23 de agosto de 2013

(Quase) Todos os nomes: Pedro, Man’el, João, Toninho etc.

1. Pedro Martins (marido da Júlia Paula e cunhado do Toninho Póvoa)  foi vereador da Câmara Municipal de Pombal por tempo de menos. Em exercício, esse meu franco e radioso Amigo colocou Pombal na vanguarda nacional da modernização administrativa por via informática. Na vanguarda. Em primeiro lugar. Nem mais, nem menos. Prémio? Foi corrido. Ai sim? – pensou ele. Saiu de rosto levantado e fundou uma empresa dedicada ao ramo em que é perito: hard/software. É a One Zero. Hoje, quando o município ao Cardal sediado precisa de alguma coisa, paga-lhe. Eis um exemplo magno da politiqueirice à la Meirinhas em que há duas décadas chafurdamos de arganaz na venta. Eis um evidentíssimo penhor da entrega, com chave na mão, do nosso destino colectivo-comunitário aos Manos Mota & afins derivados (ou “sucedâneos”, como é chamado o “chocolate” espanhol). Eis, pois, uma tristeza mais do legado narcísico.

2. Manuel Rodrigues Marques, excelentíssimo dinossauro nosso, fez uma vez, em sede plenária de Assembleia Municipal, uma intervenção que, de oportuna e acutilante, me ficou para sempre na acta da memória. Virando-se para a bancada PS com aquele vozeirão de Pavarotti d’Albergaria, foi ele assim:
“ – Mas os senhores querem ser e fazer uma oposição que se veja? Então virem-se ali para o senhor presidente da Câmara e lembrem-lhe que há sítios neste concelho que não têm um metro de saneamento básico!”
E continuam a não ter – acrescento eu, demasiados anos depois e já em pleno século XXI. Mas o maralhal vota (e “bota”) nos mesmos. Enquanto houver bodos e bolos, não faltarão tolos. Como alguém disse, e bem, “não é possível tornar o mundo diferente quando o povo é indiferente”. Ah pois não. E o povinho-povoléu (ao léu, béu, béu) desta terrinha não tem sido outra coisa. Sem saneamento, como sair da “fossa”? De maneira nenhuma.

3. Parecem ter sido os inefáveis “jotinhas da laranjinha” (que passarei a designar por “clementinas” para poupar tinta ao Farpas) a baptizar aquela aberração arquitectónica do Cardal como “Pala”. Generosa contribuição tributiva minha: dada a sua (dela) inestimável entrega à feitura do boletim paroquial, por que não chamar-lhe “Pala Marques”?

4. A Direcção-Geral da Administração Interna, face às indignadas reclamações de muitas famílias, retirou dos cadernos eleitorais para as eleições autárquicas os nomes de cerca de 100 mortos. Nos aziagos tempos do Morcego Eunuco, vulgo Salazar, é que os defuntos votavam que não se fartavam. Em Pombal, aliás, ainda votam: pelo PSD, os mortos de alma; pelos outros, os mortinhos por correrem com eles.

5. Fernando “Restaurador Olex” Ruas, perpétuo caudilho da Câmara de Viseu e vitalício “pró-residente” da Insolação Nacional de Municípios, anda, segundo o próprio, a dar cheques da Câmara (dele) à porta das missas. Veio no Correio da Manhã de 21 de Agosto último. Aos católicos. É como andar a cuspir lentilhas no rosto de Cristo. E é como aqui, via “política de subsídios”. Digo eu, à guisa de remate de homilia: povo que se deixa comprar, nem para dar serve. Ou então mais terrena e mais coloquialmente: povo de tostão não vale um cagalhão.

6. Porque esta crónica se chama “(Quase) Todos os Nomes”, não posso deixar de inscrever nela estoutro – João. Sim, João. Melo. Alvim. De lustral limpidez, o seu rosto radia uma bonomia ilustrada apenas ligeiramente contrariada pela mania de gostar demasiado d’Amér(d)ica. Tirante tal, uma jóia. O João Melo Alvim vai à vida dele. Lisboa, para já. Para o mundo, depois. O motivo é profissional – pelo que dele sei, ele por ela nunca daqui sairia. E vai ser feliz, como é de lei. Eu fiz o mesmo há muitos anos – mas, valha a verdade, tenho-me dado malzito. Por exilado, não há onde moro um bar como o do Toninho Póvoa, que me paga sempre uma garrafosa das mais lindas de cada vez que escrevo bem do cunhado dele, um tal Pedro Martins.

45 comentários:

  1. Olha lá ó Daniel vais levar resposta do rapaz que anda á procura de emprego, vais ver que te vai dar nas letras brilhantemente.

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  2. Daniel Abrunheiro,

    Boa tarde.

    Gostava primeiramente de o saudar por (desta vez) quase ter cumprido com o dia que lhe foi destinado à sua crónica semanal. A seriedade transmite-se pelo cumprimento dos compromissos e responsabilidades (por mais insignificantes que sejam), mas neste caso (tendo em conta o antecedente) acho que podemos contentarmo-nos por quase ter cumprido (com o que se comprometeu).

    Dito isto, vamos então ao assunto que aqui me traz. Muito directamente Daniel: é mentira aquilo que afirma! É mentira que, alguma vez, a CMP tenha recorrido aos serviços da empresa do ex-vereador Pedro Martins para efectuar o mesmo trabalho que o mesmo fazia quando estava na CMP… é mentira! Todos esses serviços são feitos por profissionais da CMP que os assumiram, através de uma nova equipa que foi criada e que tem cumprido e desenvolvido, com enorme eficácia, esse mesmo trabalho.

    Sei que já é recorrente (como já aqui provei várias vezes) que alguns (alguns e não todos) membros desta “casa” recorram à mentira e à deturpação de factos para fazerem valer as suas posições. Por aqui nada de novo. O que me parece mais estranho é ver o Daniel, que se diz amigo de quem é (Toninho Póvoa) e talvez do próprio Pedro Martins, a utiliza-lo como arma de arremesso numa guerra pessoal (sua) contra o presidente da CMP. Quem conhece o Pedro sabe, pela sua postura e carácter, que nunca compactuaria com este tipo de comportamento e acção levada a cabo pelo Daniel. O Pedro Martins, pessoa que admiro (por todo o trabalho, fantástico trabalho, que desenvolveu), não merece que o Daniel se aproveite dele, minta em relação a ele e utilize o seu nome neste tipo de “joguinhos”. É lamentável.

    Parece-me que para o Daniel existem (prevalecem) outras amizades às quais é necessário prestar o devido e continuado auxilio na persecução dos seus objectivos (mesmo que para isso se tenha de aproveitar de outras). Pois que cada um assume a postura que quer.

    Quanto ao resto que escreve, tem a qualidade e credibilidade a que já nos habituou. Todos os que não pensão como vocês, não querem e não acreditam no mesmo que vocês: “são mortos de alma”. Maldita democracia! Paz às nossas almas.

    Cumprimentos.

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  3. Há uns anos, constou-me que o Pedro Martins teve um conflito por, enquanto membro de júri de um concursos que se supunha fantoche, não ter alinhado alegremente no jogo de classificação da candidata maior à ETAP. Gostaria que fosse esclarecido o caso, para eu perceber se o mesmo existiu, se constituiu a causa da posterior não inclusão do Pedro nas listas e quantos dos seus antigos pares têm ou não coluna vertebral...

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  4. Vou fazer só uma excepçãozita: "Todos os que não PENSÃO como vocês (...)"-em vez de PENSAM - e tem este fedelho um centro de explicações...

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  5. Com tanta assertividade é pena que o Daniel não priveligie a verdade!

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    1. Não deixemos que coisas supérfluas como essa coisa da verdade e da honestidade interfiram com a sabedoria e razão supremas dos da casa...

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  6. Como já abri excepção, volto a comentar. Nuno Carrasqueira: "a casamento ou a baptizado, não vás sem ser convidado", diz o Povo, que nem sempre é burro. E se fosse para te levar a sério, eras médico, não tinhas ficado por enfermeiro.

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    1. Como isso te fica bem...
      Mas ainda bem que escrevem estas coisas, é bom que os leitores conheçam bem o carácter de quem escreve.
      Mas gosto especialmente de constatar que nem o compromisso de não comentar os teus textos consegues cumprir. Mais uma coisa que as pessoas devem saber, a capacidade dos críticos para assumirem os seus próprios compromissos.
      Para variar, o teu comentário foi realmente produtivo e esclarecedor. Ficámos todos a saber melhor com o que podemos contar.

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  7. Nuno, foi por causa do "pensão" do Brilhante. Abri excepção por fadiga: falar com os "clementinas" não é desporto meu - para o mesmo efeito, arranjo gajas e venho-me na mesma.

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  8. Ó Tó-Zé, tem juízo e não te metas com homens.

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  9. A covardia moral mete-me nojo físico. Na página do facebook do Orlando Cardoso (que aqui assina "Rafeiro no Pombal" como se ninguém percebesse pela falta de estilo quem é o bicho), está escrito isto:
    "Depois do que acabei de ler o que li, só me apetece dizer uma coisa: "livrai-nos homem de gente como vós".. quero acreditar que a má educação e o baixo nível deve-se a um excesso de qualquer coisa que não água. Digo eu!"

    Respondi-lhe: "Assim, arranjas emprego na Câmara não tarda nada. O melhor contorcionista é o invertebrado."
    Acrescento aqui: quando corri com ele de O Correio de Pombal, a sanita passou a funcionar bem. Não há coincidências.

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    1. Este Orlando é dos que cospem no espelho quando fazem a barba. Burro como um pêssego, põe-se ao serviço de quem lhe quer mal. Comigo, leva fruta. Sempre levou. Pôs-se agora a jeito com manigâncias de covarde: em vez de comentar no Farpas com o próprio nome, foi rafeirar para o facebook coisas de que os "clementinas" gostaram logo. É natural. Os gestos são a pessoa, não o corpo. Fica prometido: para quinta (ou sexta, ou quando for) que vem, vou cronicar sobre os meus tempos de O Correio de Pombal. Com histórias orlandas.

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  10. Não vou perder muito tempo por estes lados. Mas não posso deixar passar em claro esta situação, só compreensível devido ao adiantado da hora.
    Meu caro Daniel, primeiro prova lá que eu escrevo neste blog de forma anónima. Felizmente sempre dei a cara, não preciso de me esconder no anonimato.
    Depois devias transcrever na íntegra os comentários que foste buscar à minha página pessoal do Facebook. É que, como sabes, transcrever apenas parte do conteúdo revela falta de isenção e de imparcialidade.
    Depois, prova também que correste comigo d'O Correio de Pombal. É que como bem sabes, se a tua memória o permitir, fui eu que apresentei a minha demissão (ainda tenho cópia da carta) depois de teres sido admitido para me substituíres na direcção do jornal, da qual tinha saído antes, por discordar da linha editorial que estava a ser seguida pela administração. Demiti-me porque antevia um mau futuro para aquela casa. O tempo, infelizmente, veio dar-me razão.
    Agora conta lá tu, porque foste tu, isso sim, demitido de lá. Sabes que durante 17 anos que por lá trabalhei nunca dormir por lá, nem nunca por lá andei alcoolizado. Nem lá, nem em nenhum emprego que tive.
    Quanto à ameaça de cronicares com histórias orlandas, cá ficarei à espera. Com certeza terás muito menos para contar do que aquelas em que és protagonista.
    Mais uma vez, peço aos "da casa" para porem ordem na "casa". Não sigam o caminho da má educação, do baixo nível e das ofensas pessoais e profissionais. E sobretudo das inverdades e das puras mentiras.
    Cumprimentos a todos.

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  11. Caro Orlando:
    isso do "alcoolizado" seria para mim um golpe baixo se tu fosses moralmente alto. Não és. Se a deontologia jornalística se medisse pelo afluxo de sangue aos tecidos erécteis, tu serias o perfeito paradigma da disfunção eréctil. És, profissional e moralmente, um invertebrado. Tens razão numa coisa: eu não te despedi. Pus-te só a andar. É formalmente diferente. Mas sim, corri contigo como se sacode um insecto. Ires comentar para o facebook esta crónica - demonstra à saciedade e à sociedade a tua profunda e crónica falta de cara. Que congregues os aplausos dos retardados mentais, pode ser questão regimental: os anões querem-se uns com os outros. E escusas de apelar aos da "casa" que façam isto ou aquilo: tu não pertences a isto. Não és gente para isto. E sim, a sanita do Correio passou a funcionar às maravilhas: com ou sem alcoolizados, mas de certeza em absoluto sem merdas como certos rafeiros de que Pombal não é isento.

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  12. Daniel, para começar fico algo preocupado em saber que falar com "clementinas" é para ti como "arranjar uma gaja". Mas cada um tem a sua noção de erotismo, eu é que sou antiquado nessas coisas...
    Preocupa-me mais que um escritor e homem da cultura como tu não saiba que como as cerejas são as conversas e não as excepções.
    No que diz respeito aos "podres" dos jornalistas em Pombal, podes procurar muito mas dificilmente encontrarás um currículo ao nível do da tua capataz: fechar um jornal com mais de 75 anos não é feito ao alcance de todos.
    Por falar na tua capataz (e dona da casa), quando quiseres identificar os anónimos, olha menos para o facebook e mais aí para a casa.

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  13. Bom dia
    Esta conversa está muito interessante!

    O farpas virou centro de explicações! bonito! Eu também, graças ao farpas, voltei a ler e escrever com assiduidade e, neste aspecto, o Farpas deu um pontapé na iliteracia!

    Daniel, por muita razão que possas ter, peço-te para não deixares cair a tua belíssima escrita no rancor à mistura com razões ou relações profissionais!

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  14. Como em breve vou fazer cinquenta anos de nascido, já nem perplexo fico com a magreza esquelética da rapaziada nova de Pombal. É peditório para que já dei.
    O clementina Nuno Carrasqueira ainda se não apercebeu de que a ironia quando nasce não é para todos, ao contrário do Sol. Ofendi-te gravemente naquilo do enfermeiro versus médico. Eu sei. Foi de propósito. Na verdade, acho o enfermeiro tão essencial quão o médico. Mas gostei de te descalibrar com o apodo de Dr. Nunca, que é o que és, por te pores a jeito invertebrado de joguete e/ou pau-mandado dos Manos Pimpão.
    Quanto a ti, DBOSS, tens uma qualidade a menos, mas grave, do Nuno Carrasqueira: és um anónimo. E eu, a anónimos, faço aqui no Farpas como sempre fiz toda a vida: aproveito a extinta edição de papel do Notícias do Centro e limpo o cu a eles. Ou a elas, como a ginja.

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    1. Caro Daniel
      Fiz um pedido com a melhor das intenções se fores sensível ao pedido, encantado da vida, se não fores paciência. Para te localizares respondi-te a várias questões sobre guerra e tu garantis-te que era em OFF, respeitas-te, outra coisa não seria de esperar da tua pessoa.

      Quanto ao meu anonimato, já muito gente sabe quem sou, respeita-o como te respeito a ti

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  15. Sr Daniel
    O problema é da gasosa, ou da falta dela.
    A grandeza dos Homens vê-se nas atitudese a maneira como tem respondido mostra-o anão.
    Este trabalho que tem feito para a luz tem-no levado à escuridão.
    Seio-o mais radioso.
    Peça desculpa pelos excessos, durma e... quinta-feira regresse.

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  16. Do melhor !!! “… não fui eu que borrei numa classe de profissionais, tu é que não foste perspicaz para entender que eu estava a ser irónico”!!! é isto o teu pedido de desculpa Daniel?? Tomas-nos a todos por parvos já entendemos.

    Falas tanto nas vértebras, e repara que afinal és tu o maior invertebrado que vem pairar por pombal lançando umas informações como esta última da empresa do Pedro, quando pelos vistos nem sequer sabes do que falas. E a resposta é? dar porrada a tudo e todos!! Ora tá claro!!

    Gabriel endireita a tua vértebra e vai para casa recuperar o discernimento, não te prestes a estas figuras de decadência pública. (mesmo que o teu ódio a uns e amizade a outros te dê essa vontade, não estás a ajudar.)

    (E sim escrevo em anónimo para facilitar as coisas! Assim poupo-te a ti, a mim e a todos, de ler mais umas verborreias tuas sobre a vértebra e a idoneidade do ser que teve a ousadia de te interpelar!)

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  17. Daniel Abrunheiro,

    Caiu-lhe a máscara, a cara, a dignidade… caiu-lhe tudo. Mostrou o que é, o que vale e ao que veio (neste seu regresso). Não impressionou nem desiludiu ninguém, só confirmou o que já todos sabíamos e que alguns já tinham esquecido. O Daniel é o Daniel, apenas e só.

    Não se preocupe com as ofensas, honestamente, acho que ninguém se sente ofendido com os disparates que vai dizendo. A si, preocupava-me com o facto de o terem deixado sozinho, já não há aqueles comentários de “aplauso” à sua escrita, já não vem o João Coelho atirar a pedra à má educação dos outros (parece que é mais conivente com a sua) e muito menos vemos aqueles comentários retóricos da Paula Sofia Luz a enaltecer aquilo que vai dizendo.

    Esta última bem mais grave, visto que se diz sua amiga, lhe pede para interceder por ela e pelos seus interesses e agora… nada. Deixo-o sozinho nesta espiral de “auto destruição” em que o Daniel entrou, a definhar nos seus próprios ódios sem sequer lhe prestar o mesmo auxílio que o Daniel lhe tem prestado. É “gente como nós” que de como nós tem muito pouco.

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  18. Declaração de interesses e como ponto prévio;
    Conheço o Daniel desde sempre e reconheço nele a capacidade de escrever com uma qualidade pouco comum. Não sou Advogado de defesa de ninguém.
    Colocado o ponto no í e o traço no tê cá vai.
    Herman José criou uma figura que usava e abusava de "...não havia necessidade..." e creio mesmo que não havia neste caso em cair neste ridículo de acusa tu, ataca ele, ameaça aquele outro.
    Contudo cada vez que há fumo lá vem o ou os "bombeiros" de serviço tentar apagar o dito fumo sem se lembrar ou ter noção que onde há o dito normalmente existe o tal. E fogo é aquele que queima quem se lá chega.
    A cronica do Daniel faz menção a determinados ditames e a factos e sinceramente se há quem deva pugnar por tal ser falso, não creio necessitar destilar e verter tanto odio e fel gratuito. Mais não creio que ofensa seja arma de arremesso para se colocar no éter a opinião formada e consubstanciada no exemplo. Mas por Pombal estou habituado a viver a máxima pimenteira vimaranense e que dita: "O que hoje é verdade amanhã pode ser mentira!".
    Foi assim recente num tal auditor de contas municipais, num concurso de adjudicação para obras, numa apresentação de contas finais de eventos festeiros e até num tão "esquisito e esquecido" tal qual misterioso desaparecimento de dinheiro numa sala de espetáculos municipal.
    Enfim, histórias que ficam nos anais tal qual as outras que supra se contam e comentam, ripostam e desenterram por agora comentadores.
    Quanto ao resto, bem, está tudo bem e deve ser assim que vai continuar.
    E ainda não abriu a campanha eleitoral...
    Nota final. Alguém leu a carta da leitora identificada (julgo eu que seja verdadeira a identificação se não já tinha sido desmentida) que foi publicada no "Jornal de Pombal", nesta semana, logo abaixo do texto de Eliseu Ferreira Dias.
    Qui Juris senhores comentadores e "farpistas" deste blog?

    PS: Daniel já agora agradeço a correção ortográfica mas fica ciente que não vou para qualquer Centro de Explicações...já bem bastou as correções do passado quando rascunhava nos inícios pelo "Correio de Pombal" - versão Pimpão Santos/José Barros.

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  19. Esta história do Pedro Martins é boa mas também gosto daquela que se seguiu, merecia ser contada um dia.

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  20. Bem aparecidos sejam, meus caros.

    Infelizmente, para dizer o mesmo de sempre, desviar da maneira do costume e para, mais uma vez, não dizerem nada. Ao amigo Carolino nem vale a pena… Já a ti João: Nada a dizer sobre o que é ou não admissível de se dizer? O nível de educação? Nada? Pois…

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  21. Nada. Tu foste mal educado, pensei que ainda valia de alguma coisa dizer-te para não o seres. Ao Daniel isso não se diz, não que ele não o seja, mas porque nele também isso é um acto de inteligência.

    Os meus cumprimentos ao Chefe de Departamento de informática da CMP e esposa.

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  22. Engraçado. Só o João André Coelho se lembrou de comentar, aqui, a crónica e o(s) assunto(s) dela. Normal. Faltava-me só o Brilhantezito. Estava à espera dele: viram-no a teclar com muito cuidadinho de corrector-googl'ortográfico nas unhas?
    Pedrito, ó Brilhantezito: cada vez que, no chuveiro, passo o sabão pela virilha. encontro carrapatos com mais nível argumentativo do que o o meu Pedrito/Brilhantezito. És um balão, pá: às cores por fora e só ar cuspido por dentro. Não vales uma ventosidade. Mas vai longe, num município que não vale um peido há vinte anos.
    Quanto ao DBOSS, claro que sei quem és: és meu amigo. Respeito o que passaste lá fora - mas, olha, tens de aprender mesmo a escrever. Não sejas... brilhante.
    O Tó-Zé é outra fruta: filho mental de um pneu rebentado, está para este lugar como a massa consistente para o arroz à valenciana: estúpido por vocação. grosso como um cartão-cama de sem-abrigo, tenta entrar na liça para parecer gente. Não parece nem chega.
    Os clementinas vão levar mais: um dia, casam-se só para descobrir que as mulheres vão aos bailes das velhas com descendentes do Nelson Mandela. E o DJ vou ser eu. Por escrito.

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    1. Daniel: a nossa amizade é reciproca!
      Quanto ao saber escrever eu, leio sempre os teus textos para aprender mais um bocadinho de português e de escrita!

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  23. Caríssimos:
    Às vezes, quando abro a caixa de comentários, apetece-me apenas chegar ao mural do Facebook e responder à pergunta "como é que te sentes?". A resposta cabe numa palavra: "importante". Mas a vida é um bocadinho mais do que os blogues e as redes sociais. E por isso cada uma dessas plataformas vale o que vale, sendo que o Farpas teve o condão de mostrar o outro lado das coisas. E era a isso que alguma gente não estava habituada.
    Nesta cidade há várias personalidades que respeito muito. Uma delas chama-se Joaquim Guardado. Foi com ele que aprendi, vai para muitos anos, uma máxima extraordinária: a mim só me ofende quem eu quero. Por isso esperneiem, meninos! É saudável. Cocem agora de um lado, depois do outro, que a comichão há-de desaparecer. Digam tudo o que vos atormenta a alma. E se não vos bastar, posso sempre indicar-vos um consultório de psicologia que conheço, de reconhecidos méritos.
    Os meus camaradas da casa sabem que sou - por princípio e desde sempre - contra os comentários anónimos. Mas num blogue colectivo temos de respeitar a decisão da maioria, como nas eleições, de resto... Mesmo que não concordemos com ela. Só falo com pessoas, como sabem os que acompanham o Farpas desde sempre.
    É claro que há caminhos e distâncias que devemos calcular, Nuno Carrasqueira. É bom sabermos onde é que podem ir dar. Até lá, acompanho, enternecida, a tua história de amor platónico.
    É claro que uma franja desta gente não te conhece, Daniel Abrunheiro. Se conhecesse, já tinham enfiado a viola no saco.
    E agora continuem esta discussão, que este fim-de-semana há festa na Moita do Boi e em Vermoil, dois amores que eu tenho. Até sei de qual gosto mais. Mas isso é comigo.


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  24. Com a intervenção da Paula Sofia Luz, julgo que o "caso" fica resolvido. O Farpas soma e segue. Não é por acaso que os clementinas não têm, que se saiba, qualquer blog. Não é por acaso, também, que, se o tivessem, ninguém lá iria. É por isso que elas, as clementinas, aqui vêm expectorar o muco daquilo que usam em vez de cérebro. Caso resolvido, portanto. Guardo tão-só a satisfação de ter demonstrado que o concelho de Pombal (ao contrário do de Ansião, que tem taxa de 100 por cento há anos)continua com o saneamento básico por resolver: basta atentar nas brilhantices orlando-carrasqueiras a céu-aberto que por aí emanam os nocivos miasmas da idiotia.

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  25. Quanta pretensão, Daniel. Achar que me deixo descalibrar por bocas deste nível. Se fosses outra pessoa, até diria que te deixaste descalibrar, abrir excepções atrás de excepções e, na evidência de nada de útil teres a acrescentar, espernear, tentando atingir todos, mas não atingindo verdadeiramente ninguém que não a ti próprio...
    Mas cumpres bem o teu papel, que aliás faz parte de uma estratégia que seria genial, não estivesse em causa brincar com as pessoas. Sabendo que, em nome próprio, teria de ser mais contida, a PSL mandata quem nada tem a perder para fazer o seu trabalho sujo, dizer aquilo que ninguém que queira parecer sério poderia dizer. Muito bem jogado. Pena que a estratégia seja toda dedicada à politiquice e não para aquilo que realmente interessa: Pombal e os pombalenses.
    Mas é normal, enquanto uns estão cá sempre a apresentar propostas, outros só se lembram de Pombal nesta altura. E sem tempo nem conhecimento de causa para apresentar uma estratégia para as pessoas, apostam tudo na estratégia dos bastidores. Felizmente o povo é soberano.

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    1. Tal como o Pastor, as ovelhas do rebanho laranjinha apenas sabem defender-se, atacando e, pelos vistos, a nivel de palas nos olhos estão mais ou menos equiparados! Mas quando alguem usa a mesma estratégia fazem-se de virgens ofendidas! Estou farto de ver posts do Nuno Carrasqueiras e do Pedro Brilhante e não há um com qualquer conteudo/ideias politicas! É só: ''Eu não sei o que dizer mas deixa os outros falar para depois eu os atacar e assim já digo alguma coisa!''

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  26. O Abrunheiro é o zorro quando saca o giz, pelos ideais e pelo resto.

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  27. A condição humana é, de facto, um dos mais surpreendentes e criativos lugares que prova o quão é possível ignorar o óbvio, reforçar o absurdo e mostrar orgulho na “palhaçada”. É verdadeiramente fantástico.

    No meu tempo, a má educação e a ofensa gratuita era sinal de baixeza e condenação (sobretudo) dos mais próximos a nós. Aqui é sinal de elevação, superior inteligência, capacidade intelectual e (até) admiração. No meu tempo, uma mentira era sempre uma mentira, algo que devemos deixar fora do debate sério e que deve merecer a condenação de todos. Aqui, mesmo não passando a verdade, é algo natural, com o que devemos viver naturalmente, porque o importante é outra coisa qualquer. No meu tempo, a hombridade era ponto fundamental para quem se quer como gente séria. Aqui basta fingir-se importante, altivo e intocável, como se toda a gente já não tivesse visto que afinal “o rei vai nu”. Tirando obviamente os que continuam a enaltecer o “fabuloso vestido”.

    Talvez fosse só no meu tempo, ou talvez o meu tempo ainda não seja tempo suficiente para dar a volta a tudo o que me parece hoje importante (mas não me parece).

    “O Rei vai nu”, vai mesmo nu… e o resto da corte também já vai “despida”, há muito tempo…

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    1. Tal como o Pastor, as ovelhas do rebanho laranjinha apenas sabem defender-se, atacando e, pelos vistos, a nivel de palas nos olhos estão mais ou menos equiparados! Mas quando alguem usa a mesma estratégia fazem-se de virgens ofendidas! Estou farto de ver posts do Nuno Carrasqueiras e do Pedro Brilhante e não há um com qualquer conteudo/ideias politicas! É só: ''Eu não sei o que dizer mas deixa os outros falar para depois eu os atacar e assim já digo alguma coisa!''

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  28. Palavras proféticas as do Pedro Brilhante...
    "O Rei vai nu".
    E a quanto tempo???
    Sim, a quanto tempo o dito "Rei" vai nu?
    Caso não soubesse que era de Pombal que se falava, melhor escrevia, eu tentado a dizer que de poder local actual se falava...
    "...e o resto da corte também "despida", há mito tempo...", mais ainda do que proféticas palavras, é verdade inquestionável.
    Alias, nem só tal se passa pelo "oficioso defensor" e seus correligionários. Outros há que também devem atentar à actual situação vigente em outros quadrantes e colocações.
    Talvez mesmo na dita sociedade civil de intervenção local.
    Posso estar em campo diametralmente oposto ao Pedro Brilhante mas no caso, "chapeau" subscrevo e assino sem restrições.
    "O Rei vai nu e a "corte" sabe, aplaude mas... consente. Está-se bem!"

    Quanto ao post, o Daniel, na minha opinião, excedeu na criatividade literária de um autor. Pode faze-lo? Pode. Deve-o fazer? Sim, desde e se arcar com a consequência. Estou em acordo com o post? Sim e não. Divergência de entendimento certamente ou pior interpretação. Se curti a forma airosa, graciosa e até intimista quanto a Man'el e João, já não posso dizer o mesmo de Fernando. Acto esquisito o dele, não vos parece? Do resto, subscrevo a ironia acintosa e profunda de uma "Pala Marques" (lindo e o que eu me ri...), da subtileza de uma "clementina" algo que não é ainda "laranja" mas não deixa de ser um quase citrino "nobre" e que por vezes se torna doce ou muito amarga.
    Preocupante será mesmo uma revelação quanto ao Pedro Martins. Aqui caberá o esclarecimento e certamente em encontro breve quiçá fugaz numa hora destas menos visível, procurarei saber do abono da verdade e retirarei as minhas conclusões. É que pela via normal não vamos lá... já tentei em situações análogas e não me saí bem. Certamente culpa minha, não soube com quem devia, nem como devia ou a quem devia ter questionado.

    No que toca aos cometários subsequentes, o lamento do dealbar de indelicadeza ou mesmo alguma agressividade escrita, muito pouco própria de Pombal. Assim não vamos lá. A discussão gera a discórdia mas promove o real esclarecimento da coisa, naturalmente. É mais ou menos assim como numa reunião de uma Comissão Politica local para aprovação de listas e candidatos. Não concordamos, discutimos mas no fim fazemos o que manda ... quem manda. Nem que seja colocar a juventude abaixo do decimo lugar!!! Mais nada!!!

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  29. Fabuloso, amigo Daniel! Quem me dera ter a arte de dizer o que dizes e como o dizes. Um abração.

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  30. isto é melhor que a telenovela da TV!
    Onde está o "Like"?

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  31. Meninos e meninas porque andam tão nervosos? Perder eleições não é o fim do mundo... Ja ganhei muitas vezes e perdi estrondosamente em 2009 e estou aqui firme e hirto, para voltar á luta e ganhar... Sr. Brilhante e Sr. Nuno, pela V. idade depreendo que nunca sentiram o amargo da derrota, mas olhem que até nem é mau. Torna-nos mais humildes e menos arrogantes. Mau mesmo é a situação económica do País e dos Portugueses que ja não conseguem suportar o nivel de vida impostos pela troika. Empresas a fechar, ordenados em atraso, bancos a ficarem com as casas e gente a passar fome.... Isso é que é dramático... agora perder eleições????

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