15 de agosto de 2012

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Não basta ser, tem que se parecer, é o que se me oferece dizer. E que é tudo no plano da moral e não legal (sem saber todos os contornos que são possíveis neste caso, onde a GNR fez o que tinha de fazer e o MP não sei se fez, porque não sei o que foi pedido e como). 

Mas aguardo com mais curiosidade os comentários de Narciso Mota, guardião da moral e bons costumes, defensor intransigente da competência e do mérito, intrépido cavaleiro contra o desperdício e pela transparência.

20 comentários:

  1. Amigo e companheiro João Alvim, boa noite.
    Não sei se é moral ou legal.
    O que sei é que julgar, na praça pública, um qualquer cidadão sem este ter direito a defesa e sem os carrascos estarem na posse de toda a informação, é uma atitude absolutamente ignóbil.
    Quanto ao Engº Narciso Mota, não tenho dúvidas que será a de um pai.
    Tu és pai e um dia vais compreender melhor.
    Abraço.

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  2. Eng RM...
    Que dizer do seu ultimo paragrafo?
    Será que um "pai" não deve educar o seu "filho" para este ser cumpridor e respeitador, no minimo, do seu bom nome de "pai"?
    Será que um "pai" não poderá ser "castigador/punidor" das imensas falhas que seu "filho" comete ao longo do tempo que está sob sua tresponsabilidade?
    Será que é muito complicado um "pai" explicar e exemplificar o que deve e não deve fazer o seu "filho"?
    Julgar em praça publica?
    Então e dar o "corpinho" ao manifesto colocando-se a jeito não implica tal desiderato?
    E carrascos?
    Quem?
    Os muncipes que exigem dos seus eleitos, ainda que não as suas escolhas, um cumprimentos integro e responsavel... quer na sua vida publica quer na vida privada? Ou uma não é consequencia de outra e vice versa...
    Ignobil atitude?
    Então, conduzir sob efeito do alcool não é condenavel,a qualquer cidadão?
    Então, ser duplamente infractor nessa conduta não é ignobil?
    Então, mais uma vez, trair a confiança do seu "pai" reincidente na conduta, no minimo iresponsável, não é ignobil?
    Caro companheiro, ignobil é a forma como se quer, procura, se insiste no "branqueamento deste -mais um acto- de um vereador da nossa Câmara Municipal.
    São estes, e outros, actos como este que levam a acreditar que não vale a pena continuar a acreditar em politicos em Portugal e principalmemnte em Pombal.
    Vai por si.

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  3. Eng.

    Sou jurista, mas nao juiz. Mas sou cidadão, antes de mais. E quem justificações deve nao serei eu, parece-me.

    O meu pai sempre me ensinou a responsabilizar-me e nunca hesitou em puxar-me as orelhas quando eu fuz asneira. Espero ser assim para a minha filha.

    Por fim, penso que Narciso Mota nao foi eleito para pai, mas sim para autarca. A confusão entre as funções explica muito do que se tem visto nos últimos anos. Mas se o Eng. entende que misturando com cortinas de fumo é o caminho, força. A mim nao me engana. E suspeito que cada vez menos caem nesses argumentos.

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  4. Fernando

    Comecei a responder antes de ver o teu post. Apenas para reforçar que pais nao se elegem.

    Eng.

    A máquina comeu-me o abraço que lhe deixo. Chorando por, nesta questão, insistir em mais uma cortina de fumo.

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  5. Companheiros, carga no velho.
    Enquanto me desancam, aliviam as costas do meu amigo.
    Obrigado.

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    1. A sua encarnação de Egas Moniz, se fosse para o "bem", seria óptima. Assim apenas protege de forma daltónica (laranja) um sistema que é tudo menos um exemplo. E ainda se queixa que haja quem reclama?

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  6. Caro Rodrigues Marques
    Diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és. É por andares com quem andas que infelizmente estás como estás. As tuas preocupações sobre a vida são tantas que já não consegues entender o conteúdo do que lês, neste caso dos "pots"…
    Explicando melhor, direi, em primeiro lugar, que é inaceitável que alguém (vereador), com responsabilidades políticas sufragadas pelos eleitores e remunerado com o produto dos impostos dos contribuintes, adopte condutas imorais e perigosas para os cidadãos, conduzindo viaturas na via pública várias vezes embriagado, como se fosse um acto louvável e um exemplo a seguir e como se também fosse praticado pela generalidade dos cidadãos e como se estes todos tivessem as mesmas responsabilidades políticas e as mesmas fontes de rendimentos, em segundo lugar, que o autor da "façanha" confessa os factos na edição de 15-08-2012 do Correio da Manhã, onde explica a sua estratégia de defesa, em terceiro lugar, que a parte mais importante do “facto” é o mérito da actuação da GNR, infelizmente pouco comentada.

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  7. Considero despropositado estar a discutir-se este assunto nestes termos. Qualquer pena ou castigo que o Michael (suponho que seja dele que falam) tenha que cumprir ele cumprirá.
    O erro que cometeu já tem um processo no local próprio, todos os outros são de um moralismo desproporcionado. O facto de ter responsabilidades autárquicas não o obriga a ser mais cumpridor que os outros, e portanto mais castigado. Não me lembro de o ver com moralismos sobre os riscos da condução sob o efeito do álcool e suponho que nunca o veria. Espero apenas que aprenda a lição e que o Narciso Mota "pai" o seja apenas dos filhos dele.
    O Michael não está impossibilitado de exercer o seu mandato e será um erro querer forçar uma capitis deminutios neste pseudo-caso.

    Quem quiser carregar política neste assunto, deveria falar primeiro como é que o Michael foi parar a vereador em vez de falar como é que ele sairá de vereador.

    Aí, caro José Gomes Fernandes, o seu jogo de ódios deveria ser jogado com outros argumentos.

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  8. Bom dia!
    Com estes comentários o Sr. já está julgado antes de o ocorrer o julgamento!

    Com toda a razão que nos possa assistir é fácil bater nos indefesos!

    O Sr. Vereador deve começar a pensar em fazer uma campanha de sensibilização, por todos os estabelecimentos de ensino, evidenciando os males que podem acontecer a quem conduz sob o efeito do álcool.

    Com é rapaz inteligente pode ter uma ideia genial, para promover a condução sem álcool, a divulgar a nível nacional.

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  9. Sr JACoelho
    …” Qualquer pena ou castigo tenha que cumprir ele cumprirá”.
    Há quatro anos atrás não cumpriu qualquer pena do crime condução sobre efeito de álcool…...
    Possivelmente por estas e outras os Arguidos não serem chamadas á responsabilidade continuam a cometer crimes.
    “…como é que foi parar a vereador”.
    Simples, com muito mérito e experiência vividos nos bares em Coimbra, será o próximo a dar aulas na ETAP????
    Do meu ponto de vista será um problema de álcool, ainda ninguém falou sobre nisso, até quem o defende como amigo.
    “O pai” sabe como encaminhar, já encaminhou o irmão mais novo.

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  10. Preocupa-me o rapaz, creio que tem um problema com a bebida e necessita tratamento.

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  11. Caro J A Coelho
    Parece que não entendeste o conteúdo e o objectivo do meu post com o título “ninguém está acima da lei”. O título diz tudo: “ninguém está acima da lei”, mas mesmo ninguém.
    No seguimento do referido título, também não quiseste entender a parte mais importante do meu “post”: o mérito da actuação da GNR. Talvez esta parte te incomode.
    Não quiseste, ainda, entender as implicações públicas de um acto privado de um vereador. Talvez, nesta parte, aproves o acto.
    Deverás conhecer, porque são públicos, os hábitos de algumas vedetas políticas e sociais de manterem ligações promíscuas com alguns “agentes” das forças de segurança ou agentes do poder público, gerando, no passado recente, comportamentos de exibicionismo e de arrogância e sentimentos de impunidade. Talvez esta parte te não incomode.
    Deverás concordar que a condução sob o efeito do álcool põe em risco a vida, a integridade física e o património dos restantes utentes da estrada. Daí a criminalização de tal condução. Quantas vidas já foram destruídas e quantos já ficaram estropiados e incapacitados em consequência de acidentes causados por condutores embriagados?
    Ao vereador, porque recebeu um mandato político dos eleitores e porque é pago com o produto dos impostos dos contribuintes, não pode ser socialmente admissível a prática reiterada de condução sob o efeito do álcool, de actos perigosos para os cidadãos. Se a isto aliarmos a vida pública nocturna, com a consequente redução de actividade durante o tempo de exercício do cargo, a residência no apartamento da Vendária SA na Figueira da Foz, com ligações a empresários que mantém negócios com a Câmara Municipal no ramo do ensino, e as funções de que está incumbido, com o dever de ser exemplo para os subalternos, teremos de censurar a conduta do cidadão vereador.
    Certamente que o JACoelho mantém o prestígio do seu estabelecimento de ensino com colaboradores diferentes, a quem remunera com justiça. Ninguém quer pagar impostos para remunerar assim…
    Concluindo, meu caro JACoelho, isto que te digo é o direito à crítica. Em contrapartida, só entendo a tua censura e a tua alusão a “ódio”, quanto à parte menos importante do meu post, e a tua omissão, quanto à parte mais importante, como uma manifestação de petulância e um acto de autoflagelo (punição) por sentimentos de culpa derivados do incidente das gravações (insultos) de uma célebre sessão da Assembleia Municipal, já tratada neste blog, e, por outro lado, como um acto de “graxa” para refazer a amizade desfeita.

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  12. Eu não estou a fazer favores a ninguém. Nem procurar amizades com quem nunca tive. Porque não tenho nenhum pudor em repetir tudo o que já disse até hoje em todas as sessões da Assembleia Municipal em que participei. Por serem verdade. Até o posso indicar como testemunha, se quiser.

    Repito. Apesar de ser sensível ao argumento da segurança posta em causa, como o sr. diz e bem, já é crime e portanto não me parece ser mais passível de castigo, tratando-se de algo pessoal. Porque entendo que é pessoal.
    Isto é uma interpretação simples dum leigo no seu campo da justiça, um cidadão com uma visão da coisa, que o sr. respeitará como se de um seu companheiro se tratasse.

    É que não me parece que fique provado em lado algum que isto interfere com o trabalho de vereador.
    Posto ao contrário, o sr. Salazar será o político a quem nunca poderão ser imputadas tentações da carne e do espírito. No entanto criou um atraso cultural no país de que ainda não saímos (invoco exemplo de direita para ser mais fácil, porque nós na esquerda somos uns libertinos sem fim).

    Do GNR não falo porque não me parece haver o que quer que seja para falar. Trabalhou bem, parabéns, normal.
    Eu chegava a casa com um teste Muito Bom todo contente e o meu pai sempre me dizia: Não sei porque estás tão contente, não fizeste mais do que a tua obrigação.

    No caso da amizade do Michael com o Sr. Calvete eu redigo: estão a discutir como os tiram de lá e esquecem-se como é que os lá puseram. Nem um nem outro enganaram ninguém quando se apresentaram e disseram ao que iam e o que eram. Se quiser diga que não teve responsabilidade nenhuma nisso e eu aí já compreendo. Agora que estão lá e que não chegaram lá sozinhos, lá isso...

    Até gostava mesmo que me explicassem como é que chegou lá cada um dos vereadores. Ou dos que gravitam lá à volta. Era uma coisa engraçada, confesso que sou pouco conhecedor da história política de cada um.
    Eu dou já um contributo: o único que foi a votos (no sentido de liderar projectos) foi o Diogo e, apesar de tudo o que nos divide, reconheço-lhe o mérito por isso e pela competência já demonstrada. Até a limpar a asneira feita por outro dos tais, o sr. Vilaverde. As listas em que o Pedro ia também ganharam com a sua presença, de certeza, visto já terem sido tantas, o que também o distancia dos demais.

    Mas... será que os fenómenos da moral acabam no Michael? Ou simplesmente os outros não contam para o exemplo de cargo público?

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    1. Seria bom para todos os portugueses se existissem na actualidade políticos a craveira de SALAZAR.
      Avivo-lhe a memória: 1928, Estado Novo, País com uma situação financeira pior que a de hoje déficit publico com + - 90% do Pib; 1952 criada uma rede de escolas e instituído ensino obrigatório com prisão para os pais que não mandassem os filhos à escola, início da construção de barragens para a produção de energia eléctrica, construídas e pagas até 1955 5 barragens; 1973 havia ensino, uma das maiores pontes da Europa a do TEJO, ponte da Arrábida Douro, e equilíbrio das finanças públicas.

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  13. Caro JACoelho
    A tua confusão aumentou. Para que serve Salazar nesta discussão? E porque não Afonso Henriques e os primeiros governos republicanos?
    Também verifiquei que, por seres um “homem de esquerda”, és adepto da “pinga” ou, pelo menos, defensor dos hábitos dos alcoólatras. Dá-lhes emprego e responsabilidades…
    Quanto à GNR, também por seres um “homem de esquerda”, desvalorizas a ordem pública.
    Parece que temos concepções filosóficas e ideologias políticas diversas.
    Quanto ao resto, devo informar-te que quem lidera a Câmara foi quem escolheu a sua “entourage”.

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  14. O João Coelho não sei, mas eu sim, sou um homem de esquerda. Adepto da pinga, sim senhor!
    Quanto à ordem publica, aí já depende da esquerda... por exemplo, o Staline não antipatizava de todo com a ordem pública!
    Em relação à Câmara, não sei quem os escolheu, mas eu não fui. De forma nenhuma! :)

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  15. JGF
    de esquerda e adepto de pinga???
    foi mauzinho...
    à direita há quem o seja bem mais e consequentemente apanhado nas "teias da lei".
    Silogismo
    Esqueda adepto pinga não apanhado pela GNR
    Direita adepto de pinga apanhado duplamente pela GNR
    logo,
    Direita é má cumpridora (ou não sabe beber) e não interessa!
    Foi assim tão mau o silogiosmo? Desculpa, pode bem ser da "pinga" de suor que anida escorre no final deste dia de "trabalho"!
    Caro JGF, entendes, o JACoelho não é mau rapaz, é como assim se pode dizer, alguém preocupado com o seu concelho, diligente nas suas acções e acima de tudo paga para fazer politica contrariamente a quem anda nesta edilidade que é pago sei lá bem para fazer o que.
    Não sou advigado do JAC, sou no minimo seu grande Amigo mas não me apraz ver ser "atacado" vilmente com argumentos de tão somenos importancia.
    Fosse ele o outro - cruzes canhoto (aqui a minha veia catolicista)- e era o aí Jesus de todo um sr. poderoso local.
    Valha-nos Deus que o Homem é de Esquerda ... e alegadamente dizem que gosta de pinga...

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  16. Caro FDCarolino
    Dizes que fui "mauzinho" na conclusão do silogismo da pinga. Já não dizes que o amigo JACoelho teve maldade quando qualificou uma critica legítima como "ódio"?
    Pare seres credível, vê se te tornas menos parcial e mais incomodado com os ataques oriundos do teu lado.

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  17. Mais vale ser um bêbado conhecido do que um alcoólico anónimo

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  18. JGF, não te apelidei de "mauzinho", de todo.
    O que me pareceu "mauzinho" foi mesmo a qualidade do silogismo, por mim indicado.
    Quanto à maldade vossa não me compete qualificar ou quantificar tal.
    Agora se vamos por esse caminho, tomo minhas as palavras de alguém bem teu conhecido que afirma, sic"... se não cuidarmos dos nossos quem o irá fazer?".
    Brincadeira à parte, o essencial é que prezo muito o JACoelho e respeito as opiniões dele (mesmo que contrarias às minhas) e ao mesmo tempo reconheço que as opiniões emitidas por ti também merecem a minha atenção, ainda que por maioria de razões não se conjuguem com as minhas.
    Assim sendo, "mauzinho" não adjectiva a tua opinião perante o que escreves em relação ao JACoelho, agora que não concordo com ela isso não.
    Quanto ao ser credival procuro ser o máximo possível quer nas minhas opiniões quer nas inhas acções. Contudo também sei que mais uma vez por inumeras questões e motivos de razão exista quem procure descredibilizar tal. Coisas de politica, opinião e até de pensamento idiologico.
    De esquerda serei, sempre até que nessa idiologia me reveja e com isso procurarei ser o mais parcial possível e o menos incomodado com os ataques que possa vir a sofrer.
    Um abraço e bom fim de semana.

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