Alpeso – Construções S.A., a empresa adjudicatária das empreitadas das obras
de remodelação do mercado de Pombal, da ampliação do Centro e Saúde de Pombal e
da construção do Centro Escolar da Mata Mourisca, requereu em 07-04-2015, para
surpresa da Câmara Municipal, um Processo Especial de Revitalização (1019/15.2T8STR),
depois de ter recebido mais uma “tranche” mensal do valor das empreitadas. Significa
isto que a empresa está em dificuldades económicas e que vai necessitar de perdão
de dívidas, para poder continuar a laborar, ou que vai seguir para a insolvência.
As obras, pelo menos do mercado municipal, já foram suspensas
o que, a persistir, poderá implicar o lançamento de novos concursos públicos. Os
custos monetários e sociais, decorrentes da paralisação ou arrastamento das obras
e do lançamento de novos concursos, são as consequências visíveis da adjudicação
de empreitadas a empresas em dificuldades económicas.
Amigo e companheiro José Gomes Fernandes, boa tarde.
ResponderEliminarFico triste por tu ficares contente pela insolvência de empresas que criam riqueza para o País.
Sem abraço
Caro Marques
ResponderEliminarA partir do meu post/notícia não leste que eu fiquei contente. Só podes ter um problema de consciência e de verdade.
O que interessa discutir é o controlo prévio da viabilidade económica das empresas que se apresentam aos concursos públicos para adjudicação de empreitadas e, no caso em discussão, as consequências económicas e sociais para os munícipes.
Bom dia
ResponderEliminarO assunto levantado neste post é de uma importância extrema e preocupante, com custos sociais e económicos muito relevantes. Entendo até que a Câmara Municipal deve começar a equacionar um pedido judicial de interesse público para as obras em causa!
Apresento 2 hipóteses e em nenhuma delas alguma entidade pode mexer nas obras sem autorização judicial, nem o próprio empreiteiro
Na melhor hipótese, admitindo que se consegue evitar a insolvência, as obras ficam paradas 6 meses a 1 ano, neste lapso de tempo, os comerciantes da praça continuam a ver as suas lojas inundadas e os utentes do centro de saúde continuam a ser atendidos nos contentores.
Na pior das hipóteses não se consegue evitar a insolvência, será nomeado um gestor judicial que fará o arrolamento de todos os activos e passivos da empresa, tudo isto têm prazos e trânsito em julgado e será seguramente um processo moroso, no mínimo 6 anos ou mais