13 de outubro de 2014

A parábola do Filho Pródigo

A parábola do Filho Pródigo é, sem dúvida, a mais conhecida das parábolas de Jesus e aquela com quem os portugueses mais se identificam. Nela se relata o episódio de um filho mais novo a quem o pai deixa uma grande herança. O pródigo rapaz não descansa enquanto não derrete a massa toda e, quando se vê mais teso que uma meretriz na Quaresma, regressa a casa. Arrependido, pede desculpa ao seu pai que o redime de todo o pecado.

Como bons cristãos, tementes a Deus, estamos sempre disponíveis para transpor estes ensinamentos Bíblicos para o dia-a-dia. Por isso, quando um político ou um concidadão, de lagrimita no olho nos pede desculpa, abrimos os braços e com um "venham de lá esses ossos", esquecemos tudo. O problema é que os malandros já nos toparam e, vai daí, abusam da confiança. E aquilo que poderia fazer de nós uns bons Samaritanos, apenas nos transforma nuns imbecis, nuns tansos.

É assim que me tenho sentido ultimamente. Todos os dias alguém me pede desculpa e eu, em nome de Vosso Senhor Jesus Cristo, lá vou perdoando. Ele é o Crato, ele é aquela-senhora-com-ar-de-fadista. E até o nosso Victor Leitão, coitadinho, pediu desculpas!  Agora que os milhões sempre regressaram (não entendo como é que o BPI não pediu desculpa em tribunal!), também estou disposto a abraçar o camarada Victor, os gestores do BPI, o Eng. Narciso Mota, a malta toda da JSD. Mas o rosário não vai acabar por aqui! Ou muito me engano ou ainda vamos ouvir mais pedidos de desculpas a propósito da novela "Quem tramou o Arquitecto Reis de Figueiredo". Nessa altura, cá estarei, mais uma vez, para a todos
perdoar.

E como sei, caro leitor, que também vives segundo os ensinamentos da Santa Madre Igreja, perdoa a este pobre escriba o facto de ter estado quase dois meses sem ter dado notícias. Acredita que não foi por mal. Eu continuo a estimar-vos como dantes.

13 comentários:

  1. Bons dias!
    Estais perdoado Sr., Ámen!

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  2. Adérito, muito bom este texto, claro pela qualidade literária. Desconhecia todo esse teu lado Cristão... Provavelmente por ignorância minha que tenha a percepção que os camaradas de esquerda são pouco ligados á Santa Mãe Igreja e que na sua grande maioria são agnósticos ou mesmo Ateus. Grande Abraço Camarada

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  3. Amigo e companheiro Adérito Araújo, boa noite.
    Já estou como o Nuno Gabriel.
    Gostei da tua ironia.
    E como estamos em maré de confissões, confesso que estive uns dias no hotel, em Leiria, sem ninguém se aperceber, a cuidar do enfarte do miocárdio.
    Ainda não foi desta que me calaram.
    Abraço

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    1. Caro Rodrigues Marques,

      Folgo em saber que está melhor e satisfeito vê-lo de volta à luta.

      Abraço,
      Adérito

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  4. As melhoras companheiro Marques... Tem de deixar de fumar. Eu ja fiz isso á um ano e só notei melhorias

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  5. Boas
    Camarada Carlos Marx desejo-lhe um restabelecimento muito rápido, a sua família e o Farpas notam sua falta.

    A direita anda com a garimpa muito alta, necessita da sua intervenção e o homem Moncalva anda a silenciar muita gente. Não conseguiu silenciar o Papagaio nem o Besouro estes deram com a língua nos dentes e evitaram que , numa Quarta feira de Agosto de 2014, tivesse acontecido a reedição das blusas amarelas neste novo século. Ao que eu consegui apurar, junto do Besouro, as blusas foram vestidas por poucas horas e devolvidas à procedência, como não aceitou devoluções foram para o lixo.

    Vejam só o que o Farpas fez

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  6. Não percebo nada das blusas amarelas nem de camaradas, alguém me explique melhor

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  7. Bons dias
    ÓTrantóla, vai um desenho?
    As blusas foram oferecidas às suas ............, com a condição de as ver a passear na Rua Prof Gonçalves Figueira, em determinada Quarta Feira, pelo tal que ocupa posição de relevância social por nomeação política,. Eram pelo menos 4 mulheres

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  8. Amigo e companheiro José Gomes Fernandes, boa noite.
    O Senhor Silva está a fazer caixinha sobre o desfile das meninas das camisolas amarelas na Gonçalves Figueira.
    Eu sei que tu sabes o que é que sabe o Senhor Silva.
    E como ele continua a fazer caixinha, explica tu cá à gente quem eram as meninas e por que é que desfilavam de amarelo e se se conheciam.
    Não faças tu caixinha se não viro-me para o homem da Moncalva.
    Abraço,

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  9. Boas
    Sr. Marx as meninas, se não se conheciam, como leram no Farpas a história das blusas amarelas da década de 70, perceberam a esparrela em que caíram assim como as vestiram de imediato as despiram. Fique também a saber: que as camisolas tinham um fim: identificar as meninas como "material de troca", linguagem utilizada por um grupo de personagens que não olha a mais para atingir fins.

    Com a oferta das blusas ficaram a saber quem era a besta

    Um dos do grupo ficou com cartão de crédito cartão gold depenado num só dia

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  10. Caro Marques
    Eu não sei, não quero saber nem quero perder tempo com o que não sei e que nem quero saber.
    Ora, tu pareces saber e querer alimentar a novela...

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