15 de novembro de 2013

Orçamento participativo


Numa altura em participação activa de independentes na vida política é vista como fundamental e cada vez mais reivindicada pela população, muitos municípios portugueses puseram em prática experiências de orçamentos participativos. Aquilo que começou por ser uma  “coisa da CDU”, é agora uma realidade inquestionável em autarquias de vários quadrantes políticos: Aljustrel, Aveiro, Cascais, Condeixa, Guimarães, Lisboa, Odemira, Oeiras, etc.

Quando, em 2010, aqui apelei à concretização do projecto em Pombal, alguns caciques locais apressaram-se a tentar ridicularizar a proposta. O mundo mudou entretanto e, um ano mais tarde, voltei a lançar o repto, fazendo referência ao facto do secretário de Estado da Administração Local e Reforma Administrativa os ter recomendado.

Como não há duas sem três, volto à carga. Senhores deputados municipais: criem condições para a existência de um orçamento participativo em Pombal e promovam todos os esforços no sentido de envolver uma grande percentagem da população na sua discussão. E, já agora, inscrevam-se no curso de formação online que vai decorrer no dia 20 de Janeiro de 2014.

7 comentários:

  1. Bom dia
    Caro Sr. Adérito
    Há já mais de 20 anos, a CMP, faz reuniões preparatórias com os Srs presidentes de junta, antes da elaboração do plano e orçamento.

    Quem mais que os Srs. presidentes de junta para aquilatar as necessidades dos seus fregueses?

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  2. Caro Adérito, bom dia.

    Medida nº15 da secção de “Inovação administrativa” do programa eleitoral do PSD às últimas eleições autárquicas: Implementação do Orçamento Participativo.

    Programa sufragado e escolhido por larga maioria da população pombalense. É sempre bom lembrar… era positivo que se estivesse atento/informado.

    Em todo o caso, tem motivos para estar contente.

    Um Abraço.

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  3. Caro Pedro,

    Depois de 20 anos à frente dos destinos da autarquia, folgo em saber que o PSD elegeu como medida nº 15 da secção “Inovação administrativa” a “Implementação do Orçamento Participativo”. Quando fui cabeça de lista pela CDU às eleições autárquicas de 2001 e 2005, a laranja andava longe dessa realidade. E em 2010, quando aqui fiz referência a esse modelo de gestão autárquica, um vosso deputado municipal referiu-se a essa proposta de forma muito pouco abonatória.

    O importante agora é o futuro. E se o PSD não construiu o seu actual programa autárquico à semelhanças dos anos anteriores - onde se limitava a colocar tudo e mais alguma coisa sem qualquer referência a prioridades - imagino que iremos ter orçamento participativo em 2014. Bem, a menos que me diga que a medida nº 15 da secção “Inovação administrativa” é para ser considerada apenas no final do segundo mandato de Diogo Mateus. Ou lá para as calendas gregas, como a “conclusão da rede concelhia de Saneamento Básico”, a “devolução do rio Arunca à cidade no seu percurso urbano”, a “Elaboração do Plano Estratégico para a Defesa e Preservação do Ambiente no Concelho”, a “conclusão dos Planos de Urbanização e Pormenor nas sedes de freguesia”, a “elaboração do Plano Estratégico do Concelho de Pombal”, a “construção da Circular Externa da cidade de Pombal”, a “construção do Parque de Ciências, Tecnologia e Empresas de Pombal”, tudo propostas que figuram no programa do PSD desde 1993.

    E quando ao facto de não ter estado atento/informado: dou-lhe toda a razão. Procurei informações junto do vosso site oficial ( http://diogomateus2013.pt/), o que foi claramente um erro. Como não moro em Pombal, não acompanhei a vossa caravana onde, entre duas febras de porco, aventais e canetas, de certeza que disponibilizaram o programa eleitoral aos pombalenses. Mea culpa.

    Grande abraço,
    Adérito

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  4. Eu estou interessadíssimo!
    Infelizmente, terei de esperar por outra melhor oportunidade.
    Apesar de ser tudo online, e eu até ter disponibilidade total (estou desempregado...), padeço de problemas de saúde. E também acrescento que o Curso OP tem um custo total de 125€!! Infelizmente, neste momento da minha vida, não posso despender esse dinheiro, para além dos problemas de saúde.
    Mas que fique claro, que se fosse noutra altura eu já estaria inscrito.
    Já enviei e-mail à Associação In Loco a questionar outras datas.

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  5. Seguindo a teoria do orçamento participativo, consta no povo, um certo Sr. inscreveu-se no guiness para bater o record do Sr. Leitão, e bateu-o com cerca de 700 mil euros

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  6. Ó Eng: Pedro o que é que entende por maioria dos pombalenses? Não será maioria dos que votaram?
    O Eng: esteve por cá nas eleições?
    Não me diga que os que não votaram também contam para:
    "sufragado e escolhido por larga maioria da população pombalense ".
    Boa tarde.

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