7 de dezembro de 2012

Autárquicas - candidatos


Nas próximas eleições, os eleitores irão desconfiar da grandeza e da facilidade das promessas e das soluções que forem anunciadas pelos candidatos autárquicos. Irão exigir explicações sobre a utilidade das obras e serviços, sobre a possibilidade da sua realização, sobre a garantia da existência de receitas e, sobretudo, sobre os encargos para os contribuintes e consequências sociais, nomeadamente a nível de pagamento de impostos ou do endividamento.
Os candidatos do PSD terão de ser claros e de saber apresentar e explicar projetos austeros e a necessidade de medidas impopulares impostas pela crise económica e social. Em contrapartida, os candidatos da oposição, nomeadamente do PS, não poderão fazer demagogia e aproveitarem-se dos efeitos da crise, que eles próprios criaram e para a qual recusam solução. 
Os eleitores, cada vez mais instruídos, sobretudo os mais jovens, irão exigir que os políticos falem verdade e que as suas condutas preencham níveis éticos elevados. Neste tempo de crise e de dificuldades para o futuro, os candidatos terão de ser transparentes e não poderão esconder-se por detrás do elogio, do pedantismo e da retórica, usando discursos “bonitos e redondos”, para gabarem atos e qualidades próprias ou do eleitorado e para evitarem tomar posição sobre os assuntos polémicos. A charlatanice e ou a cobardia não serão toleradas…

24 comentários:

  1. Achas mesmo, meu caro?
    Eu não tenho essa fé... acho que vamos continuar condenados a mais do mesmo, porque mais grave que a incompetência dos politicos que nos governam, é a incompetência de um elitorado que nunca soube penalizar os politicos que erraram. Na única linguagem que eles (politicos) percebem, que é a linguagem do voto!

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  2. Compartilho das dúvidas do Gabriel. Não vejo que haja essa vontade de um discurso de verdade. Acrescento que o vi essa realidade, pelos meus próprios olhos há 3 anos. Mas espero sinceramente que tenhas razão. Que a ausência de porcos no espeto e de animação musical deixe espaço para o confronto de ideias e proposta. E espero que daqui a 1 ano te esteja a dar toda a razão. Seria um excelente sinal. Infelizmente temo que não seja. Apenas te garanto que se for candidato, farei tal como há 3 anos. De consciência tranquila.

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  3. Pois eu (desta vez)estou mais de acordo com o JGF. Acredito que esta crise desgraçada tem pelo menos o dom de fazer as pessoas (sobretudo as mais jovens) de pensarem e não comerem tudo, às cegas, como acontece há pelo menos 20 anos.

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  4. Paula, nada me daria mais gozo que ver uma campanha feita só com confronto de ideias exequíveis. E debates sérios. Mas apesar de tudo, isto não mudou em 3 anos. Nem mudará num ano. A questão das freguesias é a prova provada. O exemplo que o Malho deu no post anterior é outro. Na hora da verdade é quem se agarra mais ao que é seu e a quem lhe disser que sim tem razão. Porque dizer a uma associação que não pode/deve aspirar à construção de uma nova sede só porque os vizinhos tiveram é chato e faz perder votos.

    Mas o exemplo contrário também o tive eu, de um grupo de jovens que não pedia mais equipamentos desportivos, mas apenas a possibilidade de usufruir mais eficazmente os que existiam. Temo, contudo que sejam uma minoria. E uma minoria concentrada na parte dita rural, já que na parte urbana... enfim, a teia ainda tem muito peso. E a teia sustenta-se de muitos interesses. Por outro lado, há um dado que nem um nem outro abordaram: se houver candidaturas independentes (sublinho o se), admito que algo fique baralhado, porque o discurso não sendo novo, tem outro embrulho. E talvez se ouça com menos "pré-conceito"...

    Mas volto a dizer, se tiverem vocês razão e eu não, serei o primeiro a dar o braço a torcer. Até lá... olha, que algo aconteça.

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  5. Caríssimos, o povo é temente a Deus, o povo obedece, compreende e é fiel ao seu timoneiro.

    Portugal enquanto nação com 900 anos de historia e com as fronteiras mais antigas da Europa está sem orgulho, pobre e desgovernado.

    27 de Fevereiro de 1939, o povo saiu ao Terreiro do Paço dando vivas ao seu líder e ao Império da nossa memória, do Minho a Timor.

    Esse orgulho perdeu-se e a vergonha também, notem na obra feita no nosso concelho nos treze anos que antecedeu aquela data que levou o povo ao desvario e hoje provoca tanta saudade e nos leva a ter lágrimas no rosto.

    A realidade é ouvir os mais antigos e sábios afirmar: O que é preciso é outro Salazar. Ou mesmo os mais novos que nos dizem: Volta Salazar que estás perdoado.

    Viva Portugal

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    1. Nação Valente (anónimo-logo falso) se gostas tanto de salazar, porque não dás um tiro na nuca e vais ter com ele?

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  6. Eu continuo a ouvir aquelas frases que me revoltam, e que considero um insulto, porque visam legitimar as principais razões da nossa desgraça. Alguns exemplos aqui vos deixo:

    1) Oh, os outros também roubam, por isso...

    2) Ele roubou, mas fez obra!

    3) Oh, isso é para vender jornais... estão agora a implicar com o homem.

    4) Isso a mim não interessa nada... não foi a mim!

    5) Olha, mas como é para umas, tb é para outras... tb é danado para roubar a nosso favor, para ajudar o concelho!

    6) Oh, e se eu não votar neles, vou votar em quem? Nos comunistas, querem ver?

    E muitas outras do mesmo tipo.
    Maus politicos? Camaradas... já o disse muitas vezes, eles só percebem a linguagem do voto. Como querem dizer a um politico que não se gosta nem se quer corrupção, fraude, populismo, etc, se depois continuam a votar nos mesmos? Se na unica linguagem que eles sabem decifrar, estão a dizer: "sim, continuem, que nós estamos a gostar!", não há culpa dos eleitores, que legitimam estas "performances"?

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  7. Boa tarde
    Caro Nação Valente:
    Tenho enorme satisfação ao ler as suas informações sobre os ideais da nossa juventude.
    Ao ver a nossa juventude invocar com tanta frequência o grande Estadista SALAZAR, concluo que o povo está farto de políticos e políticas falhadas, que venha uma nova ordem, uma nova classe política com rigor e com vontade de impor a justiça no verdadeiro sentido da palavra, só assim caminharemos para a democracia.

    A justiça a que refiro será aquela que é aceite de livre vontade entre os homens, intrínseca ao próprio ser humano.

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    1. Ó tarantola. no tempo do teu salazar, a democracia era tão boa que nem tinhas direito a escrever o que pensavas, vai contar historias a outro.

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    2. Bom dia
      Caro Manuel Mota!
      Se para si democracia é apenas falar e escrever o que nos vai na alma estamos a pagar um preço demasiado elevado por tudo isso!

      Investigue a história de Salazar desde os ano 30 até ao fim da sua vida e, como é um ser pensante, chegará às devidas conclusões.
      Há já uns meses, numas das conversas desta casa, escrevi aqui factos relevantes que me levaram a mudar a ideia que tinha sobre Salazar, escrevi apenas porque gosto da verdade.

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  8. Mais uma vez Bom dia
    Sr. Manuel Mota desculpe mas, o que vou escrever a seguir, é apenas para o Sr. meditar:

    48,0 milhões campanha eleitoral de 3013
    8,0 milhões € para pensões dos políticos
    9,8 milhões € vencimentos dos deputados
    2,9 milhões € ajudas de custo dos deputados
    3,4 milhões € despesas transporte dos deputados
    0,5 milhões € subsídio de integração deputados

    Veja só quem faz os sacrifícios,

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. 13 anos de guerra em 3 frentes diferentes
      8500 mortos (nossos, pq dos outros não se sabe bem), alguns dos quais estão lá em cima na parte central do cemitério de Pombal,
      Carissimo diga lá quem fez os sacrificios, não brinque com coisas sérias.
      Eu prefiro o meu ideal democrático, nem que para isso tenha de pagar qqr coisa por ele.
      Poderia continuar mas não me apetece.

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    3. Bom dia
      Cara Alegria:
      Diga-me lá qual o sistema político perfeito? Se os sacrifícios são para todos onde estão os sacrifícios dos políticos?

      Prefere pagar o quê? Os devaneios e incompetência dos políticos? Nem V.Exa, nem filhos e netos vão conseguir pagar tanto devaneio!

      Não há guerra que se justifique nem que justifique os seus mortos, no entanto, esclareço-a que cerca de 45% dos nossos jovens que morreram no Ultramar foi por acidente ou negligência, à semelhança do que acontece com os nossos jovens que morrem todos os dias nas estradas portuguesas.
      Ainda, meados de Maio de 1974, no meu agrupamento, por erro de um militar, morreram de uma só vez 7 soldados entre eles um da Charneca.

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  9. Nas próximas autárquicas, aqui no nosso Concelho vai haver numa primeira fase (no interior dos Partidos) um contar de espingardas e umas tentativas de assassinatos políticos, para depois se recuperarem os cacos e aparecerem os generais das diversas tropas que depois irão ajustar as contas com o passado para delinear as metas de novas conquistas. Penso estar nessa luta, em que trincheira ? logo se verá. Nas autárquicas nunca fui alinhado por cores, mas sim por personalidades.

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  10. Boa tarde.

    Este senhor Roque é vermelho, lamento, pela escrita faz-me recordar quando tinha-mos de ter cuidado e ouvir bem para os entregar a quem de direito, esta gente com este tipo de pensamento deve ser posta na linha, devia, o país está à nora, sem rei sem roque.

    Reparem como ele escreve sobre espingardas, assassinatos, generais e tropas, isto é conversa de um tal alemão Carl Marx.

    A Nova ordem vai chegar, rapazes como este Roque sem, Santeiro, serão recuperados no sítio certo para servir a Pátria.

    O meu país.

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    1. Vê-se bem a estirpe de ser que é este sr."Nação Valente" que não passa dum pide!...

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  11. Caro Roque
    Aceito as candidaturas de independentes, por reconhecer que obrigam os partidos a melhorar as suas condutas.
    Porém, parece-me que o culto da personalidade é o pior da política, como o demonstram os eleitores que elegeram, sem apoio partidário, alguns candidatos já indiciados pela prática de crimes inerentes ao mau exercido do cargo.
    Muitas vezes, os ditos independentes, que se apresentam de forma hipócrita como “descomprometidos” com os partidos, prosseguem objetivos pessoais e apresentam projetos sem base ética.
    Quanto ao teu caso, não percebi bem a tua posição, mas pareceu-me que pretendias dizer que estás disponível para integrar uma qualquer equipa e adotar um qualquer projeto. Corrige-me se me enganei.

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    1. Amigo JGF, não é culto da personalidade, é mais só vou apoiar um Candidato que eu avalize como credível, não vou apoiar um imbecil só porque o meu Partido assim o elegeu. Sou dos tais que me considero culpado pelo Passos Coelho ter chegado a líder do nosso partido. Hoje já não votaria nele para líder do PSD

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  12. Amigo e nacionalista Nação Valente, boa noite.
    Por certo cruzamo-nos na Legião Portuguesa, com a maiser às costas, no antigo RI 7, em Leiria, mas isso não te permite diabolizar o companheiro António Roque, que é o que de melhor a democracia formatou e o PSD acolheu.
    Reparaste que ele escreve sobre espingardas, assassinatos, generais e tropas, isto é conversa de um tal alemão Carl Marx, quiçá até de Friedrich Engels.
    Mas cuidaste de saber, por acaso, se ele ouvia, em ondas curtas, a Rádio Portugal Livre, ou a Voz da Argélia, com um copo de água cheio de água em cima da telefonia para não ser localizado pela PIDE/DGS?
    Ou até pela rádio localização da CHERET?
    Ou, ainda, a Rádio Tirana, ou a Rádio Bucareste, ou a Rádio Moscovo, ou, mesmo, a insuspeita BBC?
    Isso, sim eram contra informação.
    Para a próxima tens que ser mais assertivo.
    Pareces-me mais o Roque e a Amiga.
    Mais Roque do que amiga, ou mais amiga do que Roque, não sei bem.
    A Bem da Nação, sou
    Servilmente
    Rodrigues Marques

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  13. Raios partam isto!
    Escrevi maiser, quando deveria ter escrito espingarda mauser.
    É que o i está mesmo ao lado do u e para quem tem dedos grossos e rurais, como eu, calejados de mourejar a terra, é o que dá.
    Desculpem

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  14. Meu caro ex presidente da extinta Junta de Freguesia de Albergaria dos Doze.

    Os meus saudáveis cumprimentos e boa noite.

    Deparo-me com alguma nostalgia quando refere a saudosa Legião Portuguesa, direi que será a mesma do nosso Sporting do tempo do magníficos violinos o que me apraz dizer que são boas as recordações, uma Pátria do Minho a Timor e um Sporting que ganhava.

    A partir do seu terceiro paragrafo o que podemos enaltecer é precisamente o reconhecimento na maneira como a Nação se protegia, de uns quantos que alimentavam com palavras e atitudes descabidas e sem nexo, (como hoje podemos constatar), a vontade do povo.

    Registo a maneira ímpar como se despede, resquícios de uma educação que teve e em Albergaria dos Doze, terra de boa gente e que se fazia representar, sou desse tempo, agora serei mais de Santiago de Litém.

    Reconheça-me como seu amigo e a bem da Pátria. Com consideração.

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  15. Estou disponível para integrar uma lista à CMP. Em lugar elegível.

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  16. Foi-me agora ventilado, que o Candidato do PSD Pombal será o Dr. Coucelo... Estou a gostar desde general, com este volto para a trincheira laranja.

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