Nos últimos anos o Farpas tornou-se um nome conhecido nos corredores dos tribunais. Até hoje, a Justiça foi o que tem de ser: justa. Para desgosto dos poderes instalados e dos que se querem instalar...
No caso mais recente, o juiz não só não pronunciou o arguido como discorreu de forma brilhante sobre o que deve ser o exercício da liberdade de expressão, a crítica e a honra. Sobre o que é o Farpas. Foi a propósito de um post publicado em março de 2019 anunciando a criação de uma associação que morreu na casca - embora estejam criadas todas as condições para renascer. Falamos da PARA - projectos de apoio a recursos para o autismo, cuja direção é presidida pelo homem de mão de Pedro Pimpão para a área da comunicação - Patrick Mendes - tendo como diretora executiva a sua mulher, Viviana Mendes. Depois juntam-se ao ramalhete outras flores locais, que não contam para o caso, à excepção da cândida presidente do CDS, Liliana Silva, que fotografou e difundiu a constituição dos órgãos sociais da associação e deixou que outra pessoa fosse acusada de 'toupeira', no seu lugar.
Há capítulos da história que, por ora, me vou abster de contar. Como os que envolvem a manipulação da Associação de Pais como meio para atingir um fim. Por ora, importa sublinhar aqui outras coisas:
1. Diogo Mateus percebeu bem o que ali estava em causa. Podemos acusá-lo de muita coisa mas não de compadrio e amiguismo
2. Pedro Pimpão é presidente da Assembleia Geral da Associação PARA, e mesmo antes de chegar ao poder já está a dar a mão aos amigos. Por isso são exageradas as notícias da morte desta nobre associação - que logo na primeira reunião aprovou a criação de um posto de trabalho para a mulher do presidente - como aventava na sua alegação o advogado Edgar Domingues, responsabilizando-nos por tal infortúnio.
3. Quem tem dinheiro para contendas judiciais não precisará, certamente, dos dinheiros públicos. Agora só precisa de embrulhar a decisão do tribunal e prosseguir nessa senda que é #umanovaambicao
Paula,
ResponderEliminarNós compreendemos bem o que move estes discípulos da boa-vontade;, mas mesmo compreendendo-os bem custa perceber esta forçadíssima litigância compulsiva. O próprio Ministério Público mandou arquivar a queixa inicial, mas eles insistiam, insistiram…, e perderem sem honra nem gloria - ridicularizados.
Bem sabemos – muito não sabem ou fazem-se esquecidos – que nisto da Justiça podemos escolher tudo menos o juiz. Logo, nisto da litigância, nomeadamente na compulsiva, é conveniente ter alguma arte, nomeadamente na escolha das causas, do advogado e das testemunhas.
Por tudo isto, direi: mete dó.