29 de agosto de 2012

PS de Adelino Mendes


Adelino Mendes tem-se mantido à frente do PS de Pombal, com algumas interrupções, desde há cerca de 20 anos, ou seja, durante o mesmo período de tempo que Narciso Mota se tem mantido à frente da Câmara Municipal.
Terminado o mandato de Narciso Mota, Adelino Mendes irá levar o PS local a eleições sem quaisquer condições de disputar a vitória ou de obter um bom resultado, face à posição omissa, silenciosa e inócua revelada na sua actividade política e face ao afastamento da maior parte das “vozes” (militantes) mais críticas e interventivas.
Adelino Mendes, tendo, consequentemente, perdido a credibilidade política, irá enviar um “cordeiro” para o sacrifício ou encontrar um “paraquedista” famoso para atenuar os efeitos da derrota previamente anunciada.
Apesar de tudo, Adelino Mendes tem-se mantido no poder e até arregimentou cerca de 100 novos militantes para participar, através de outrem, nas eleições da Federação Distrital do PS, sendo mais um de tantos políticos activos que, como já dissemos anteriormente neste blog, “agarram” os partidos para poderem ser candidatos aos cargos políticos elegíveis e ou terem influência económica e social.
A Adelino Mendes resta justificar o fraco funcionamento do seu partido e o seu silêncio cúmplice ou o apoio ao executivo camarário. Resta também explicar como obteve emprego na Ambipombal, empresa que no seu início teve a Câmara Municipal como um dos seus principais clientes, e se Narciso Mota interferiu. É uma questão de credibilidade…

2 comentários:

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  2. MUITO BEM, e também aqui ficará bem empregue quiçá o adjectivo "ESGALHADO", talvez até o mais apropriado (o que apenas terá dito e afirmado o reconhecimento, que só nos pode deixar infelizes de um resumo do que já se fala há algum tempo na dita “boca do povo”). No entanto, foi breve, curto, pertinente, conciso, actual, e acima de tudo, incisivo em tal comentário. Contudo, faltou observar de que resulta de tal inexistência de uma real oposição efectiva um mal democrático notório no decurso das Assembleias Municipais, residindo aí o seu "máxime" de podridão, pois até para um qualquer munícipe desatento aquilo é o deboche total, logo só poderá ser daí, que o quero posso e mando provém, e só se perpetua graças à tal omissão de uma verdadeira oposição, concertada, coordenada e sem rumar em compadrices, diremos de "jogos de cadeiras do poder", e outros mais interesses, muito mal explicados, denotando-se em tal órgão - por excelência apelidado do lugar mais nobre da democracia local – a falta inclusive do respeito à própria urbanidade democrática obviamente com a complacência de quem preside à “Magna”.
    Independentemente das filiações partidárias de cada um, o que é demais, além de cheirar mal, tresanda, e faz andar para outros rumos quem vem e só anda por bem, daí a importância de também além de na política nacional existir uma renovação total das pessoas que integram principalmente os cargos nas instituições proveniente de todos os partidos locais – dado o actual sistema “eleitoralista” – pois elege é quem já vem nas listas partidárias, estas escolhidas por outros ditos escolhidos, e ainda de entre outros escolhidos, estes últimos pelos massacres da exclusão ou auto-exclusão imposta pela politiquice corriqueira e barata desprovida de quaisquer valores unicamente sedentos do poder e de outros interesses.
    Abandonar o poder e as influências torna-se difícil para tais hábitos criados, pois alguém os tem de sustentar, mas perpetuarem-se no poder após a prática reiterada de tantos erros consecutivos de administração territorial (e noutras matérias – seja por acção ou omissão inclusive por parte da oposição) é deveras descarado.
    Fazer apenas carreira política à "mama" do contribuinte é muito desprestigiante para qualquer profissional.
    Pronuncia-se agora na esperança de mudanças realmente de fundo, com origem tanto no PS como no PSD local, em prol de todo o nosso concelho e do bem das nossas gentes – pois basta observar os filhos desta terra que ainda actualmente são obrigados a partir todos os dias para o estrangeiro em busca de uma vida melhor – constatação maior de uma política e oposição errada não existe, o equilíbrio da balança democrática durante estas duas décadas efectivamente não funcionou. O que, sinceramente se duvida muito, pois infelizmente parece não haver qualquer vontade, estofo e coragem para levar a cabo tal demanda. Bem haja a todos e para todos nós.

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