7 de agosto de 2013

Quem maquiou nas Swapes

A preocupação da comunicação social, no seguimento da argumentação pública do PS, é saber quem mentiu na informação sobre as swapes. Não lhes interessa saber ou discutir quem negociou as swapes e quem lucrou com elas. O que lhes interessa noticiar é que o governo anterior, do PS, informou o atual governo do PSD sobre os contratos, numa campanha para ocultar os resultados ruinosos das Swapes.
Já conhecíamos a posição contraditória da comunicação social entre os 3 anos de estado de graça oferecidos ao governo do PS e a intolerância imediata atirada ao governo do PSD. Ficámos agora a conhecer a posição manipuladora.
Entrando na discussão atual, direi que não é provável que alguém (o governo PS) informe o sucessor (o governo PSD) sobre todos os pormenores de  negócios ruinosos para a nação. Isso seria confessar culpas e responsabilidades, políticas, cíveis, criminais, políticas, etc.
A comunicação social, tal como o Tribunal Constitucional, é um outro governo com muita força e muitos interesses…

17 comentários:

  1. Concordo em absoluto. Vamos acabar com o PS, com a comunicação social e com o Tribunal Constitucional.

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  3. O PS, esses malandros... Ja vamos a meio do mandato do PSD e o PS ainda esta a governar ? Nunca vi um governo com tantas trapalhadas e troca de Ministros/Sec. de Estado como este. Este Governo Ultra-Liberal é composto de Laranjinhas que nunca souberam o que era trabalhar, adjuvados pelo rapazes da feiras. Sim ha uma honrosa excepção, o actual Ministro da Economia.

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  4. ...A não ser que se faça com a comunicação social nacional aquilo que se fez com a de Pombal: acabe-se com ela.

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  5. Meus amigos
    Tenho direito à opinião e expressá-la, como Vossas Excelências, e ninguém ou nenhuma instituição estão protegidos de críticas.
    Reparo que os meus amigos aparentemente preferem, de forma petulante, ridicularizar argumentos e, assim, envolverem-se na campanha de branqueamento dos responsáveis pelas swapes e pela ruína do país.

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  6. Melhor é que a responsabilidade é de quem vendeu (defendendo os interesses da sua entidade patronal à altura) e não de quem comprou (prejudicando os interesses do Estado que estava incumbido de defender.

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    1. O problema é não se saber que interesses de quem vende e de quem compra, pois, os papeis de tanto se cruzarem e trocarem confundem-se e os protagonistas também. Ninguém tem sentido do decoro e de que existem funções incompatíveis e em que deveriam haver largos períodos de nojo entre funções públicas e privadas. Veja, meu caro, que neste jogo o Público perde sempre. Ainda por cima ouvimos os políticos e os gestores ligados a estes negócios sempre com a lenga-lenga de que o Estado gere mal. Com a desfaçatez de serem eles os políticos que governam e os gestores que administram.

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  7. Oh homem, o dito meteu os pés pelas mãos, o Passos Coelho já vai no 3º secretário de estado a ir embora por causa de envolvimento com swaps, ainda teve mais 2 ou 3 administradores de empresas públicas para a rua por terem tocado em swaps, a ministra das finanças comprou swaps... que quer mais que lhe diga: o Passos Coelho é burro e a culpa não é do PS nem da imprensa.
    Concordo consigo em relação à responsabilidade da governação PS na péssima gestão da dívida, tenho muita pena de não ter conseguido evitar isso e outras coisas enquanto militante do PS. Mas não se iluda: o PS e a imprensa não têm nada a ver com isto, o PSD faz isto a si próprio (e é melhor olhar mais para o parceiro da coligação, não se esqueça como é que apareceu a irrevogabilidade).

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  8. José Gomes Fernandes estou quase totalmente de acordo contigo. As tuas suspeitas sobre a transmissão das tarefas parecem verosímeis e as tuas dúvidas são aceitáveis.

    Agora responde-me lá, como é que não se sabia da existência dos SWAPS e da real dimensão do problema, se uma boa parte dos altos responsáveis da instituições bancárias que andaram a vender os swaps às empresas públicas e ao Estado eram pessoas com militância ou poder de influência junto do PSD, como o Secretário de Estado Carlos Moedas e este Pais Jorge que agora se demitiu?

    Diz-me lá, com alguma isenção e independência partidária, como é que não se sabia da real dimensão do problema, se muitos dos altos dirigentes das empresas públicas que compraram os swaps eram personalidades destacadas e militantes da área do PSD, como é o caso da actual Ministra das finanças, dos ex. Secretários de Estado Silva Peneda e Braga Lino?

    Eu sei que a verdade queima a todos (PSD, PSD e CDS) e que para o PSD, agora importante atirar para cima do PS com todas as culpas e que se calasse o mensageiro das más notícias. Mas a verdade queima e vem sempre ao de cima como o azeite e a mensagem, tarde ou cedo, chegará.

    Já agora explica-me porque é que estas pessoas, que, no mínimo, foram incompetentes e imprudentes, não são responsabilizadas, continuando a ser nomeadas para cargos de destaque e excelentemente remunerados?

    Diz me lá, o que fez o PSD, na Oposição, para não saber da situação financeira do país em geral e do caso dos swaps, em particular? Não é função principal da Oposição acompanhar e fiscalizar a governação e os negócios do Estado? Não existem leis que impõem a transparência e o acesso à informação sobre os negócios do Estado? Não havia alertas, nomeadamente do Tribunal de Contas? Não era este Tribunal visto como um estorvo e um empecilho para os gestores públicos e políticos? Não foi o PSD que ajudou a legislar no sentido de se diminuir a área de intervenção do Tribunal de Contas, retirando toda a despesa que podia do perímetro orçamental e da despesa pública para escapar ao visto prévio e á fiscalização da Conta Geral do Estado? Não pagamos aos deputados e aos próprios partidos - em salários e em mordomias - o bastante para eles serem cuidadosos, empenhados e zelosos no desempenho das suas funções de fiscalização da governação?

    A desgraça deste país foi a manjedoura que “os partidos do arco da governação”, como gostam de se nomear, instalou em volta do Orçamento de Estado e o aprisionamento dos deputados e outros políticos por poderosos grupos de interesses e de influência?

    José Gomes Fernandes, dou-te um doce, se responderes com coerência e lógica a estas questões, imagino, usando uma expressão cara ao Rafeiro - Senhor Rafeiro, melhor dizendo - que terás os Senhores. Carrasqueira e Brilhante a “morderem-te as canelas”.

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  9. Caro José Gomes Fernandes,

    Desde já a minha felicitação (e admiração) pela coragem de assumir uma opinião concreta, relativamente a um tema concreto (sem cortinas ou meias palavras que podem querer dizer 1001 coisas). Quem o assume, assume também uma característica que nos distingue, a de querer fazer parte de uma solução e não de meros relatores de desgraças ou “apontadores” do óbvio e evidente (e portanto da crítica fácil).

    Pouco me interessa o que dizem os que só querem ver “lama” quando sentem que daí podem tirar algum partido ou reconhecimento pessoal (como se daí adviesse alguma demonstração de coragem) sem que em algum momento pensem na solução ou em como o país/região/concelho pode sair/ultrapassar as dificuldades que se lhe colocam ou que lhe foram colocadas. Por isso não responderei a nenhum dos que o sucederam nos comentários (ressalvo, obviamente, o Nuno Carrasqueira – que me acusem de clubite!!! Não quero saber).

    Caro JGF a verdade é que neste país muito se opina, muitos só querem mostrar o quão inteligentes, capazes e “intelectualmente independentes” são, mas são poucos (muito poucos) os que abnegadamente se motivam em torno das soluções e na busca e resolução dos problemas. O Caso que aqui apresenta é um caso simples, concreto e de fácil percepção (para qualquer cabeça justa (justa de justiça e não de medida)). A verdade é que houve um governo que hipotecou um país (inteiro) à custa da sua necessidade de sobrevivência, não de qualquer projecto ou visão de país futuro, mas por mera sobrevivência. Por isso assinaram o que “era necessário”, depois o que “conseguiram” e depois ainda, o que “puderam” antes de pedir ajuda pelo que já sabiam ser completamente ruinoso (como é o caso destes SWAP). Assinaram um acordo e lavaram as mãos, sabiam que iam perder e que deixariam para os próximos a resolução da aclamada “crise”.

    Tudo isto passou e nova esperança (e não nova ilusão) assumiu os comandos. Diz-se que havia uma pasta que foi passada? Diz-se que houve informação que foi passada? Diz-se que não se actuou a tempo? – Que importa tudo isto? Sinceramente?... É mais importante o mensageiro e o “jeito” do passar da mensagem que a mensagem em si? É mais importante o tempo da actuação que o acto que levou à necessidade de actuação em si? É mais culpado quem resolve o problema (e tem o dever de o resolver) que o autor do mesmo?

    JGF, tem toda a razão. O problema é que nos dias de hoje o jornalismo já não é jornalismo… é comércio, vendas e filiação de clientes. Não interessa o que se diz, o que se transmite, desde que seja pago para ser visto. Temos jornalista (felizmente não todos) que se julgam actores principais onde apenas deveriam ser espectadores (atentos), para que pudessem transmitir a todos os outros, que não tiveram a possibilidade de assistir (de forma fidedigna), a informação relevante.

    Temos vários “governos ditatoriais” JGF, o maior de todos é a ignorância! Que permite este tipo de notícias e jornalistas… e este tipo de comentários (manipuladores e com clara intenção de tirar partido da situação). Os SWAP foram contratos, cujos mais ruinosos foram assinados pelo PS enquanto ainda era governo (facto). E o mesmo ministro (Teixeira dos Santos) que os autorizou, veio a público condenar o seu sucessor dizendo que tinha dado essa informação (que tinha assinado tais contratos) e que este deveria ter actuado de imediato. Quão ridículo parece isto?

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  10. A polémica é fácil de perceber de tão óbvia. Já a tentativa de aproveitamento da situação que alguns vão tentando fazer é que não se compreende. É triste.

    O que vemos é uma discussão de personalidades, de currículos e passagens profissionais. O personalizar do problema para não se falar do problema, qual programa de crítica social (cor-de-rosa). A lógica é só uma, descredibilizar, incriminar e tentar a queda do governo, sem nunca tocar no problema mas sim nas personalidades que aqui e ali vão tendo as suas fragilidades. Nada de concreto, tudo insinuado e misturado em grandes “lamaçais” argumentativos sempre com o mesmo fim – “não tem condições para continuar”.

    Esta oposição, baixa nos métodos, não está interessada no país, nem na saída do quer que seja de mal. Só se interessa por tirar partido de tudo isto e usar os problemas do país em benefício próprio. Os média, sedentes de notícias que vendam, vão atrás e ajudam a espalhar e a tornar mais sensacionalista a mensagem.

    Restam-nos os indicadores positivos que vão começando a aparecer (por mais que doa a muitos) da recuperação do país e o trabalho que alguns vão fazendo em torno da solução. Esperando que o país entenda de vez e escolha: se quer voltar ao mesmo ou se quer seguir em frente, rumo à sustentabilidade. Que não se consegue sem esforço, muito menos com promessas vagas da esquerda popular (e populista) – Se fosse fácil já tinha sido feito.

    Um Abraço

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  11. Bom dia!
    A maioria das pessoas fala em swapes sem saber o que é, infelizmente, aos políticos não convém esclarecer porque estão. na maioria, com rabos de palha.

    O Sr. Ministro das finanças do PS, "era de Sócrates" reconheceu recentemente que as swapes foram um erro muito grave, Teve a sensatez de o reconhecer! Qual a razão porque quem fez os erros não os assume? será porque não são obrigados a um período de nojo e aguarda a todo o momento pelo tacho para cobrar a factura?

    Pergunto: quando começa esta gente que lapidada o nosso património a ser responsabilizada e julgada?

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  12. Viva!
    Começo a gostar do farpas porque, os jotinhas, diziam muito mal do blog e agora começaram a escrever muito e nalguns casos bem,

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  13. Olá!
    As swapes lezasram o nosso Estado em milhões, a Ex- primeira ministra da Ucrânia foi presa por muito menos

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  14. Amigo Jorge
    Noto que também enfatizas a questão da informação sobre as swapes e omites a importância do apuramento da responsabilidade dos agentes do estado que celebraram os contratos, na esteira de uma cultura social que desvaloriza e desculpabiliza os erros da esquerda e que multiplica o valor negativo dos erros da (oposição) dita "direita". Aliás, ao tempo, a oposição também era formada por outros partidos de esquerda e nem todas as swapes terão sido ruinosas, como as dos contratos celebrados pela agora ministra das finanças, o que também mais uma vez pareces esquecer.
    Como advogado, entendes que as pessoas que representavam o governo tinham o dever de defender os interesses do estado, enquanto as pessoas que representavam os bancos defendiam os interesses dos mesmos. Se estas últimas pessoas, mais tarde, passaram a integrar um governo, passaram então a ter o dever de zelar pelos interesses do estado.
    Bem sei que também é importante saber o que (toda) a oposição ao governo socialista sabia sobre a celebração dos contratos swapes e o que fez para combater tal prática, mas também sei e tu e todos também sabem que o Governo PS não era uma criancinha e o PSD o pai que omitiu o dever de cuidar daquele.

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  15. Boa tarde
    Na minha aldeia havia uma classificação das gentes, povo:
    - Gente o povo propriamente dito, gente pura
    - Gentita pessoas das quais nada de abonatória se conhecia e em desabo no também não!
    - Gentorra famílias de referência, bem conceituadas!
    - Gente da Borra onde se enquadravam os restantes, nomeadamente todos os amantes da, máquina fotográfica de palhinha e da tasca!

    Fiz um esforço para enquadrar o Sr, Roque num deles e não consegui; o melhor será enquadrá-lo numa nova classe: as figuras pardas, por todo o seu passado político uma vez que ele vive num dilema de amor e ódio, ao PSD, partido onde militou e nunca se chegou a saber se o seu papel era o de infiltrado .
    Por outro lado não consigo enquadra-lo nos rosinhas, não são rosinhas que está pensar, do dá-me XUTOS, XUTOS, XUTOS, porque de facto ele não o é mas se fosse não morria ninguém. que diabo era mais um.


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  16. Pensei, também, opinar sobre "swaps"; mas, porque a temática foge do nosso âmbito e porque a minha opinião pouca credibilidade teria não o fiz.
    Mas penso o mesmo que um insuspeito socialista – Ângelo Correia -, diz ele no DE, 19/8:
    - “A ‘petite histoire' radica-se no seguinte: ‘swaps' existem milhares.”
    Mas há swaps de vários tipos.
    - “98% ou 99% dos ‘swaps' são normais, correctos e têm a pretensão de segurar, de defender o risco da empresa. Pode haver 1% que sejam perigosos e um 1% que sejam complexos. Há os complexos perigosos e há os complexos não perigosos.”
    Digo!

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