10 de agosto de 2013

Escolhas que não lembram ao justo

Já aqui muito se falou de candidatos às juntas de freguesia que não lembram ao diabo (quase só os do PSD), relativamente à juventude de um, ao vínculo laboral de dois e à ausência (indisponibilidade) de outro. Pouco ou nada se falou das candidaturas do PS e nada se falou do perfil moral e ético da generalidade dos candidatos (decorrente das suas condutas no exercício profissional, no desenvolvimento de negócios e no relacionamento familiar e social) e das competências pessoais de cada candidato.
Seria necessário que generalidade dos factos referentes, pelo menos, ao relacionamento profissional ou patrimonial dos candidatos com terceiros ou familiares pudessem ser conhecidos e que os mesmos apresentassem uma “declaração de interesses” sobre o que fizeram, para podermos concluir que são ou que não são pessoas idóneas para o exercício do cargo.
Sobre os candidatos, interessa mais ao homem justo saber se aqueles não se apropriam de bens alheios (de sócios, familiares ou terceiros) e se são empenhados na atividade profissional e cargos públicos que desenvolvem do que saber se são jovens ou idosos. Interessa mais ao homem justo saber se o candidato tem vícios que poderá transmitir ao exercício do cargo do que saber se não tem experiência para alguns assuntos. A desonestidade mantém-se, a inexperiência ultrapassa-se.
Venham de lá as “declarações de interesses” de todos os candidatos.

7 comentários:

  1. Mas que bem JGF.
    Mas que bem.
    Uma "declaração de interesses"... sim senhor.
    Estou de acordo com a tua ideia. Mas se é do justo que estás a falar devias também lembrar o brilhante que é este teu repto. Guardado para tarde mas já agora, seja para todos os elementos das listas concorrentes e se assim se for possivel fazer, para todos os orgãos sem excepção.
    E ainda...
    Uma "Idade minima" para candidatura ao cargo politico seja ele local, nacional ou internacional.
    Declaração de "Descontos e/ou Pagamentos" efectuados para o "sistema de reforma" com um minimo de cinco anos de contribuíção seja no sector particular ou publico.
    Finalmente a responsabilização civil e/ou criminal, dos politicos eleitos, pelos actos danosos da gestão do bem publico que manifestamente e comprovadamente lhes sejam imputados.
    Depois disto, aprovado em Lei, crer ver quem se candidata com os passados que todos já conhecemos...e aí sim, ao homem justo já lhe vai interessar quem o vai governar.
    Agora, enquanto se tiver e mantiver o que temos, local e nacional, do presente e do passado... pouco importa o passado, a idade, a experiencia, a competencia, se são PS ou PSD ou ainda CDS/PP ou BE ou mesmo CDU.
    É só ler os jornais, as revistas, ouvir a rádio, ver a televisão... está lá tudo.
    "declaração de interesses...", JGF já vens tarde com tal proposta ... vinte ou mais anos de atraso.
    Vai por ti ... um abraço ... boa sorte neste teu designio.

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  2. Sr Carolino
    É pena que quando exerceu um cargo no Governo Sócrates não ter assumido a defesa desses padrões.
    Nesse tempo o Sr Carolino também andou a fazer listas para o Ps em Pombal... tendo candidato. a presidente duma junta um cidadão que (ao que dizem por aí ) tem penhiradas as senhas de presença na assembleia de freguesia.
    E esse candidato é, mesmo nesta situação, novamente candidato "rosinha" a presidente da junta.
    Vá por si

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  3. E já agora: o que é que o Ps pensa sa procuradoria clandestina?
    Parece concordar.

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  4. António José,
    Pena tenho eu de que V.Exa ter andado distraido(a) nessa mesma altura.
    Lamento que na época e até mesmo antes, não tenha tido a oportunidade de ter acompanhado o meu pensamento sobre este mesmo assunto. Contudo, ele, o pensamento, está expresso em varias opiniões e impresso em escritos nos jornais da terra e até neste "blog". Caso queira e o deseje é só procurar a minha opinião sobre este tema.

    Quanto ao cidadão que faz menção, candidato a presidente de junta (ao que dizem por aí) com senhas penhoradas... tristeza e lamento caro(a) sr(a). Se é conhecedor e pode provar o que dizem por aí (tão más linguas e viperinas) que se chegue à frente e denuncie e acuse com as provas necessarias. Não atire é a pedra e esconda a mão. Não contribua para mais achas numa fogueira onde "ardem" muitos dos putativos eleitos ou ainda pior, recentes afastados dos cargos de eleição. Concluo este tema.
    Não conheço tais factos, não tenho conhecimento dos factos, não sei de quem se escreve (por si) logo, não me adianto mais sobre o assunto (mas procurarei informar da sua veracidade junto de quem me possa esclarecer).

    Quanto ao que o PS pensa, sobre a "procuradoria clandestina" - deve certamente estar a referir a "procuradoria ilicita" e, se assim for transmito a minha posição sobre o assunto, pois a do PS, essa está no site do Partido e sff se entender deverá procurar e questionar, por lá no site oficial do Partido sobre o tema.
    Quanto a minha posição ela é a seguinte;
    Entendo que a Procuradoria Ilícita existe e é um mal que grassa na nossa sociedade sendo um crime que está tipificado pela Lei n.º 49/2004 de 24 de Agosto, onde se definem e estabelecem quais os actos próprios dos Solicitadores e dos Advogados. Quem praticar actos próprios de Solicitador ou de Advogado, sem que para tal esteja habilitado incorre em pena de prisão até 1 ano ou pena de multa até 120 dias. No fundo, a Procuradoria Ilícita resume-se ao facto de existirem Cidadãos que sem terem habilitação para tal, "ajudam" (mediante uma retribuição) outros Cidadãos na resolução das suas questões jurídicas mas a verdade é que muitas vezes, precisamente por não terem habilitações, em vez de ajudar complicam ainda mais. É frequente encontrar Cidadãos que foram enganados, no âmbito da Procuradoria Ilícita, e que quando recorrem ao Solicitador ou a um Advogado, para resolver o engano e os erros cometidos pelo procurador ilícito, sofreram já graves danos e para além dos danos já causados, a resolução desses erros demora muito tempo e implica um gasto muito superior ao que ficaria se tivessem recorrido logo desde o inicio a um profissional. Mais, compete ao Cidadão, zelar pelos seus interesses e denunciar os crimes de procuradoria ilícita de que tenha conhecimento. Assim sendo termino, sou contra a "procuradoria ilicita" que certamente e por mero lapso denominou de "procuradoria clandestina".
    Como leu anteriormente não, não concordo pessoalmente com a pratica de "procuradoria clandestina".
    Abraço, Saudações Socialistas e
    Vai por si.

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  5. Sr Carolino,
    Tenho pena que, quando esteve com o Dr Adelino Mendes no governo de Sócrates, não tenha visto a necessidade de adequar a sua acção ao seu pensamento e lutar por ele... não foi por si.

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  6. Pois... Venham lá! Venham lá essas declarações de interesses de gente que se diz "como nós"...

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  7. Sim, porque ha candidatos, para alem dos do PS e do PSD...

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