Há muito que as associações de todo o tipo e de tipo nenhum se abastecem com os subsídios da câmara.
Nos primórdios do regime democrático, as juntas também recorriam a este expediente (boa-vontade do presidente da câmara) para financiar uma ou outra feitoria mais dispendiosa.
Depois, apareceram por cá os chamados contratos de associação câmara-juntas, que supostamente asseguravam o reforço dos orçamentos das juntas nas áreas onde a câmara é co-responsável.
Mas os presidentes de junta mais manhosos foram sempre mamando das duas tetas, e alguns à descarada.
Reparem bem como o da Pelariga lida com a câmara. E como a câmara lhe apara todo o tipo de jogadas.
Chamem a polícia.
Eu penso que a CMP de Pombal precisa de criar uma equipa de Procurement enquanto esta legislatura ainda é recente. Esta é a minha opiniao e visao simplista de um gestor ou entao teremos o mesmo do passado...ou seja aguas muito pouco claras.Mas ok...vamos acreditar que as pessoas envolvidas conseguem fazer bem e facam o melhor do servico publico. Cumprimentos a todos.
ResponderEliminarNem todas as causas justificam os meios, mas nem todos os meios são forçosamente obscuros.
ResponderEliminarReparemos que a junta da Pelariga assumiu a necessidade de instalar as mesas no parque de merendas, e como em tantas outras ocasiões, deu resposta às necessidades locais ou ao anseio da população. E desde o princípio propôs à cm um apoio para a despesa assumida pelo magro orçamento da Junta á falta de outra receita extraordinária que procurou desta forma.
E sim, é verdade o tradicional rogo ao PC que com o seu magnânimo beneplácito ia inchando a sua importância e por vezes prepotência sobre os afanosos presidentes de junta entalados entre o ter de fazer e ter de financiar o que a sua terra espera. Mas isso eram os jogos de poder e uma relação entre dirigentes com alguns laivos monárquicos do passado.
Felizmente que estamos noutra era em que as inter-relaçoes institucionais estão mais bem tipificadas e onde as coisas acontecem mais naturalmente.
Lá continuamos nós com a preocupação principal de quem se aproveitou do quê, a desconfiança crónica do habilidoso que faz o trabalho que deve mas é sempre para abater.
Concordo que tudo deve ser cada vez mais claro e transparente, mas quando essa cristalinidade nem sempre está totalmente polida não devemos apontar o dedo acusador a quem mais se sacrifica pelo bem comum.
O presidente da Pelariga é um bom PJ, com obra feita e todos os dias se interessa e sacrifica pela sua freguesia; Não será perfeito nem excelso? Talvez não, mas merece o aplauso dos seus eleitores e a admiração de todos nós. E a câmara terá de continuar sempre no seu papel de apoiar as juntas o melhor que puder, obviamente dentro das melhores regras legais e de transparência.