12 de dezembro de 2024

A mentira como arma política

A mentira, mais ao menos implícita ou dissimulada, foi muitas vezes usada como arma política, nomeadamente pelos políticos fantasiosos. O dotor Pimpão usa-a frequentemente; umas vezes de forma descarada e internacional, outras por simples desconhecimento da matéria ou do significado da linguagem usada.

Depois de se apresentar como grande benemérito das famílias e empresas, com a aldrabice da concessão de 23 milhões de despesa fiscal, vem agora apregoar o desagravamento doel IMI para 2025, quando a taxa simplesmente se mantém.Bem sei que todo o esbanjador gosta de se apresentar como poupador. Mas há limites para a trapaça.

Para agravar a coisa, temos o “jornalismo” de favor, sempre ávido do papel de pombo-de-correio.




2 comentários:

  1. Amigo Malho, o estilo do Farpas não permite abordar estes assuntos sem esse cunho verrinoso, contundente, diminutivo de tudo quanto o nosso edil diz e faz.
    Como é em Pombal, ninguém leva a mal e vindo do Adelino até rebimba o Malho.
    Ainda não olhei para o orçamento de 2025 e por isso nada direi sobre os 23 milhões da despesa fiscal.
    Sobre o IMI manter-se na taxa mínima dos 0,3% nada há de estranho no seu anuncio pois sendo uma discricionaridade das câmaras, todos os anos há que o inscrever na receita.
    Ora ao mantê-lo na taxa mínima está efetivamente a prescindir de uma receita a favor dos munícipes. E há mal em anunciar essa decisão em favor dos governados? E se ele resolvesse este ano alterar para percentagem superior, que diria nesse caso o farpas?
    Os políticos, personagens públicos, têm de comunicar o melhor possível as suas decisões e respetivos efeitos.
    Neste caso uma atitude que não penaliza os munícipes, ms se fosse ao contrário estiou certo que viria um comentário igualmente mordaz.

    Assim sendo estaríamos perante o ditado "preso por ter cão e ......"

    Não me parece justo o comentário ao nosso Presidente da Câmara que assim nenhuma defesa ou justificação poderá contraditar.

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  2. O meu amigo está feito, sem querer, julgo, um semi-teólogo do sermão adocicado, ilusionista dos crentes, sem se dar conta do ridículo, de tanto dourar a pílula torna-a, sem querer, tóxica. Aderiu de tal forma ao sermão profético, que já o repete sem variantes de tom ou modo.
    Pelo seu sermão – e o dele – se aumentassem a taxa “desagravavam” o imposto; se aumentassem a taxa não penalizavam os munícipes”; se aumentassem a taxa até beneficiavam os munícipes.
    Haja paciência para tamanho embuste.
    AM

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