16 de abril de 2010

O PS mudou

É hoje claro que o PS concelhio mudou. Os sinais foram dados logo nas primeiras intervenções políticas após as eleições, como aqui assinalei na altura.
Os desastrosos resultados eleitorais impunham alguma mudança, mesmo que seja para tudo ficar na mesma. Mas o problema é que mudar por mudar pode nada significar e nada ajudar à credibilização de uma alternativa, nomeadamente se a mudança se limitar a trocar um estilo contestatário e critico (mas consistente) do poder instalado por uma acção política baseada em propostas populistas e demagógicas.
O eleitorado não é tão estúpido como alguns o julgam, e a última coisa que as pessoas estarão à espera de ver é o PS rendido á politica do subsídio que tanto criticou nos últimos anos.

29 comentários:

  1. Adelino, ja vi que contigo um gajo é preso por ter cão e tambem por não ter. Sabes muito bem que neste Concelho as pesoas votam no popularucho, no beija mão, nos interesses instalados, numa especie de feudalismo. Nunca percebi o teu abandono de um projecto, mas ficar resabiado é que não. Temos que manter a verticalidade e ir até ao fim nas posições que tomamos numa determinada altura da vida. Nunca me arrependo de ter ido para o outro lado da barricada e tu? Estas arrependido? Deixaste de lutar por um Concelho mais justo, mais democratico? que cenoura te puseram no fim da corda? Ganha juizo, senão perdes o resto da credibilidade.

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  2. Amigo e camarada Adelino Malho, bom dia.
    Como todos sabemos as ideologias estão devidamente guardadas em gavetas.
    Apesar disso ainda há muitos outros valores onde assentam as posturas dos partidos políticos.
    Centremo-nos em Pombal.
    Em Pombal a questão tem uma componente cultural muito grande.
    As nossas elites urbanas não conseguiram, ou não tiveram condições, ou, ainda, não quiseram, migrar a sua base cultural para além do seu círculo restrito.
    Todavia não tenho a certeza se a cultura urbana é melhor ou pior do que a cultura rural.
    É diferente.
    O urbano toma o seu banho diário pela manhã para ir para o emprego todo pinocas.
    O rural toma o seu banho diário antes de ir para a cama, já que está suado e empoeirado e no dia seguinte vai para o trabalho.
    E por aí fora.
    O Partido Socialista de Pombal não conseguiu, nestes últimos anos, encontrar o registo certo para se apresentar ao eleitorado.
    E é pena que isso tenha acontecido uma vez que não há escolas onde estas matérias se ensinem e só vivendo por dentro é que se aprende.
    O Partido Socialista de Pombal precisa de ter elites, precisa de ter quadros preparados, precisa de ter juventude e, infelizmente, não tem nada disso.
    Permito-me meter foice em seara alheia e propor aos nossos socialistas que façam um debate interno, vivo e com nódoas negras para encontrarem o registo que lhe tem escapado.
    Mas não na vossa minúscula sede.
    Têm que abrir os horizontes.
    Abraço solidário.

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  3. Não querendo meter foice em seara alheia mas... o senhor Engenheiro Rodrigues Marques toma banho a que horas?

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  4. Amigo, companheiro e camarada João Coelho, boa tarde.
    Assumo-me como um rural e, como tal, tomo o meu banho diário antes de ir para a cama, para ficar todo pinocas para a minha esposa.
    Abraço.

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  5. Ah.... Garanhão ... Este homem é do norte carago...

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  6. Fala-se aqui dos erros do PS. Entro na referida sede vai para 9 anos e uma coisa posso testemunhar, não houve uma proposta em Vereação ou em Assembleia que fosse aceite, nem uma. Mesmo nas perguntas simples e directas nenhuma resposta, antes ofensas recorrentes. Ou seja, no que mais interessa, nas coisas concretas, não há espaço.
    Estou no segundo mandato na Assembleia Municipal e uma coisa posso testemunhar. Os afectos ao PSD que lá estavam e que se mostraram dissonantes com alguma coisa, mesmo mínima, foram calados, afastados, empurrados, humilhados.
    Honestamente preocupa-me bastante a incapacidade da maior parte do PS não conseguir melhores votações em Pombal.
    Preocupa-me muito, mas muito mais o acriticismo interno com que Narciso Mota tem trabalhado. E não venha ninguém dizer-me que não é artificial, montado na sede do PSD, porque já tivemos bastantes provas disso, admitidas publicamente.
    Fica por saber quantos banhos Pombal vai ter de tomar ao dia para recuperar desta oligarquia que se tem preocupado principalmente em marcar posições para as próximas eleições.
    Faço apenas algumas perguntas: o que pensam verdadeiramente os presidentes da junta (na sua maioria) do trabalho dos vereadores? Ou mesmo do trabalho da Câmara em muitos domínios? O que pensam a maioria dos militantes sobre o trabalho dos vereadores?

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  7. Amigo, companheiro e camarada João Coelho, boa tarde.
    Como tu sabes fiz esse caminho entre 1980 ou 81, já não sei bem, e 1992.
    Mas não baixei os braços. Lutei por um Pombal melhor.
    Com o Engº Narciso Mota, a partir de 1993, as coisas começaram a melhorar até que Pombal foi, definitivamente, colocado no mapa.
    As questões que agora colocas, colocam no terreno uma nova estratégia do Partido Socialista.
    Desistiram de atacar o Engº Narciso Mota para passar a atacar os Vereadores.
    Não deixa de ser preocupante este novo rumo do Partido Socialista já que estamos no início do mandato, com muito ainda para fazer e muito longe do PSD lançar o seu candidato.
    Será que esta nova estratégia do PS tem como objectivo colocar tudo em causa para gerir o caos? Mas isso não é estratégia. Isso é táctica.
    Não seria preferível, pergunto eu, o PS colocar no terreno o seu candidato à Câmara mesmo que de uma forma sublimar?
    Por um lado, para que o vosso candidato tenha êxito tem que encontrar o registo certo junto do eleitorado e isso só consegue estando no terreno.
    E, por outro, há variáveis que só o próprio consegue gerir e, mesmo que seja um pau mandado, corre o risco de, novamente, não apanhar o fio à meada.
    Será que discutiram esta nova estratégia com a profundidade que a matéria exige?
    Não creio.
    Apesar disso, Abraço.

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  8. Eu não sou o PS, não me confunda com o senhor que entende o PSD como seu. O que eu digo não reflecte nenhuma estratégia nem nenhuma táctica. Também nisso não me confunda com o senhor, porque eu digo o que penso ser certo para Pombal e não aquilo que é necessariamente uma cartilha do meu partido. Já disse na Assembleia para todos ouvirem, mesmo ao senhor que insiste em colocar-se cá atrás a mandar atoardas: o PS pode falar através dos seus dirigentes concelhios, nos órgãos onde estes estiverem presentes e através da imprensa.
    Eu é que questionei e como sempre continuo sem resposta. Para quem assiste, este é apenas mais um episódio nas perguntas sem resposta.
    Esqueça o que o PS tem que fazer ou deixar de fazer e preocupe-se com o que o seu partido deve fazer por Pombal.
    E questione(-se) como é que Pombal está neste momento no mapa, mesmo em termos económicos (que lhe deve interessar nas suas múltiplas facetas de cidadão).

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  9. Amigo, companheiro e camarada João Coelho, boa tarde.
    Faço-te um pedido, do fundo do coração:
    - Não te zangues comigo!
    - É que, sabes, eu não me zango contigo.
    Vais-me fazer a justiça de reconhecer que eu uso todos os graus de liberdade que a democracia me permite usar, sem quaisquer reservas mentais.
    Agora vou revelar-te um pequeno segredo porque é que me coloco “cá atrás” na AM.
    Vê só.
    O Conselho de Ministros, ou o de Secretários de Estado, ou algumas reuniões do Executivo são reservadas. Não há público, nem jornalistas.
    Quer na Assembleia da República, quer nas Assembleias autárquicas, Municipais ou de Freguesia, os seus participantes estão de costas para o público.
    Este facto fragiliza-os e quanto mais general se é mais longe se está.
    Eu gosto de estar junto do eleitorado já que assim é mais fácil apercebermo-nos das suas reacções de forma a que, tacticamente, possamos apanhar o registo certo.
    Esta é mazinha, reconheço. Desculpa.
    Abraço.

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  10. Eu não me zango consigo. Já o senhor...
    Tanto assim é que da última vez que o senhor se pôs aos berros porque não ouviu nada do que eu disse lá tive mais uma vez de lhe explicar tudo outra vez.
    Sabe, a vantagem de ir para a frente da Assembleia é que naquele momento da berraria também consegui estar perto dos olhos de desaprovação duma certa senhora que se sentava na sua bancada, claramente por mais um exagero da sua parte.
    Acrescento eu agora, exagero premeditado tacticamente para que não se discutisse o que interessava, os problemas de Pombal, no caso, o preço da água, mas podia ser outro qualquer.
    Há-de vir o dia em que o PSD de Pombal respeita as pessoas pelo seu valor enquanto cidadãos e não pela sua militância. Um dia em que abraça esse valor e chama-o para participar das decisões. Espero que vivamos o suficiente para o ver.

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  11. Uma disputa politica à boa maneira. Eis o Farpas no seu mais nobre papel. Mesmo que não se discutam ideias, não dou por mal empregue esta discussão. Creiam-me sem ponta de ironia, neste comentário.
    Quanto ao que aqui foi dito, tenho uma posição periclitante. Muito do que disse o Rodrigues Marques sobre o PS (e questões estratégicas que justificam os resultados, ou o que um candidato PS deveria começar, desde já, a fazer) é verdade, e devia ser acolhido como "uma gentileza de quem já se habituou a ganhar". Contudo, o João também tem razão ao constatar que o PSD não é uma casa impoluta (bem pelo contrário), e tem tanto ainda para fazer e com que se preocupar... não apenas a nível interno, mas também (e principalmente) pelo concelho, uma vez que tem o poder "absoluto" nas mãos. E por aí, meus caros, ainda há tanto, tanto por fazer. E tanto que podia (e devia) ter sido feito de forma diferente, e melhor. Não falta assunto de reflexão, caros "PSD's"...

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  12. Caro amigo Malho!

    Quando dizes que o PS de Pombal mudou por se ter rendido á politica do subsídio, não posso estar mais em desacordo contigo! Presumo que te estejas a referir á proposta de icentivo á natalidade que a bancada do PS levou a reunião de Câmara.
    Embora a nossa proposta ter sido conduzida, pela bancada da maioria, para a vertente do subsídio...ela antes de mais, também tinha um objectivo de reflexão para um grave problema que o nosso concelho (e o nosso país) se depara: o envelhecimento da população. Naturalmente que não seria com a nossa proposta, que a situação se iria inverter, mais não seria um apoio, que nalgumas famílias concerteza fariam alguma diferença.
    O que é certo é que foi lançado o desafio á maioria, para melhorar a proposta, darem contributos, ou seja, colocar á margem as nossas divergências políticas e em conjunto sériamente discutir esta realidade (preocupante principalmente para as gerações vindouras).E a nossa proposta, embora tendo um valor base de referência, era dado em bens comprados no comércio local, não em dinheiro. Por isso não vejo aqui, e não houve intenção de assumir um cariz populista, contrapondo com a quantidade de subsídios que se dá a Associações para a realização de festas, obras em sedes, em cozinhas, entre outras...

    Pois o que mais me irrita na politica, não é a politica em si, mas sim os políticos. Para mim a politica existe para servir a nossa freguesia, o nosso Concelho, o nosso País; e não para servir os partidos políticos!
    E o que me irrita mais ainda, é constantemente ouvir discursos dos nossos governantes locais sobre honestidade, humildade, responsabilidade, sobre os valores democráticos defendidos no 25 de Abril que não correspondem ao que é praticado, (mas ainda há mais) sobre a vergonha dos ordenados dos gestores públicos, do clientelismo político etc. etc. etc., e depois em reunião de Câmara mostrar-se indignado com a(s) proposta(s) da bancada do PS, porque não estamos na Assembleia da República, quem dita a agenda é o executivo camarário! Traduzindo: senhores vereadores da oposição, reduzem-se á vossa insignificância, limitem-se a aprovar (ou não) os pontos referidos na agenda, porque é essa a função da oposição!!

    De facto é na Assembleia da República que o "combate partidário" se deve concentrar. Nas autarquias esse "combate" deveria ficar mais á margem, e concentrarmo-nos mais nas necessidades dos nossos munícipes. A vantagem dos orgãos autárquicos é de facto por estarmos mais próximos da população que servimos, então vamos tirar partido disso!

    Mas se calhar sou eu que estou a ver mal a coisa...ou então a minha definição de politica está ultrapassada e em vez de "in" estou "out".

    Abraço

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  13. Peço perdão por me intrometer, mas gostaria de fazer um agradecimento especial a todos aqueles que, fazendo ou não parte dos partidos políticos, constantemente mostram que os princípios de valores dominantes passam por uma defesa incansável dos interesses próprios e por uma busca incessante pelo poder, ou pelo menos, pela descredibilização do outro.
    Um agradecimento por me mostrarem que os meus ideiais estão completamente ultrapassados, e as minhas esperanças são base de uma utopia que na realidade é defendida por poucos.
    E quero concluir, com a desilusão por descobrir que afinal a sociedade não existe, pelo menos de acordo com a sua definição com base na partilha de experiências, ideias, gostos, costumes, preocupações. Tudo isto vem dando lugar a relações de interesses, em que a partilha só existe se daí se extrair algum lucro.

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  14. Caríssima Marlene,
    Estou de acordo contigo em tudo, excepto na oportunidade da proposta do subsídio à natalidade. E só a compreendo integrada numa nova orientação política, de que discordo.
    A política desenfreada do subsídio pode, aqui e acolá, dar votos, mas empobrece uma comunidade. A acção política não deve ser conduzida de forma casuística e populista mas antes em função orientações alinhadas com os reais problemas das pessoas.
    O PS, a oposição, nunca ganhará nada competindo com o PSD para ver quem dá mais subsídios.
    Se a ideia era matar a possibilidade de o executivo dar subsídios aos recém nascidos, então o objectivo foi alcançado porque eles nunca aprovarão uma proposta do PS. Mas mesmo este objectivo é de duvidosa concretização…
    Boas,
    AM

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  15. Boa tarde!
    Caríssima JA: o tempo de celebrar acordos com aperto de mão já la vai, quem pensar assim sofre dissabores!

    AO Estado compete estabelecer as normas do funcionamento do Estado democrático, vulgo sociedade, e aos membros dos (des)Governos compete cumprir e e fazer cumprir as leis, dar o exemplo. Como o exemplo vindo de cima é péssimo pergunto: há sociedade exemplar que resista?

    Marlene, como o devido respeito, esclareça quais são os direitos e deveres de um vereador, consagrados na lei. Obrigado pelo esclarecimento!

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  16. Caro DBOSS, como eu compreendo, tendo em conta que há estudos que referem que grande parte dos portugueses não têm uma adequada higiene das mãos, um mero aperto de mão pode ser o suficiente para a transmissão de microorganismos patológicos, que têm como consequência alguns dissabores :)

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  17. Caro DBOSS, o Sr. sabe mas finge que não sabe, eu digo-lhe; em Pombal o deveres de um vereador são: obedecer ao narciso. Os direitos depende, se for da oposição são nenhuns, se for da maioria são o tacho e o ordenado. É preciso fazer o desenho? ou o das caldas serve?

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  18. Boa noite!
    O pedido de esclarecimento que fiz foi dirigido à Sra. Marlene, pessoa que estimo, e visava esclarecimentos legais e não subjectivos.

    Pelos vistos o Sr. (a) é especialista em Bordalo Pinheiro, especialista no que gosta.

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  19. Boa noite!
    Caríssima JA com tanta preocupação deve recomendar aos serviços de saúde que as pessoas se cumprimentem apenas com um aceno de cabeça, esqueçam o aperto de mão.

    Acho que esta linda menina entendeu o que eu quis dizer no post anterior

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  20. Camarada pinfelisio, boa noite.
    Deveria haver uma qualquer Convenção de Genebra para cercear os ignaros de verearem no espaço, no tempo e no modo.
    Mas, de uma forma pedagógica, digo-lhe que um Vereador tem como função verear.
    Estou disponível para lhe oferecer um fálio para variar.
    Dê-me, por favor, as suas coordenadas.
    Abraço.

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  21. Ai. Que cabeça a minha.
    Na minha boa fé não percebi, com o comentário do camarada pinfelisio, que estava na presença de mais uma peça da estratégia/táctica do Partido Socialista.
    Rodrigues Marques, abre os olhos.

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  22. Não companheiro Rodrigues Marques, não é camarada mas sim companheiro. Mas ovelha é que não!!. porra que já são demais!
    Saudaçoes Sociais Democratas.

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  23. Existem mais companheiros que não vão em carneiradas Narcisistas? Ainda bem que não sou o unico.

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  24. Este comentário foi removido pelo autor.

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  25. Caro ConterrâneoDBOSS!

    Peço desculpa pelo atraso na minha resposta, mas afazeres profissionais não me permitiram-no fazer mais cedo. Todas as suas dúvidas poderão melhor esclarecidas se consultar o Estatuto dos Eleitos locais. Mas mesmo assim transcrevo os deveres (curiosamente vêm em 1º lugar) e os direitos. Existem vereadores a tempo inteiro, a meio tempo e aqueles que não estão em regime de permanência (normalmente são os vereadores da oposição). Este regime é de certa forma Presidencialista, já que cabe ao Presidente eleito escolher de entre os vereadores eleitos, quem constituirá o executivo camarário. Isto é poderá "escolher" entre os eleitos dos seu partido ou não...

    Artigo 4.º Deveres
    No exercício das suas funções, os eleitos locais estão vinculados ao cumprimento dos seguintes princípios:
    a) Em matéria de legalidade e direitos dos cidadãos:
    i) Observar escrupulosamente as normas legais e regulamentares aplicáveis aos actos por si praticados ou pelos órgãos a que pertencem;
    ii) Cumprir e fazer cumprir as normas constitucionais e legais relativas à defesa dos interesses e direitos dos cidadãos no âmbito das suas competências;
    iii) Actuar com justiça e imparcialidade;
    b) Em matéria de prossecução do interesse público:
    i) Salvaguardar e defender os interesses públicos do Estado e da respectiva autarquia;
    ii) Respeitar o fim público dos poderes em que se encontram investidos;
    iii) Não patrocinar interesses particulares, próprios ou de terceiros, de qualquer natureza, quer no exercício das suas funções, quer invocando a qualidade de membro de órgão autárquico;
    iv) Não intervir em processo administrativo, acto ou contrato de direito público ou privado nem participar na apresentação, discussão ou votação de assuntos em que tenha interesse ou intervenção, por si ou como representante ou gestor de negócios de outra pessoa, ou em que tenha interesse ou intervenção em idênticas qualidades o seu cônjuge, parente ou afim em linha recta ou até ao 2.º grau da linha colateral, bem como qualquer pessoa com quem viva em economia comum;
    v) Não celebrar com a autarquia qualquer contrato, salvo de adesão;
    vi) Não usar, para fins de interesse próprio ou de terceiros, informações a que tenha acesso no exercício das suas funções;
    c) Em matéria de funcionamento dos órgãos de que sejam titulares:
    i) Participar nas reuniões ordinárias e extraordinárias dos órgãos autárquicos;
    ii) Participar em todos os organismos onde estão em representação do município ou da freguesia.

    Artigo 5.º Direitos
    1 - Os eleitos locais têm direito:
    a) A uma remuneração ou compensação mensal e a despesas de representação;
    b) A dois subsídios extraordinários anuais;
    c) A senhas de presença;
    d) A ajudas de custo e subsídio de transporte;
    e) À segurança social;
    f) A férias;
    g) A livre circulação em lugares públicos de acesso condicionado, quando em exercício das respectivas funções;
    h) A passaporte especial, quando em representação da autarquia;
    i) A cartão especial de identificação;
    j) A viatura municipal, quando em serviço da autarquia;
    l) A protecção em caso de acidente;
    m) A solicitar o auxílio de quaisquer autoridades, sempre que o exijam os interesses da respectiva autarquia local;
    n) À protecção conferida pela lei penal aos titulares de cargos públicos;
    o) A apoio nos processos judiciais que tenham como causa o exercício das respectivas funções;
    p) A uso e porte de arma de defesa;
    q) Ao exercício de todos os direitos previstos na legislação sobre protecção à maternidade e à paternidade;
    r) A subsídio de refeição, a abonar nos termos e quantitativos fixados para a Administração Pública.
    2 - Os direitos referidos nas alíneas a), b), e), f), p), q) e r) do número anterior apenas são concedidos aos eleitos em regime de permanência.
    3 - O direito referido na alínea h) do n.º 1 é exclusivo dos presidentes das câmaras municipais e dos seus substitutos legais.

    espero que tenha respondido ás suas dúvidas...

    Abraço

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  26. Boa tarde!
    Caríssima Marelen:
    O meu pedido de esclarecimento é efectuado num sentido pedagógico, para todos nós, uma vez que poucos sabem os direitos e deveres de um vereador.
    Quem ler o seu esclarecimento fica a saber que afinal ser vereador não é um penacho como outro qualquer, é ao invés, ser vereador é assumir responsabilidades para com o eleitorado o que representa uma função nobre em prol da comunidade.

    Tenho consciência de que estar na oposição, para mais com um desequilíbrio de mandatos tão acentuado, não é fácil, no entanto têm a lei para se refugiar e fazer valer os seus direitos e, ao fazê-lo, defende os direitos de todos os pombalenses.

    Só me resta felicitá-la pela sua irreverência na apresentação e defesa das propostas.

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  27. Caro DBOSS!

    Devemos "socorrermo-nos" da lei não para fazer valer os nossos direitos, mas sim os nossos deveres. Permita-me esta pequena correcção. Para mim todo e qualquer direito é precedido de um dever. Muitas vezes, em vários momentos da nossa vida, esquecemo-nos disto.

    Abraço

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  28. Companheiros, boa noite.
    Assaltou-me, agora, uma dúvida substancial.
    O nosso amigo e camarada Adelino Malho intitulou o seu post de 16 de Abril de 2010 como:
    O PS mudou. E disse:
    É hoje claro que o PS concelhio mudou.
    Questiono-me: Mas mudou para onde?
    Não pode mudar que ele é cá preciso.
    Faz-me lembrar aquela do alentejano que ao ser questionado, por um viajante, para onde ia aquela estrada, respondeu:
    - Não vai para lado nenhum, que ela é cá precisa.
    Abraço.

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  29. Caro Rodrigues Marques!

    Com o seu comentário, lembrou-me de repente o livro "Evangelho segundo Jesus Cristo" de José Saramago, quando o diabo se quis converter e pediu a Deus que o recebesse no reino dos ceús. Deus não o permitiu e argumentou: Não o posso permitir, porque eu preciso de ti para existir! Ou seja o que seria do "bem" sem a existência do "mal"? Puro e simplesmente não era ninguém.
    Naturalmente, também se aplicará o contrário.

    Com a sua constante "preocupação" com o PS, deu-me para lembrar-me disto, veja lá! Agora de que lado estará na barricada (leia-se o Bem ou mal), dependerá do olhar de cada um.

    Saudações Socialistas

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