31 de dezembro de 2012

Em tempo


Depreendo, portanto, que Narciso Mota e Rodrigues Marques, já que apareceram junto da mais visível demonstração de desagrado com a dita reforma (mal enxertada, diga-se) também cabem nesta descrição. É que se não é isso, parece. Quando o que deveria parecer é que uma reforma (necessária na minha opinião) mas mal construída e justificada, merece ser sempre repudiada.

Sobre a Acta incompleta/editada/seja o que for bem andou a mesa (mal seria) em retirá-la da ordem de trabalhos para posterior votação. O bom senso, que nem sempre impera naquela casa - a lista de exemplos é enorme e tem anos - aqui prevaleceu. Ao menos isso. Mas é cada vez é um menos mais pequeno.

Aproveito para desejar que 2013 seja um ano melhor para todos do que aquilo que se espera. Sem milagres e com muito realismo. Mas com esperança, que é aquilo que muitos, de várias cores, se entretiveram a  tentar matar.

41 comentários:

  1. Caro João Alvim,

    Dizer em primeiro lugar e para que fique clara a minha posição em todo este processo, que sou e sempre fui, totalmente a favor da agregação de freguesias. Sou a favor desta agregação, seria a favor de quaisquer outras que assim se concretizassem e serei a favor de todas as agregações de freguesias que se seguirão depois destas, já por iniciativa das próprias, depois de perceptíveis as reais e evidentes melhorias que ocorreram nas já agregadas.

    Dito isto e porque este seu post é, na sua interpretação, totalmente desfasado daquilo que foi a minha real intervenção, agradeço a oportunidade que me dá para o poder esclarecer sobre o que foi efectivamente dito e para que também todos possam ficar a saber quem são então os tais “políticos mal intencionados” de que falo.

    Para que nada seja alterado, consoante as vontades e por uma questão de respeito pelo que é dito (sem recurso a interpretações bem ou mal intencionadas), colocarei a minha intervenção na última AM na íntegra. Penso que será, por si, totalmente esclarecedora.

    Cumprimentos a todos
    Pedro Brilhante

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  2. 1a parte

    Minhas senhoras e meus senhores… O que farei aqui hoje, acreditem, é uma intervenção que em quanto jovem e actor politico, que acredita na politica e acredita que a politica… é o mais nobre ato de dedicação à causa publica, nunca pensei ter algum dia de vir a fazer.

    Meus senhores a verdade e ela às vezes custa muito, é que já ninguém acredita em nós, ninguém acredita! A verdade também, é o facto de a revolta que hoje existe nas populações foi, única e exclusivamente, provoca, incentivada e levada a cabo por políticos mal intencionados, por outros menos informados, mas sobretudo por aqueles que querem, a todo o custo, tirar desta situação algum proveito próprio. É neste tipo de condutas, neste tipo de acções destrutivas, levadas a cabo por apenas por alguns, que se destrói a confiança na politica e nos políticos, que se destrói o trabalho de todos, de todos os outros que abnegadamente, dia após dia, trabalham em prol das suas gentes, levam a serio a responsabilidade que lhe foi atribuída e que estão na politica para que realmente, possa ser feito algo diferente e o futuro, esse, ainda possa ser futuro!

    É por acreditar na política e na importância do trabalho que muitos de nós desenvolvemos, que hoje sinto esta imensa revolta ao ver a conduta de muitos e a forma como alguns, se aproveitam das suas posições, para dar cabo de tudo e fazer desacreditar ainda mais os poucos crentes que ainda temos. É por isto, meus senhores, que chega a altura de dizer Basta! Chega deste aproveitamento político desenfreado, chega de mentir às populações para que as consigam mobilizar, chega de fomentar a ignorância para que possam continuar a ser os profetas de uma utopia que não é viável e que nada lhes trará de melhor, chega… já chega!

    Encaremos então, caros colegas, os factos e as realidades indesmentíveis, para que sobretudo aqueles que hoje se sentam naquela bancada lá atrás e os que em casa possam receber a nossa mensagem, possam saber exactamente em que consistem as alterações que iram ocorrer e para que conheçam não só o processo mas como todo o percurso e os argumentários de alguns dos tais profetas que agora se insurgem:

    Realidade nº 1 – Com a nova lei da reorganização administrativa, nada! Absolutamente nada! Vai fechar ou alguma freguesia das hoje existentes perderá qualquer valência que hoje possua! Não há nenhuma escola, nenhum centro de saúde, nem nenhum centro de dia, que irá fechar!... Quem vos disse o contrário mentiu!

    Realidade nº2 - A alteração que ocorrerá, ocorrerá apenas a nível administrativo, ou seja, Em vez de 3 presidentes passará a existir apenas 1, com um executivo mais alargado. E nenhuma sede de Junta , repito, nenhuma sede de Junta será encerrada! Nenhuma!... quem vos disse o contrario mentiu!

    Realidade nº 3 – Passaram estas novas comunidades a beneficiar de um executivo com mais poder reivindicativo, com mais população, com uma escala que lhe permite gerir os recursos com muito maior eficácia e com maior beneficio para as populações. Serão freguesias preparadas para os desafios do futuro e com possibilidade de maior desenvolvimento… quem vos disse o contrário mentiu!

    Realidade nº 4 – A ultima e de todas a mais baixa e vergonhosa, sob o ponto de vista do argumento e da tentativa de manipulação das pessoas. Nenhuma, absolutamente nenhuma das freguesias perderá ou verá a sua identidade cair! Nenhuma! A identidade, o orgulho de ser da terra, a vontade e dedicação em prol desta, não se mudam por decreto, não se apagam com a lei… quem vos disse o contrário mentiu!

    Mas meus senhores, quem vos disse o contrário, também já tinha defendido um outro contrário bem diferente! Quem vos disse o contrário, quando ainda não estávamos tão perto de um novo escrutino autárquico defendeu exactamente o contrário, daquilo que foram junto de todos vós fazer, agora nesta altura de maior mediatismo!

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  3. 2a parte

    Bem se lembraram do profeta Fernando Carolino, deputado nesta mesma assembleia, membro da maior relevância e importância na bancada do partido socialista, que hoje se diz totalmente contra, se diz até ofendido com opiniões que defendam a agregação, no dia 17 de Setembro de 2011, num artigo escrito para o Correio de Pombal dizia o seguinte, e passo a citar:

    “"2013 - o ano de mudança" - bem poderá ser o paradigma da reformulação do mapa concelhio.
    Estou muito à vontade neste assunto pois já o defendi e sugeri à discussão.
    Pombal podia ser um concelho de charneira nesse ponto em particular, seja isso o que for entendido.
    Proponho três grandes zonas, OESTE, SERRA e INTERIOR.
    OESTE - Carriço, Guia, Louriçal, Ilha, Mata Mourisca e Almagreira.
    SERRA - Abiul, Vila Cã, Redinha e Pelariga.
    INTERIOR - Albergaria dos Doze, Santiago de Litém, S. Simão de Litém, Vermoil, Meirinhas e Carnide.
    Das originais dezassete freguesias teriamos agora três grandes zonas e com estruturas lestas em cada uma delas.
    (…)
    O beneficio/custo de um tal plano em médio/longo prazo, para o concelho, será certamente muito proveitoso e no aproveitar dos recursos, na força de reivindicação, no desenvolvimento local economico é que vai estar o ganho.
    Tema para as discussões? Certamente, e eu estou disponivel a tal, desde que seriamente e honestamente, com argumentos e opiniões validas.
    Com esta proposta não estou com isso a desvalorizar o trabalho dos autarcas locais dos ultimos 35 anos, procuro é evolução no sistema de governação local em prol de todos os fregueses, quer seja economico, social e cultural.
    Se defendo esta minha ideia? Com unhas e dentes.”

    Fim de citação. Que dizer agora caro Fernando, foram-se as unhas? Os dentes? Fica por saber.

    Mas há mais profetas, o deputado João Gonçalves, nesta mesma assembleia, caríssimo membro da mesma banca, a bancada do partido socialista, proferiu o seguinte texto, que passo também a citar:

    “Em relação ao tema que já foi aqui abordado sobre as freguesias, gostava que não houvesse demagogia acerca deste assunto, nem aproveitamento político, de modo geral em Portugal, existem freguesias a mais, é uma questão de organização e Pombal não foge à regra, acho que em Pombal há freguesias a mais, algumas podiam ser juntas e/ou agrupadas com outras freguesias, até se poderia eventualmente pôr um nome qualquer.
    A demagogia e o bairrismo acho que não são aspetos relevantes e são prejudicais para este tipo de processo, (…), porque há sempre um interesse nacional, um interesse concelhio superior que deve ser salvaguardado e portanto, acho que Pombal tem freguesias a mais.

    Fim de citação.

    Mas meus caros, infelizmente não acaba aqui… e este para mim é aquele que mais revoltado me deixa, pela falta de caracter, pela falta honestidade no uso das suas posições, pela facilidade, leviandade com que se assina um documento e em que se subscrevem determinadas medidas a quando da sua apresentação ao eleitorado e que quando a coisa aperta, se defende imediatamente o seu contrário. Não, não vos falo somente do memorando da troika, negociado, escrito e assinado pelo partido socialista, falo-vos do programa eleitoral apresentado pelo PS nas legislativas de 2011, que entre muitas coisas defendia orientações como esta que passo a citar:

    “No que diz respeito ao sistema político autárquico, está sobretudo em causa o sistema de governo das autarquias locais. (…) Outro domínio da maior importância é o da reforma da organização do Estado. Neste capítulo, o Governo do PS já tomou a iniciativa de lançar um amplo debate público sobre a reorganização do poder local, em particular ao nível das freguesias. (…) “
    Fim de citação.

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  4. 3a parte

    Mas dizemos nós, que tem o PS nacional a ver com o PS local, neste aspecto? Meus senhores, era membro do Governo do PS o actual Líder do PS Pombal Adelino Mendes e era também candidato a deputado um outro membro desta nossa ilustre assembleia, também da bancada do Partido Socialista, o também profeta João Coelho! Ambos subscreveram e assinaram esta ideia, ambos a defenderam junto de vós quando pediam para serem eleitos, ambos afirmam hoje que nunca o defenderam em momento algum, de forma alguma!

    Os mesmos que durante os 5 meses de discussão pública da lei, repito 5 meses de discussão pública, nada disseram, por nenhuma vez vos defenderam, nada apresentaram em alternativa, em resumo entraram mudos saíram calados. Só por uma vez se fizeram ouvir, e veja-se bem a ironia, na única freguesia com um executivo do PS, a freguesia do Louriçal, o parecer da Assembleia de freguesia foi favorável à agregação.

    Mas apenas depois da decisão da Unidade técnica, apenas depois de já tudo estar decidido, apenas depois de perceberem que afinal daqui poderiam tirar algum aproveitamento, começaram a correr freguesias, a ensaiar palavras de ordem, a mostrar indignação e a participar em tudo o que é manifestação! Que falta de vergonha, que falta de ética, que falta de tudo!

    Termino, deixando uma palavra a todos os presidentes de junta, sem excepção. Eu acredito, os jovens todos acreditam, não tenho a menor duvida, que cada um de vos deu tudo o que tinha e podia pela sua freguesia. Deu de si, do seu tempo, do seu suor, do seu esforço e total dedicação. A prova é a satisfação das populações, o trabalho realizado, o progresso evidente e as mais valias que existem em cada uma das vossas freguesias. Não foram profetas, foram obreiros, falaram pouco, fizeram imenso… se não fosse cada um de vos, com o vosso esforço nada teria mudando, nada teria evoluído, quase tudo estaria na mesma. E é exactamente por isso que acreditamos que as condições devem continuar a mudar e a evoluir. Para que os próximos presidentes de junta não passem pela falta de recursos que vos atinge, tenham meios para responder mais rápido às populações e possam ter a possibilidade de forma mais sustentada continuar a desenvolver aquele que foi e é o vosso fantástico trabalho! Os presidentes de junta são fundamentais, mas é necessário que lhes demos condições para que possam continuar a trabalhar!

    Meus senhores este PS perdeu a vergonha, mas nenhum de vós perdeu ainda a oportunidade. A oportunidade de fazer melhor, a oportunidade de fazer diferente, a oportunidade única que terão pela frente… com potencial de desenvolvimento, de decisão séria nos rumos de cada comunidade. A oportunidade de fazer do Futuro, ainda Futuro!

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  5. Caro Pedro Brilhante

    Antes de mais, obrigado por deixar aqui a sua intervenção.

    Percebo que queira ter atacado o PS, elencando os motivos que, no seu entender, justificavam essa crítica, ao Partido em causa e aos seus membros, censurando a actuação destes neste processo.

    Confesso que, por motivos óbvios, não acompanhei a actuação política do PS neste processo, embora me pareça, do que sei por motivos pessoais, há nomes que cita que não tiveram qualquer intervenção, se é que houve uma intervenção assim tão bem sucedida que produzisse um levantamento como o que se viu (e se bem percebi, houve Juntas onde a oposição clara era de membros do PSD). E que esses nomes, se calhar, até comungam da opinião de que é necessária uma reforma (podemos depois é discordar da forma, mas isso não interessa). Seja como for, se a sua intenção também era atacar o PS, depreende-se deste texto.

    Mas o Pedro compreenderá que vendo eu imagens da manifestação em Pombal, sabendo da posição de bastantes elementos do PSD em relação a esta situação, ao ler que a sua frase "A verdade também, é o facto de a revolta que hoje existe nas populações foi, única e exclusivamente, provoca, incentivada e levada a cabo por políticos mal intencionados, por outros menos informados, mas sobretudo por aqueles que querem, a todo o custo, tirar desta situação algum proveito próprio" pode ser interpretada não apenas como ataque ao PS, como fundamenta na sua intervenção, mas mantenho que pode ser vista como uma crítica a quem, da parte do PSD, se tem manifestado contra, de forma audível e bem pública. Critico que haja divergências? Não, já que sou alérgico a unanimismos. Apenas me parece é que as suas críticas se se aplicam a uns, aplicam-se a outros. Portanto confirmei, complementando, a interpretação que resulta da notícia.

    Mas também tenho que face à intervenção fazer uma ressalva ao que escrevi: deixando de lado a questão política, que remeto para as regras do jogo (luta política que não se enquadra nos méritos ou deméritos da reforma e nada que o PSD não tentaria se fosse o PS a apresentar a proposta) apresentou argumentos para a discussão, no sentido favorável. Nesse sentido, no que toca a argumentos de defesa tenho que reconhecer que não colocou a questão no patamar clubístico. Defendeu a sua dama e corrigirei o post nesse sentido.

    Mas também me deu argumentos, eu que defendo uma reforma mais radical, para não acreditar nesta e continuar a achar que o se impunha no memorando da Troika não era isto, mas algo de maior e que o princípio da racionalidade de meios deve presidir.

    Esta é uma discussão demasiado importante para ser tratada como foi, especialmente por quem a lançou. E aqui têm faltado argumentos de quem a defende (não é o seu caso). Temo é que com a sensibilidade que se usou isto tenha inquinado um processo que até deveria ser a outro nível. Mas veremos.

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  6. Caro Pedro Brilhante,
    Embora possa concordar com alguns principios que defende, relativamente à agregação de freguesias (embora seja claro que o processo politico que levou a esta reorganização foi vergonhoso), não concordo nada com os argumentos, e muito menos com a "partidarite" que impregna a intervenção. Embora seja habitual (quase obrigatória) em alguém da JSD, com todo um futuro politico/partidário repleto de portas abertas pela frente.
    Dizes que não viste ninguém do PS, durante estes 5 meses... mas olha que eu acho que a responsabilidade de promover o debate é de quem propõe a lei. Ou de quem exerce o poder. Em Pombal, seria claramente responsabilidade da CMP ou da AM. E destas entidades, ZERO.
    E este pormenor, a meu ver, deita todo o restante argumetário por terra.

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  7. Caro João Alvim,

    Li com cuidada atenção a sua “resposta” e confesso, que depois do que é afirmado em cima (dito e comprovado… e não apenas dito), que esperava bem mais daquilo que teria a dizer. Confesso que mesmo não partilhando da sua visão política sou obrigado, pela conduta que me rege, a reconhecer que, de facto, alturas há em que diz o que efetivamente tem de ser dito e que quando defende uma determinada posição o tenta fazer de forma informada e portanto, aqui fica o meu reconhecimento.

    Mas como disse esperava mais. Esperava que alguém que diz não estar hoje ligado a qualquer partido (e que com veemência se insurge contra a atuação dos mesmos), visse nestas provas claras de má conduta política atos que merecem a nossa mais indignada reprovação, independentemente da cor. É claro que o faz, sempre que algum membro da CMP ou PSD tenham uma atitude que possa reprovar (e ai não discuto), o mesmo, reparamos agora, não acontece quando a cor muda. E portanto, neste caso a sua isenção não é claramente atestada, fica até comprometida. São atos graves e de tão grande relevância, que não poderiam, de forma alguma, passar ao lado de alguém que se diz preocupado com a conduta politica e com a política (local ou não). Refugiar-se imediatamente nas “discussões e assuntos de mercearia” para os quais, confesso, já me vai faltando a paciência, deixam-me perplexo e não consigo encontrar justificação para tal (des)medida nas diferentes condenações que foi fazendo ao longo dos tempos.

    Dizer que dentro do PSD existem pessoas que tomaram posições contra esta lei é, de facto, verdade e inegável. Que a maioria dos presidentes de Junta se declaram contra a agregação (e outros a favor), pois que é também inegável. Mas em que parte do meu discurso vem alguma referência ou condenação a qualquer opinião contraria à minha? A opinião contrária (quando fundamentada) é o maior bem da democracia e portanto cabem aqui todos os que (legitimamente) se manifestaram contra esta lei (independentemente de ser partidário ou não). O que é condenável é a atitude daqueles que numa altura defendem uma coisa e noutra altura (quando existe possibilidade de daí extrair qualquer dividendo) a invertem totalmente. E se mudar de opinião é um direito e um ato louvável (quando reconhecido), negar que se pensou diferente por oportunismo, é uma vergonha. Não sou eu que ataco o PS, este PS é que nos ataca a todos quando nos tenta ludibriar e isso, custe a quem custar, é (neste caso especifico) uma verdade inegável. E todos, com e sem cor, nos devíamos sentir atacados por este tipo de condutas.

    Dizer que se concorda com a agregação mas que “assim não”, é também uma afirmação que, desculpem-me a franqueza, não pode ter lugar num debate sério. Quando pela 1ª vez na história da nossa democracia, uma lei se propõe ser discutida em todos os patamares da sociedade e é dada a possibilidade de os mais diretos representantes das populações o fazerem com proposta própria, não vejo algo que possa ser mais democrático e alargado do que isto. Mas o pior é a afirmação de que não houve tempo ou de que ninguém quis ouvir as pessoas. Durante 5 meses, como foi dito, esteve à discussão de todos a proposta de lei. Até para se alterar os seus pressupostos se isso fosse necessário. Todos tiveram a oportunidade de propor, não só dentro desta lei, como de alterar a própria lei (na altura do documento verde), para uma outra que fosse ao encontro da posição que defendiam (no caso dos que são a favor, mas que “assim não”). Portanto caro João Alvim, até a sua proposta dita mais “radical”, que eu desconheço mas que teria todo o gosto e interesse em conhecer (seria até interessante que aqui a esclarecesse), caberia nesta lei e portanto, deixemo-nos de desculpas.

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    1. Caro Pedro

      Regressados em 2013, esperando que as entradas tenham sido boas permita-me começar pelo fim: "Falta coerência na altura da indignação. Fica também a sua independência bastante beliscada com o deixar passar de tão graves condutas." Era frase dedicada ao Gabriel Oliveira, mas aplicável a mim. Acresce que é tão injusta e fala nele como em mim.

      Falta coerência e isenção, portanto, até porque não estou ligado a partido, faço disso cartão de visita mas não respeito nem uma nem outra, em resumo, é o que diz.

      Se o Pedro acha que é assim, acha mal. Não teria que me justificar perante si, muito menos da forma como coloca as coisas, mas não gosto que me chamem de incoerente, muito menos de forma leviana como o fez. A minha consciência na minha actividade política e pública está mais do que tranquila. Os erros assumidos. As tomadas de posição justificadas. Se queria que eu dissesse que o que o PS fez, na questão das Juntas foi gincana ou pior, eu até disse que duvidava que o PS tivesse força para tal - mas se leu isto como elogio e não crítica, então não percebeu.

      Volto a dizer, no PS criticavam-me por ser pouco socialista. 3 anos depois de me desfiliar, o Pedro Brilhante acha que sou muito socialista. Nem saberia o que dizer, mas se ler as minhas posições, se quiser, tire as suas conclusões, isto se quiser também. Talvez chegue à conclusão de que se terá precipitado. Se quiser, fale também com correlegionários seus (da JSD e do PSD) com os quais tenho o prazer de volta e meia discutir vários assuntos.

      Sobre a sua intervenção, indicou dois nomes que não só já não são militantes do PS/Pombal (e são meus amigos), pelo que repito: entendendo a sua intervenção num contexto e não apenas como a li no Jornal, e como depois a entendi, tive que retirar a menção a argumentos clubísticos. De resto, apenas chamei a atenção que a esses dois nomes atirar argumentos de falta de coerência não faz sentido.

      O resto – a actuação do PS – é de demagogia política, a mesma que tantos e de tantos lados defendem. Hoje uns, amanhã outros. O Pedro acha que isto é de uma gravidade tal que merecia um auto-de-fé, passe o exagero. Eu acho que as eleições resolvem bem essa questão. Na hora da escolha, os eleitores escolhem o melhor para si. Eu que por lá passei, e perdi (de forma democrática e justa), não creio que tenha perdido por falta de coerência, mas porque não consegui convencer mais eleitores de que quem ganhou que o projecto que encabeçava seria melhor. Aprendi muito e ainda aprendo naquela Assembleia, participando de forma coerente e construtiva. Tanto aprendo que até votei favoravelmente um Orçamento da Junta. E quando não votei nesse sentido fundamentei de forma lógica e coerente. Porque foi assim que aprendi a ser.
      Permita-me apenas que em relação ao ataque dito veemente que faço aos partidos, que note uma certa inconsistência: afinal sou próximo do PS ou sou contra todos? É que as duas coisas não podem ser. O que pode ser, e usando a ideia que usei na ressaca do 15 de Setembro, é exortar as pessoas a participar nos partidos, grandes e pequenos, existentes e não existentes, mas, e sublinho o mas, sem deixar de defender que o monopólio da representação política, em especial na AR, deve deixar de pertencer aos partidos. Defendo uma mudança na Lei Eleitoral, em termos de círculos, candidaturas independentes, etc, que permita que a escolha de deputados deixe de ser feita por directórios dos Partidos. De todos, incluindo do PS, já agora. Por isso ataco veemente a actuação destes partidos, sendo que não deixo de os achar importantes para a democracia. Mas não defendo a Partidocracia que se instalou. Não o consigo fazer. Ganhei e perdi eleições na JS, sei como funcionam as Jotas e como podiam funcionar. Não as considero encarnações do mal, mas justificam algum opróbrio pelo facto de terem ajudado a promover quem nada mais sabe sobre a vida senão uma fidelidade fanática que nada deve à lealdade honesta que também muitos que lá dentro estão exercem.

      (continua)

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    2. Para finalizar este tema, e porque o lençol já vai grande, lamento que esteja em erro sobre a minha pessoa, erro esse que ainda mais é demonstrado pelas seguintes frases, se não estou enganado:

      Uma foi o "Refugiar-se imediatamente nas “discussões e assuntos de mercearia” " - onde é que eu o fiz? Indique-me em que é que fugi à questão. Porque lhe garanto que eu não fujo das discussões, se forem tidas de forma honesta. Aliás, tive uma discussão em tempos com uma sua correlegionária sobre uma proposta (boa) vossa dos Julgados de Paz em Pombal, devido apenas uma questão parcial sobre a fundamentação. A discussão foi longa e técnica. Nada de mercearia. Se eu li mal esta crítica como dirigida a mim, retiro o que disse.

      A outra foi a "(des)medida nas diferentes condenações que foi fazendo ao longo dos tempos." Gostaria de ver esse rol. Por exemplo, em quatro meses, escrevi 9 posts, a contar com este (poderia pesquisar mais, mas a amostra fala por si). E assumo claramente que quem está no Poder, chame-se engenheiro Narciso ou Sócrates, está sempre sujeito a mais crítica. Portanto, vamos lá ver a desmedida nas minha posições públicas, usando aqui o Blog.

      Em 9 posts em 4 meses, a contar com este:

      Um sobre a questão das actas: gosto de ver os órgãos a que pertenço a funcionar correctamente. Fale com os seus correlegionários que estão comigo na Assembleia de Freguesia e pergunte-lhes se a minha postura é destrutiva ou incoerente.

      Um Sobre o PS Local, que especialmente recomendo a quem tanto sublinha a minha incoerência sobre o PS: http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=6706809060277488518#editor/target=post;postID=2807713131109229000 (sobre a falta de renovação do PS Pombal)

      Um sobre candidatos do PSD e PS (Política local)

      Uma sobre as limitações da lei eleitoral (com implicações no PS) e a criticar o CDS por votar contra uma proposta do BE que tinha previamente apresentado.

      Um sobre o Castelo (tema recorrente). Afinal 3 milhões justificam-no.

      Um sobre as Parcerias da Regeneração Urbana. Curiosamente até na última Assembleia de Freguesia, o vereador Michael António (que também pode atestar sobre a minha falta de coerência) admitia que os projectos se fazem com pessoas. Nestes dois últimos coloquei questões.

      Um mais genérico onde apelava a que as pessoas questionassem cozinhados da poder e da oposição, entre outras coisas. Está lá o que penso em geral sobre a participação política.

      Um sobre uma gaffe do IEFP.

      Desmedida? Só se for pela negativa a minha fraca participação no blog, mas outros afazeres me chamam.

      Portanto, não percebi as suas críticas e naturalmente refuto-as.
      Não sou mais esperto que os outros e cometo erros (como cometi no meu post inicial que, prontamente, corrigi).E sobretudo, por já não estar um partido, não estou moralmente acima, nem defendo a demonização dos mesmos, mas sim a sua chamada à responsabilidade. Sem partidos, a democracia fica muito fragilizada, mas não são eles os donos dela, são meros intermediários que ou fazem bem o papel ou são obrigados a fazê-lo.

      Também não fujo a discussões. E podia fazê-lo, catalogando logo o meu interlocutor ou balizando a discussão, o que não fiz. Mas como o Pedro me interpelou e bem, eu respondi. Depois respondeu e, francamente, acho que sem fundamento me criticou, pelo que tenho de lhe deixar esta resposta que podia ser bem mais curta. Mas como eu respeito, sem reserva mental e até prova em contrário, os meus interlocutores, mesmo que o Pedro me conheça tanto como eu o conheço a si, não seria deselegante ao ponto de não refutar o que disse. Mas, como compreenderá, até porque reagiu ao meu post, só não se sente quem…

      (continua)

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    3. Posto este ponto prévio, a questão da Reforma, acrescentando que não percebi o seu "deixemo-nos de desculpas". Eu escrevi que "Esta é uma discussão demasiado importante para ser tratada como foi, especialmente por quem a lançou. E aqui têm faltado argumentos de quem a defende (não é o seu caso). Temo é que com a sensibilidade que se usou isto tenha inquinado um processo que até deveria ser a outro nível. Mas veremos."
      Mas siga:

      Faço também meus os argumentos do Eng. Rodrigues Marques, antes de mais. E acho que se devia ter cumprido o acordado no memorando da Troika: concelhos. Fundir concelhos de modo a terem uma média entre 50.000 a 100.000 habitantes, admitindo excepções transitórias no interior, pela questão da proximidade. Isto implicaria acabar com estruturas e racionalizar meios, evitando duplicações de órgãos e de competências.

      E é essa duplicação que me leva à reforma das freguesias: separar urbanas de rurais, sendo que nas urbanas, dependendo do tamanho do centro urbano e das competências que se propõem realizar, admito fusão de algumas e mesmo a extinção de outras, com competências assumidas por um vereador. Nas freguesias rurais teriam que ser agregadas com base em critérios populacionais e geográficos cumulativos, mas com extinção de órgãos existentes para haver apenas um com mais meios, com responsáveis com mais tempo e capazes de responder melhor aos problemas de território que surgem. A forma como esta reforma foi feita: a destempo (lamento mas a uniformização de mapas – regionalização sem órgãos políticos – era essencial antes) e de costas viradas para as pessoas. Diz o Pedro que só não se informou quem não quis. Eu queria crer que assim foi, mas sabemos bem que até em termos políticos interessou que a discussão ficasse para o limite do tempo. E porque o Diploma da RAT permitia esse adiar. Mas também dou de barato que sim, muitos se aproveitaram disto para as suas próprias agendas (declaração de interesses: não tenho agenda para 2013). Ainda na reforma, a agregação é um mau conceito. Fusão é preferível, com encerramento dos meios que já não são necessários, mas isso implica trabalho de baixo para cima que nenhum partido quis ter. Compare-se com a questão do PDM de Pombal, em que até padres estão envolvidos (e bem)!

      Não vou tão longe como extinguir todas as freguesias, porque ainda há elementos de proximidade, mas centros de decisão mais coesos e racionais são necessários, onde se assegure a representação política o mais alargada possível. Isto implica também órgãos autárquicos com leis diferentes (que o PSD e o PS se encarregaram não de não permitir) com executivos monocolores e mais poderes de fiscalização.

      Esta agregação acontecerá mas não trará nada de positivo, principalmente em ano eleitoral (aposto que em Outubro será apontada como uma das culpadas por um resultado menos positivo por parte do PSD – falo em termos nacionais. Em termos locais, tenho outras leituras – públicas) e é confusa, em nomenclatura, em responsabilidades. Tem um aspecto altamente positivo que é o aumento do montante do FEF. Uma cenoura inteligente. Mas, à semelhança de quem lançou a reforma, o resto foi tratado com mãos de manteiga. E é uma pena. Porque vai tornar ainda pior a pseudo-reforma das Câmaras e não vai servir para, de forma clara, racionalizar o território. Dir-me-á o Pedro que é melhor isto que nada. Pois, se calhar, daqui a uns tempos poderei dar-lhe razão. E se for esse o caso, fá-lo-ei. Mas volto a defender que se devia pensar numa reorganização mais profunda (mais níveis), mais abrangente (competências das autarquias, todas). Foi este o caminho. Veremos o resultado.

      E por aqui, ou noutro sítio, continuo - sublinho sem agendas - para discutir este e outros assuntos. Mas de forma séria e coerente.

      Um bom ano.

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  8. Caro Gabriel Oliveira

    Penso que serve também para si, todo o que está supra escrito. Falta coerência na altura da indignação. Fica também a sua independência bastante beliscada com o deixar passar de tão graves condutas.

    No que toca a sua tentativa de denegrir a integridade pela simples razão de me assumir como social-democrata (e de assumir os meus compromissos enquanto tal), deixe-me também que lhe diga que não conjuga minimamente com a imagem de quem enche a boca para apregoar a “igualdade” e a “liberdade” de expressão e de escolha. Para além de lhe ficarem muito mal, são também resultantes de uma ignorância clara, no que toca ao funcionamento partidário, nomeadamente da JSD.

    Quanto á parte do argumento que “caiu por terra”. Tenho a felicidade de lhe poder dizer que afinal… “está de pé”. Visto que, pela parte que nos cabe, este tema foi levantado pelos deputados da JSD, em sede de AM ainda antes do início dos tais 5 meses, e repetidamente lembrado em secções seguintes. Muito trabalho se seguiu depois disso. Bastava ter por lá passado, relembro, é aberto ao público.

    Cumprimentos
    Pedro Brilhante

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    1. Só pode afirmar isto quem de facto não me conhece nem nunca leu o que por aqui escrevo, ou noutros foruns defendo.
      Tenho criticado mais o PS que o PSD, sabe? Apesar de, na minha opinião, serem "a mesma porcaria". Só não sou ainda mais curto e ainda mais grosso, por algum pudor. Que os partidos do centrão não merecem, de resto!

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  9. isto parecem os discursos de fidel castro
    é lençol a mais, dá-me logo o sono só de olhar para o tamanho, e para a quantidade de letras

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  10. Amigo e companheiro João Alvim, boa noite.
    Vamos a isto, como te prometi.
    Mas que raio de rosário é que vai por aqui!?
    João, tu não entendes, como o Partido Socialista nunca entendeu, que o “mundo pula e avança” com os Jotas e só com os Jotas.
    Mais diz António Gedeão, Rómulo de Carvalho, na sua Pedra Filosofal, cantada por Manuel Freire e que nós ouvíamos, nos anos sessenta, na máquina de discos de vinil do Danúbio, café da Pensão Pombalense, junto à Estação da CP, sob a Gerência do saudoso amigo Evangelista Nunes da Graça, a troco de uma moedinha.
    Ouvíamos até se esgotarem as moedinhas.
    Apesar de falares, escreveres, da pouca afinidade que tens com o PS, desculpa-me, mas tens a sua escola.
    Por favor, deixa a juventude ser irreverente.
    Só assim o mundo pula e avança.
    Bom 2013!
    Abraço.

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    1. Os jotinhas interessam a quem está no poder e precisa de "animadores da festa e coladores de cartazes", e interessa aos próprios jotinhas, pelo jeito que dá à sua empregabilidade. E mais nada! :)

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  11. Caro Eng. Rodrigues Marques

    Não insulte a minha inteligência quanto mais não seja porque nunca insultei a sua (a boca do PS é tão poucachinha que, confesso, não a esperava vinda de si). Mas já alguém me disse que quando a poeira baixa...

    Ano novo vida nova e já lhe disse que para mim, 2013, apenas conta para trabalho e vida pessoal. Por isso, lamento mas nem respondo a mais uma bomba de fumo nem à colagem de rótulos que o meu caro e muitos dos seus e outros que foram "meus", alegre e irresponsavelmente fazem para fugir a qualquer discussão que não vos interessa.

    Nem voltarei a responder. Os senhores fizeram a cama, deitem-se nela. Por muito que lamentem tê-la mal feito, quem não tem mais que um catre somos nós.

    Sem abraço mas com votos de Bom Ano Novo, para si e para os seus.

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  12. Amigo e companheiro João Alvim, boa tarde.
    Longe de mim a ideia de fazer qualquer juízo de valor sobre a tua parte intangível.
    Leste aquilo que eu não escrevi, nem pretendia escrever.
    Limitei-me a ser eu mesmo de forma a que, estou certo, transmita ao jovens, como tu, a minha vivência e os meus pequenos nadas, que nada valem, mas que para mim fazem o todo, com sinceridade, quiçá até de uma forma pedagógica.
    Encerraste a discussão, mas haveremos de trocar impressões sobre as estratégias locais do PSD e do PS.
    E não é de agora. Já leva anos.
    Estou certo que o PSD local continua no bom caminho, ao invés, deixa-me dizer-te que ninguém nos ouve, do PSD nacional, lê Governo da Nação.
    Com abraço e com votos de Bom Ano Novo, para ti e para os teus, sou
    Rodrigues Marques

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  13. Ao ler os comentários, faz-me lembrar um galito ainda novo quando começa a cantar. Vai para o poleiro mais alto e canta o dia todo para mostrar que já é um galarote adulto. O problema é que ainda não tem a voz bem afinada e só faz tristes figuras. Como se costuma dizer, todos tem o direito de dar a sua opinião, mas com coisas sérias não se deve brincar. Afinal, de repente alguém descubriu que durante séculos estivemos todos enganados e todos os que querem manter as suas freguesias são atrasados e sem visão para o futuro. Gosto muito de crianças e de jovens, mas cresçam primeiro, ganhem maturidade e não falem por falar daquilo que desconhecem. Respeitem a opinião da esmagadora maioria e dos Homens de cabelos brancos que tanto trabalharam, porque foram eles que fizeram a cama para voçês se deitarem. Também, ao utilizar o simbolo de um partido para opiniar neste blogue mostra que ainda está muito verdinho para estas coisas da politiquice.

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  14. Ao ler os comentários, faz-me lembrar um galito ainda novo quando começa a cantar. Vai para o poleiro mais alto e canta o dia todo para mostrar que já é um galarote adulto. O problema é que ainda não tem a voz bem afinada e só faz tristes figuras. Como se costuma dizer, todos tem o direito de dar a sua opinião, mas com coisas sérias não se deve brincar. Afinal, de repente alguém descubriu que durante séculos estivemos todos enganados e todos os que querem manter as suas freguesias são atrasados e sem visão para o futuro. Gosto muito de crianças e de jovens, mas cresçam primeiro, ganhem maturidade e não falem por falar daquilo que desconhecem. Respeitem a opinião da esmagadora maioria e dos Homens de cabelos brancos que tanto trabalharam, porque foram eles que fizeram a cama para voçês se deitarem. Também, ao utilizar o simbolo de um partido para opiniar neste blogue mostra que ainda está muito verdinho para estas coisas da politiquice.

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  15. Caro anónimo Paulo Silva
    Só quem não tem argumentos escolhe ataques pessoais. Pela Vossa argumentação, um "Jota" perde a razão só por ser jovem. Se assim fosse, eu, que já sou "galo maduro" e que tenho a experiência de um pé-descalço, de um carregador, de um viajante e de um autodidata, não poderia ser a favor da extinção das freguesias. Porém, sou a favor e respeito os que têm opinião contrária...

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  16. Caro anónimo José Gomes Fernandes
    Um galo que é maduro não respeita ninguém. Só ele pode reinar na capoeira e se um galito levanta muito a crista é logo reposto no seu devido lugar com uma valente bicadela, a não ser que ele lhe possa vir a ser útil.

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  17. Caro anónimo José Gomes Fernandes
    Um galo que é maduro não respeita ninguém. Só ele pode reinar na capoeira e se um galito levanta muito a crista é logo reposto no seu devido lugar com uma valente bicadela, a não ser que ele lhe possa vir a ser útil.

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  18. De tudo o que aqui li, retive um parágrafo sublime da intervenção de Pedro Brilhante, que deveria ser emoldurado no Cardal: "É por acreditar na política e na importância do trabalho que muitos de nós desenvolvemos, que hoje sinto esta imensa revolta ao ver a conduta de muitos e a forma como alguns, se aproveitam das suas posições, para dar cabo de tudo e fazer desacreditar ainda mais os poucos crentes que ainda temos. É por isto, meus senhores, que chega a altura de dizer Basta! Chega deste aproveitamento político desenfreado, chega de mentir às populações para que as consigam mobilizar, chega de fomentar a ignorância para que possam continuar a ser os profetas de uma utopia que não é viável e que nada lhes trará de melhor, chega… já chega!"

    Chega sim, Pedro.

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  19. Sim, Paula, esse paragrafo é um bom retrato da forma como se faz politica por cá. Foi esse paragrafo e outros na mesma linha que me levaram a, no post "A surpresa", destacar as intervenções dos dois membros da JSD na AM.
    O que me surpreende (ou talvez não) é que agora o Pedro Brilhante queira desdizer-se, rejeitando a interpretação que o Alvim dá ao paragrafo que cita no post,e justificando as suas intervenções com opiniões, supostamente contraditórias, do um ou outro militante do PS.
    Não havia necessidade!
    Boas,
    AM

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  20. A minha interpretação deste episódio:
    Pedro Brilhante fez uma afirmação que não será disparatada de todo (embora também não a ache "brilhante", confesso). Depois de a terem notado, lembrou-se que tem "responsabilidades partidárias" (a impressão que a expressão me causa... CREDO!!!), e deu o dito por não dito.
    Vejo um enorme paralelismo com a história do João Paulo Pedrosa, do PS Leiria, ao afirmar que o "Soares dos Santos [o sr. do Pingo Doce que levou a tributação de parte dos rendimentos das suas empresas para a Holanda] sempre lhe pareceu um bom fdp", e depois de se ter dado eco, vem dizer que o que queria ter dito era "financeiro de portugal", sendo óbvio a todos que o chamou de "filho da puta".
    Isto provoca lençois de discussão "partidária", que é daquelas coisas que "noves-fora, nada!". Não interessam a ninguém a não ser à própria classe partidária ou aspirante a tal. Uma classe que tão vergonhosamente tem tratado do país...
    Uma tristeza!

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  21. Caros Companheiros (permitam-me que os trate assim)

    Dizer em primeiro lugar que, naturalmente, em democracia se defendem partidos (facções ideológicas), mas que isso, em nenhum momento, poderá por em causa as convicções pessoais de cada um. No primeiro parágrafo da minha intervenção faço questão de o frisar… no primeiro parágrafo da minha resposta ao João Alvim fiz questão de o reconhecer.

    Sou do PSD, sou da JSD. Não tenho duas caras, não tenho duas convicções, nem essas convicções mudam consoante o que vai dando jeito. Tenho um grande orgulho em ser da Jota e, desculpem-me a franqueza, pouco me importa o que, de forma completamente desinformada (ignorante mesmo), vão dizendo aqueles que, do alto do “pedestal da virtude e da independência intocável”, acusam todos os outros que abnegadamente escolhem dar um pouco si, à sua comunidade. Bem sei que neste país, se desvaloriza (e descredibiliza) quem se compromete e assume uma posição, do mesmo modo que se enaltece a hombridade daqueles que, por mais que opinem, nunca se comprometem verdadeiramente com nada. É o país que temos, cabe-nos a nós mudar essa mentalidade.

    Não querendo contribuir para o continuar deste tipo de discussão, reparo apenas que muitos dos intervenientes neste espaço, se sentem muito mais à vontade na altura de criticar, do que na altura em que vêm as suas posições serem criticadas. Nesse caso, a irritação e/ou incómodo tornam-se evidentes.

    Com isto termino, deixando mais uma vez o meu agradecimento pela oportunidade que me deram, de poder partilhar convosco a minha posição. Sendo que é nesta diferença de opiniões/posições que vive, e ainda bem que assim é, aquela que nos une a todos… a democracia.

    Um bom ano de 2013 para todos,
    Pedro Brilhante

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  22. Caro Pedro

    Agora era eu que esperava mais. Mas não há problema, fico completamente esclarecido.

    Um bom 2013

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  23. Pedro Brilhante,
    Gostava que não fosse tao incorrecto em politica e muito menos nas suas opiniões.
    Desejava que para além do citado texto que faz menção, aqui e na AM, também a esse "colasse" aquele outro de 01.02.2011 e também ele publicado no "Correio de Pombal".
    Tal como o Pedro, outros pombalenses leram as duas opiniões espaçadas o tempo por seis meses.
    Gostava que fosse mais e melhor em prol da nossa terra mas infelizmente constato que a "coragem politica" só é servida pela metade e sempre em prol do mesmo - PPD/PSD, vulgo JSD-Pombal.
    É um jovem, é pombalense, é ou deseja ser frontal, então modesta opinião, seja também verdadeiro e correcto para com os seus "adversários"/"opositores".
    É que ser da maioria e fazer politica é facíl. Ter as costas quentes e "lugar" garantido na estrutura facilita a vida, ainda que se tenha de vergar algumas vezes à maquina partidaria... sabe bem do que escrevo num sabe? Então em Pombal, ora então em Pombal...
    Dificil, sabe, é ser da oposição, perder vezes sem conta, não ser entendido e ainda quando se é, não se o é. É procurar respostas e colocar questões e do outro lado, nada obter e pior ser acusado de radical, incompetente, vil politico, agitador de massas e pior, politico se sentido de Estado e de pombalense.
    Assim, caso o deseje e aceite, acrescente as ideias daquele outro texto que eu também subscrevi e desafio a mostrar a incorrencia que me acusa. Já agora... sabe qual a diferença entre ideias/proposta e opiniões vinculadas?
    Bom ano de 2013
    Respeitoso e cordial abraço
    Uma saudação socialista mas acima de tudo pombalense.

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  24. Caro Fernando Carolino,

    Confesso que não esperava ter que voltar a este assunto, nem era esta a minha intenção, mas sendo o Fernando um dos visados (e citado) no meu discurso, seria deselegante da minha parte deixa-lo sem resposta e portanto, aqui vai.

    Já diz o povo que “quem é vivo sempre aparece” e neste caso, não poderia o povo estar com mais razão. De facto aparece mesmo. Pena é, que quando tem a oportunidade de se explicar, de afirmar aquela que é afinal e de facto, a sua posição (que nem eu nem ninguém ainda percebeu), se limite a fazer este triste exercício do “coitadinho”... É triste.

    Como é triste ver esta sua embrulhada de um texto que remete para outro, que o outro sim já diz o que realmente queria dizer, mas sem nunca tocar no que efectivamente nele é dito, então acabamos como começamos, sem perceber nada e sem que se tenha esforçado minimamente para nos esclarecer.

    Como é triste ver esta sua desesperada tentativa de desviar o assunto do único facto que, até agora, conhecemos: o amigo ora diz uma coisa, ora diz outra complemente diferente. Confesso que não li o outro texto a que se refere, mas se, pelo que diz, é prova suficiente para restaurar a sua coerência, porque não o colocou imediatamente? (ainda o pode fazer)

    Mas deixe-me que lhe diga, caro Fernando, se esse tal texto corroborar na totalidade com aquelas que foram as suas últimas intervenções na AM acerca deste assunto, e se passou da defesa de uma ideia “com unhas e dentes” e “sem medo das consequências”, para uma posição “totalmente contra” em apenas 6 meses, então não se trata de facto de mero aproveitamento e/ou oportunismo, é uma falta de convicção política atroz. Talvez aqui consiga compreender melhor o porque do “perder vezes sem conta”.

    Aqui, neste caso específico, nem os seus discursos redondos nem essa sua (ridícula) vitimização o vão ilibar da culpa que lhe está ligada. De nada valem os paternalismos e muito menos as acusações bacocas que tenta fazer.

    Isso do ser difícil ou fácil, meu caro, é o trabalho, a convicção e a força de vontade dos intervenientes que o define. Dentro e fora dos partidos.

    Se sei do que fala? Não, não faço a mínima ideia. Estou habituado, dentro e fora do PSD a debater ideias e posições. Podemos até ter ideias diferentes mas a convicção essa é a mesma para todos. Já no seu caso, quando discordou do rumo que o seu partido (em Pombal) levava e na altura de decidir entre ser socialista ou ser pombalense, não quis ficar e ir à luta, decidiu ser socialista e foi para Lisboa militar. Faltou-lhe a hombridade de se demitir do grupo parlamentar da AM. Se não acredita nas posições do PS Pombal, não as pode defender. Muito menos pode um militante do PS Lisboa representar o PS Pombal perante os Pombalenses.

    Penso que estamos conversados.

    Feliz ano de 2013 para si e para os seus,
    Pedro Brilhante

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  25. Meus caros,
    É a isto que eu chamo a verdadeira "conversa da treta".
    Pedro Brilhante, como já disse, este discurso de partidarites, de "a culpa é tua porque disseste não sei quê", é lastimável. Lamentavelmente, é aquilo a que o PS e o PSD nos têm habituado. São é a isto que chamas "debater ideias e posições", se é isto que fazem no PSD... então, os meus parabéns! E por mim, até preferia que jogassem à sueca. Seria menos irritante!
    Viva o PS! Viva o PSD! Vivam os nossos politicos, e os "aprendizes de politicos"! :)

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  26. E essa do "militante do PS Lisboa" é uma idiotice de todo o tamanho, aqui entre nós. Mais do que uma desonestidade intelectual (que essa pressupõe, ainda assim, algum requinte), é mesmo (e apenas) uma idiotice. Que não leva a nada, ainda por cima...

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  27. Meu caro Pedro Brilhante,
    O texto de que lhe dou conhecimento está publicado no "O Correio de Pombal" e só não o coloco neste espaço para não incorrer em ser acusado de ter feito um texto à pressa para defender o que diz que é contraditório no meu pensamento.
    Se quer e, mais uma vez, deseja saber a minha posição sobre o assunto ela é a seguinte:
    Sou, efectivamente, contra a forma como está a ser feita esta reorganização administrativa do territorio.
    Não concordo com os seus perceitos, os metodos e acima de tudo os criterios utilizados. Muito menos para o meu concelho e as freguesias que o compoem.
    Sou sim, favoravel a uma reorganização territorial em moldes que favoreça os designios e aspirações das populações.Onde elas tenham uma palavra a dizer, onde se tenha em conta as indossicrasias locais,o verdadeiro querer das populações.Enfim sou a favor de, como exemplo, se fez em Lisboa na reorganização territorial local.
    Mais, não sou a favor de fazer por igual o que é urbano e rural.Não sou a favor de extinguir por desenho de um mapa efectuado a régua e esquadro por uma comissão qualquer, mui digna que seja, qualquer que seja a freguesia.
    Resumindo.
    É exigido uma reorganização territorial? Que se faça.
    É exigida uma contenção de custos com este projecto? Que se execute.
    É exigido um mapa politico local novo em Portugal? Será o tempo de o fazer.
    Agora como se propoem o PPD/PSD e o CDS/PP fazer não estou de acordo.
    Se estar em desacordo com estas ideias é "virar-o-bico-ao-prego"? Duvido.
    Se defender ideias diferentes com objectivo igual é estar contra? Duvido.
    Se estar convicto que é possível fazer melhor de maneira diferente é estar contra a reorganização do territorio? Mais uma vez, duvido.
    Mas se entende assim que posso fazer? Aceitar a sua opinião.Entender a sua posição, não compreender mas entender.

    Quanto as ultimas linhas do seu texto, o comentário que me merece remete-o para a posição do vereador/presidente da concelhia/deputado do seu partido nesta precisa situação.
    Também vai exigir a sua demissão do grupo parlamentar na Assembleia da Republica, do executivo da Cãmara ou da presidencia da concelhia?
    Tenha o Pedro, agora, a hombridade que me exige, de tomar uma decisão e publicar o seu pensamento.Traga a terreiro a sua posição como militante da JSD - PPD/PSD de Pombal e exija que se cumpra o prometido e questione o sentido de voto do vereador/presidente concelhia/deputado do seu partido.
    Já sei, em Pombal não votou a resolução da Câmara -mas subscreve-a pois é elemento efectivo da vereação- mas na Assembleia da Republica votou favoravelmente a agregação de freguesias apresentada à votação.
    Remeto-o, mais uma vez, para a "carta aos pombalenses" apresentada em tempo de eleições.

    Falta dizer-lhe que ainda que não concorde com posições tomadas e subscritas pela concelhia do PS Pombal, nunca me coibi de tomar partido e defender as minhas ideias.Em sede propria e por escrito.
    Quanto ao ser militante do PS seja em Lisboa,em Pombal ou em qualquer outro local, tal não me impede de defender a terra de meus pais e minha por adopção, como se um deles fosse.Só lamento que lhe faça confusão tal designio e traga à liça tão vil argumento.Contudo, respeito a sua posição mas recordo-lhe que ser pombalense não é viver em Pombal, trabalhar em Pombal, pois se assim fosse havia muito boa gente do seu partido que à muito que o deixou de ser ou se calhar nunca o foi...
    Cordialmente.
    Saudações pombalenses e socialistas.
    Fernando Daniel Carolino

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  28. Caro Fernando Carolino,

    Durante a leitura da sua resposta, no decorrer dos vários pontos que a constituem, dei por mim a ter também sentimentos vários, consoante aquilo que ida lendo.

    O 1º de admiração - Ao verificar que deixara cair o capote do “coitadinho” e que virara a abordagem para uma outra bem diferente, mais convicta e decidida, deixando de lado as lamurias e a vitimização pedante.

    O 2º de incrédulo - Não sei bem se apenas pela desculpa (ridícula, cobarde, deslavada, grotesca, cómica…) que utiliza para não colocar aqui, de vez, o texto que lhe devolve a coerência, se pela falta de vergonha que é precisa para que depois de tudo o que foi dito, não fazer questão de o colocar mesmo. Assobia para o lado e segue texto abaixo, como se nada fosse. Parece que para si já nem a sua própria coerência é digna de uma intransigente defesa ou resgate (no caso).

    O 3º de revolta, acompanhado de um sonante (e espaçado) “Como é que é possível?” – Ao que parece, já nem a posição que assumiu em sede de AM é, atualmente, válida (e durou bem menos que os 6 meses da última). Como é que é possível, que alguém com as suas responsabilidades, com a sua posição, que se afirma senhor de “opiniões concretas”, durante 5 meses de pronúncia da Lei, nunca, em momento algum, tenha aberto a boca para dizer o que fosse? Para propor a alteração do que fosse? Para defender o que quer que fosse? Em que momento se esforçou para propor alterações aos tais “métodos e critérios” que fala? (e foi-lhe pedido que o fizesse). Porque se demitiu das suas responsabilidades (deixando para outros a decisão) e vem agora fazer esta triste figura do “ser contra” quando, pelo menos, o podia ter tentado fazer? Dava trabalho não era? É mais fácil vir fazer, depois, este triste espetáculo de apresentar um molho de considerações vagas, que nada dizem, mascaradas de proposta para dar a ideia, errada, que algum dia se tenha esforçado e se tenha preocupado com este processo e com as mais-valias que poderia trazer. Utilizando argumentos bem ao nível do clássico “estar ao lado das pessoas” e de outros tantos “verbos de encher” que nada dizem e que impregnam o discurso politico daqueles que, no fundo, nada têm para dizer ou a acrescentar.

    O 4º de estupefacto – O amigo leu a pronúncia da CMP? (a da CMP e não a da AM, que são bem diferentes). Em qual dos pontos vem escrita uma posição contra ou a favor da Lei? Deve uma pessoa demitir-se por (mesmo não a tendo votado) acompanhar uma posição que em ponto nenhum contraria o voto na AR? Que fraca tentativa de tentar virar o ónus da culpa para os outros e “sacudir a água do capote”. Realmente, bem pode-mos ficar à espera que assuma, algum dia, alguma coisa por si. Talvez por isso seja ele (Pedro Pimpão) o deputado e o senhor, que sempre o quis ser… enfim… sempre mora lá perto.

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  29. O 5º de regozijo – Não sei porque ainda me admiro, mas essas suas tentativas de explicar o inexplicável e justificar o injustificável, só dão mesmo para rir. Quando se rompe, meu caro, rompe-se a sério. Se não se concorda (discorda) ao ponto de nos fazer ir embora, é porque a discórdia é grave e profunda. Nessa altura não há outra posição possível que não a rotura total. Mas, neste seu caso, a consequência era perder o último ponto de protagonismo que ainda vai tendo e para isso, era preciso coragem e convicção. E essas… essas faltaram-lhe.

    O 6º, o último e congregador de todos os outros que fui tendo ao longo do texto é o de pena – Já não é raiva, por todas as vezes que utiliza a mentira, a deturpação de factos e os discursos redondos para tentar assacar para si alguns proveitos; já não é desilusão, por todas as vezes que ainda acreditei que mudaria a postura e começaria, enfim, a ter uma atuação responsável e construtiva; nem muito menos de satisfação por o ver encurralado nesta situação deprimente em que você mesmo se colocou. É de pena. Pena de ver que por mais “fundo que já esteja o buraco”, o esforço é sempre no sentido de se tentar enterrar (justificar) ainda mais. Pena por ver estas desesperadas “sacudidelas do capote”, qual “barata tonta” sem saber o que fazer. Pena por perceber que o amigo bem tenta dar o ar de quem possui uma enorme capacidade intelectual e interventiva, mas que a suas sucessivas performances lhe vão denunciando a real capacidade. Tenho pena que não tenha percebido, que já todos percebemos o que realmente se passou. E continue essa saga do querer justificar o que está evidente para todos. Tive mesmo pena de si, quando acabei de ler o texto.

    Despeço-me.
    Cumprimentos a todos,
    Pedro Brilhante

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  30. Realmente ninguém pode acreditar na classe política. Como disse na AM, concordando com o Dr. Pedro, assim ninguém pode acreditar na nossa classe política.

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  31. Olha que lindo... já chegou ao insulto! Já estão reunidas todas as condições: lambe-botismo, insulto aos adversários, discurso vazio (assente apenas na chachada do costume do "quem disse o quê", "quem foi mais ou menos coerente", etc... desconheço se este nosso Pedro foi presidente da AE da Secundária de Pombal, mas tendo sido, está a coisa feita.
    Os meus parabéns pelo brilhante futuro politico que te aguarda(eheheh... há escárnio imerecido na minha pronúncia desta palavra, "politico"... obra desta classe tão nobre).
    Estou a fazer uma força enorme para fugir aos impropérios, Pedro Brilhante (???), mas estas tretas que aqui são trocadas, nesta forma, são a caricatura (mas simultaneamente, uma narrativa realista, em "câmara de mão") da actual politica partidária. Um nojo! Ou pior que isso...

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  32. Meu caro Pedro Brilhante.
    Não sei mais o que lhe transmitir.
    Enfim a sua opinião é o que é.
    Vale o que vale e concerteza que não será por isso que me vou estar a colocar de forma a me indicar o que devo ou não fazer, dizer, participar enfim dar azo a que possa à sua maneira, colocar palavras que não disse ou escrevi,no sentido que lhe mais aprouver.
    Fica na sua e eu nem lhe levo a mal.Nem tenho de levar.
    Quanto ao romper, bem não sei onde rompi ou deixei de romper e o que que quer que se rompa.Em definitivo lhe digo que dentro da minha forma de partcipar em politica, local ou nacional, dei os meus contributos em sede própria e nem sempre é necessário estar ao lado, fisicamente, do adorado lider.seja ele qual for. Ainda assim lhe transmito que sindicatos de voto não são assim que se constroem.Há outras formas bem mais eficazes e menos clarividentes ao comum dos municipes/eleitores.E olhe que aqueles onde tentou participar nem por isso correram tão bem como desejado.Ouça mais, observe melhor e certamente vai beneficiar com isso.
    Quanto aos meus proveitos politicos, deduzo que seja esses que se refere, eles não são meus e se os houver certamente será de toda uma população do concelho que represento fora de portas e que defendo inter-muros.Na politica há quem se sirva dela outros serve-na a ela.
    Saudações pombalenses e Socialistas.
    Fernando Daniel Carolino

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  33. Apre, Carolino!
    Troquem cartas de amor... Passem uma revisão nesta suporta troca de argumentos entre ti e o Brilhante... Isto interessa alguma coisa? Façam isso em privado, carago...

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  35. Vejo que em Pombal não é só terra de Narciso. É terra de Narcisos. Se trocarem alguns Narcisos por Chá - que também é do reino vegetal - Pombal ganha com isso. O chá faz muita falta. Há mais biodiversidade.

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