18 de maio de 2011

Onde está o Wally?


No passado domingo decorreu, em Alvaiázere, o X Capítulo da Confraria do Queijo Rabaçal, onde foram entronizados vários confrades, alguns bem conhecidos destas paragens. Presumo que, no próximo Domingo, esta e outras confrarias congéneres irão ter um lugar de destaque na Expo Sicó 2011.


Portuga que se preze tem que ser confrade e ter perfil no facebook. Num país onde há quase mais confrarias que população, há cada vez mais dificuldade em descobrir espaço para novas propostas. Nas gastronómicas, por exemplo, só falta mesmo a Confraria do Prato do Dia.


Não gosto de confrarias. Não sei se é por causa do folclore dos desfiles, se pelo mau gosto das fardas, se pelo ar solene dos confrades, se pelas bandeiras, se pelo facto de terem evoluído de associações religiosas. O que é certo é a “confrarite” nacional me causa alguma comichão.


Apesar das más línguas me garantirem que a confraria é mais um pretexto para os confrades saírem de casa, eu reconheço que muitas delas fazem um trabalho meritório (quem sou eu para julgar as confrarias). Mas agora esclareçam-me: é impressão minha ou o Bodo tem vindo a piorar desde que alguém lhe inventou uma confraria?

13 comentários:

  1. Amigo e companheiro Adérito Araújo, boa tarde.
    Logo mais, se os afazeres da Pátria amada me permitirem, vou dar-te a resposta de uma forma pedagógica, como tu muito gostas e é teu mister.
    Até lá...
    Abraço.

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  2. Meu caro Adérito,
    Eu confrade já sou, mas vou resistindo à página do facebook!
    Levo-te um queijo do Rabaçal comprado no Domingo, aquando da entronização, para te mostrar os nobres motivos que me levaram a abraçar esta confraria. Com orgulho, sublinho!
    Espero que a minha entronização não piore a qualidade do excelente queijo, "temperado" pelas pastagens em erva de Santa Maria!
    Um abraço confrádico, :)

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  3. A da 'Confraria do Prato do Dia' está muito boa... eheh

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  4. Parabéns Gabriel, podes vir visitar a minha e trás uma paramenta para a troca. Manda uma fotografia. Abraço

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  5. Adérito, só para sair de casa, já é bom pretexto,comer, beber e socializar é óptimo para prevenção das doenças de nervos. Será que já alguém propos o pretor José para alguma dessas confrarias. Se quiserem aliviar aí a pressão, recebo-o de braços abertos aqui na minha. Como ele perdeu a fé, dispensa-se da água benta, mas não se lhe perdou no vinho. ;):);)

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  6. Caro Jorge,

    Totalmente de acordo! Seja pela confraria, seja por outro motivo qualquer, todos os pretextos para sair de casa são óptimos.

    Grande abraço,
    Adérito

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  7. Olá!
    As confrarias estão na moda, quis criar a confraria dos políticos SÉRIOS.

    Desisti, não encontrei nenhum.

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  8. oh grilo falante
    desistiu depressa
    posso apresentar alguns e até em POMBAL.
    Eng's. e Dr's.
    Mas ainda assim defina "Confraria dos Politicos Sérios" e depois logo vejo o que lhe posso fazer chegar.

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  9. Amigo e companheiro Adérito Araújo, boa noite.
    Prometi e não cumpri. Penitência.
    Ai esta minha licença sabática.
    Abraço e...
    Até mais logo
    Hei-de voltar

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  10. Olá!
    Caro Sr. Carolino esteja descansado que não está incluído no magote, não é político profissional e tenho-o em boa conta.

    Neste caso faça a confraria dos não alinhados que eu também alinho, quanto mais não seja para jogar às apanhadas dos profissionais.

    Já reparou que o seu primeiro ministro é tão bem falante que até consegue vender as pedras da calçada com sendo de ouro? Desculpe-me mas para mim é um mentiroso compulsivo veja só que os banqueiros disseram na TV que não tinham dinheiro para financiar a economia porque tiveram que financiar o Estado e o Sr vem dizer o contrário.

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  11. Correcção:
    ..... tiveram de financiar o Estado e o Sr. Primeiro ministro vem dizer o contrário.

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  12. Grilo,

    O problema é que andam todos a mentir. Os banqueiros não financiaram a ecónomia, porque as taxas da dívida publica acima dos 7%,para quem ia buscar ao BCE a 1 ou 2% eram um maná, praticamente sem risco.Além disso, esse negócio também dava jeito para terem o Sócrates na mão. Sempre que a corda apertava, um telefonema para aqui e para ali, e o Socrates a vangloriar-se contra os profetas da desgraça, e a gabar-se que conseguia colocar a dívida no mercado e a economia a crescer mais que a média europeia. Agora apesar da barreira de 10 000 000,00 de portuguesas que o impediam, quer governar com o FMI e a ter de meter dinheiro na melhor banca do mundo, para os banqueiros terem as suas margens e os seus bónus.
    Tanto a verdade dos Banqueiros como a do Sócrates é muito elástica. Verdade boa é a que é boa para o negócio.

    P.S.: Estamos a entrar em Pentecostes. O Rodrigues Marques e o José (GF)já trataram dos Jardins de Pombal. Talvez falte o Jardim das Oliveiras, e a voz do pai (NM) para que haja redenção e tudo siga segundo a sua vontade. Seria mau entrar em Pentecostes sem o assunto resolvido. Dêem-me um sinal eu organizo o armstício dou o vinho, posso fazer um bom cozido, e ainda posso proporcionar território neutro. Tem é de ser antes de começar o Pentecostes.

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  13. Olá!
    Caro Jorge:
    Uns mentem mais do que outros. Estou perfeitamente de acordo consigo, só não percebo a razão pela qual o nosso primeiro preferia pagar aos nossos bancos 10 e 11% de juros ao ano aos nossos banqueiros em vez dos actuais 3,5%, aproximadamente.

    Pergunto:
    Será que o diferencial de juros a pagar pela nossa dívida soberana entre os 10/11% e os actuais 3,5% eram para alguém meter ao bolso? Até o ti Manel da minha aldeia, que mal sabe ler e sabe pensar, levanta a questão.

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