12 de março de 2012

O que resta da Assembleia Municipal

O post anterior deixa perceber o quão incendiados andam os ânimos lá pelo Cardal. Mas é nesta peça sem espinhas (da autoria do jornalista Mário Freire) que a história é verdadeiramente posta a nú. Ora ouçam, ao que chegámos. Aqui.

14 comentários:

  1. Obrigado Paula.... Neste dias difíceis em que temos de lutar contra a crise, nada melhor que ouvir estas pérolas para ficarmos a saber como os políticos deram cabo deste pobre Portugal... Sim esses senhores estão a ganhar dinheiro proveniente do bolso do contribuinte, para se entreterem a achincalhar-se uns aos outros e a darem uma imagem triste dum órgão autárquico.

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  2. Sra. Paula, a peça descreve muita coisa mas tem algumas espinhas. Nomeadamente não respeita a cronologia dos factos, referindo declarações de Narciso Mota como se tivessem sido proferidas após João Coelho abandonar a sessão quando foram feitas antes, e outras em sentido inverso, ou seja feitas sem o Coelho na sala e referidas como se ele lá tivesse. Mas desculpa-se tal facto dado que o jornalista que elaborou a peça nem sequer esteve na sessão da assembleia municipal.

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  3. Lei de Imprensa. Coisa séria. Informação NÃO opinião, isenção, rigor de tratamento de dados e outras coisas tais de somenos importância. Afinal que mal tem? O Quino na sua Mafalda só bem lembra que "livres", de trás para a frente se lê (e ouve) "servil"; coisa pouca.
    Não, assim não. Não aqui, não como gritou o médico Grilo.
    Ousa Mota e manda-os gravar o som no equipamento deles e das suas rádios falidas, em vez de usarem os buraquinhos do som do pobre Saavedra para gravações que,na íntegra, são muito mais fáceis de manipular!
    Ouse Sr. Mário ler o tempo de faixa de som, ao segundo, no fim de cada intervenção da sua peça. Ouse... É só a verdade, não dói.

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  4. Depois de ouvir a gravação do trabalho do jornalista Mário Freire, sobretudo a parte onde é proferida a expressão “um bandido daqueles”, fiquei silencioso e, temporariamente, sem coragem para continuar a “criticar” comportamentos, métodos e soluções da política local.
    A crítica política deve ter como objectivos a promoção da correcção de erros, da moralização da actividade política e da promoção de soluções positivas para a sociedade. Porém, reconheço não ser capaz de corrigir a cultura política de fidelidades doentias e de incompatibilidades pessoais e partidárias que se instalou nem a degradação intelectual (inimputável) a que se chegou.
    Estou a reflectir sobre esta fase “estranha” da actividade política local, para poder voltar à crítica...

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  5. É verdade, JGF. Estranha. Muito estranha. Os jornalistas que ainda resistem a trabalhar em Pombal sabem bem da corda bamba que têm de atravessar diariamente para poderem noticiar tanta estranheza. Foi ao estado a que chegámos. E não estará longe o dia em que tal deixará de ser problema, pois que a solução foi facilitada, com jeito, ao longo do tempo. Há 20 anos havia 4 jornais em Pombal. Duas rádios pujantes. Estou em crer que esses tendenciosos desses jornalistas devem ter instigado os protagonistas a utilizar aquele linguajar, desta vez, na AM. Ou terá sido da água da fonte do Casal Velho, que lhes foi dada a beber durante a sessão?

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  6. Depois de ouvir o som colocado pelo Sr João Alvim quero comunicar que o tom arrogante e autoritário é comum aos dois actores principais.
    Acontece que o Sr Mota, goste-se ou não, tem feito alguma coisa pela comunidade (sendo que poderia ter feito mais e melhor); quanto ao Sr Coelho o papel que faz não consentâneo com o que tem feito por todos nós... a única coisa relevante que fez foi ser tesoureiro de um dos clubes da terra... quanto ao resto não se dignou a fazer nadinha... assim o artista foi mal escolhido, apontando-se assim mais um erro de casting ao PS.
    O Sr Coelho tem de saber aceitar papeis mais consentâneos consigo; não descure o papel que escolheu: sair da assembleia parece-me o indicado e um grande beneficio para o resgate da dignidade que esse órgão parece ter perdido.

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  7. Não quero se injusto e no que concerne ao erros de casting o PSD tem muitos mais.
    Defendo até que deveria ser dada a opção a cidadãos independentes de serem cooptados para esse órgão.... no meu ponto de vista a primeira opção seria a que defendo à muito e que passaria pela tomada de posse do meu camarada Adelino Leitão!!

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  8. Amigos, companheiros e camaradas, boa noite.
    Não quero ser injusto mas o PSD tem tido muitos mais erros de casting.
    Defendo até que deveria ser dada opção a cidadãos independentes de serem cooptados para este órgão autárquico. No meu ponto de vista a primeira opção seria a que defendo há muito e que passaria pela eleição do meu amigo Adelino Leitão.
    Abraço.

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  9. Não quero se injusto e no que concerne ao erros de casting o PSD tem muitos mais.
    Defendo até que deveria ser dada a opção a cidadãos independentes de serem cooptados para esse órgão.... no meu ponto de vista a primeira opção seria a que defendo à muito e que passaria pela tomada de posse do meu camarada Adelino Leitão!!

    Amigos, companheiros e camaradas, boa noite.
    Não quero ser injusto mas o PSD tem tido muitos mais erros de casting.
    Defendo até que deveria ser dada opção a cidadãos independentes de serem cooptados para este órgão autárquico. No meu ponto de vista a primeira opção seria a que defendo há muito e que passaria pela eleição do meu amigo Adelino Leitão.
    Abraço.

    E??? Que ele há coisas há!...

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  10. Bom dia!
    Ao tomar tomar conhecimento de toda esta panóplia, que traduz simplesmente a falta de cultura política que vai neste município, fiquei indignado pois, estes actos, são o espelho das máquinas partidárias " apenas servem para proteger incompetentes", por estas e por outras está sempre a AM. sem público. Lá vai tempo em que o plenário tinha bons oradores, dignos do lugar que ocupavam na sociedade pombalense e até os cidadãos tinham orgulho em conversar sobre os temas discutidos na AM.

    O Sr. João Coelho é um deputado municipal, eleito pelo povo, logo faz parte de um órgão fiscalizador, competências definidas por lei, que é a AM., portanto, quem têm assento naquele órgão está ali para julgar e não para ser julgado. Não é da competência do Sr. Presidente da CM julgar e muito menos provocar um deputado municipal, quem está para ser julgado é o SR. presidente, em representação do seu executivo, escolhido pelo Sr. Engº Narciso.

    Na minha aldeia, e em todas as outras, julgo, diz-se: o exemplo vem de cima! Desta vez não veio, O Sr. presidente não teve bom senso, nem diplomacia para lidar com um problema vulgar e dizer que fala com o coração já não serve, nem serve de desculpa, para mim passou a ser provocador compulsivo.

    O Sr. Coelho teve uma atitude digna ao abandonar a sala, é apenas uma manifestação política de uma pessoa de bem, não é justo invocar a família para o provocar, para mais, a família dele não estava presente para se defender. Toda a bancada devia ter-se solidarizado com o Sr, João Coelho, pessoa que conheço da rua.
    Pelas críticas que faço devo esclarecer: sou PSD!

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  11. Caro Tarantola,

    Corroboro em absoluto a sua leitura da situação.
    Que é, aliás, melhor que a minha, porque menos adjectivada.
    Quanto ao "Asricardasvipombas" (que ainda não percebemos se é o eng. Rodrigues Marques ou não), parece-me condenável a apreciação que faz do João Coelho, porque se ele não fez mais (politicamente) pelo concelho, foi porque este não o pretendeu, uma vez que ele se disponibilizou para tal, pelos meios próprios (indo a votos). Eu não votei na lista em que ele se integrava, logo sou co-responsavel. Mas isso ainda menos me capacita para criticar a "extensão da sua acção". No mandato que lhe foi conferido (o assento na Assembleia municipal), creio que o João Coelho se tem empenhado e feito um bom serviço!

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  12. "Este não o pretendeu" - Este, o concelho, entenda-se.
    E completando: é "estapafúrdio" estar a comparar a acção de um eleito com a acção de um não eleito, uma vez que o primeiro tem 1.000.000.000 % (ou superior) mais meios que o segundo. Só mesmo de quem está na discussão com má fé ou com um populismo provinciano, daqueles que já não se usam.

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  13. Caro Tarantola.
    Posso subscrever na integra o seu post anterior, somente discordo da sua ultima parte e no que toca ao abandono da Assembleia no momento que o meu Camarada João Coelho o fez.
    As questinculas particulres do sr. Presidente versam tudo e todos (eu próprio também já fui visado) e não respeitam ninguém, nem a ele próprio e para ter noção disso é só atentar ao seu posicionamento em qualquer que seja a Assembleia Municipal.
    Mais, esta reunião de Assembleia Municipal até tinha na agenda temas dos mais "inócuos" para discutir de forma tão acessa.
    Meios áereos, Regulamento de subsidios, alteração de contratos de seguros, enfim coisa simples de discutir e aprovar chapa sete.
    Pior foi quando se entendeu que não eram tão inócuos quanto isso e dou-lhe só um mero exemplo.
    No final da Assembleia foi aprovado uma proposta sobre alteração de seguros da Câmara Municipal atendendo a um pedido técnico dos serviços respectivos. Atentesse à fundamentação de tal na proposta apresentada e depois questionamos o que quer dizer "...depois dentro dos seis concelhos abrangidos vamos escolher a proposta mais em conta...".
    Agora é só procurar na gravação da Assembleia ultima sobre o tema.
    Quer saber mais? Pois há interessados na causa que vindos de fora do concelho e não fora do PPD/PSD, vieram apresentar na zona centro serviços de seguros a várias Câmaras da "cor" e no "pacote" pode estar certamente o atacado de serviços para multiplos concelhos. Segundo consta (e há necessidade de confirmar), também uma subsidiaria do Grupo Lena pode estar envolvida neste negócio de seguros e quando assim é ... um tipo é desconfiado e questiona tudo.
    Vai se a ver que de Braga não veio a famosa história de se ver por um canudo, veio foi o canudo todo.
    E sabe? Se os membros eleitos pelo PS tivessem saido em soidariedade daquela Assembleia agora não podia estar aqui a falar disso.
    Já agora, gostava de ver se as empresas de seguros, em Pombal estabelecidas, vão ou não ser notificadas deste concurso ou sendo candidatas se vão ser escolhidas ou preteridas. Assim como assim mesmo que seja um pouco mais caras nos serviços o encaixe de dinheiro era retido em Pombal a exemplo de quem não ajuda os seus quem o fará?
    Fico atento a tal e já agora fique também.
    Vai por si.

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  14. Nuno Gabriel, boa noite.
    Fico muito triste pelas tuas dúvidas.
    Não tenho tempo para te responder à letra já que tenho que me levantar antes das sete da manhã.
    Mas havemos de discutir, pessoalmente, a questão que, levianamente, levantaste.
    Pergunto-te se alguma vez detectaste uma fala minha a coberto de anonimato.
    NUNCA!
    Dou sempre a cara, como tu a dás.
    E a minha peculiar forma de escrever era logo detectada.
    E tu só tens dúvidas.
    Choro por ti e pelas tuas dúvidas.
    Mesmo assim... Abraço.

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