"Há uma crise gravíssima de valores e uma crise daquilo que é o cimento de uma sociedade contemporânea: a confiança. Nós precisamos de ter confiança que o contador de electricidade (e da água, digo eu) conta como deve ser, que as pessoas não estão a fazer batota num jogo de futebol, que os concursos públicos são limpos, que não há interesses ocultos. Estamos numa sociedade com um nível de complexidade tal que temos de confiar nas pessoas e nas instituições públicas e privadas."
João Lobo Antunes, in Diário Económico, de 8/8/08
Pois devíamos, devíamos confiar. Mas quem pode?
ResponderEliminarA classe política desafia toda a credibilidade, mesmo dos mais crédulos!
O professor tem toda a razão. Repetem-se por parte os discursos dos dirigentes políticos de que a questão da confiança e credibilidade cabe a todos e deve começar por TODA a gente, antes mesmo de o exemplo vir de cima. Já se sabe o que isso significa: encargos para todos, como na questão da taxa de portagem acrescida para carros com um único ocupante, sem que antes se melhorem os transportes públicos.
ResponderEliminarAs mentiras adensam-se: carro eléctrico, magalhães e custo das auto-estradas...tudo arrazoados de meias verdades, omissões e mentiras descaradas. Como na China, o ambiente está demasiado poluído para corridas de fundo.