Na capa da revista Única (do jornal Expresso) de hoje, dia 12-11-2011, é transcrita uma frase atribuída a Eusébio, com o seguinte teor: “não gosto do Sporting. No meu bairro era o clube da elite, da polícia e dos racistas”.
Estranhei que Eusébio, uma pessoa que aparenta ser humilde e não ter “maldade”, tivesse revelado esta sua opinião e só na sua velhice, até porque ele e o Benfica, tal como Amália, foram utilizados como símbolos do Estado Novo.
Porém, conhecendo o jogo de entrevistas encomendadas por “agentes” (ou dirigentes) desportivos a jornalistas sem isenção e comprometidos com interesses, bem sei que estes escolhem os entrevistados para, muitas vezes, os manipularem e fazerem passar determinada mensagem, induzindo-os a dizerem o que não pretendem ou dando relevância a deslizes.
Com a aproximação do jogo de Futebol Benfica/Sporting, melhor se compreende a “encomenda” da entrevista (e do conteúdo), uma vez que os dois clubes estão separados na classificação por um ponto e o Sporting está em recuperação e o Benfica em desaceleração.
As provocações, as tentativas de desestabilização e a guerra de emoções já começaram.
Vamos ver como reage o adversário.
O futebol apenas isto: espectáculo e emoções…
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