes pelo contrário, interrompia sistematicamente a técnica com apartes deselegantes).
Daqui por uns tempos corro o risco de afirmar que, apesar de tudo, Narciso Mota era o menos mau.

3 comentários:

  1. A Srª Vereadora deve andar mal disposta, pois ja deve saber que não ira ser reconduzida no cargo. Pelo que conheço do Diogo, os futuros Vereadores irão ser escolhidos pelo mérito e não pela cor dos olhos... e mais não digo.

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  2. Então, mas afinal o que foi abordado em tal reunião?

    E, seria mesmo necessário logo dois funcionários camarários para se aferir afinal o quê, e tudo à custa do pagode do Zé Povo?

    Vai-se a ver, e afinal de contas, o que estará principalmente em questão deverá ser qual o termo mais correcto a ser utilizado. Ou seja, uma mera questão de semântica, das várias hipóteses que se apresentam:
    "água de merda"(?)
    "merda de água"(?)
    "muita água em pouca merda"(?)
    "pouca água em muita merda"(?)
    (o tal efeito de lixiviação)
    E isto tudo, quiçá devido aos tais coliformes fecais existentes nas análises em tal água, e ainda sem sequer se indagar o mais importante, ou seja, a proveniência e origem de tal focu ou focus de poluição, por forma, a se inibir a continuidade dessa poluição para tal aquífero. Ah isso, isso já deverá ser considerado por ventura como supérfluo e meramente acessório, o que é mesmo importante é apenas a semântica.

    Mas atenção, que há muitas mais captações de abastecimento público humano de água além dessa, as quais também apresentam com maior ou menor incidência, dependendo da altura do ano, a existência de coliformes fecais, e inclusivamente, também à semelhança dessa captação, também se caracterizam pela existência de muitos outros riscos de poluição, e até muito piores, cujas potencialidades negativas são até muito mais prejudiciais para a saúde pública.

    É então caso para se afirmar que:

    "Se mete muita água em muita "merda", e tudo à custa do erário público".

    Paga o Zé Povo, para continuar a beber a água de ... e, nem que seja apenas na sopa.

    Ps.: Agora já directamente para o PS (Pombal). Não tentem vir aproveitar tal argumento para uma tentativa de fundamentarem a necessidade de privatização do sistema (pois nesta específica matéria tem de se elogiar claramente a postura assumida pelo Eng. Narciso Mota (PSD Pombal) na continuidade enquanto sistema público – captação, distribuição, abastecimento de água, inclusive disponibilização da cobertura de saneamento, tratamento (embora que estes sejam muito deficitários e com uma cobertura muito insuficiente), e recolha de resíduos sólidos e posteriormente tratamento (Valorlis)). Uma vez que, daí resultaria o efeito totalmente inverso e um aumento do custo para o erário público e ainda quiçá também para os privados. Agora que é notoriamente necessário um maior rigor e mais medidas de fiscalização eficazes, um maior controle sobre as zonas de captação e infiltração máxima de água, principalmente dos aquíferos com capacidade para abastecimento público humano não se descurando os restantes, com a adopção de várias medidas adequadas. O que já se tem vindo a alertar há muito tempo, e que sempre se mostrou vontade publicamente de contribuir para tal.
    À semelhança do que também já se afirmou em local e momento apropriado para o efeito, espera-se de que com a prevista mudança para breve das principais captações de água do abastecimento público humano do concelho, para outro aquífero (com maior capacidade?) realmente, não se deixe de proteger com medidas eficazes as captações existentes dos vários focus de poluição. Pois se descorando tais protecções, em caso de hipótese de um cenário real de poluição em tal aquífero vir a ocorrer (Mata do Urso), levantar-se-á de imediato, o risco de um território riquíssimo em alternativas para a obtenção de água dos vários aquíferos existentes, poder em determinado momento, vir a ficar com todas as hipóteses de captação de água poluídas, o que irá no mínimo encarecer o custo da água.
    Mais uma vez fica o alerta.

    Bem haja.

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  3. http://www.noticiasaominuto.com/pais/82500/milhares-de-portugueses-beberam-%C3%A1gua-com-fezes#.Ub7u8dj3O8J

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