A presente crise económica e social, que só agora começou e ninguém arrisca grandes previsões sobre a sua intensidade, duração e consequências veio demonstrar a imoralidade, a ganância, congénita em que assenta o sistema capitalista.
A crise iniciou-se nos mercados financeiros, sustentáculo do sistema capitalista, e propagou-se rapidamente à economia. Os ideólogos do capitalismo assumem que os mercados financeiros são mercados perfeitos e que se os outros mercados funcionassem nos mesmos moldes, mercado livre, não haveriam crises económicas. Segundo eles as crises económicas devem-se ao mau funcionamento do mercado gerado pela regulação e pelo papel distorcedor do Estado.
Esta corrente de pensamento, neo-liberal, proveniente dos estados EUA, bombardeou-nos durante as últimas décadas com a necessidade de eliminar a regulação dos mercados e reduzir ao mínimo o papel do Estado na economia. Mas, mesmo lá, há (houve) gente a pensar de forma bem diferente.
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