22 de fevereiro de 2022

A igualdade fica-nos tão bem


Assenta muito bem nesta Nova Ambição o Plano Municipal para a Igualdade e Não Descriminação - que o Município encomendou a uma consultora e cuja proposta levou à reunião de Câmara, antes de a ractificar na Assembleia Municipal, que acontece esta quarta-feira. Ficou claro o que uns e outros pensam a respeito do tema, aqui sintetizado neste excerto da discussão: para os vereadores do PS o problema resume-se a eles próprios e à desconsideração a que estão sujeitos suas excelências, não raras vezes. Para os outros...não sabemos.
Desgraçadamente, somos aquela terra onde o poder local encomenda planos - ou porque não sabe fazê-los ou não está para isso - e depois nem sequer se dá ao trabalho de os ler. 

3 comentários:

  1. Hei-de um dia ser alguém
    Disso eu não me esqueço
    Ser tentado a falhar
    Será que mereço
    Hoje não sei mas vou descobrir
    Respeitado por todos eu quero ser
    Contemplado com sorte e não perder
    Hoje eu não sei porque sou assim
    E o que é que eu faço aqui
    O que me lembro
    Nada é
    Pode ser que um dia volte
    Iludido
    Pensamentos indirectos
    Divagar
    Vou parar com esta mágoa
    Estou perdido
    Pelas ruas mãos nos bolsos
    A cantar
    La la la la la la
    Hei-de um dia ser alguém
    Não a qualquer preço
    Estás cá tu para lembrar
    Tudo o que me esqueço
    Hoje eu não sei mas vou descobrir
    O que me lembro
    Nada é
    Pode ser que um dia volte
    Iludido
    Pensamentos indirectos
    Divagar
    Vou parar com esta mágoa
    Estou perdido
    Pelas ruas mãos nos bolsos
    A cantar
    La la la la la la
    O que é que eu faço aqui!
    O que é que eu faço aqui!

    https://www.youtube.com/watch?v=ys5RCN9M5Oc

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  2. É um Fevereiro quente em Pombal! A saga contínua com a chance de expressão e autenticidade. No suposto projecto da discriminação ficámos prejudicados nobre jornalista Paula Sofia, em não conhecer o esboço na íntegra, a «consultora» o preparou e o Presidente da Câmara não consegue explicar detalhes, parece até não se identificar. O artigo 13º da Constituição da República Portuguesa infere a proibição da discriminação - prevê eficácia na igualdade da aplicação do direito. A norma determina, segundo o Professor Gomes Canotilho, que todos os homens são iguais perante a lei e a mesma deve ser aplicada pela Administração sem olhar às pessoas. Mas, os diferentes devem ser tratados de forma diferente, in casu, autoridades legítimas outorgadas pelo Município pertencentes ao Partido Socialista foram renegadas. Os Vereadores Luís Simões e Odete Alves discriminados, são invisíveis na composição orgânica do Município pela profissional. Porém, se eles são autoridades, representam populações também eleitas não podem ser diferenciados no tratamento e fundamentação de dados de um delineamento municipal.
    O projecto passa a ser defraudado porque não retrata a realidade histórica da constituição de género dos ilustres membros da governação do Concelho. Se quem está no poder não existe, quiçá identificar e descrever com fidedignidade o cidadão comum do Município - amostra fundamental de um projecto que deve conter: objectivos, metas, normas, etapas, tempo de aplicação, instrumentos, problema social, avaliação e principalmente, a população alvo. Grave erro de um plano público, supostamente acompanhado pelo Presidente.
    No entanto, conhecemos narrativas de xenofobias, feminicídios, homofobias e racismos. É na globalidade da vida da Pandemia Covid-19 que compreendemos que não é a cor da pele, opção sexual, género, nacionalidade que importam, mas a união da diversidade no Planeta e sua sustentabilidade. Um bioma plural equilibra perdas e ganhos das espécies. O que será da Terra com a extinção da água e o seu ecossistema? Quão lindo é o múltiplo das cores, das pedrinhas da praia, do híbrido e do miscigenado. Os vários prevalecem em possibilidades de escolhas, não remata o finito, impulsionam os sonhos, os sons dos pássaros em destemidas manhãs em espectadas estações do ano. Na trajetória da vida vivenciamos inúmeras realizações, os desejos possíveis superam o medo. O negro ao branco se uniu, a América e a Europa, o rico e o desfavorecido são exemplos perspicazes do praticável. É preciso olhar fora da caixinha e exortar os vícios da: prostituição, corrupção, preguiça, ambição e abusos.
    Quem não respeita o pluralismo não tem paz na alma, porque a discriminação fere quem a usa, arroga vantagem: na cor da pele, no poder, na força, na oportunidade e no status, a supremacia. Cruéis ilusões o mundo confere, mas a morte carnal será a todos e ninguém suplantará o tempo. Só quem foi, viveu e experienciou a exclusão pode ajudar a erradicar esse mal. Primeiro, no reconhecimento da humanidade dessas pessoas, segundo que nos projectos inclusivos é preciso interação na construção das identidades, validadas em: narrativas, transmissão de conhecimentos culturais e sociais, fidedignidade de dados, desconstrução de imaginários sociais, respeito à tradição dos territórios e superação colectiva. Os projectos sérios e de sucesso são feitos sob medida, Dr. Pedro Pimpão e de factos reais. Exemplo:
    https://recordtv.r7.com/domingo-espetacular/videos/maes-de-alunos-brasileiros-denunciam-agressoes-e-xenofobia-em-escolas-portuguesas-22022022
    A reportagem da Rede Record é herança da história possui actos que degradam vidas. A diversidade não interfere o seu modo de viver, possui alma e quer ficar. Indivíduos compartilham ancestralidade, hábitos e buscam dignidade para resistir. Em Portugal tem terra sem ninguém, aldeias sem crianças, plantações para amanhar, tijolos para assentar e o João recém-chegado estrangeiro para ajudar. Somos mães, donas do lar, empresárias, doutoras e somos Marias só queremos chances de participar.

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  3. Olá Nobre Jornalista Paula Sofia Luz, cometi uma gralha e peço-vos a correção ou a publicação da errata:
    Onde se lê: exortar
    Leia-se expurgar,
    Elevo o meu agradecimento.

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