Os códigos de conduta das grandes empresas, nomeadamente das cotadas em Bolsa, prevêem regras apertadas para os relacionamentos entre administradores e subordinados(as).
Na GALP, na semana passada, uma denúncia anónima fez chegar à Comissão Ética e Conduta um relacionamento íntimo e encoberto entre o Presidente do Conselho de Administração – Filipe Silva - e uma directora. A comissão chamou o Administrador para ser ouvido com urgência. A audição ocorreu ontem, com o administrador a assumir o caso e a apresentar a demissão.
As organizações confiáveis, que se preocupam com a ética e o ambiente saudável, cortam pela raiz os vícios de conduta que geram promiscuidades, conflitos de interesses e estragos de vária ordem. As autarquias, onde estes vícios proliferam e medram com facilidade redobrada, deveriam prevenir e tratar estes vícios de forma exemplar. Mas não o farão. O poder é afrodisíaco e o deslumbramento é leviano.
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